18+ 14- Lacunas
N
ão esperava por aquilo, como ele podia fazer isso. Espera oque estou pensando não tenho mais nada a ver com ele. Dei um sorriso meio que sem graça. Estendi minha mão - Prazer meu nome é Lucas. O garoto fez o mesmo - O Prazer é meu, Gabriel. Não demorou muito para Rafael chegar onde eu estava. –Opa o disse, oque esta acontecendo aqui. –OH! Rafael olha que conhecidencia, estava eu aqui, quando apareceu o Allan, e namorado dele Gabriel. –Oi disse Gabriel, num tom meio sem graça. –Muito bom ter encontrado vocês dois, disse eu olhando para Allan, mas nos já estamos indo. Virei às costas peguei na mão de Rafael, já estava quase saindo, quando Allan disse algo que não esperava. –Que tal disse ele, vocês virem conosco no shopping, nos vamos ao cinema, poderia ser legal se vocês puderem se juntar a nos. Olhei em volta para ver se aquilo não era brincadeira. Rafael sem hesitar disse - Por nos esta ótimo, vamos. Estava ótimo nada, como ele poderia aceitar um convite daqueles? Isso não ia acabar bem.
Ele segurou em minha mão e seguimos ao shopping. Chegando lá comecei olhar as vitrines enquanto Gabriel me acompanhava, com isso Allan e Rafael discutiam sobre futebol, sabe tem algumas coisas que não entendo como pessoas jovens hoje em dia perdoam fácil, eles conversavam como se fosse grandes amigos, como se fossem irmão. Por mim ate ai tudo bem, antes eles assim do que brigando. –Lucas, disse Rafael eu e o Allan vamos lá buscar os bilhetes ok? Já voltamos. E saíram os dois em direção à bilheteria. Ate agora não entendia o jogo do Allan, realmente não entendia. –Então, disse eu como conheceu o Allan? –Ah! Bom, sou da primeira turma de direito, não conhecia muito bem a cidade, porque não sou daqui sou de São Paulo, dai O Allan se ofereceu para me mostrar a cidade, e resumindo estamos juntos. –Há Quanto tempo perguntei. –A mais ou menos três dias. –Nosso rápido hein. –É respondeu ele, e você e Rafael. –Bom! Longa historia, outra hora te conto. Após essa pequena conversa, Rafael voltou com o Allan, e fomos direto para a sala ver o filme. Vou confessar, acho que vocês todos já devem esta sabendo, eu estava morrendo de ciúmes do Allan, isso era um fato que eu não podia negar e, por favor, não me condenem. Não conseguia prestar atenção no filme, nem ao menos o Allan, que não parava de beijar Gabriel, o Rafael ia fazer o mesmo comigo, se não fosse minha repentina vontade de ir ao banheiro, banheiro nada, eu precisava de ar, e não era pouco. Sai da sala, Rafael ficou a minha espera, andei pelo corredor largo que ia em direção ao banheiro, o banheiro era espaçoso com um enorme painel de vidro que seguia toda a parece e em sua frente varias pias, de aço cromado. Joguei água em meu rosto, pensando no que eu estava fazendo, era a vida do Allan agora, eu escolhi o Rafael para ser feliz, e o Allan esta escolhendo o jeito dele. Respirei fundo, enxuguei minhas mãos, quando abri a porta para sair do banheiro, dei de cara com o Allan, - Opa! Disse ele. –Desculpe disse eu. Desviei dele e ia saindo pelo corredor. Ele segurou minha mão-Lucas disse ele. Eu amoleci, - Oque Allan? Comecei a ficar sem ar com o toque de sua mão. –Você e o Rafa ate que formam um casal bonito. Baixei a cabeça, no mesmo momento que ele soltou minha mão, nossa não esperava por aquilo, se fomos ver por esse lado, já esta tudo resolvido. –Obrigado disse eu. Sai do banheiro e fui em direção à sala do cinema, sentei do lado do Rafael e o beijei, - Isso porque Lucas? Perguntou ele. –Ué! Não pode? Respondi. –Claro que pode amor disse ele retribuindo o beijo. Terminamos de ver o filme e era hora de ir embora. Chegamos na saída do shopping. –Então disse Allan, isso foi legal, - Foi ótimo disse Gabriel concluindo oque o Allan dizia. Foi nada foi no mínimo estranho. –Podemos marcar de novo disse Allan. –É, respondi um dia desses. Se despedi deles assim como Rafael e seguimos em direção a casa de Rafael. Enquanto caminhávamos, eu estava calado, pensando no Allan, pensando se ele esta feliz agora.
Caramba oque quero na minha vida, tenho um cara que se importa que rasgaria o mundo por mim e parece ainda que falta alguma coisa, uma lacuna que inda esta vazia em mim. –Tudo bem Lucas disse Rafael. –Sim esta tudo bem disse eu, dando um sorriso sem graça. -Esta meio calado. –Não só estou pensando na vida, pensando em nós respondi. –E em que esta pensando? Perguntou ele. –Ah! Como nos estamos agora, como será daqui para frente, quando nos formos morar juntos esse tipo de coisa. Claro que eu nunca falaria no que estava pensando. Ele deu um breve sorriso. –Morar juntos? –É Rafael, nos namoramos, e não vou viver com minha mãe o resto da vida. –Nossa Lucas não sabe como me deixa feliz ouvir isso. Com isso ele me encostou sobre o muro árido e me beijou. Na manha seguinte segui para minha casa, minha mãe não estava subi as escadas e deitei na minha cama, adorava esse silencio de vez em quando, oque eu deveria fazer, oque devia pensar claro meu destino esta na minha mão e em outras duas a de Rafael e Allan, mas cabe a eu decidir isso. De repente alguém bateu a porta, descia as escadas e ao abrir quem estava lá parado em frente a minha porta, Allan, seu cabelo estava bagunçado de um jeito bonito, seus olhos azuis me levavam diretamente ao mais profundo oceano. –Allan, disse eu oque faz aqui? Ele ficou parado na porta, e não respondia nada. –Allan algum problema? E nada ele apenas me olhava e num breve sorriso que ele deu, ele pegou em minha mão e juntou sua boca a minha, ele fechou a porta por trás de suas costas, enquanto, me guiava pela sala, me jogou no sofá e arrancou a camisa, e caiu por cima de min me beijava, me segurava com força, ele me pôs de bruços enquanto beijava minhas costas, sua mão ia passando por mim, ele pressionava, em mim, podia senti-lo, e quando me dei conta já estávamos fazendo um amor como nunca. Após tudo isso ele estava ao meu lado dormindo então coloquei minha mão sobre o rosto e pensei comigo. Meus Deus oque foi que eu fiz.
