Ele agora quer reclamar, discutir a relação, está pensando em divórcio, mas ainda nem mandou o primo de volta para Minas. E foi justamente por ai que tudo isso começou. Pensando bem foi assim que começou a terminar.
A rotina se instalara em nossa vida. Não preciso divagar. Basta dizer que nossas relações íntimas eram esporádicas e previsíveis.
Acontece que meu pai adoeceu e precisava passar por uma cirurgia. Fiquei com ele durante a internação e os três primeiros dias.
Neste intervalo Maurício veio ao Rio de Janeiro para as últimas entrevistas com uma multinacional que pretendia contratá-lo com um salário milionário. Como eu não estaria em casa Guto resolveu convidá-lo para se hospedar em nossa casa. Eu concordei, não tinha porque não apoiar o primo de meu marido. Esses processos costumam ser rápidos.
Quinta-feira eu estava de volta e Maurício teria a definição de seu emprego na segunda pela manhã.
Preparei-me para um fim de semana enfadonho. Em especial a sexta-feira. Eu já conhecia Maurício, mas tão superficialmente que na realidade ele não passava de um estranho. E um estranho muito abusado. Ele estava sentindo-se adaptado e totalmente em casa.
Guto e Maurício conversavam como adolescentes. Trocavam frases truncadas. Riam como duas bestas. Por exemplo, Maurício sacudiu o corpo dizendo em seu vocabulário chulo:
- Vou mijar!
E os dois riram de gargalhar. Ali tinha coisa, mas o quê?
Sexta-feira, 07h00, sentindo-me culpada pelo abandono que condenara meu marido nos últimos dias, levantei com ele e enquanto ele se arrumava para o trabalho preparei meu melhor café da manhã. Ele foi trabalhar maravilhado. E eu? Eu corri para o computador, Ali encontraria uma pista para aquele comportamento estranho daqueles dois. Era só pornografia e eu me deixei ficar ali seguindo o histórico da internet.
Fiquei estarrecida com um dos vídeos. Estarrecida, mas curiosa. O prazer que aquela mulher parecia estar experimentando era inusitado e fiquei imaginando se aquilo era mesmo real, seria possível? (ver: http://www.redtube.com/Eu reiniciei o vídeo e fiquei atenta para verificar se existiam montagens ou outros recursos. Estava concentrada de costas para a porta do quarto. Como não esperava ficar ali tanto tempo nem tampouco ficar vendo pornografias deixara a porta encostada. Pouco antes do final daquele filme meu sexto sentido alertou-se. Imaginando o pior voltei-me lentamente e lá estava, embasbacado, Maurício. Certamente, ele como eu, estava concentrado no vídeo. Enquanto ele demorou a perceber que eu estava observando-o eu de imediato percebi sua imensa ereção. O vídeo mexia com ele tanto quanto mexera comigo. Ao me notar ele fingiu naturalidade.
- Você já tomou café? O Guto já saiu?
Levantei sem me importar com as últimas cenas passando no monitor, nem com minha vestimenta. Aquela insustentável situação precisava de minha total naturalidade. Eu não poderia enrubescer nem me acanhar. Tudo deveria parecer normal e fui saído do quarto:
- Boa ideia! Vamos tomar café.
No caminho lembrei que como estava ávida por sexo na noite anterior me preparara para meu marido que sem perceber meu baby-doll novo, curto e transparente, virou para o lado e dormiu quase imediatamente.
Agora, a caminho da cozinha, me dava conta que Maurício estava visualizando minha bundinha pela transparência de meus trajes e pelo minúsculo fio dental que usava a guisa de calcinha. Usara só para ter mais uma peça para o Guto retirar.
Fingíamos ambos estar tudo certo. Enquanto eu fazia um café fresco ele preparava grande quantidade de suco de laranja apenas para ficar ativo. Lembrei que ainda não escovara os dentes e corri ao banheiro enquanto o café coava.
Diante do espelho percebi que eu estava nua diante do primo de meu marido. Nua não! Sensualmente envolta em véu transparente. Aquele traje emprestava mais sensualidade do que a nudez total. Mas não tinha como recuar agora. Não sei que reação me tapar agora causaria. Voltei à cozinha com cuidado para, diante das reações que meu corpo agora potencializava, não ficar ainda mais sensual.
Ele trabalhava no suco com afinco, mas sua ereção se mantinha inalterada. Seu olhar, todavia, acompanhando meus passos mudaram. Será que meu olhar estava transmitindo minha excitação, meu tesão e esperanças àquele homem mais jovem e mais másculo que seu primo?
Foi ele que tocou no assunto:
- Vídeo interessante. Será que era só interpretação?
- Como assim interpretação?
- O cara estava ensinando a proporcionar um orgasmo tão intenso que as contrações levavam a mulher a expelir involuntariamente sua urina e intensa lubrificação. Além disso, você percebeu o estado que ela ficou. Pareceu-me que ela experimentava novo orgasmo a cada beijo que recebi na testa.
- Difícil acreditar. Eu não tenho dificuldades para atingir o orgasmo. – Por que eu estava falando uma particularidade minha ao primo do meu marido? – E ainda assim nunca experimentei um estado tão intenso de prazer.
A conversa fluía sobre o vídeo e eu ia tomando o suco de laranja a minha frente. A garrafa era grande e eu já tomara mais de um litro. Foi Maurício que se levantou da mesa, sem tentar esconder sua ereção, e me serviu o café.
Aquilo não ia prestar. Eu vinha de jejum de uns quinze dias, meu marido me deixara excitada e fora dormir na noite anterior e demorei a dormir sentindo o calor do corpo dele tão perto do meu. Cheguei a começar a me tocar. Resolvi para que ele não me surpreendesse durante um orgasmo masturbatório.
Agora, ali estava eu, sedenta. Via um macho que me agradava e tão sedento quanto eu. Sua ereção duradoura me fazia deduzir que era meu corpo o objeto de seu desejo. Já perdêramos acanhamentos. Com naturalidade impressionante estávamos discutindo um vídeo pornográfico. Eu tinha que fugir dali e daquele assunto.
Encerrei o meu café da manhã e, como de hábito, fui para sala, me refastelei deitada no sofá, liguei a TV a cabo e fiquei buscando um programa qualquer. Aquilo era apenas uma fuga.
Agora contando o caso percebo que foi apenas uma falsa fuga. Para fugir eu deveria ter-me vestido e com uma desculpa qualquer sair de casa. Mas nada, com minha quase nudez, realçada pela transparência de meu curto baby-doll, eu deitara na poltrona com um joelho dobrado e apoiado no encosto do sofá. O outro, também dobrado e colado ao assento, me deixava arreganhada e oferecida ao primo de meu marido.
Maurício, ainda assim foi cuidadoso. Levantou minha cabeça e sentou-se na cabeceira apoiando minha cabeça em seu colo. Agora sua ereção se anunciava em pequenas contrações contra a minha nuca. Apenas isso já me deixava arrepiada.
Os arrepios avançavam pelo corpo com o acréscimo de estímulo que as pontas dos dedos dele provocavam ao acariciar meu couro cabeludo sem nenhuma outra insinuação.
- Eu gostaria de poder testar aquele vídeo. Ver se ele se confirma na prática.
Fiquei nervosa por ele estar verbalizando o que minha mente vinha fantasiando. Falamos um pouco mais sobre o vídeo. Mas a vontade de ir ao banheiro me obrigou a esboçar minha saída do sofá.
- Aonde você vai?
- Ao banheiro, por quê?
- Por favor, não vá.
- Quer que eu molhe toda poltrona?
- Espera só um instante, por favor.
Maurício levantou-se com uma urgência manifesta. Depositou minha cabeça na poltrona, sumiu no corredor e voltou em instantes com cobertor e travesseiro e os lançou numa das poltronas. Afastou a mesa de centro, dobrou ao meio ao cobertor e o depositou no chão. Colocou o travesseiro numa ponta, me pegou no colo, me depositou sobre o cobertor e beijou-me deliciosamente a boca enquanto retirava meu baby-doll.
Os cúmplices não precisam de palavras. Eu queria tudo que adivinhávamos que ia acontecer tanto quanto ele. Para que falsas resistências. Meu corpo estava tão aflito por fazer sexo com aquele homem que não sei se estava antegozando ou se experimentava mesmo um orgasmo tão veloz.
Logo eu estava nua, realmente nua. Meu corpo inteiro passava por bolinações, carícias, lambidas e beijos. Desta vez estava mesmo tendo um orgasmo sem ser tocada em minha virilha. Era a abstinência se resolvendo.
Ele me abandonou por segundos e voltou com o vidro de óleo mineral do banheiro. Esfregou farta quantidade em suas mãos deixando o excesso respingar no pequeno triangulo de pelos que eu mantinha no alto de minha depilada vagina.
Depois ele espalhou generosa quantidade do óleo em minha vulva e parte de minha bunda. Meu segundo ou terceiro orgasmo. Desta vez intenso e maravilhoso. Mas minha vontade de ir ao banheiro aumentara, era quase incontrolável.
Em seguida ele começou a imitar o tutorial do vídeo. Enfiou dois dedos bem lubrificados em minha vagina. Pressionou minha pélvis e a vontade de urinar se foi como por encanto.
Ele começou a vibrar a mão sem maiores movimentos e passei a experimentar deliciosas e mínimas contrações vaginais. Aos poucos as contrações iam se espalhando pelo meu corpo. Com ela vieram arrepios em ondas de calor percorrendo meu corpo. Logo as contrações estavam sem controle e alcançavam os músculos periféricos da vagina.
Meus quadris e minhas pernas estavam repetindo o tremor da mulher no vídeo e eu já temia o que viria depois, mas nunca permitiria que Maurício parasse o que estava fazendo.
A vontade de urinar se manifestou e agigantou. As contrações intermitentes não deixavam passagem para a urina e agora minha barriga manifestava contrações e eu perdia o controle dos meus braços.
Meus olhos lacrimejavam. Minha tensão se manifestava em riso nervoso e também descontrolado.
Mais uma vez o orgasmo tomou conta de meu corpo. Eu perdia o ritmo cardíaco e respiratório, eu perdia a noção de ser e estar. Meu cérebro não decodificava as mensagens de minhas visões, eram bolhas de luzes coloridas explodindo. Não existia tempo, nem Maurício nem eu.
Tudo que existia era um orgasmo intenso e inacabável, uma bexiga também se contraindo na tentativa de esvaziar-se. Percebendo-me dominada por uma loucura momentânea ele retira sua mão para meu desespero. Meu corpo quica no chão. Quero gritar para ele matar aquele orgasmo que não se extingue, só cresce e domina todo meu corpo e alma. Só consigo rir mais e mais alto. Sinto minha vagina lubrificar-se para receber de volta seus dedos e mínimos jatos de urina lançam-se a longa distância.
A cada jato sou acometida de um prazer explosivo que me atinge como um choque elétrico. Após alguns jatos o ciclo se interrompe e Maurício vem ao meu socorro.
Mais uma vez repete aqueles movimentos estimulantes que colocam meus nervos em curto-circuito e quando ele percebe que atingi o auge mais uma vez me abandona me proporcionando uma imensa sensação de vazio ao qual meu corpo responde aumentando a intensidade e frequência de minhas contrações.
Mas o prazer mais reconfortante e pleno acontece a cada novo jato que consegue vencer minhas involuntárias contrações lançando-se longe de mim.
Esse prazeroso desconforto dura quase meia hora quanto finalmente, já sem energias, meu corpo relaxa e permite a vazão de minha urina retida.
Estou exausta, realizado por um inédito prazer, mais intenso que o sexual, mas também sexualmente satisfeita. Todavia sinto um vazio em mim. Não receber sem dar prazer e o macho que mais me deu prazer esta com uma ereção maravilhosa e não experimentou qualquer prazer. Mesmo estando exausta pego aquela ferramenta que está quente como se em chamas estivesse, a conduzo para dentro de minha boca envolvendo-a com meus lábios. Maurício quase cai. Ajeita-se como pode e faço com que ele se deite. Deito sobre ele e dedico minhas últimas energias para proporcionar-lhe o maior prazer de que sou capaz.
Pela primeira vez em toda minha vida sexualmente ativa faço questão de não perder uma única gota do prazer daquele homem que me realizou como nunca alguém fizera.
Minutos depois, já recuperada, levanto, retiro o cobertor do chão e imediatamente, ainda nua, o coloco na lavadora. Ao fechar a tampa da máquina sou arrebatada e levada de colo para o banheiro onde, sem que Maurício me permita uma única ação que não acaricia-lo, sou banhada, ensaboada, enxaguada e enxuta.
Ainda em seu colo sou conduzida à minha cama. Ele escurece o quarto, liga o ar condicionado e comanda.
- Não se levante daí para nada. Quando acordar me chame.
Eu estava rindo enquanto ele saia do quarto e encostava a porta. Tenho a impressão que peguei no sono imediatamente. Dormira mal e relaxara intensamente com o inusitado e inimaginável prazer experimentado.
Acordei e ia levantando quando me lembrei das ordens recebidas. Curiosa, resolvi acatá-las.
- Maurício!
- Me aguarde. Estou chegando.
Minutos depois ele se apresenta nu, com o vidro de óleo mineral na mão, e sorrindo para mim. Protestei.
- Não! Quero muito, mas hoje não resisto outra sessão maravilhosa daquele. Mas acho que vou viciar.
- Se viciar pode contar comigo para saciá-la. Só que agora vou introduzir outro vício.
Ele me deitou de bruços e espalhando óleo em minhas costas foi massageando todo meu corpo. A massagem me excitava, mas suas mãos não se detinham numa parte específica do meu corpo fazendo minha excitação crescer e estagnar até novamente ser sexualmente estimulada.
Ele girou meu corpo e agora, com acesso a minha vulva inteira e a meus seios ele me deixava ainda mais pronta para o sexo. Eu já estava gemendo e implorando por penetração, a primeira do dia. Ele, sem dó, mais uma vez me colocou de bruços.
A massagem parou por uns instantes. Maurício introduziu um travesseiro sob meus quadris colocando minha bundinha bem empinada. Seus dedos passaram a passear desacanhadamente pela minha vulva e nádegas se introduzindo em minha vagina e ânus sem esperar qualquer consentimento.
Ele se preparou posicionando-se sobre meu corpo e forçando a intumescida cabeça de seu membro lubrificada pelo óleo em meu cuzinho.
- Por que esse caminho? – Perguntei rindo.
- Guto confidenciou que você não fazia um bom sexo oral e que detestava sexo anal e resolvi viciá-la também nestas coisas. Mas pela manhã percebi que ele estava mentindo em relação ao sexo oral.
Ele falava, mas não parava de ficar brincando de forçar e relaxar a pressão. Estávamos em plena sintonia sexual e conversávamos não como um casal, mas como velhos amigos.
- Sempre fiz sexo oral só que o Guto depois de satisfeito demorava a se recuperar e acabava, por vezes, dormindo e nem se importava por me deixar chupando dedo por ter chupado ele. Aos poucos parei de leva-lo até o final. Na verdade parava bem antes deste ponto para ele ficar com tanta vontade quanto euuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
A cabeça vencera a primeira barreira e a sensação fora inteiramente nova. Não houve dor e o desconforto foi compensado por uma ansiedade por experimentar o prazer que aquela pequena sensação mostrava que seria diferente de tudo que sempre experimentei. Ele continuava:
- Ele disse que era difícil essa penetração inicial porque você ficava fugindo.
- Você também fugiria. Se ao invés de como agora desejar receber o resto desta sua ferramenta mais grossa que a dele você estivesse se sentindo entalada com uma dor aguda. Ele já estaria agora no meio do caminho.
Ele falava, friccionava meu grelinho e me deixava desejando experimentar o resto daquela ansiedade inicial. Meu corpo vibrava e eu me arrepiava a cada centímetro que me preenchia mais e mais a cada instante. Tudo que eu queria era recebê-lo inteiro dentro de mim. Quando isso aconteceu ele manteve-se inerte estimulando meu grelinho e o gozo crescia dentro de mim e ele ali parado. Não resisti, comecei a rebolar meus quadris e tentar forçar alguma movimentação. Queria senti-lo bombeando aquilo no meu cuzinho para me levar ao ápice do prazer que se anunciava sem acontecer.
Num rápido gesto me vi numa posição inversa sem que saiba explicar como ele fez aquilo com tal facilidade e velocidade. Na movimentação aquela pica quase me escapou. Prendi aquela cabeça contraindo meu cuzinho e agora, por cima, eu cavalgava literalmente sobre o copo daquele macho. Cheguei rápido a três orgasmos sucessivos antes que ele explodisse dentro de mim. Neste instante, em pleno e satisfatório orgasmo, cai sobre o peito de Maurício extasiada de tanto prazer. Tive que confessar a ele que era a primeira vez que experimentava aquele orgasmo. Ele era diferente de todos que eu já experimentara. Ao mesmo tempo em que era marcado por um extremo vazio na vagina parecia preencher todo o resto do meu corpo. Num mesmo dia eu estava experimentando o segundo modo de gozar intensamente. Antes disso eu só conhecia o prazer vaginal, o da masturbação e o do sexo oral, muito parecidos, mas não eram totalmente iguais. Nada superaria o prazer daquela manhã e este agora seria um prazer a ser experimentado de rotina como um bom papai-mamãe.
Era justamente quando nos distraímos durante de um delicioso papai-mamãe que Guto chegou e nos pegou em uma entrega total e no auge do prazer. Discutimos e ele ficou indeciso. Não quer perder a felicidade da nossa relação, não quer perder a relação familiar ao romper com o primo e fazendo a família saber tudo que aconteceu.
Durante todo fim de semana ficamos tentando discutir o ocorrido, mas o emocional sempre se manifestava impossibilitando um acordo racional.
Dizem que o dinheiro não compra a felicidade. E é verdade. Está difícil superar a maior decepção que Guto me proporcionou nestes últimos e decepcionantes dias. Toda discussão emocional acabou quando Maurício, confirmado no novo cargo, nos convidou a morar com ele na Barra da Tijuca o que foi aceito por um vibrante Guto que determinou que a partir daquela segunda-feira dormíssemos os três no mesmo quarto ou melhor, ma mesma cama. Está difícil conviver com isso.