Aquela noite foi muito bem aproveitada, transamos praticamente a madrugada inteira, acordei 6h da manhã, Alex estava todo aberto na cama, roncava alto, o que deixava ele mais másculo ainda, seu pau mesmo mole, ainda estava grande, ai eu entendia por que toda vez ele acabava comigo (No bom sentido é claro)
Tomei um banho rápido, escovei meus dentes e vesti uma roupa.
- Amor acorda! - Eu disse e Alex despertou.
Ele veio em minha direção, pelado, para me dar um beijo.
- Aih Alex que nojo, você ainda não escovou o dente e está cheirando a sexo! - Eu disse sorrindo.
Alex ainda roubou um beijo meu depois correu para o banheiro se esquivando do travesseiro que eu joguei nele.
Fui olhar meu telefone e várias pessoas haviam me mencionado no Twitter, falando coisas como "Nossa, a maratona de sexo foi boa", "Leozinho ta arrombado kkkk" e a pior de todas, foi a menção do Renato, " Eitaaa derrubaram a fazenda, Léo está jogado! "
Não entendia o por quê daquilo, só fui entender quando olhei os meus Tweets e vi uma foto minha só de cueca com a bunda para cima.
FILHOOO DAAA PUT*
Alex havia postado uma foto minha depois que eu peguei no sono.
- Kkkkk Gostou da surpresa? - Alex perguntou saindo do banheiro.
- Não creio que você fez isso comigo! - Eu disse não agüentando a risada.
- Lembra quando você mandou uma foto minha de barraca armada enquanto eu dormia? E o pior é que meu ovo ainda estava aparecendo! - Alex disse gargalhando.
Realmente eu havia batido uma foto da barraca armada do Alex pela manhã e mandei com a Hastag #CoocksDaily, que é quando os tarados do Twitter postam fotos do seu pau assim que acordam, só sei que a foto do Alex fez sucesso kkkkkkk...
- Mas você não pensou em quantas pessoas vão ver meu rabo amor? - Eu disse com uma voz calma.
- Ver é uma coisa, pegar é outra, que só eu posso fazer! - Alex disse colando sua barriga forte e peluda na minha e dando um forte tapa na minha bunda.
- Ainhhhh - Eu gemi fazendo uma cara de safado.
- Esse gemido me deixa louco! - Alex disse.
- Não temos tempo para o décimo round eu acho, temos que voltar para a cidade! - Eu disse.
- Décimo? Caramba, eu sou foda! - Alex disse se vangloriando.
- Foda sou eu, que tenho que te agüentar! - Eu disse.
- Aguenta e ainda pede mais, safado! - Alex disse sorrindo.
Enfim, voltamos para a cidade, ainda deu tempo de arrumar minhas malas e comer algumas coisas antes da viagem.
- Essa sua viagem está sendo uma tortura para mim! - Alex disse triste sentando no sofá da sala.
- Eu volto, por que eu sei que tem uma pessoa que me ama aqui, e essa pessoa vai está me esperando! - Eu disse dando um abraço nele.
- Toma cuidado amor? - Alex disse.
- Pode deixar, hei! Por que você está assim? - Eu perguntei tocando o queixo dele.
- Não sei, mas estou com uma sensação estranha amor! - Alex disse.
- Deixa de ser bobo, dois dias passam rápido, daqui a pouco eu estou aqui! - Eu disse.
Ouvimos uma buzina lá na rua, Alex me olhou de uma forma doce, praticamente me pedindo para ficar.
Ele me levou até o carro, o motorista que ia me levar colocou minhas malas dentro, e eu dei um abraço apertado em Alex, sussurrei no seu ouvido:
- Eu te amo! - Eu disse.
- Você é só meu, amo você! - Alex disse no meu ouvido.
Depois da nossa despedida eu segui viagem, não havia linhas aéreas que daqui na cidade até a Guiana (Não tem até hoje, a viagem tem que ser de carro ou monomotor)
Preferi ir de carro, pois fretar um monomotor custa 6 mil reais, e além do avião ser velho e barulhento a viagem é super turbulenta.
Cheguei 6h da tarde na cidade que faz fronteira com a Guiana, peguei o barco e atravessei o rio até o lado Guyanense, depois segui viagem em um carro do garimpo que já estava me esperando, cheguei no garimpo era umas 10h da noite.
Lá era tipo uma micro-cidade, tudo perto, tinham uns bares sujos, umas casas cobertas de palha, aquilo me parecia mais uma aldeia indígena um pouco mais moderna.
Os buracos onde se estraiam ouro eram bem visíveis de onde eu estava, mas preferi não chegar perto pelo risco de contaminação.
Levei um estoque de água, segundo algumas pessoas fofoqueiras, as pessoas estavam morrendo no garimpo pela alta concentração de mercúrio na água.
Minha mãe mandou construir um quarto atrás do escritório, dormi, no outro dia eu acordei e fui ver o que estava acontecendo.
O garimpo parece muito com aquele mostrado no filme "Diamante de sangue" só que as pessoas não são escravizadas, elas recebem um salário e podem ir embora a qualquer hora.
Passei o dia inteiro no escritório batendo cabeça com o gerente para descobrir quem havia roubado o garimpo, no total foram 2 barras de ouro, que davam 40 mil euros, enfim recebemos a noticia que um homem que havia roubado, e esse mesmo homem morava em uma das casas de palha.
- Pega a arma! - Eu disse para o gerente.
- Arma? - O gerente me olhou assustado.
- Não sei quem é esse homem, e se ele roubou, vai ter o que merece! - Eu disse pegando a arma de dentro da gaveta.
Entramos no carro que estava la no garimpo e seguimos para a casa do tal homem, ficava a uns 5 minutos do escritório.
Paramos bem na frente e descemos do carro.
- Arromba a porta! - Eu disse e o gerente com um pisão fez a porta vir abaixo.
A família que estava na sala se assustou com a entrada abrupta, acho que haviam umas 5 crianças com cara de índio vendo uma TV pequena.
- Mas o quê est...Seu Leonardo? - O homem ficou pasmo ao me ver.
- Minhas barras de ouro ou a cabeça do seu filho, você escolhe? - Eu disse apontando a arma para o menor.
- Eu não sei onde está! - O homem falou.
- Vamos reformular, se você não me entregar isso, eu serei obrigado a dar um tiro bem no meio dessa cara feia de índio do seu filho, me entrega! - Eu disse.
- Ta bom! Está tudo no quarto - Ele disse e eu fiz um sinal com a cabeça para o gerente seguir ele.
Os dois voltaram e ele carregava as duas barras, me entregou.
- Sua sorte é que hoje eu estou de bom humor, e não vou gastar minhas balas na cabeça do seu filho feio com cara de deficiente mental, dê o fora do meu garimpo! - Eu disse e sai de lá.
Voltamos para o escritório, falamos mais algumas coisas, pensamos na possibilidade de abrir mais um buraco.
- Sabe o garimpo do Carlos? - Eu disse para o gerente.
- Sei, é ai do nosso lado, por que? - O gerente disse.
- Você sabe que ele é ilegal, não sabe? Então, o que você acha de invadir e tomar o garimpo dele? - Eu disse.
- Não sei, isso iria causar um conflito enorme - O gerente disse inseguro.
- O conflito pode até ser grande, mas eu sei que eu ganho, e como ele não é legal, ele não vai poder reivindicar nada - Eu disse.
- Realmente, isso é uma coisa a ser muito bem pensada Leonardo - O gerente disse.
Sai do escritório e ao lado do carro estava parado um homem.
- Oi, sou o motorista, acho que sua mãe avisou - Ele disse.
- Muito incompetente por sinal, onde você estava pela manhã quando eu precisei? - Eu disse.
- Desculpe, tive que ir a cidade a mando de sua mãe - Ele disse.
- Hummm vamos dar uma volta, quero ver como andam as coisas por aqui - Eu disse.
Fomos andando pelo garimpo, acho que percorremos um quilômetro até chegarmos na mata fechada.
- O que você veio fazer aqui? - Ele perguntou.
- Se incomode com a direção, você é pago para isso! - Eu rebati sem deixar muito espaço para um diálogo.
- Desculpe! - Ele disse e se calou.
Ele me deixou no meu quarto e disse que ia ficar no sofá do escritório e qualquer coisa era só chama-lo.
Percebi de cara seus olhares estranhos pelo retrovisor do carro, mas nada disse, resolvi ir no bendito Bar da dona Bruna.
Entrei la e todos ficaram me olhando, por saber quem eu sou.
- Então você é a tal Bruna? - Eu disse fazendo uma cara de nojo, e ela parece não ter se importado.
- Sim, sou a Dona Bruna, como diz ai na frente - Ela apontou se referindo ao nome dela pintado na frente do bar.
- Dona? Que estranho, como você pode se achar dona, sendo que a propriedade nem é sua? - Eu disse e deixei ela sem argumentos.
- Você vai me pagar um aluguel por estar ganhando dinheiro na minha propriedade, senão, você sabe muito bem onde fica a estrada! - Eu disse e fui embora.
Eu estava causando a discórdia naquele garimpo, confesso que adoro ver o povo se rasgando de medo.
Voltei lá para o meu quarto, como eu não tinha mais nada a fazer no garimpo, eu resolvi arrumar minhas malas e partir bem cedo.
Enquanto colocava minhas roupas na mala, ouvi algumas batidas na porta, fui abrir e para a minha infelicidade era o motorista.
- O que você quer? - Eu disse revirando os olhos.
- Érhh posso falar com você? - Ele disse meio sem jeito.
- Você já está falando, e seja rápido! - Eu disse.
- Vim te convidar para irmos ali no bar - Ele disse.
- Aquele bar, que eu vou mandar um trator passar por cima? Hahahaha não mesmo, agora pode ir! - Eu disse e bati a porta na cara dele.
O motorista não era de se jogar fora, mas eu tinha o Alex então ...Nem pensar, jamais jogaria minha relação fora por uma aventura com um estranho.
Arrumei minhas coisas dentro da mala e me joguei na cama, fiquei pensando no que Alex estava fazendo, meu celular não pegava sinal, então não havia como ligar, só me restava a saudade mesmo.
No outro dia acordei com o despertador do meu celular, abri a porta do quarto para colocar a bagagem para fora e o motorista já me esperava sentado na calcada.
- Bom dia, estava te esperando para pegar a chave com você, tenho que abastecer o carro! - Ele disse e eu joguei a chave para ele.
Entramos no carro e fomos abastecer, o posto ficava a uns 300 metros do meu quarto, então ainda ficava dentro do garimpo.
Enquanto o frentista abastecia o tanque ele começou:
- Me desculpa se fui invasivo ou qualquer coisa com você - Ele disse.
- Tudo bem, só quero ir para a minha casa, pode ser? - Eu disse.
- Pode claro, é que eu achei você muito bonito - Ele disse.
- Eu sei que sou (Convencido kkkk) por isso já sou comprometido - Eu disse sério.
- Ahh tudo bem então, felicidades - Ele disse com uma cara de que não estava satisfeito.
Seguimos a viagem calados, ele de vez enquanto tentava puxar papo mas eu o cortava com palavras bem grosseiras, cheguei na fronteira e tratei logo de pegar o barco para atravessar para o lado brasileiro.
Voltei de ônibus e cheguei na cidade era fim de tarde, peguei um taxi e fui direto para casa, o carro do Alex estava parado na garagem do lado do meu, sinal de que ele estava em casa.
Entrei em silêncio, as cortinas pesadas e grossas da sala estavam fechadas, deixando a casa escura, segui para o quarto e abri a porta bem devagar.
Encontrei Alex dormindo, da forma que ele sempre dormia, com as pernas encolhidas e com as mãos embaixo da cabeça.
Tirei toda a minha roupa, levantei o edredon e deitei junto com ele.
- Ahn? - Alex acordou confuso.
- Sou eu seu besta! - Eu disse sorrindo.
- Amor, por que você não me acordou? Faz tempo que chegou? - Alex disse apoiando a cabeça no braço para me olhar.
- Não, acabei de entrar aqui, agora me abraça que eu quero dormir! - Eu disse.
- Tudo bem, que saudade desse abraço! - Alex disse e colou seus lábios no meu.
- Eu também estava - Eu disse e fechei os olhos.
Acordamos de madrugada, umas 3h da manhã, senti Alex acariciando todo meu corpo, com leves movimentos.
Abri os olhos e vi que ele me olhava, ficava velando meu sono.
- Que bom que você não demorou - Alex disse calmo.
- Eu disse que ia ser rápido, você que ficou com drama ai - Eu disse.
- Como foi lá? - Alex perguntou.
- Foi terrível, eu causei a discórdia amor, quase joguei o povo de lá - Eu disse sorrindo.
- Rsrsrs Você é terrível amor! - Alex disse.
- O motorista que estava lá no garimpo me cantou - Eu disse.
- E você? - Alex disse calmo e eu fiquei surpreso.
- Pensei que você ia dar um chilique - Eu disse.
- Hahaha Não, eu confio em você, sei que nada aconteceu - Alex disse sorrindo para mim.
- Ohhh que milagre - Eu disse sorrindo.
Ficamos conversando até amanhecer, Alex me contava o que ele havia feito no dia anterior, não rolou sexo aquela manhã, eu estava muito cansado e todo dolorido da viagem.
Continua...
Gente, desculpem a demora, é que eu tenho uma preguiça de digitar....kkkkkk Mas prometo postar com mais frequencia.
E aos meus leitores que acompanham o conto e dao seus palpites sobre as maldades do Léo, só tenho a agradecer.