18+ 16 - Final Part I

Um conto erótico de JR
Categoria:
Contém 1366 palavras
Data: 16/05/2013 20:49:37
Assuntos:

18+ 16 Final Part. I

Os dias estavam me matando, cada minuto era uma tortura, ate ia sugerir a minha mãe voltarmos para nossa cidade, para nossa antiga vida. Era sábado, o resto da semana não consegui ir à faculdade, não me importava era o menos de tudo. Ficava só em casa pensando no que havia acontecido e me martirizando por tudo. É engraçado sabe, dizem quem muito quer nada tem e foi justamente oque aconteceu, não tinha mais noticias do Allan, não que me agradasse tê-las e do mais importante de tudo não tinha noticias do Rafael. Varias vezes pensei em ir a sua casa botar a ferro minha esperança, mais no aguentaria outro não, realmente não aguentaria. –Vai ficar o dia todo nesse quarto meu filho disse minha mãe parando em minha frente com os braços cruzados. –Sim disse eu virando para o outro lado. –Lucas, você tem que sair um pouco tomar um ar, sabe foi ela dizendo sentando ao meu lado, às vezes a vida da cada tombo na gente mais nos supera rápido, lembra quando seu pai morreu achamos que era nosso fim, e olhe agora. Virei para ela, -Mãe sinto tanta falta dele –Eu sei meu amor, eu também. Ela se levantou e indo em direção à porta antes de sair voltou-se para mim e disse. –Lute. E saiu do quarto. Não estava a fim de lutar agora, ainda estava muito acabado sobre tudo que aconteceu, mais precisava espairecer, e não seria aqui em casa que eu faria isso. Quando desci as escadas minha mãe já estava saindo, parece que houve uma emergência no hospital coisa normal para mim e para ela. Despedi-me e ambos saímos de casa, descia a ladeira que daria direto para a praça, e pensando como eu ia fazer para acertar os pontos com Rafael, ir a casa dele assim do nada não ia ajudar ainda mais por que não ia saber oque falar. Quando vi já estava em meio à praça, varias pessoas caminhavam por ali àquela hora da manha, quando ouvi uma voz me chamando-Lucas? Por um momento queria que fosse a voz de Rafael, mas não era outra pessoa era Gabriel. –Oi Lucas como vai? Perguntou ele em um tom amigável. –Estou bem disse eu, para não expressar a tristeza que eu tinha. -Não parece bem disse ele, já sei vamos tomar um café. Antes de eu recusar ele saiu me puxando pela mão. Chegamos ao café, não pedi nada apenas queria ir embora dali, e pelo jeito só era possível ir depois de ouvir oque Gabriel tinha a dizer. Sentamo-nos à mesa do lado da vidraça que dava direto para a rua, enquanto Gabriel remexia o café quente começou a falar. - Então Lucas você já deve estar sabendo que terminei do Allan.

Na minha cabeça veio o dia em que ficamos, fiquei meio apreensivo, - Porque perguntei? Querendo não ouvir outra vez que a culpa era minha. –Sabe Lucas o Allan te ama me dei entre olhos com Gabriel, de certo modo ele era um garoto muito bonito, seu sorriso era radiante e seu modo descontraído poderia dizer que era uma pessoa de fazer amigos rápidos. –Ama não Gabriel, deve ser coisa da sua cabeça. Ele deu um sorriso e voltou ao café. –Sabe Lucas deixa eu te contar algo, quando comecei a sair com o Allan, nos primeiros dias ele só fala de você, às vezes me incomodava, mas quando ele falava de você o fazia tão feliz, e eu não queria ser um motivo para tirar essa felicidade dele. Mas foi quando te encontrei que vi porque Allan não conseguia tirar você da cabeça, Lucas você é uma pessoa incrível, é amável, educado não importa a situação e como não gostar de uma pessoa assim? Diz-me. –Acho que você esta exagerando Gabriel respondi. –Estou não Lucas, aquele dia só tive a certeza que eu nunca teria o Allan por completo, mas foi quando nos fomos para a cama, enquanto ele dormia ele chamou seu nome umas três vezes. Senti-me envergonhado e embaraçado em meio tudo aquilo que o Gabriel me disse. –Gabriel, eu nunca imaginei... - Não precisa se desculpar Lucas essas coisas só acontecem, e alias já achei alguém que gosta de mim. –Lucas foi dizendo ele, se um dia não souber mais oque fazer, só procure fazer o certo ok. Dei um sorriso, e levantei da mesa, olhei nos olhos de Gabriel e pedi algo que naquela hora eu precisava. –Gabriel... –Sim Lucas o disse olhando para mim, - Posso te dar um abraço? –Mais é claro ele deixou o café sobre a mesa e me abraçou no mesmo instante, meus olhos encheram d’gua, - Vai ficar tudo bem Lucas o disse a mim. Após isso era hora de eu correr atrás de minha felicidade. Sai em direção ao ponto de táxi, e estava decidido iria pegar Rafael de volta, iria reconquista-lo custe oque custar. Ao entrar no táxi meu celular tocou era minha mãe. –Lucas a disse ao telefone. –Sim mãe oque foi? –Meu filho pode vir ao hospital agora? –Mãe oque aconteceu? -Meu filho não da tempo de explicar só venha. Mandei o motorista de táxi ir direto para o hospital. Desci do carro correndo e fui direto a ala da recepção, lá minha mãe me esperava, tive um alivio ao vê-la bem, - Mãe oque aconteceu? Seu rosto transpassava preocupação, já havia visto aquele rosto antes, foi quando meu pai morreu.

Meu coração gelo, e um no em minha garganta foi atado. –Mãe oque foi? Ela segurou em meus ombros e olhou em meus olhos. –Meu filho, se mantenha calmo? –Mãe me fala oque foi? –Filho o Allan sofreu um acidente de carro e ele esta em coma induzido. Aquilo me cortou ao meio, a dor me atravessou. –Oque como? Fui eu perguntando. –Foi perto de casa filho, ele foi ultrapassar então estava vindo um carro na outra linha. –Mãe, ele vai morrer? Vai mãe? Comecei a chorar não sei por que me sentia culpado a dor era tanta. –Calma filho. –Porque ele mãe? Por que. –Quero vê-lo mãe disse eu. –Ok! Meu filho mais seja rápido, em enquanto atravessava aquele corredor gélido de paredes brancas, meu coração ia se apertando cada vez mais, quando entrei no quarto em que ele estava não aguentei comecei a chorar. Um tubo saia de uma maquina e ia direto ao seu nariz, sua cabeça estava enfaixada, ele parecia tão sereno, parecia morto. –Mãe ele vai fica bem não vai? –Sim meu filho tenha fé ele vai sim. Segurei na mão de Allan, ei garoto que esbarrou na minha mesa, disse eu, ao me voltar vi que minha mãe tinha nos dado um tempo a sós. -Allan se estiver me ouvindo, me desculpe, por favor, melhore logo minha lagrimas molhavam o lençol na minha cabeça passava nossos momentos e ultima coisa que disse a ele, é nessa hora que a culpa consome e que o erro mata. Após certo momento parecia que senti sua mão apertando a minha, em meio a choros sabia que ele estava ali me ouvindo estava ali por mim.

Uma enfermeira entrou no quarto e disse que era hora de me retirar, se despedi dando um beijo na testa dele, ao chegar ao corredor onde vi minha mãe conversando com um senhor ao me aproximar ele disse - Você deve ser o Lucas não é? Não respondi nada. –Eu sou o Tio do Allan, Marcio, que pena nos encontrar em uma situação dessas, sabia que ele falava muito de você. Baixei minha cabeça, minha mãe sabia o quanto aquilo que ele disse me afeto, e num passar de olhos ela o levou a outra sala para tratar dos assuntos de Allan. Fiquei parado no corredor, enquanto minhas lagrimas descia, e quando me dei conta ouvi alguém chamado meu nome quando olhei no fundo do corredor o vi Rafael, ele estava parado como se estivesse esperando algo, comecei a chorar mais ainda, e fui em sua direção com as mãos no rosto, cheguei perto dele - Rafael me desc.. Antes de terminar a frase ele em abraçou, - Vai ficar tudo bem disse ele. Eu chorava cada vez mais. –Vai ficar tudo bem.

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Comentários

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Adoreeiiii! To torcendo mto p vc conseguir reconquistar o rafa e torço pro gabriel conseguir conquistar o amor do allan, espero q virem todos amigos!!!

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Adoreeiiii! To torcendo mto p vc conseguir reconquistar o rafa e torço pro gabriel conseguir conquistar o amor do allan, espero q virem todos amigos!!!

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