Ele ficou me encarando e abaixou a cabeça.
- Eu posso te perguntar, uma coisa? – ele disse
- Claro.
- Você não vai ficar bravo? – ele disse.
- Fala logo antes que eu me arrependa.
- Você disse que gostava de meninas, e depois você começou a gostar de garotos, olha promete que não vai falar para ninguém, eu não sou gay, mas tipo, meu negocio e buceta, e não um pau entendeu, mas eu...
Eu o interrompi.
- Fala logo – eu disse começando a ficar bravo.
- Qual a diferença de você beijar uma garota ao beijar um homem?
- Serio? – eu perguntei surpreso.
- Esquece, me desculpa não deveria... – ele disse saindo da cozinha e indo para a sala.
Now.
Ele sentou no sofá um pouco nervoso.
- ME desculpa se te ofendi. – eu disse sentando em outro sofá.
- Esquece eu que devo desculpa não tem nada de você se culpar, eu não sei o que deu em mim perguntar isso. – ele disse encarando eu como
Eu apenas fiquei ali pensando no porque ele ter perguntado aquilo.
- Você disse que antigamente, gostava de meninas, e agora gosta de garotos. – ele disse quebrando o gelo.
- Na verdade não sei se não gosto mais de garotas, mas eu me sinto atraído por homens.
- Você falou que isso começou depois de me conhecer? – ele perguntou.
- Sim – respondi.
- ME desculpa - ele disse com uma cara de culpado.
- Por que desculpar? Talvez eu já fosse gay, e simplesmente a sua beleza atiçou mais ela. – eu disse sorrindo para ele.
Ele me olhou nos olhos e sorriu.
- Você me acha bonito? – ele perguntou.
- Bonito? Sim. Também não foi por que você é bonito, gostoso, e tudo mais, mas foi pelo que você é mesmo, pela confiança que você passou para mim. – eu disse olhando no chão.
- Então porque você estava beijando o Gustavo? Se você gosta de mim? – ele perguntou com um tom tímido.
- Isso é uma resposta simples. Eu me sinto bem ao seu lado, e não sei se vou consegui superar isso, mas eu tenho que tentar, e tinha que seguir em frente, e Se o Gustavo for essa pessoa que vai me fazer esquecer você eu tenho que tentar. Pois eu sei que você é hétero, e isso é mais complicado do que eu pensava. – eu disse.
- Sei, tudo bem, e sinto muito. – ele disse.
- Olha já que eu estou aqui, e ainda são 13h30min, e meu pai vai chegar lá pelas 14h30min eu acho que podemos conversar. Não sobre aquilo que te faz ficar sem jeito, mas podemos deixar isso de lado e falar sobre outras coisas. – eu disse para ele.
- Seu pai falou que vai chegar depois das 14h30min? Ele me disse que era para eu estar aqui as 14h00 min. – ele disse meio confuso.
- Não ele não me disse nada sobre isso, mas ele sempre chega bem depois do que ele marca, se ele não se atrasar, para uma coisa que não seja o trabalho dele, ele se atrasa. – eu disse rindo.
- ah – ele disse meio desanimado.
- Ei, eu acho que não sou uma má companhia, então para de reclamar.
- Eu ano disse que você não era uma má companhia, apenas que tem muito tempo para seu pai chegar e não queria tomar seu tempo. - ele disse se levantando.
- Ok, então vamos para meu quarto passar o tempo – eu disse serio dando a mão para ele.
Ele mudou a cara para espantado.
- Que? – ele perguntou assustado.
- Nada não eu apenas estava brincando contigo, olha eu tenho uns livros e queria que você desse uma olhada, você disse que gosta de ler talvez tenhamos alguns assuntos para conversar, “SOBRE OS LIVROS” ou se você quiser podemos fazer outra “ COISA” – eu disse indo para a escada rindo.
Ele ficou ali parado.
Eu olhei para ele e disse “Vamos, não vou morder você, e mesmo que quisesse eu não teria como, você é mais forte que eu”.
Ele sorriu e subimos para o meu quarto.
Ele entrou e ficou olhando ele. Assim sentou na cama.
- Seu quarto é muito bonito.
- Valeu, eu sei tenho bom gosto.
- Ual, você tem todos esses livros? – ele disse se levantando.
Dava para ver na cara dele quando uma criança entrava em uma loja de brinquedos.
Ele pego um livro da coleção do Harry Potter.
- Não acredito que você gosta do Harry Potter. – ele disse olhando para eles.
- Vai dizer que não gosta. – eu perguntei pegando o livro da mão dele. – se for para ficar zuando então me da aqui.
- Foi mal, não queria te deixar bravo – ele disse dando risada.
Foi quando ele viu uma foto minha e da minha mãe. Eu ainda era bebe, e estava com uma toca o Mickey, era uma foto quando ela me levou para a Disney.
Ele a pegou na mão, e ficou olhando.
- Seus olhos... Você puxou o sorriso e os olhos da sua mãe. – ele disse olhando para a foto.
- Ela era muito bonita. – ele disse colocando na prateleira.
- Ela ainda é muito bonita, para mim ela ainda vive. – eu disse me sentando.
- Me desculpa, ela era bonita, mas agora ele esta perfeita. – ele disse sentando do meu lado.
- Você sente muita falta da sua mãe? – ele perguntou.
- Nesse momento da minha vida é onde eu sinto mais falta, o momento em que ela sempre dava um jeito de me ajudar. – eu disse meio triste.
- Mas pelo menos você tem o seu pai. – ele disse olhando para o chão.
Eu o encarei e pensei no que a professora tinha falado.
- Sua mãe faz aniversario essa semana não é mesmo? – eu perguntei.
- Sim, e isso dói muito. – ele disse.
- Eu sei, é a coisa mais difícil de superar. – eu disse.
- Você já superou? Ele perguntou olhando par mim.
- Não, ainda não superei, e acho não quero superar. - eu disse olhando para ele.
- Às vezes eu sentia um vazio dentro de mim, e se ela estivesse trabalhando e eu ligasse para ela apenas para receber um abraço dela simplesmente ela largava tudo e vinha ao meu encontro. Mas agora... – eu comecei a chorar - agora eu daria tudo para sentir o braço dela, pois eu estou me sentindo um vazio tão grande. – eu desabei em chorar, as lagrimas transbordavam no meu rosto.
Ele Me abraçou, e sentir aquele abraço foi a melhor coisa da minha vida, eu nunca tinha sentido algo parecido, eu me sentia protegido.
Ele beijou meu cabelo, e eu segurei forte ele e era uma coisa tão boa, mas ele foi se separando e eu anão queria que aquilo acabasse, mas ele separou e fico me encarando e com sua mão secou uma lagrima do meu rosto e segurou no meu queixo, e ficou me olhando nos olhos, eu vendo aqueles olhos negros, eram fascinantes e me deixavam louco.
Ele era muito lindo, mas eu sabia que nunca e nada poderia acontecer entre nós, ele era hétero e eu Gay, assim cai na real e fechei meus olhos e abaixei minha cabeça e ele segurou e levantou ela, e continuou me encarando, mas eu senti sua mão me puxar par perto dele.
E senti seus lábios tocarem o meu, Meu mundo parou, sentir o lábios dele a língua dele unindo a minha, parecia se encaixar aquelas mão no meu rosto e nos meus cabelos.
De um beijo Calmo que estávamos tendo, se transformou em enlouquecedor beijo, ele começou a passar a mão nas minhas costas, eu comecei desabotoar suas camisa, mas dai ele começou a beijar meu pescoço, o tesão era tanto que eu rasguei sua camisa e tirei a minha ele deitou na cama, e eu pulei em cima dele e começamos a nos beijar mas infelizmente escutamos.
- rururum (alguém pigarreando)
Quando olhamos era meu pai ali nos olhando com cara de poucos amigos.
- Pai? – eu pulei.
- Senhor eu...
Meu pai interrompe.
- Desculpa incomodar você, mas a comida esta pronta e eu acho que temos que conversar sobre alguma coisa não é mesmo senhor Guilherme? E da próxima vez fechem a porta. – ele disse saindo do quarto.
Eu olhei para a cara do Guilherme ele estava ali sem reação.
Peguei uma camisa minha (maior que tinha) dei para ele vesti.
Nisso desci lá embaixo, e meu pai tinha comprado umas comidas prontas para comer.
- Olha eu acho que o senhor já sabia sobre isso, então não faça nenhum espetáculo.
- Eu disse para ir devagar com isso, e o Guilherme também joga no seu time? – ele disse colocando três pratos na mesa.
- Não e não comente isso com ele foi algo inesperado, e, por favor, não toca no assunto. – eu disse segurando o braço dele.
- Pode deixar, mas eu disse toma cuidado vai devagar com isso.
Nisso o Guilherme entra na cozinha.
- Senhor eu queria te pedir desculpas sobre o ocorrido.
- Que ocorrido? Senta ai e come algo despois vamos conversar sobre o umas coisas e se você gostar. Mas vamos comer saco vazio não para em pé.
Mas escuto o telefone de casa tocar.
E assim, vou ver quem é.
- Alo? – eu disse.
- Jonas? Aqui é Gustavo queria saber se podemos conversar, eu estou aqui perto da escola. Queria saber se você poderia vir aqui. – ele disse.
- Agora? – eu perguntei.
- Se não tiver nenhum problema. Eu queria muito conversar com você. – ele disse.
- Pode deixar eu to indo. – desliguei o telefone.
-Pai vou ter que dar uma saidinha, me desculpa Gui. – eu disse sem ao menos esperar alguém falar.
Quando cheguei, no local, o Gustavo estava sentado em um banco, e quando ele me viu ele se levantou e ficou me olhando.
Cheguei e ele me abraçou e me deu um selinho sem importar se tinha alguém, na rua.
- Eu queria, na verdade você vai achar que sou um idiota, mas eu, droga não sei como falar. – ele dizia.
- Fala, eu estou preocupado. – eu disse.
- Ok, Desde que eu te vi eu senti que você era especial, e não queria perder tempo com isso, Jonas você quer Namorar comigo? – ele lançou para mim.
-... – eu.
CONTINUA.
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