MARISA um sonho em forma de mulher.
Eu havia começado a trabalhar recentemente, tinha acabado de fazer a maioridade. Era oriundo de uma família pobre, muitos irmãos, somente meu pai cuidada da manutenção da família. Minha mãe era dona de casa e cuidava de mim e de meus irmãos. Assim, a gente se vê obrigado a começar cedo a ter responsabilidades e compromissos. Em meu primeiro emprego, me vi obrigado a trabalhar social todos os dias, a gravata era obrigatória. Eu detestava, achava aquilo muito velho e tal, mas não sabia que aquela gravata seria o passaporte para uma das aventuras mais prazerosas e maravilhosas que iria viver em toda minha vida.
Saia bem cedo e voltava no final da tarde. Ao descer do ônibus, próximo ao meu local de trabalho, notei a presença de uma mulher. Eu achava engraçado porque todos os dias, ela estava molhando as plantas de seu jardim, eu pensava, porque molhar as plantas este horário, tão cedo. Será que não tinha mais nada pra fazer, se eu pudesse ainda estaria na cama. Notei também que sempre estava usando vestidos, tipos estes rodados, com estampas alegres. Como mandava a boa educação, hoje perdida, para a maioria dos jovens, no dia em que estava olhando-a e esta retribuiu meu olhar, lhe cumprimentei e desejei bom dia.
O sorriso iluminou o rosto da mulher, que respondeu ao cumprimento. Olhei sua silhueta e percebi que debaixo daquele vestido, estava um corpo com curvas tais que seria capaz de levar um homem ao delírio. Ver aquela mulher pela manhã se tornou uma obsessão. Era sempre a mesma estória, bom dia, ela respondia, eu seguia meu caminho.
Fiquei sabendo posteriormente que seu nome era Marisa, viúva, dois filhos, um deles apenas dois anos mais novo que eu e que a mesma era gerente de um grande hotel na cidade.
Passados alguns dias, notei que a mesma não estava a vista, e dando uma de enxerido, olhei dentro de seu quintal. Ela estava agachada, retirando alguma erva do gramado, o vestido havia colado em seu traseiro e o desenhado, mostrando a sombra de uma calcinha, emoldurando aqueles dois montes de carne, sustentado por duas coxas grossas, era uma mulher voluptuosa. Apreciei durante alguns instantes e de pau duro segui meu caminho.
Aquele visão me acompanhou durante todo o dia e não aguentando mais me dirigi ao banheiro e me masturbei, que punheta gostosa em homenagem aquela mulher naquela posição. Levantar aquele vestido, desnudando aquele quadril redondo, vendo aquela bunda maravilhosa escondida por aquela calcinha, possivelmente de renda. Ver o volume que sua xoxota faria naquela tela, com ou sem pelos, a imaginação era minha. Passar a mão por toda a extensão daquele rego que começava na bunda e terminada na xoxota, pouco acima do grelo, que seria grande ou pequeno, os lábios da xoxota seriam como, mais fechadinhos, ou abertinhos tipo borboleta, sua xoxota seria grande ou pequena, inchada tipo capo de fusca ou normal. Enquanto minha imaginação voava, meus dedos faziam seu trabalho em um vaivém frenético, que culminou com uma explosão de prazer que turvou minha visão. Me limpei e tentei trabalhar, mas como, a todo instante aquela visão e meu cacete que teimava em ficar duro o dia todo, chegava a doer, mas o que fazer!
No dia seguinte, tomei uma decisão. Iria parar e conversar com ela. Desci do ônibus, parei e puxei papo. Ela se aproximou, elogiou minha gravata, minha camisa e fez uma critica, após perguntar meu nome:
- Garoto, não se usa camisa social, gravata e jeans, rapazinho, você está embolando tudo.
Fiquei meio sem graça ela notou e de novo me presenteou com aquele sorriso, que parece o sol nascente.
- Marisa me disse:- Um homem elegante consegue coisas na vida que jamais imaginaria.
Fiquei com aquelas palavras na cabeça e fiz daquela parada uma rotina diária. Já estávamos mais soltos, ela continuou me criticando o uso de jeans com camisa social e gravata. No final do mês comprei uma calça social e fui trabalhar. Fiz questão de parar para me mostrar, ela olhou de alto a baixo, assentiu e disparou:
- Bonito desse jeito eu até aceitaria um convite seu ou melhor, vou te convidar para jantar comigo, você aceita? Fiquei sem voz, o coração disparado dentro do peito, não esperava aquilo. Espere um momento, entrou na casa e voltou com um cartão na mão.
- Esse é o meu local de trabalho, lá tem um bom restaurante e te espero às 19:00h, na sexta feira, pode ser?
- Claro, estarei lá, mesmo que o mundo acabe, foi minha resposta.
Galera chegava sábado, mas não a sexta-feira, vocês devem saber como é a ansiedade da espera, e cada dia, eu parava e ela me dizia, não vá esquecer nosso compromisso.
Finalmente chegou o dia, ou melhor a noite.
Cheguei ao hotel, fui abordado pelo recepcionista, perguntei onde era o restaurante, que estava sendo aguardado, entregando o cartão.
Ela me encaminhou ao local, ciceroneando, me entregou ao maitre. Este por sua vez me encaminhou para uma mesa estrategicamente colocada ao fundo, próximo a uma janela, com visão de um parque público de nossa cidade, maravilhoso. Ao fundo, uma pequena pista de dança, onde um pianista completava o ambiente, solando belas composições.
De repente, pareceu que estava ocorrendo um terremoto, um tsunami, furação ou coisa parecida, a atenção de todo mundo, foi despertada e como autômatos, nossas visões se dirigiram para a entrada do restaurante, onde surgiu MARISA.
Ela estava usando um vestido de noite, cinza, com a saia rodada. O tecido era tafetá de seda pura, fiquei sabendo depois, um decote discreto na frente, que valorizava o colo e um grande rasgo atrás deixando parte das costas nuas. Uma gargantilha dourada combinando com os brincos, uma sandália alta, negra, combinando com a bolsa de mão, pequena, discreta, elegante. Lábios carmim, maquiagem leve, os cabelos estavam trançados, aquelas tranças embutidas, mas feitas na lateral de tal modo que caia sobre seu colo. Ela parou o transito, a cidade, tudo e todos.
Os homens, babavam, as mulheres a odiavam, lançando todo tipo de armas, facas, lanças, flechas com os olhos em direção a ela.
Aquela mulher simplesmente eclipsou o ambiente. Quando se dirigiu a minha mesa, me levantei para recebê-la. Fiquei em pé, sem saber o que fazer ou dizer, boca aberta, narinas dilatadas, coração acelerado.
- Não vai me convidar para sentar? Afaste a cadeira! Aquela ali! Indicando-me o local onde queria ficar. Saí daquele torpor, como um autômato, rodeei a mesa, puxei a cadeira e ela se acomodou. De costas para o restaurante e de frente para mim.
Olhei ao redor e percebi inveja nos olhos dos homens e interrogação nos das mulheres. Os pensamentos que devem ter tido, me fizeram dar um sorriso.
Com certeza os homens se perguntavam:
- o que ele tem que eu não tenho?
E as mulheres, devem ter pensado:
- O que essa mulher está fazendo com este menino ou o que este menino andará fazendo com uma mulher dessas!?.
Eu até então, em minha breve vida, nunca havia saído com uma mulher e sim com garotas que regulavam idade comigo. Tinha tido uma experiência com uma mulher madura, conforme o conto “Casa Cheia” mas fora a muitos anos antes em minha iniciação sexual. Agora, mais ou menos três ou quatro anos após. Estava novamente defronte a uma mulher, na acepção da palavra.
Elogiou minha vestimenta, disse que estava elegante!
- Eu ainda não havia saído de meu torpor, as palavras me faltavam, não sabia o que dizer, como dizer. Marisa estava achando aquela situação deliciosa. Consegui dizer que ela estava linda, mas isso era pleonasmo. Diplomaticamente ela estalou os dedos e disse acorda, me chamando de volta realidade da vida.
Começamos a conversar sobre tudo e nada, pediu um vinho, tinto, demi-sec, chileno, brindamos e a noite foi evoluindo magistralmente. O pianista solava uma musica linda, perguntei se queria dançar. Ela sorriu e disse, estava apenas esperando o convite, achei que você nunca me convidaria.
Levantei-me, puxei sua cadeira e estendi a mão para auxiliar, tomei-a pela cintura e nos dirigimos à pista de dança. Nossos corpos juntos naquele bailado esquisito, como disse “Nei Matogrosso”. Eu a conduzia levemente, dois pra lá, dois pra cá, uma rodada em nosso eixo, dois pra lá dois pra cá. Minha mão em sua cintura fazia seu corpo se colar ao meu. Minha excitação estava evidente, o volume nítido, cutucava sua virilha. Marisa fazia questão de sentir minha masculinidade, pois sempre que podia, afastava um pouco o quadril, de modo a acomodar aquele pacote no lugar correto entre suas pernas. Dançamos várias músicas, ela me olhava nos olhos, sorrindo. Eu ainda meio encabulado, aquilo tudo seria realmente meu. Minhas mãos subiram para suas costas e a apertei levemente, seus seios colaram ao meu peito, senti os biquinhos duros, excitados. Nesse momento, devolvi com a mesma moeda, afastei meu corpo de modo que apenas as pontinhas de seus seios ficaram tocando meu peito e rocei meu peito de um lado para o outro, fazendo com que apenas os bicos deslizassem por minha anatomia. Senti Marisa estremecer, abrir a boca como se lhe faltasse ar e por instantes suas pernas se dobrarem, como se tivesse perdido o equilíbrio. Seu braço subiu para meu pescoço e nitidamente percebi que ela precisava se apoiar caso contrario cairia.
- Garoto, pelo amor de Deus, não faz isso comigo, respiração ofegante e descompassada, disse-me aquela mulher enquanto apertava todo o corpo de encontro ao meu. Me leve pra mesa, completou.
Já sentados perguntei se havia feito algo errado.
- Nada que não devesse ter feito, o problema é que não estava esperando aquilo, naquele momento. Vamos pedir o jantar, perguntou?
Olhando-a nos olhos disse: - Não estou com fome. Você está?
- Fome de você, foi a resposta. Então vamos sair daqui?
- Agora.
Fez um sinal para o maitre. Que se aproximou com uma pasta, ela assinou a nota, nos levantamos e saímos. Perguntei sobre a conta! Marisa me disse que estava resolvido, fiquei meio sem graça.
Chegamos ao hall e nos dirigimos aos elevadores, que nos levou até um dos quartos situado no oitavo andar. Fechadura eletrônica. Entramos. Mal fechamos a porta, busquei aquela mulher. Os intensos e molhados beijos, foram sucedendo em ondas sucessivas. Minhas mãos adquiriram vida própria e o que a esquerda fazia a direita não tinha conhecimento.
Num instante, MARISA estava apenas em peças intimas, soutiã e calcinha, um conjunto lindo de lycra cor champagne, as meias de seda, tudo foi sendo retirado, peça a peça, lentamente, e cada peça que caia, eu depositava um beijo, na parcela desnudada. Os arrepios em sua pele ocorriam a todo instante , ela disse que chegava a doer de tão excitada que estava.
Os seios eram de uma mulher madura, ainda firmes, altivos, com bicos não muito grande, circundados com auréolas de tom um pouquinho mais escuro que sua tez. Sua xoxota era grande, estufada, um grande monte de vênus, bem cuidada e o melhor, estava completamente encharcada, sua umidade era evidente e demonstrava que aquela mulher estava pronta para ser possuída.
Meus lábios percorriam aqueles caminhos traçados há muito pelo arquiteto perfeito. As curvas daquela estrada eram vencidas uma a uma. Um beijo, uma mordiscada, uma pressão de lábios sem ser chupão. Não queria deixar marcas naquele corpo delicioso, onde rosto, colo, quadril e pernas, faziam um conjunto harmonioso de uma fêmea maravilhosa.
Marisa gemia intensamente a cada caricia. Impaciente, me puxava sobre seu corpo e tentava me desnudar e foi conseguindo.
As lembranças e o aprendizado obtido anteriormente, quem leu meu conto “Casa Cheia”, sabe do que estou falando, me fizeram tomar o controle da situação e então, comecei novamente a percorrer aquele corpo com caricias cada vez mais profundas, toques diáfanos de lábios, buscando fazer com que as sensações aumentassem cada vez mais.
Seu gozo veio rápido, intenso e fez com que ela jogando os pés sobre meu dorso, me empurrasse para longe do seu.
Ofegante quase gritou:
- Você está me matando, deixe-me respirar um pouco, com aquele sorriso lindo, foi o que conseguiu dizer.
Arrastei-me para perto dela e abraçando-a, deixei que se recuperasse, que acalmasse sua respiração. Minhas mãos acariciavam seu rosto e cabelos. Ao desnudar sua nuca, comecei lentamente a soprar sua orelha e nuca, o jato de ar, fazia seus pelos da nuca se eriçarem e novamente sua respiração se acelerar. Busquei seus lábios, sua língua buscou a minha, mas não me deixei levar. Aquele era o novo campo de batalha. Marisa queria um beijo intenso, eu queria tortura-la. Segurei seu rosto e comecei a passar a ponta da língua em toda a extensão de seus lábios, pequenas lambidas e uma bitoca no canto. Voltava a passar a língua e outra bitoca do outro lado. Ensandecida, me agarrou e colou seus lábios nos meus, sua língua buscava a minha. Satisfeito com sua urgência, aceitei e o beijo aconteceu nossas línguas se encontraram, se tocaram, se digladiaram, eu então, comecei a tentar passar a língua no céu de sua boca, mandei que abrisse bem os lábios e busquei aquele local, onde nunca havia pensado em tocar. Levei meus dedos e os introduzi em sua boca, acariciando-a por dentro, enquanto ela buscava chupar e passar a língua em toda a extensão daquele novo falo.
Os dedos estavam em sua boca, a outra mão abria e acariciava a parte interna de suas coxas, enquanto meus lábios deslizavam em busca daquele vértice, daquele triângulo. O local onde batalhas são ganhas e perdidas. Chegando ao seu umbigo, ví seu caminho da felicidade, fininho, descolorido. Percorri cada centímetro com minha língua, cheguei a sua flor e a desabrochei. Como um beija-flor colhi com a língua o néctar, traguei seus fluidos, sua umidade, sua excitação. O novo gozo foi inevitável e com ele o descontrole físico. Seu corpo se arqueou, seus lábios emitiam gemidos roucos e novo pedido para que eu parasse pois já não aguentava mais gozar.
Desesperada, me puxou sobre ela, buscando com o púbis minha masculinidade. O último caminho começava a ser percorrido. Minha glande se apoiou na entrada de sua vagina, a pressão separou os pequenos lábios e a penetração foi inevitável. Olhei seus olhos e percebi que ela sentia cada centímetro entrando, como se uma lança de fogo estivesse furando suas entranhas. Quando nossos púbis se tocaram e eu me encontrava no mais profundo de sua intimidade, senti suas unhas rasgarem minhas costas, suas pernas enlaçarem minha cintura.
Marisa estava de novo percorrendo o caminho sem volta, a doce morte dos franceses. Novamente não era dona de seus sentimentos, de suas sensações, de seu prazer e languidamente se entregou à doce morte.