boa noite lindos, mais um cap. saindo. um muito obrigado a todos que acompanham (ate aqueles que não comentam ou votam) aos que comentam e votam, obrigado a todos vocês. só um aviso, não sei se vou publicar no fim de semana, no entanto, farei de tudo para conseguir publicar, espero que gostem do cap. de hojeFilho ele foi mandado para o hospital em que trabalho, estou indo agora mesmo atende-lo, eu preferia que você ficasse aqui. - disse minha mãe pegando apresadamente sua bolsa.
- não mãe, eu quero ir, quero saber como ele esta. - digo nervoso, eu precisava saber como meu amigo estava, eu andava de um lado para o outro feito barata tonta.
- filho os meninos estão dormindo, não sabemos ainda como ele esta e não quero que o Bryan saiba ainda. - ela saiu do quarto indo em direção a porta. - eu ligo pra avisar do estado dele, mais Enzo... - disse antes de entrar no carro. - ão fala nada para o Bryan ainda, ta?
- tudo bem mãe, vai com Deus e cuida bem do Miguel. - digo choroso.
- vou cuidar como se fosse mais um filho meu. - ela me deu um beijo na testa e saiu com o carro.
Me sentei na garagem um tempo, milhares de pensamentos passando pela minha cabeça, nessas horas queremos muito pensar positivamente, mais não é assim que acontece. Lagrimas silenciosas rolavam pelo meu rosto, era inevitável, o miguel é mais que um amigo para mim, ele é um irmão, crescemos juntos.
- Enzo? - ouvi a voz sonolenta do Daniel atras de mim, tratei logo de enxugar as lagrimas e controlar o nervosismo, não queria deixa-lo preocupado também, me levantei.
- amor, que faz acordado? - perguntei forçando um sorriso.
- eu me virei e você não estava. - disse me olhando desconfiado. - que cara é essa? aconteceu alguma coisa.
- não, nada, eu só devo estar ficando gripado.
- parece que você chorou.
- eu? imagina. - entro em casa e vou para a cozinha tomar água.
- quem saiu?
- minha mãe.
- onde ela foi a essa hora?
- hospital.
- porque?
- minha mãe foi chamada para uma emergência.
- o que aconteceu?
- nada, já disse.
- você esta me escondendo algo, Enzo me conta.
- amor, depois, agora vem ficar aqui comigo. - puxei ele para nossa "cama" improvisada no meio da sala.
O Bryan dormia de barriga pra baixo, abracei o Dani e fiquei fazendo carinho em suas costas enquanto tentava prestar atenção no filme. As horas não passavam, eu estava cada vez mais tenso e eu sei que o Dani já tinha percebido isso, minha mãe não ligava e esses pensamentos pessimistas. será que é caso grave? será que el vai ficar bem? se fosse uma coisa simples minha mãe já teria figado né? se bem que é a noticia ruim que chega rápido, então significa que ele esta bem?
- esse filme é bem legal né? - disse o Dani me tirando dos meus pensamentos. - é sim. - já nem sabia mais o que estava acontecendo no filme.
- vou fazer brigadeiro. - ele se levantou.
- mais agora, já é quase meia noite.
- não existe hora para fazer brigadeiro. - disse ele me dando um sorriso. - e você parece esta precisando, vem me fazer companhia.
Ele fez uma panela de brigadeiro, muito mesmo, disse que era o melhor remédio para ansiedade e tristeza, ele sabia que eu não estava bem, mais respeitava meu espaço, ficamos conversando bobeiras enquanto comíamos brigadeiro direto da panela, ele estava me distraindo e eu quase esquecendo minha preocupação, eu estava distraído e só ouvi o telefone no que acho ser o terceiro toque, me levantei correndo para atender e quando cheguei na sala peguei o Bryan com o telefone na mão, a boca meio aberta, não havia expressão em seu rosto mais seus olhos estavam úmidos.
- Bryan? - digo me aproximando.
- a sua mãe me confundiu com você. - disse ele com a voz baixa. - ela disse que...
- deixe-me falar com ela. - digo pegando o telefone da sua mão, ele se sentou no sofá, o Dani ficou observando da porta da cozinha. - mãe?
- Enzo, eu achei que estava falando com você. -disse ela. - como o Bryan esta?
- em choque, acho. - digo olhando para o Bryan que estava olhando um ponto fixo na parede.
- droga, mias agora já era... Enzo o miguel já foi atendido, por sorte nenhum órgão foi ferido, foi um corte feio no abdome mais ele vai ficar bem.
- eu queria vê-lo.
-amanha vocês vem visita-lo, agora descanse, ele vai ter que ficar aqui mesmo.
- tudo bem, você vem pra casa?
- mais tarde, agora vão dormir.
- ta, tchau mãe.
- tchau filho. - desliguei o telefone mais aliviado.
- vai me contar agora o que aconteceu? - disse o Dani se sentando do lado do Bryan.
- vou sim. - respiro fundo. - o Miguel foi esfaqueado em um assalto, minha mãe foi pro hospital socorre-lo, mais ele esta bem, graças a Deus não foi nada grave.
- graças a Deus. - disse ele suspirando.
- eu quero ir vê-lo. - disse o Bryan.
- a mãe disse para irmos só amanha.
- eu tenho que vê-lo agora.
- ele precisa descansar. - disse o Dani.
- eu preciso vê-lo. - ele começou a chorar. - Enzo, eu quero vê-lo.
- eu também. - digo o abraçando. - mais agora ele não pode receber visitas, ele precisa descansar, amanha vamos visita-lo, eu prometo.
O Dani levou o Bryan para comer brigadeiro mais ele não pareceu muito afim do doce, decidimos dormir na sala mesmo, cantei uma musica para eles dormirem, demorou mais eles dormiram. Eu reparei que o Bryan quando esta triste, assustado ou quando não esta bem ele dorme todo encolhido, ele parecia uma bolinha do meu lado.
Assim que amanheceu ele já queria ir ao hospital, mais o convenci de ir depois da escola. Minha mãe emprestou o carro para irmos, quando chegamos na escola vi o Fernando de longe sorrindo. Que ódio que eu senti na hora.
- Enzo não vale apena. - disse o Dani tocando meu braço.
- ele ainda vai ter o que merece. - digo indo em direção a sala de aula.
As aulas se arrastaram a manha toda, mais finalmente acabou, o Pedro e o Bryan já estavam aflitos querendo logo ir ver o Miguel no hospital, o Luka pediu para ir também e é claro que disse sim. A enfermeira disse que não podíamos entrar todos juntos, mais minha mãe deu um jeito. Quando entramos no quarto o Miguel estava com uma pessoa la dentro, parei na porta com os olhos arregalados.
- o que você faz aqui? - perguntei surpresocomentem, votem e opinem... dicas e sugestões também são bem vindas.