Essa é a primeira vez que publico aqui, gostaria muito que vocês aceitassem bem meu texto, mas, isso é com vocês queridos leitores. Minha função aqui é lhes passar uma história. Agradeço dês de já. Muita luz pra vocês. ^.^
É normal me confundirem com alguém mais jovem, eu apesar dos vinte e poucos ainda aparento ter menos, assim, na casa dos 17, 18 anos. Costumo brincar dizendo que é um carma, porque nem sempre é bom aparentar ser mais novo do que se é. É claro que tem suas vantagens e uma delas é que as pessoas gostam de ver só o que querem, então, ao ver dos outros eu posso parecer ser novo, meigo, fofo e por muitas vezes educado demais, mas a verdade é que quem me conhece verdadeiramente sabe que sou um homem, que fico calado não por não ter o que dizer, e sim, para saber o que dizer na hora certa e a verdade, bom é que eu não sou tão bonzinho assim...
Eu, meus caros, nunca havia me apaixonado, até brincavam comigo, meus amigos diziam que minhas paixões duravam 24horas, eu não ligava, juro e em parte até concordava, acreditava que o amor não era pra mim, aliás, grande parte da sociedade acreditava que homens que se relacionam com homens não sentem verdadeiramente o amor, não é verdade, minha pose de inalcançável caiu por terra no momento em que conheci Diego e eu descobri o que era o amor.
Diego era o mais novo membro do clube do livro, para quem não sabe, clube do livro é um grupo de amigos que se reúnem para trocar ideias sobre uma determinada leitura, todo mês escolhíamos um livro e no dia vinte e três de todo mês nos encontrávamos para debater sobre e claro, selecionar o livro do mês seguinte. Diego chegou alegre como lhe é habitual, sorriu, chegou com meu amigo Paulo e foi apresentado pelo mesmo, ele como eu é apaixonado por livros, logo o grupo o acolheu muito bem e enquanto terminávamos de comentar sobre Morangos Mofados do Caio Fernando Abreu, ele com seu jeito meigo e seu sorriso doce conquistou a todos nos dando uma bela síntese sobre o livro, que surpreendentemente já havia lido. Quando terminamos, todos nos despedimos, ele me deu um beijo no rosto e se despediu do restante da galera, Paulo disse que eu e Diego pegaríamos o mesmo caminho para a parada de ônibus e que seria melhor se fossemos juntos, Então nos despedimos de todos e fomos, Eu e Diego, seu sorriso, seu encanto, seu perfume de limão e as estrelas.
_Como é seu nome? _ Ele me perguntou envergonhado._ Eu sou péssimo com nomes, desculpe. _ Me sorriu com o canto da boca.
_ É Gustavo, o seu é Diego certo? _ sorri de volta.
_Sim, isso mesmo. Bom ter sua companhia, viu, esperar ônibus sozinho é muito chato, aliás eu amei tua camisa.
Aquele garoto me encantava aos poucos, então eu disse:
_Ah obrigado, eu que amei você... _baixei a cabeça e pus a aba do meu chapéu para trás, não queria ver a cara dele, as vezes digo umas coisas! Quando voltei a olha-lo estava vermelho, o piercing da sua boca brilhava e seu olhar fitava o chão. _Ei desculpa, não queria deixar você assim, viu.
_Ah... Tudo bem, sabe... tenho uma coisa pra te dizer...
