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(eighteen plus plus)
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Take ON ME
Já era de manhã, o sol atravessa a cortina branca de seda, e uma leve brisa faziam com que elas dançassem no ar iguais bailarinas. Em certa época do ano aqui no sul fazia um calor gostoso era muito bom, na verdade era o que eu precisava, não era disso que eu precisava, era dele, Rafael, aqui do meu lado dormindo tão profundamente igual ao um anjo. Eu estava nu, fizemos amor ontem a noite como foi bom, às vezes paro para pensar que sorte eu tenho por ter ele comigo. Levantei-me devagar para não acorda-lo, passei entre o caminho de tapetas daquele grande quarto e fui direto ao guarda roupa, abri a porta bem devagar, peguei uma camisa branca de botões e comecei a vesti-la, fui interrompido pela doce voz de Rafael. –Para onde pensa que você vai? –Trabalhar, respondi. – Lucas, devia parar com essas bobagens disse ele se ajeitando nos travesseiros e me fitando com os olhos. –Não é bobagem e você sabe disso, se acha que terminei a faculdade de arquitetura para que? –Sabe eu posso te sustentar sabia respondeu ele. –Olha, fui e aproximando da cama e comecei a subir no colchão, não quero discutir isso de novo, quero ser um cara independente, não depender de ninguém, eu te amo tanto, só que essa parte é algo que quero muito fazer, e a proposito disse eu beijando sua boca, o rico aqui é você. Ele riu com os lábios nos meus, - O que é meu é seu, Lucas. –Já tenho oque eu preciso seu coração. Com isso ele me envolveu em seus braços e me beijou de um modo que me tirava o ar, de um modo tão bom. –Solta! Solta. Tenho que ir trabalhar, disse eu tirando as mãos dele de mim. –Ah! Lucas para, vai me deixar assim, todo excitado aqui. –Sabe oque você faz senhor Rafael, fui respondendo colocando as ultimas peças de roupa, use as mãos. Com isso sai em direção à porta e sai do quarto. Só consegui ouvir ele reclamando –Você é tão injusto. Desci as escadas do grande pilar de mármore, Elizabeth a emprega da casa já estava me esperando, - Senhor Lucas o café esta servido. – Primeiro Elizabeth não sou senhor, segundo, disse eu beijando seu rosto não da tempo de café agora estou atrasado. –Mas senhor... Ia dizendo ela. –Nada de senhor Elizabeth, tenho que ir, te amo. Fui em direção da garagem, quando ia saindo o porteiro veio com uma carta nas mãos. –Senhor o disse, esta carta chegou para você. –Nada de senhor, por favor. Disse eu. Peguei a carta e percebi que era como as outras que eu havia recebido, sem nome, endereço apenas escrito –E ai tudo bem?-
Guardei a carta no bolso e me dirigi ao trabalho. Tinha o trabalho dos meus sonhos uma empresa de engenharia civil, construções, prédios, e tudo aquilo de construir era o que eu mais amava. –Oi Lucas uma voz por trás de mim. –Hey, Oi Ricardo, como você esta? –Esperando uma chance. Ricardo era do tipo de cara simpático, bonito, amável e adorável tudo em um frasco só, foi a primeira pessoa que conheci quando comecei a trabalhar nessa empresa. –Se já sabe minha resposta Ricardo, disse eu encostando n a mesa. –Sei, sei Lucas mais quem não tenta não é? –Ricardo disse eu, recebi outra carta daquele, sem nome endereço nada. –Estranho Lucas, você tem certeza que não sabe quem é? –Não Ricardo não tenho a mínima ideia. –Isso não te assusta Lucas? –Ai, claro que não Ricardo disse eu rindo, e não deve ser nenhum assassino, nem perseguidor, porque eles não mandariam-oi tudo bem?-. –Sabe Lucas tem que contar para o Rafael, isso pode ficar serio disse ele passando os olhos sobre mim. –Não Ricardo, já disse que não, do jeito que ele é já esta implicando para eu sair do serviço imagina se eu contar sobre as cartas. –Verdade Lucas disse ele colocando a mão sobre a minha, melhor não se não vou perder você. –Para disse eu batendo na mão dele.
Ele saiu da sala dando risada e logo disse- Não custa tentar. O dia passou como uma flecha, já estava saindo do serviço, peguei o carro e fui para casa, passei pelos pinhos que atravessavam a entrada, o ar era vigoroso me fazia lembrar tanta coisa e de como aprendi a gostar daquela cidade do frio. Estava quase passando em frente a minha antiga casa que guarda tantas lembranças minhas, as que vocês já devem saber muito bem. Mais algo estava diferente havia um carro parado em frente, quando saímos daquela casa minha mãe vendeu a um cara que não estava no país, só sei que foi o corretor que ajeitou tudo. Diminui a velocidade do carro só para dar uma espiada quem seria talvez pudesse ser o dono quem sabe. Enquanto o carro, passava pude ver um garoto quase da minha idade, cabelo curto, bonito por sinal nada de incomum, ate ele olhar para o carro. Aqueles olhos, conhecia aqueles olhos.
[ BOM PESSOAL AQUI ESTA A CONTINUAÇÃO DO CONTO 18+ ESPERo QUE GOSTEM ATE MAIS JR XXX]