boa noite lindos, mais um cap. para vocês. agradecimentos aos que acompanham, comentam e votam. obrigado! espero que gostemPeguei as chaves do carro e sai, eu já desconfiava de onde o Bryan pudesse estar mais foi quando o Fernando atendeu o celular do Bryan que eu tive certeza, dirigi feito um louco. Eu vou matar esse desgraçado, vou acabar com ele, pensava enquanto ia cortando os carros em alta velocidade.
- Enzo a papelada da adoção leva tempo, o Bryan estava conosco essas semanas mais os pais dele ainda são os responsáveis legais, se ele esta mesmo onde você diz que esta não tem nada que eu possa fazer. - dizia minha mãe.
- como não? o Bryan não iria para la por vontade própria. - falo enfurecido.
- Enzo meu filho, você ão pode acusar o Fernando de sequestrar o irmão cacula só porque ele o levou para casa, você não tem provas contra ele. - disse vindo atras de mim. - não faz sentido.
Não quis mais ouvi-la, eu ia buscar o Bryan e não estava nem aí. Passei pelo sinal vermelho ouvindo os outros motoristas buzinarem para mim.
- vai mais devagar, não quero morrer ainda, só muito nova e tenho muito que viver. - disse a Lorena do meu lado lixando as unhas.
- você veio porque quis. - digo seco.
Parei o carro na frente da casa e sai do carro, ela veio logo atras, toquei a campainha e uma senhora veio atender, acho que era a empregada.
- oi, o Fernando esta nos esperando. - disse a Lori com um sorriso no rosto.
- são amigos do senhor Fernando? - ela perguntou desviando o olhar do sorriso amigável da Lori para minha cara de raiva, eu ia dizer um "não" mais ai a mulher não nos deixaria entrar, minha prima respondeu que sim já que eu não estava muito afim de falar com a velha.
Ela nós deixou entrar e disse que o Fernando estava no quarto, já fui logo subindo as escadas, Lori teve que correr um pouco para me acompanhar. Fui abrindo porta por porta para encontra-lo. Droga porque não perguntei para a velha qual quarto que era? pensei abrindo outra porta. Ate que abri a porta certa, não era o antigo quarto do Bryan, acho que era do Fernando mais não fiquei reparando nas coisas, meus olhos estava fixos nele a minha frente com os braços cruzados e aquele maldito sorriso cínico na cara. Como eu quero tirar esse sorriso da sua cara desgraçado, pensei.
- você demorou para vir busca-lo. - disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.
- cade ele? - gritei.
- quem? - disse rindo.
- filho da puta. - perdi o controle e fui pra cima dele, ele desviou do meu soco e me deu uma rasteira me fazendo cair antes que eu pudesse ver seu pé me acertou o estomago, e em seguida algo acertou suas costas o fazendo perder o equilíbrio e cair pra frente quase em cima de mim, ele tentou se levantar mais em um movimento rápido minha prima subiu em cima dele e segurou um canivete em seu pescoço.
- não toca no meu primo retardado. - disse coma voz baixa e ameaçadora. onde ela conseguiu um canivete?
- a mocinha acha que só porque tem um brinquedinho é perigosa? - zombou o Fernando.
- você se acha. - disse minha prima apertando o canivete. - mais não passa de um bosta rejeitado ate pelo irmão, tu só é fodão com os amigos, sozinho não passa de um viadinho encubado. - ela abriu um meio sorriso, o que ela só abre quando esta pensando em maldades. - quero ver se vai ser esse machão todo depois que eu ti furar.
- Lorena, não. - digo antes que ela fizesse mesmo isso. A ultima coisa que eu queria era que a empregada chamasse a policia, porque se não quem ia se ferrar era agente.
eu olhei em volta e vi o Bryan na cama, me levantei e fui ate ele, estava deitado de lado, sua boca estava cortada e sangrando assim como o nariz o olho estava ficando roxo e tinha machucados por todo o corpo.
- Bryan? Bryan! - tentei acorda-lo mais ele não acordava, ele estava muito machucado, sua franja grudava na testa onde escorria o sangue que não era pouco. - Lori ele não acorda.
- esse viado não aguenta nem umas porradinhas. - disse o Fernando dando risada. eu ia socar a cara dele, mais não agora, o Bryan precisava ir para o hospital.
- você vai pagar Fernando. - digo entre dentes. Pegue o Bryan no colo com cuidado, ele estava todo mole e fui saindo do quarto. Lori já tinha saído de cima dele estava do meu lado.
- você não vão leva-lo a lugar nenhum. - disse se colocando na nossa frente.
- sai da minha frente Fernando. - gritei.
- nosso assunto ainda não acabou Enzo, você vai ter que decidir a partir de agora... ou o Bryan ou o Dani... - sorriu. - qual vai ser?
- vai ser esse aqui. - disse a Lorena dando um chute com toda força bem no meio das pernas do Fernando, ele se curvou para frente urrando de dor, ela pegou seu cabelo puxando para tras e sussurrou algo que não pude ouvir em seu ouvido e puxou a cabeça dele de encontro com seu joelho acertando em cheio seu nariz, então se virou para mim enquanto o Fernando se contorcia de dor. Que otário, apanhando para uma garotinha, pensei com desprezo.
- bora. - disse com um sorriso largo. Saímos da casa do Fernando e entramos no carro, coloquei o Bryan no banco de tras e assumi a direção. Lori olhou para ele la tras e disse. - aquele otário teve coragem de espancar o próprio irmão.
- isso não vai ficar assim.
- não mesmo. - disse com aquele sorriso malvado dela. - Enzo, sei que você já sabe disso, ate por que ta na cara mais... ele não ta nada, nada bem.
- eu sei.
Chegamos na emergência do Hospital e os enfermeiros vieram pega-lo no carro com a maca, entrei com a Lori mais não nos deixaram ir ate a sala onde o medico o atenderia. Liguei para o Dani contando e logico que contei para o Miguel também, ele quase teve um ataque pelo telefone. Eu estava sentado na sala de espera com minha prima quando o senhor Carlos apareceu com o Dani do lado, ele veio correndo e eu fui ao seu encontro o abracei bem apertado.
- como ele esta Enzo? - perguntou o Dani.
-não sei o medico ainda não veio falar e minha mãe esta la também.
- e como você esta? - ele me olhou nos olhos.
- com raiva. - respondi. Eu fiquei olhando para ele e o que o Fernando disse me veio a cabeça, o Bryan ou o Dani e tive tanto medo de que algo assim acontecesse com meu baixinho. o apertei bem forte e sussurrei e seu ouvido. - eu nunca vou ti deixar, você sempre vai poder contar comigo porque eu nunca vou ti deixar aconteça o que acontecer, ta bom?
- ta bom! - respondeu em meu ombro.
- Enzo? - ouvi me chamarem. me virei para ver quem era.
- Danilo? o que você faz aqui? - perguntei confuso.
- um vizinho meu passou mal e eu vim traze-lo, mais e você? ta fazendo o que aqui? - perguntou sorrindo.
- o Bryan esta internado.
- internado? - seu sorriso sumiu. - como assim?
- o Fernando irmão dele o espancou hoje. - disse a Lori entrando na conversa.
- o Nando fez o que? - perguntou com a cara seria.
- você conhece o Fernando? - perguntei surpreso.
- sim nós eramos amigos, melhores amigos, mais ele se mostrou um babaca. - disse.
- um babaca... sei... - disse o Dani do meu lado com um olhar estranho. - Enzo vou buscar um copo de água para você, já volto.
- mais eu não quero água. - digo, só que ele já tinha virado o corredor.
- Enzo. - disse o Danilo tocando meu braço. - vai ficar tudo bem.
- o Fernando me paga. - repito o que já vinha a uns minutos dizendo.
- fica calmo. - ele me olhou nos olhos, seu olhar era seguro e acolhedor e um sorriso encantador não saia de seus lábios é difícil olhar para seu rosto e não se acalmar. Ele estendeu os braços e me deu um abraço apertado, pude sentir ele respirar em meu pescoço, por um segundo achei ter sentido seus lábios tocarem me pescoço como se estivesse me beijando, um arrepio subiu pelo meu corpo e não gostei nem um pouco disso.
Me afastei dele um pouco sem jeito pelo que se passou comigo a pouco, deu um sorriso tímido e aquele olhar dele me deixava mais em jeito ainda porque não conseguia desviar.
- o Dani ta demorando né? - disse minha prima um pouco mais alto do que o necessário.
- bom, eu acho que vou indo. - disse o Danilo. - Enzo me passa seu numero, sabe como é? em caso de emergência.
- claro. - dou uma risadinha. - precisar é só chamar o super-Enzo. - rimos da piada tosca que fiz.
- e você vai vir me salvar com aquelas calças coladinhas dos super- heróis também?
- ah não, gay demais. - peguei seu celular e gravei na sua agenda "Super-Enzo".
- que pena, elas ficariam ótimas em você. - disse pegando o celular e saiu rindo.
- bonitinho ele né? - disse Lori com um olhar estranho. - mais pelo visto ele já ta de olho em alguém.
Aff, que bobeira, só na cabecinha de vento delacomente, votem e opinem... se alguém tiver alguma duvida é só perguntar que no próximo cap. eu respondo.
