Barulhento e abafado. Era uma dessas noites que você não quer sair de casa, mas alguém consegue te convencer e você vai. O pub estava lotado e eu não estava nem um pouco confortável. Assim que meus amigos se distraíram com a primeira saia curta, eu comecei a andar em direção a saída.
Quando percebi que a aglomeração era justamente para sair, comecei a me detestar por ter sido convencida a sair de casa. No meio da confusão, escutei:
- Oi Cecília! Há quanto tempo...
Quando ouvi a voz, já sabia quem era. Mesmo assim quis me certificar de que não era mais uma decepção. Virei e encarei bem de perto aquele rosto muito conhecido.
- Oi Guilherme. Muito tempo mesmo... Uns 2 anos?
- Isso, quase 3 né?!
- É...
- Você continua a mesma, continua linda.
- Obrigada. Estou tentando sair desse lugar, não faz muito meu estilo um lugar cheio e barulhento.
- Eu sei, ainda não esqueci o que te agrada.
Encontrar seu melhor caso na pior noite não podia ser uma coisa muito boa.
- Foi ótimo encontrar você Guilherme, tenho que ir.
E nesse instante eu senti o braço forte dele agarrando a minha cintura, seu corpo colado ao meu e uma presença forte e dura encostando na minha bunda. Não tive tempo de pensar nem de falar nada. Ele me virou e me beijou como se não houvesse mais nada e ninguém.
- Você vem comigo. E não quero ouvir sua voz, só quero sentir seu corpo.
- Guilherme, eu não quero ir com...
- Eu disse que não quero ouvir sua voz.
E me beijou de novo. Já tinha esquecido como ele conseguia me dominar. Ele sempre conseguiu o que quis e naquele dia não seria diferente.
- Quero te levar em um lugar novo. Preciso de você lá.
Quando percebi já tínhamos saído do Pub barulhento-abafado-lotado e estávamos em direção ao "lugar novo". Enquanto dirigia, Guilherme deslizava sua mão direita pelo meu corpo. Enfiava seu dedo na minha boca, descia até meu peito, apertava meu mamilo por cima do vestido, descia pela minha barriga, alisava minhas coxas e brincava com meu sexo latejante e úmido.
- Tira a calcinha em silêncio. Ainda não quero ouvir sua voz. Nem seu gemido.
Foi quase impossível não expressar tudo que eu estava sentindo. Fechei os olhos e tentei me imaginar em outro lugar.
- Se gozar aqui vai ser pior pra você Cecília. Se controle.
Como me controlar? A noite mal estava começando e ele já estava me castigando. "Bem-vinda ao passado Cecília", pensei ao olhar pela janela do carro.
- Chegamos. Quero que saia do carro e deixe sua calcinha no porta-luvas. Quero sentir seu cheiro quando essa noite acabar.
Fiz o que ele pediu. Desci e percebi que o lugar era novo mesmo. Nunca tinha visto aquele bar e passava por essa rua quase todo dia. Entramos em um ambiente quase sem luz, todo decorado em preto e vermelho, temperatura muito agradável (quase frio), algumas garçonetes seminuas, duas mulheres apresentando um exótico pole dance e um casal no palco dançando algo semelhante com um pasodoble com muito menos roupa. Não estava lotado e nem vazio.
- Vou pegar uma bebida, me espere aqui.
Eu até senti vontade de não esperar e andar por aquele local misterioso e desconhecido, mas meu pensamento foi interrompido por um casal que se aproximou.
- Você é nova aqui?
- Sim. Nunca tinha nem visto esse bar, parece ser bem diferente.
- Bar?
- É! Esse pub, boate, não sei como chamam.
- Você esta sozinha?
- Não, meu amigo foi pegar uma bebida.
- Ótimo. Peça para o seu amigo nos procurar no segundo andar. Vamos esperar vocês.
E saíram. "Que coisa entranha!" Pensei alto demais.
- O que é estranho Cecília? Você ainda não percebeu onde esta?
E me puxou em direção à escada. Subimos e entramos em uma sala grande, com paredes de couro preto e vermelho. No meio do teto, uma cortina translúcida descia e cercava uma grande cama redonda; grande o suficiente para que mais de 10 pessoas estivessem ali deitadas, sentadas, beijando, lambendo, passando a mão e fazendo sexo.
- Essas pessoas estão transando aqui?
- Não Cecília, elas estão fudendo. E é isso que você vai fazer.
Guilherme agarrou meu cabelo e me puxou para uma parede confortavelmente acolchoada. Levantou a minha perna, a colocou em volta do seu quadril e começou a me beijar e me lamber de uma forma feroz e incontrolável. Ao mesmo tempo em que me beijava, colocava minha mão no seu membro duro e melado.
- Olhos aberto Cecília, quero que você veja tudo que esta acontecendo aqui.
Vagarosamente ele parou de me beijar, olhou nos meus olhos e começou a abaixar, sem parar de me olhar.
- Eu vou lamber você até você gozar. Quero que coloque uma perna no meu ombro e se segure em mim. Não feche os olhos e não me afaste.
E assim ele começou um massacrante vai e vem com os dedos e uma dança habilidosa com a língua. Tentei acompanhar cada movimento, mas minha perna começou a tremer, meus olhos fecharam, puxei os cabelos dele com força e me entreguei ao mais público dos meus orgasmos.
"Sabia que você não ia aguentar muito tempo.", disse ele me beijando e me girando. Agora ele estava encostado e eu de costas para o centro da sala.
- Sinta o seu gosto Cecília. Você é doce.
E me beijava calculando cada movimento da língua e das mãos. Com uma mão segurava meus punhos nas minhas costas e com a outra começou a abaixar a alça do meu vestido. O beijo escorreu pelo meu pescoço, meu colo e parou nos meus seios. Seus dentes tocavam suavemente meus mamilos, que rapidamente responderam enrijecendo. "Cecília, seu corpo foi feito pra mim..." disse ele sussurrando e beijando meu peito. O beijo foi ficando mais forte e doloroso. Mordidas e chupões me fizeram fechar os olhos e imaginar se alguém estaria nos observando. Comecei a sentir de novo meu corpo pedindo por ele. Queria sentir ele dentro de mim, entrando e saindo, me puxando contra o corpo dele, gemendo no meu ouvido e gozando pra mim.
Meus pensamentos direcionaram minha mão para a calça dele, tentando, em vão, abrir e liberar aquilo que eu mais desejava.
- Você não vai ter esse prazer hoje. Não comigo.
Subitamente ele me puxou pelos braços para o centro da sala e me colocou de frente para a cama. A cortina não escondia o que estava acontecendo ali. Estranhamente me senti excitada e ele percebeu isso. Acenando para um homem moreno, alto e de camisa branca ele falou no meu ouvido: "Quero que você mantenha seus olhos em mim".
- Oi Rodrigo! Essa é a Cecília, ela é nova aqui. Pode tomar conta dela?
- Claro Guilherme, será um prazer.
Percebi que eles já se conheciam há algum tempo. Rodrigo segurou a minha mão e me levou até a cama. Sentou, me posicionou entre suas pernas e começou a deslizar a mão pelo meu corpo.
- Você é muito gostosa, vou comer você aqui e depois no terceiro andar, só nós dois. Quero sentir sua buceta apertada e molhada no meu pau.
E me beijou tão rápido que não consegui pensar no que estava acontecendo. Ele era um estranho para mim, nunca o tinha visto e não estava acostumada com desconhecidos me comendo! Fiquei com esse pensamento até que ele disse: "Se entrega, você vai descobrir que seu corpo é capaz de te dar mais prazer do que você imagina. Além disso, ele não tira os olhos de você." E me virou de costas pra ele. Nesse momento, eu vi que o Guilherme estava um pouco mais afastado, com um copo na mão e os olhos nos meus. De longe pude ler seus lábios: "Olha para mim." Senti as mãos do Rodrigo na minha cintura, levemente me puxando para baixo. Levantei meu vestido e ele me penetrou.
- Nossa, você é uma delícia!
E me puxava contra sua ereção, cada mais rápido e mais forte. Suas mãos percorreram o caminho até meus seios e apertaram com força. Senti uma dor e lembrei que há poucos minutos Guilherme tinha chupado e mordido meus mamilos. Fui ficando cada vez mais excitada e entusiasmada com tudo que estava acontecendo: Um desconhecido me comendo na frente de várias pessoas, a cortina indo e vindo à minha frente, Guilherme com um olhar tão penetrante quanto às investidas do Rodrigo e vários gemidos como música. Fechei os olhos por um segundo, tentando absorver tudo que estava ao meu redor. Quando abri, Guilherme estava na minha frente, já enrolando meu cabelo grande e negro na sua mão e puxando minha cabeça em direção ao seu membro.
- Eu disse pra você não tirar os olhos de mim.
Comecei a chupar, lamber e deslizar minhas mãos por suas coxas e bunda. Rodrigo continuava enfiando em mim, alternando entre rápido e devagar. Suas mãos agora estavam nas minhas coxas, seus dedos brincavam com meu clitóris. Guilherme puxava meu cabelo com força e de vez em quando me batia de leve no rosto.
Senti que estava quase lá quando Guilherme gozou na minha boca. Não pensei e engoli com vontade todo o resultado daquela noite. Ao mesmo tempo senti meu corpo se contrair, latejar e explodir em um orgasmo tão intenso que Rodrigo parou de me penetrar e disse "Assim eu também não vou aguentar, você fica ainda mais apertada gozando. Goza mais no meu pau, safada!" Meu corpo respondeu prontamente ao pedido dele e gozamos juntos pelo que me pareceu uma eternidade.
Quando levantei, Rodrigo me abraçou e disse que seria um prazer me ver de novo por ali. Ele e Guilherme se olharam e acenaram com a cabeça.
- Vamos, já vi tudo que eu queria.
Saímos e entramos no carro. Fomos em silêncio até a minha casa.
- Quer subir?
- Acho que você precisa descansar.
- Estou exausta mesmo. Obrigada pela noite.
- Sempre que quiser, Cecília.
E me beijou, sabendo que eu nunca mais seria a mesma depois daquela noite.