Ele ficou me encarando por um tempo e eu agarrei no seu pulso fazendo com que ele me soltasse.
- Ta nervosinho Pedro. – disse ele com deboche.
- Não, e acho bom você não encostar, mas essas suas mãos imundas em mim. – eu disse o fuzilando com os olhos, indo em direção ao portão da minha casa.
- Você vai me pagar Pedro, caro, muito caro. – ele disse num tom ameaçador.
Não olhei para traz, apenas entrei e tentei me esquecer o que tinha acabado de acontecer.
Entrei no banheiro e fiquei refletindo meu dia, lembrei da tarde que passei com Julio e logo esqueci o que tinha acontecido minutos antes, foi tão bom ir aquele lugar com ele, foi tão calmo, o silencio da natureza é algo gratificante. Quando sai do banheiro fui procurar algo pra me vestir, coloquei uma roupa e sentei na minha cama, quando eu ia mandar uma mensagem para ele dizendo que já estava pronto ele entra, foi engraçado.
- Eu já ia te mandar uma mensagem. – eu disse rindo.
- Mais uma vez nem precisou. – ele disse com um lindo sorriso no rosto deixando a amostra aqueles dentes perfeitos.
- Vamos. – eu disse me levantando mais antes mesmo de ficar totalmente em pé ele me agarra e começa a cheirar meu pescoço, nem preciso dizer que eu fiquei todo mole. – para Julio. – eu disse manhoso.
- Ai amor, vamos aproveitar um pouquinho, porque quando chegar lá em casa não vai dá. – ele disse com uma voz rouca, ele tava me apertando de um jeito que eu tentei ser forte mais não deu.
Agarrei os cabelos dele que ficam próximos da nuca e comecei a provocá-lo, eu não o beijava, apenas passava meus lábios nos dele. Mais ele me segurou com força e me deu um beijo que me deixou sem ar, eu já estava ofegante, me afastei dele.
- Ta bom, vamos parar por aqui, porque se não, não para hoje. – eu disse, ele me olhou de um jeito tão engraçado, olhou pro meio das pernas dele e depois olhou pra mim, foi ai que eu percebi que ele tava de P** duro, não me agüentei e cai na graça. – Ai que pervertido.
- É vai rindo, isso é culpa sua. – ele disse sentando na cama.
- Culpa minha nada, eu nem fiz nada. – eu continuava achando graça daquela situação.
- Por isso mesmo, você não fez nada, só um oralzinho vai. – ele disse com uma cara que deu dó.
- Não rola. – eu disse indo em direção a porta.
- Você é perverso. – resmungou ele vindo logo atrás de mim.
Quando chegamos no carro ele abriu a porta pra eu entrar ( muito lindo isso kkk), e logo entrou no lado do motorista, deu a partida e saímos, o transito não tava tão mau, a gente foi coais ele não tirava o olho da estrada, chegamos a casa dele, era linda, o condomínio era enorme, ele estacionou o carro, então descemos.
- Ta preparado. – ele disse segurando minha mão.
- Você falando assim até parece que seus pais mordem. – eu disse rindo.
- Mais eles mordem.
- Hã. – eu disse fazendo careta.
- É brincadeira besta. – ele disse me dando um rápido selinho. – vem, vamos entrar.
Eu já conhecia mais ou menos a casa, pelo fato daquele ocorrido que o Julio me encontrou bêbado na boate, mais não conhecia os donos da residência, ou melhor, meu sogro e sogra. Uma mulher simpática entrou na sala, ela era loira, tinha os olhos azuis, uma delicadeza enorme.
- Oi querido, como vai? – disse ela me abraçando.
- Oi, estou bem e a senhora. – eu disso envergonhado.
- Não me chame de senhora, me chame de Márcia. – ela disse com um sorriso encantador.
- Então você que é meu genro? – entrou um homem alto cabelos castanho e olhos verdes.
- Sim. – como aquele povo estava me constrangendo.
- Parem com isso, ele está vermelho. – disse o Julio. Os pais dele riram alto.
- Não precisa ficar com vergonha rapaz, você agora é da família, me chamo Ramon. – disse o pai de Julio.
- Prazer. – eu disse apertando a mão dele.
E quando olho para a escada vejo um menino branco, mais ou menos da minha altura, olhos e cabelos castanhos.
- Ah esse é meu sobrinho Fernando. – disse Ramon.
- Tio eu sei falar sabia. – disse Fernando se aproximando de mim. – Prazer meu nome é Fernando como meu tio disse.
- Prazer, meu nome é Pedro. – eu disse
- II menino, nem precisa dizer, aqui todo mundo já te conhece de tanto que o Julio fala de ti, acho que a gente sabe mais de ti do que você mesmo. – ele disse isso rindo, eu olhei pro Julio e sorri amarelo, mais eu estava me sentindo estranho, por dentro eu gritava SOCORROOOOOO.
O jantar foi legal, conheci mais o Fernando que não parava de falar um se quer segundo, ele bem legal, disse que só tinha ido passar uns dias na casa dos tios por sua escala iria passar duas semanas de recesso. Na hora de voltar me despedi de todos, e seguimos pro carro.
- Iai, o que achou da minha família? – indagou Julio.
- Foi bem legal. – eu disse rindo. – a pesar dos comentários do seu pai dobre sexo. – é serio o pai dele ficava perguntando se já tinha rolado, quem comandava quem, naquele momento eu desejei ser uma avestruz. O Julio somente riu, nos estávamos dentro do carro, quando pegou a estrada, ao longe eu vi o sinal fechar, e vi que o Julio estava indo rápido demais e não reduziu a velocidade.
- Mô, você ta indo rápido de mais, o sinal fechou. – eu disse um pouco nervoso.
- É que o freio não ta funcionando. – ele disse apavorado.
- Como assim o freio não ta funcionando, você ta brincando né, para esse carro julio. – eu já estava super nervoso.
- Fica calmo. – ele disse impaciente
Eu ia falar algo quando sinto um enorme impacto, eu ainda estava consciente mais sentia meu corpo adormecendo olhei pra minha mão e vi que nossos dedos estavam entrelaçados, meus movimentos eram lentos, olhei pra ele e ele estava desacordado, um pouco acima de sua sobrancelha tinha um corte que sangrava muito, minha visão foi ficando embaraçada, até que eu apagueiNão precisa estar vivo para se viver um felizes para sempre, quando duas almas se gostam, se amam, elas vivem na plena felicidade eternamente.... será que nossos jovens amigos morreram? O que irá acontecer? Não se preocupem que esse não é o fim. Aguardem o próximo capitulo.
StuquenRedfield: obrigado.
AlejandroNando : que bom que você está gostando. Bjs
Bernardo.18 : Fico feliz em ver você comentando meus contos seus lindo, amo todos os teus contos. Bjs
Rafaah: que bom que está gostando, fico feliz em saber. Beijos
Guto: muito obrigado. *--*
Ru/Ruanito :também amo o por do sol, menino eu tava lendo uns comentário seus nos outros contos de escritores aqui da casa e sua mente é um tanto maléfica.kkkkkk, amo que amo tuas idéias, kkkk. Beijos seu lindo.
: obrigado por acompanhar.
Piery : que bom que você gostou, ainda vou precisar de você.kkkk Beijos
Feh.X : está ai, você participou do conto, quase me acabo de rir com o seu comentário, e não se preocupe que você também estará no próximo capitulo, Beijos meu lindo ( espero que o Rafa não fique com ciúmes, rsrs)