-Eu quero aqui, e agora –eu disse olhando no fundo de seus olhos que eram puro desejo
-Tem certeza?
-SIM
Ele me levantou e me pôs contra a parede e...
-Não, eu não quero que seja assim –ele disse no meu ouvido
-Você não me quer? –disse com a voz fraca
-Claro que quero, só não assim, quero que seja especial pra você
-Eu não ligo, com você com certeza será especial ou não –argumentei
-Eu não quero que com você seja só sexo, não agora –ele disse saindo do box em seguida saindo do banheiro
-Droga! –murmurei
Eu não estava me reconhecendo eu jamais faria uma coisa tão apreçada desse jeito, mas ele me atraia tanto, que eu esquecia tudo e só conseguia pensar no agora, eu não sabia com que cara eu o olharia quando saísse do banho então demorei o máximo que consegui no banheiro. Ele havia deixado roupas para eu usar, já que eu estava somente com meus matérias.
-Oi -disse sem graça quando sai do banheiro
-Oi -ele pareceu se divertir com suas roupas em mim
-Estou tão feio assim? -perguntei olhando para mim mesmo, sua bermuda estava gravemente afogada em meu corpo, sua camisa estava totalmente parecendo um vestido e sua cueca prefiro nem dizer
-Não está perfeito -ele pareceu sincero, e eu apenas sorri como resposta
-Vem comer alguma coisa, você deve estar faminto -ele segurou minha mão e me levou até a cozinha
-Preparei um lanchinho pra vocês crianças -A mãe do Anderson disse sorridente
-Obrigado -eu disse
-Por nada querido -ela falou e se retirou
-espero que você coma tudinho, mamãe não vai gostar nada de ver comida desperdiçada -ele debochou
Comemos o "lanchinho" que daria pra fazer um pequeno piquenique com 5 pessoas e fomos dormir, Anderson fez questão de que eu dormisse em sua cama com ele apesar do quarto de hóspedes ficar logo ao lado. Ainda era 5:30 da manhã quando acordei, o Anderson ainda estava dormindo, ele havia dormindo apenas de cueca e uma de suas pernas estava sobre minha coxa, e sua ereção era totalmente perceptível. Sai do seu quarto e fui em direção a sala sua mãe já estava acordada e estava entretida
-Oh querido, já está de pé tão cedo -ela virou-se e sorriu pra mim
-É, costumo acordar sempre cedo mesmo -menti
-Você está triste, posso ver a tristeza no fundo dos seus olhos –ela observou –vem senta aqui ao meu lado e me conta o que aconteceu
-Minha mãe, descobriu sobre mim do pior jeito possível, ela viu o Anderson me beijando e me disse coisas terríveis
-Ignore o que ela disse, foi em momento de raiva, lembro quando o Anderson contou para mim e para o pai dele, foi muito difícil eu me sentia extremamente culpada, achei que havia errado em alguma coisa com ele, mas ele simplesmente era assim ele não escolheu ser assim, não se apresse ela vai entender mesmo que demore muito mais que você possa esperar –ela sorriu
-É espero
Conversamos amenidades até as 6:10 da manhã quando ela saiu, iria resolver algo que não lembro o que era, ela havia preparado nosso café antes de sair, tomei meu banho e fui acordar o Anderson que tomou seu banho e foi fazer companhia a mim no café da manha.
-Está melhor? Sabe sobre o que aconteceu ontem? –ele perguntou
-Está falando do incidente no banheiro? –falei sem graça
-Não –ele sorriu –sobre sua mãe, sabe ela vai aceitar só precisa se acostumar com a idéia
-É eu sei
-E sobre o incidente no banheiro, saiba que você chupa muito bem –ele disse com um sorriso safado
-É?.. obrigado... eu acho
-Vamos logo, estou imaginando aquela cena, e não quero repeti-la, não agora, não quero fazer o bom menino chegar atrasado –ele debochou
Não demorou muito até chegarmos a escola, eu queria encontrar a Danic e saber onde ela estava.
-Roberto, meu filho até que enfim encontrei você. Que historia é essa de você ser gay e sair de casa? –ouvi a voz de meu pai, assim que cheguei ao portão da escola...
Continua...
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