Amores proibidos XVI

Um conto erótico de Alone
Categoria: Homossexual
Contém 838 palavras
Data: 06/06/2013 23:35:12

Capítulo XVI Reviravolta

A minha vida seguiu normalmente, lógico que a partir do casamento de Rogério pela primeira vez tentei esquecê-lo. Pensava de todas formas e não encontrava, e quanto mais tentava esquecer mas eu lembrava dele. Nesse meio tempo até tentei sair com outros caras, tentar esquecer ele de vez, mas era impossível.

Passou vários meses, sofria de mais. Lembra dos momentos com Ricardo e do quanto me amava e como eu o tratava, no fundo sabia que era o certo ter largado ele. Mas foi muito triste ter que deixá-lo e isso também deixou marcas.

Dos vários relacionamentos relâmpagos que eu tive conheci Paulo, um cara legal, ele não era tão bonito quanto Ricardo ou Rogério, mas ele tinha um corpo desejável e era muito simpático. Nos conhecemos numa festa em que fui arrastado pela minha prima Carla. Tivemos um papo bom na festa, mas como não estava afim de outro cara eu agia meio que indiferente e isso ascendeu o Paulo, minha prima deu meu número pra ele e depois daí fui bombardeado por msgs carinhosas e ligações noturnas importunas. As vezes eu até gostava. Tinha vezes que ele me ligava nas horas em que eu estava triste e depressivo e ele conseguia me animar, ele era um cara como disse simpático, engraçado e insistente. Tão insistente que conseguiu entrar na minha casa, ele começou como quem não queria nada, mas minutos depois estava me agarrando e beijando. Na hora eu cedi, até começar a sentir o cheiro do Rogério e até mesmo a ver ele. Pedi que ele parasse e se retirasse e assim ele o fez. Sempre nos encontrávamos mas nada rolava.

Nota: relacionamentos relâmpagos foram os diversos encontros que tive na tentativa de esquecer aquele que eu amava, mas as tentativas todas foram falhas até o ponto de eu desistir de esquecer ele.

Depois de um tempo eu desisti de tentar esquecê-lo, de todos apenas Paulo insistia em me importunar as vezes. O difícil de tudo pra esquecer o Rogério era que inevitavelmente nós sempre nos víamos. Depois do meu termino com Ricardo eles dois se distanciaram, e como Rogério não tinha muitos amigos ele sempre me chamava pra sair.

Eu sempre pensei que o relacionamento do Rogério e a mulher dele era maravilhoso, mas com o tempo ele me contava como era e que na verdade eles estavam prestes a entrar em uma crise. Júlia havia se formado e feito uma prova de mestrado em outro estado enquanto estava visitando uma amiga. Acabou que ela passou e estava largando tudo na cidade para poder alcançar seu sonho, até mesmo o marido. Várias vezes eles tentaram conversar, até mesmo se mudar para o local onde ela iria mas Rogério não aceitou.

_Cara, ela não me entende que não quero sair daqui.

_Eu sei, mas o que vocês vão fazer então?

_Ela diz que de um jeito ou de outro vai.

_Bem talvez vocês consigam resistir até ela voltar.

_Ela me disse que não.

_Não o que?

_Que não haveria mais nada entre nós se eu não fosse. Mas eu não quero ir, tenho minha família, meu emprego, não posso largar tudo pra ir com ela.

_Então fica. (Saiu de uma forma tão espontânea)

_Ai é que está o problema. Apesar de meu pai e minha mãe apoiarem nossa união. Eles achavam que era muito cedo pra um casamento. E como eu não tinha grana e nem meus pais ajudaram a casa que moramos foi comprada pelos pais dela. Se tudo acabar eu não vou ter onde morar e não tenho coragem de voltar pra casa.

_Bem se tu quiser pode morar comigo. Tenho um quarto sobrando.

_Valeu cara mas...

_Mas o que? Não aceito um não como resposta. Só até tu conseguir um quarto pra alugar ai tu se muda.

_Então vou buscar minhas coisas posso? (ele chorava)

_Não vai ao menos esperar uma resposta da Júlia?

_Não.... Eu sei que ela já escolheu tenho que aceitar.

Rogério pegou meu carro e saiu. Apesar de ele estar mau eu achei que não seria bom eu ir com ele pegar as coisas dele, umas horas depois Ana me liga e eu conto tudo. Ela como sempre faz uma tempestade num copo de água.

Somente depois de duas horas no telefone é que consigo explicar pra ela que ele não estava tendo um caso comigo e que estaria ali apenas como um amigo. Rogério chegou, estava mais triste.

Ele entrou no quarto dele jogou as malas no canto e foi pra onde eu estava na sala. Simplesmente não falávamos muito, e como o clima tava pesado resolvi pedir uma pizza e colocar um filme de comédia pra assistirmos.

Eu sentei no sofá e pouco tempo ele sentou também, aos poucos foi caindo até dormir no meu colo. Simplesmente não consegui fazer nada a não ser dormir ali junto com ele. Sentindo aquele cheiro e aquele corpo.

OI pessoal.... alguém notou meu sumiço ?? espero que não srsrs minhas sinceras desculpas prometo voltar com tudooo abraçoooos

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Comentários

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Que bom que voltou, tava sentindo falta desse conto maravilhoso. Parece que as coisas começaram a mudar pra vc e pra melhor.

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Maravilhoso o seu conto! Gosto muito, mesmo que a regularidade das postagens está defasada, né? Enfim, meus parabéns, pois essa história é linda e tão cativante que faz-me esquecer o mundo ao meu redor quando estou a lê-la.

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Eu notei sua ausência sim! Tava denotando pra aparecer hem...mas enfim voltou eba..

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