Um Conto Medieval. Capitulo III
Os dois se entreolhavam deitados ali naquela neve branca, Jonathan observava o quanto a pele de Brian era pálida, o quando sua pele era macia, seus lábios rosados e bem desenhados eram convidativos. Já Brian pensava o porquê de Jonathan está olhando daquela maneira pra ele, pensava que havia feito algo de errado, pois era a primeira vez que beijava alguém, mais logo sua linha de raciocínio foi quebrada quando o loiro depositou novamente sua língua dentro da boca do menor, ambos vasculhavam suas bocas com vontade, e a cada beijo eles queriam mais, porém estava ficando escuro, e com tudo era perigoso ficar aquele horário ali, devido os animais, mais especificamente lobos.
Os jovens se comunicavam através do olhar, Brian aparentava está um pouco constrangido por está fazendo aquilo, pois o garoto só pensava em seu pai, e se ele descobrisse?
- “Se meu pai descobrir ele me mata.” – pensava – “Será que Jonathan gostou do beijo, ele continuou, mais será que só fez isso pra me agradar?” – indagava mentalmente.
- “Ah, por que ele me olha tanto, será que eu fiz algo errado.”- pesava Jonathan seguindo rumo ao estábulo onde se guardava os cavalos. Mais que estava vazio, pois os mais velhos haviam levado os animais.
Chegando ao estábulo Jonathan travou a porta, colocando um enorme pedaço de madeira que era sustenta por dois ferros que se mantinham em determinada distancia que assim sustentavam o pedaço de pau.
Já na casa de Brian a situação era um pouco diferente sua mãe estava um pouco apreensiva, pois temia que acontecesse algo ao seu marido por viajar a noite, e com o tempo que não estava nada bom, pois a cada instante os ventos traziam consigo mais neve, o que aumentava o volume nas estradas causando um problema para locomover-se. E Brian onde estaria a esse momento, já passava da hora de jantar, e o jovem ainda não havia retornado pra casa.
- Que os deuses protejam o meu marido. – dizia – esse tempo não está de brincadeira, onde estará Brian, ele saiu daqui tão confuso devido às descobertas que fez, tomara que volte logo pra casa.
A bela mulher de olhos azuis passou seus dedos finos e pálidos por seus cabelos jogando-os para trás, em uma tentativa de amenizar sua preocupação, ela decidiu então beber um copo com água, pegou então a garrafa e colocou um pouco do liquido em um copo, levou o copo até seus lábios e sorveu um pouco do liquido molhando sua garganta que estava seca.
- “Acho que vou até a casa de Bell, vou conversar com ela, que sabe não me distraio um pouco.” – Pensou. – “Além do mais, ela também deve estar preocupada com seu marido.”
Anabela pegou um pano verde, e envolveu nos seus ombros, no intuito de se proteger melhor do frio, saiu de casa e seguiu a caminho da casa de Bell procurando o caminho que tinha menos neve.
Na estrada os homens do vilarejo enfrentavam maus bocados, devido à forte corrente de vento que dificultavam a sua locomoção. As patas dos cavalos saiam com dificuldade da neve.
- Wiliam, acho que devíamos procurar um abrigo e continuar amanha, esperar o tempo ficar melhor. – disse Antony. – os cavalos estão com sede e provavelmente com frio. – gritava.
- Sim, mais onde iremos achar um abrigo. – disse o Wiliam no mesmo tom de seu colega devido o vento que atrapalhava um pouco.
- Eu vi uma galpão abandonado há alguns quilômetros atrás. – disse Jhon
- Ótimo, então vamos todos voltar.
Os demais começaram a dar a volta com seus cavalos, e seguirem Wiliam. Com um tempo eles avistaram o galpão, e logos dois homens desceram de seus cavalos e empurrar aquelas enormes portas de madeira pesada, todos entraram e logo encontraram luminárias e foram as acendendo. O lugar não era tão aconchegante, mais com certeza os protegeriam do frio que fazia lá fora.
Enquanto uns estavam preocupados, outros estavam se descobrindo, e se dando ao luxo de experimentar novas sensações. Jonathan com ajuda de Brian começou a acender as luminárias, pois o ambiente estava até então totalmente escuro, tinha cerca de mais ou menos 10 luminárias, todas no mesmo estilo, tinham um suporte de madeira, e ferro, um vidro que na boca era estreito e ao descer se tornava mais arredondado, o suporte de ferro servia para pendurar na parede, também possuía uma peça de madeira na sua lateral, para controlar a intensidade da chama, após essa tarefa o jovem loiro se aproximou do menor e começou a acariciá-lo, passava sua mão pela pele gélida de Brian, que a cada toque que o maior lhe dava sentia arrepios por todo o seu corpo.
Jonathan começou a tirar lentamente as peças do seu companheiro, desamarrou o laço que fazia os cordões de sua camisa, Brian levantou os braços facilitando para o outro tirar a peça. Aos poucos eles foram se despindo, e quando se encontraram completamente nus, Jonathan segurou na cintura do jovem feiticeiro, fazendo com que seus corpos se encontrassem, depois com a outra mão ergueu uma das pernas do menor até a altura de sua cintura, e começou a desbravar aquela boca que tanto lhe chamava atenção, eles se beijavam com ternura e afobação, seus corpos, independente do enorme frio que fazia lá fora estavam incendiados de prazer, apesar de nunca terem feito nada parecido eles tinham uma sincronia perfeita, seus movimentos pareciam mais de um especialista, quem visse nunca diria que ali se tratava de dois virgens.
O maior deitou Brian nos fenos, e continuou a beijá-lo ficando por cima, seu pênis já estava totalmente ereto, parecia mais uma rocha, o mais velho começou a descer beijando o corpo do menor, o fazendo delirar de prazer, dava leves chupadas em seu pescoço, e logo mais desceu de encontro aos seus mamilos rosados, ele passeava com sua língua em volta, Brian sentiu uma sensação tão gostosa que gemeu, dando a Jonathan um sinal que estava fazendo a coisa certa, o loiro desceu de encontro à virilha do mais novo, passeava com seus lábios até encontrar o seu alvo, que se tratava de um pequeno orifício levemente rosado, o pênis de Jonathan era grande, devia ter uns 21 cm, ele sabia que teria dificuldades para penetrar seu amigo, e não queria que ele sentisse dor, passou a lamber o ânus que gemeu no mesmo instante.
- “Que sensação é essa, eu nunca senti algo parecido.”. – pensava Brian de olhos fechados desfrutando daquele momento. – Continua que ta bom. – disse agora em alto bom som.
- Eu posso colocar em você Brian.
- Sim. – disse o menor se contorcendo.
Jonathan se posicionou, ergueu mais um pouco as pernas de Brian, deixando amostra o seu alvo, ficou dando pinceladas com seu pênis, e logo deu inicio a penetração, quando a glande entrou, Brian gemeu de dor, mais disse para Jonathan continuar, o mias novo sentia cada centímetro daquele corpo desconhecido que lhe invadia, quando o loiro depositou todo o seu membro dentro de seu amigo ficou parado por um momento, voltou então a beijar o menor, dessa vez eles se beijavam com mais força, eram mais selvagens, Jonathan dava leves mordidas na boca de Brian, suas línguas passeavam por dentro de suas bocas macias.
Logo o mais velho sentiu seu membro ser levemente esmagado por aquelas paredes aveludadas, e não resistiu, dando inicio a um movimento lento de entra e sai, Brian não mais sentia dor, seu corpo estava anestesiado pela endorfina, seus corpos estavam incendiados, Jonathan aumentou as estocadas, eram ritmadas, fazendo barulho quando seus corpos se chocavam. Brian pela primeira vez gozou, e fartamente, no inicio ele pensava que iria morrer, pois nunca tinha sentido aquilo antes seu sangue ia até sua cabeça, fazendo uma pressão que parecia que iria explodir, seu corpo dava leves espasmos, seu ânus se contraia, esmagando mais o membro do maior que ainda entrava e saia daquele lugar quente, úmido e aconchegante, com certa dificuldade, ele acelerou mais, o penetrava com força, rançando do menor vários gemidos, até que deu um urro e gozou fartamente dentro de Brian.
Os garotos estavam cansados, para ser mais preciso estavam exaustos. Suas pálpebras estavam pesadas. Jonathan levantou- se e pegou uma manta azul, voltou de encontro a Brian e os cobriu, frente a frente, eles acariciavam suas faces, e nessa troca de carinho adormeceram.
Na casa Bell as coisas eram diferente, as mães dos garotos estavam preocupadas.
- Brian e Jonathan estão demorando, com esse tempo, espero que eles tenham encontrado um abrigo. – disse Bell enquanto se deliciava de mais um gole de seu chá quente.
- Sim, eles são espertos, com certeza viram o mau tempo e pararam em algum lugar, não vamos nos preocupar. – concluiu Anabela segurando sua xícara com as duas mãos. – espero que os nossos maridos tenham feito o mesmo, pois os ventos estão fortes, e as estradas não estão fáceis.
- Sim, com certeza eles também devem está abrigados, são experientes. – disse Bell sorvendo mais um gole de seu chá. – Ana, você não pode ir pra casa, dorme aqui, e amanha você retorna, eu não deixarei você sair assim.
- Certo eu ficarei, creio que Brian ficará abrigado em algum lugar.
- Eles são espertos, com certeza estão melhor que a gente, que estamos aqui pelos cabelos. – disse rindo.
E elas ficaram ali terminando o seu chá, sentadas conversando amenidades.
Elas não estavam erradas, os dois estavam melhor que elas, e como estavam. Depois de dormir um pouco Brian levantou devagar para não acordar seu amigo que dormia tão lindamente. Começou a vestir suas roupas até que ouviu uma voz rouca e baixa:
- Aonde vai? – indagou Jonathan se espreguiçando.
- A lugar nenhum, só estou vestindo minhas roupas. – respondeu. – estava com um pouco de frio, e acho que você também deveria vestir sua.
Jonathan levantou-se e começou também a se vestir e por fim quando terminaram o mais velho falou:
- Vamos dormir por aqui, não tem como sair nesse tempo.
- Tudo bem. – disse Brian. – Nossas mães devem está preocupadas. – disse o jovem já deitado de costas para Jonathan que se ajeitava o abraçando por trás.
- Elas devem está pensando que nos abrigamos em algum lugar devido o mau tempo.
- é verdade. Agora vou descansar, amanha tenho que começar a ler aqueles livros.
- Boa noite! – disse Jonathan dando um beijo na cabeça de Brian.
- Boa noite. – respondeu fechando suas pálpebras.
Aquela noite os jovens aviam selado um laço que ia além da amizade, porque não dizer que era um laço de amor, pois era o que ambos sentiam em seus corações naquele momento, sentiam necessidade de está juntos, eles de alguma forma estavam ligados, talvez tudo já estivesse escrito assim, era a força maior chamada destino que havia unido aqueles dois ainda quando crianças. De lá pra cá eles faziam tudo juntos, Jonathan era o único amigo que Brian tinha, pois todos o julgavam como estranho, o garoto que falava sozinho, que matinha distancia de todos, às vezes Brian gostava mesmo de ficar sozinho, gostava do silencio, escutar o barulho do vento, como se fosse um assobio, uma calma melodia para os seus ouvidos, ele adorava o inverno, essa cor branca e cinza que as coisas ganhavam lhe encantavam, Jonathan era o único que o entendia, não o julgava estranho, até o seu próprio pai achava que o garoto tinha problemas.
Logo o dia amanheceu não podia dizer que o sol brilhava no céu, pois não se via o sol, a única coisa que os faziam saber que era dia, era o fato da pouca claridade que entrava na floresta, diferente da noite que era bastante escura. Ali no estábulo, Brian foi o primeiro a acordar, chacoalhou Jonathan que resmungou um pouco, mais logo levantou bocejando.
- Bom dia. – disse o loiro massageando os olhos.
- Bom dia. – disse Brian dobrando a manta que eles usaram para se esquentar na noite anterior. – vamos indo.
- Vamos. – disse levantando-se.
Na casa dos garotos eles explicavam que haviam dormido fora por conta do tempo, e não tiveram como retornar, assim como suas mães havia pensado. Tomou café e mais tarde Brian decidiu ir ao estábulo, só que dessa vez iria sozinho, carregava consigo a caixa que sua mãe tinha lhe dado, lá era o lugar que ninguém o perturbaria. Chegando ao local ele sentou-se no chão, por um momento fechou os olhos e logo desenhou-se um sorriso em sua face branca, ele lembrava da noite que passou ali com seu amigo, mais logo afastou seus pensamentos, pois ele foi ali no intuito de ler. Desamarrou o pano que envolvia a caixa e em seguida a abriu, dentro havia uma caixa menor mais Brian não se interessou, pegou primeiro um livro de capa cor vinho meio aveludado que lhe chamou atenção, o livro era pequeno, cabia na palma de sua mão, tinha um fecho de couro com uma fivela de ouro, suas mãos abriram o livro com calma, pois o jovem estava um pouco apreensivo, folheou o pequeno livro por completo e depois abriu na primeira pagina. As palavras estavam escritas com uma tinta preta, a grafia era linda.
“Oi meu querido, infelizmente não pudemos nos conhecer, mais as coisas eram para ser assim, eu sei que está sendo difícil essa fase, você ainda descobrirá diversas, não pense que esses livros vão está repleto de magia ou feitiços prontos como os mitos dizem, eles estão repleto de conhecimentos, conhecimentos esses que foram descobertos por mim, e são cobiçados por muito, guarde-os com muito cuidado. Primeiro eu quero lhe dizer que a magia não é palavras feitas, ou mesmo rimas, mais sim algo que brota de seu coração, algo que você quer muito, um desejo seu, e você tem que aprender a controlar, mais não tenha medo, minha matéria pode não está presente, mais meu espírito estará sempre lhe fazendo companhia.”
Nesse momento um forte vento invadiu o lugar, fazendo a porta que era um pouco pesada se mexer, as luminárias dançavam, e alguns fios de feno voavam pelo ambiente. Brian fechou o livro, e em seguida seus olhos, se permitindo sentir que realmente não estava sozinho, e uma enorme confiança tomou conta do seu corpo.
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Mais um capitulo meus queridos, eu escrevi esse as pressas, obrigado pelos comentários lindos, é esse carinho de vocês que me incentiva a escrever, desculpe pelos possíveis erros, é que eu escrevi meio que as pressas, e deu preguiça de revisar. Rsrs, beijos.
Feh.X: Não exagera.kkkk, “ Jovem loiro gostosão” essa eu me acabei de rir.kkkkk, “Trio Ternura” kkkkkk viajou legal mesmo, obrigado pelo carinho Best.rsrs, ah e continua logo tua historia, beijão seu gostoso.rsrs
: obrigado por está acompanhado. Beijo
Oliveira Dan: Viu, eu não fiz a cena do sexo na neve, porque como você disse tudo fica encolhidinho.kkkkk, continue comentando seu lindo. Beijão.
Edu19>Edu15: Que bom que gostou, espero sempre ver seu comentário aqui. Beijos
Otilia Sabrina: Fico contente que tenha gostado, obrigado pelo carinho. Beijão
Piery: meu amor, eu pensava que era fácil, mais não é kkkkkkk, não sei como consigo, e ainda tem gente que escreve três contos, aja criatividade, admiro muito. E respondendo a sua pergunta eu tenho quase 18, beijos seu lindo também te amo.rs
Henrique: que bom que gostou, continue acompanhando, e comentando, rsrs, beijos seu lindo.
Learsi<3 novaes: Que bom que está gostando, eu quero saber quando você vais continuar sua historia, há o Feh disse que nós somos o “Trio Ternura.” Kkkk vc viu? Beijos seu lindo.
Ru/Ruanito: Que bom que você está gostando, amo que amo saber disso, um beijão pra você lindão.
Rafaah: Obrigado pelo carinho, também te amo viu? Rsrs, beijos...
Jace: não precisa ficar com ciúmes, seu lindo, um beijão.