– Mas você não parece estar com frio. – Leonardo disse para mim tocando meus braços, pois estávamos do lado de fora de sua mansão e ventava muito, eu havia dito estar com frio para desenvolver algum diálogo, mas foi uma inútil tentativa. Ele percebeu minha mentira! Como minha pele estava quente em consequência da circulação acelerada do meu sangue, dos batimentos ligeiros do meu coração. Eu não sentia frio: tudo em mim era excitação, vontade, loucura. Na ausência de algum comentário feito de minha parte sobre sua recente observação, ele sugeriu que entrássemos. E assim o fiz, sem pronunciar sequer uma palavra.
A porta de madeira fez um forte barulho antes de ser empurrada pelo vento. Observei onde estávamos, eu me sentia totalmente desconfortável naquele ambiente tão luxuoso e diferente do que eu conhecia. Estava tremendo, e vendo meu nervosismo Leonardo beijou-me como que para me acalmar, o que apenas piorou a situação.
Eu nunca soube até onde levar um beijo, onde parar e onde prosseguir. Ao ser beijada me entreguei inteiramente, acariciei seus cabelos e passei minhas mãos por detrás das suas costas. Sempre com os olhos fechados, para não ter noção alguma do que eu estava fazendo. O breve instante em que abri os olhos para observar o mundo a fora, foi aproveitado por Leonardo e assim, ele pode retirar meu vestido como se a iniciativa houvesse sido minha e não dele. Mas era nossa. A excitação que eu sentia, ele sentia.
Meus seios logo ficaram expostos e as mãos firmes dele puseram-se a apertá-los, os dedos acariciavam levemente o bico, e em seguida a língua gelada de Leonardo contrastou com meu peito quente. Meus seios estavam embebecidos em saliva de um homem que eu mal conhecia e o interior de minhas coxas estavam molhado perante tamanha excitação. Eu estava perdendo o controle.
Não resistindo retirei dele toda a roupa, desabotoei a camisa e ajudei-o inclusive a retirar o cinto. Sentia todo o desespero para ser preenchida, ser vendida, ser amada carnalmente. Estando ambos nus, visualizei a ereção de Leonardo. Seu órgão era volumoso e logo imaginei como seria delicioso leva-lo até minha garganta. Como seria segurar a base e chupar a parte superior enquanto usava meus dedos para masturba-lo...
Não quis ficar na imaginação, abaixei-me e engoli seu órgão. Prensava meus lábios nele e movia-os de cima para baixo ao mesmo tempo em que usava a ponta da língua para percorrer aqueles pontos mais estratégicos que originavam em Leonardo a reação que eu queria. Durante seus gemidos, percebi que ele estava preste a atingir o ápice dos delírios, por isso pausei meu trabalho e ordenei que ele me fodesse. Sim, usei desse jargão, desse vocabulário. Mas eu não queria fazer amor, eu queria sexo puro. E então, puxando meus cabelos e me chamando de vadia, Leonardo me posicionou de quatro e não anunciou quando iria atritar seu órgão com o meu. Simplesmente me penetrou, de uma vez; sem sequer se importar quando comecei a reclamar de dor e pedir para que ele fosse mais devagar. Nada adiantava, eu gemia cada vez mais alto e isso apenas o motivava a saciar-se cada vez mais dentro de mim.
Exausto, Leonardo parou com o ato, mas mandou que eu continuasse naquela posição. Obedeci e sem olhar para trás senti seus dedos começando a me acariciar. Colocou dois de seus dedos dentro de mim de forma que me foi prazeroso, e ele vendo que sua atitude fazia com que eu abrisse mais minhas pernas, forçou seu dedão contra meu clitóris. Nesse instante dei um gemido que prevaleceu, e isso o fez acelerar seus movimentos; seus dedos molhados pelo meu líquido deslizavam pelo meu sexo inchado. Não tardou que atingi o orgasmo com aquela incrível masturbação e pude deixar de estar na posição que eu estava.
Assim que me repus, Leonardo colocou seu pênis ereto a minha frente e puxou meus cabelos até que eu pudesse chupá-lo outra vez; e, fazendo todos os movimentos deliciosos que eu havia antes feito, ele ejaculou. Eu engoli todo seu líquido quente com prazer; e procurando meu vestido para que eu pudesse ir embora, eu já pensava em uma próxima foda naquela mansão incrível.