Eu recém havia mudado para um novo prédio, num bairro próximo ao Centro, e não conhecia ninguém na vizinhança. Todas as pessoas pareciam caladas, taciturnas, e nem crianças por perto havia. Eu era o único solteiro do prédio, que era habitado principalmente por casais de meia e de terceira idade.
Era uma sexta-feira à tarde, no outono, e eu chegava do trabalho um pouco mais cedo que de costume. Não teria como não notar o homem que estava sentado diante do portão do prédio: completamente calvo, olhos negros, muito graúdos, uma pele alva, rosada até, bigode grisalho, e sobrancelhas negras e grossas. Era baixinho, mas muito encorpado, forte mesmo, e tinha uma barriga espetacular. Eu podia ver, ainda, os tufos de cabelo grisalho saindo para fora de sua camisa, bem como seus braços recobertos por farta penugem negra. Vestia uma bermuda que deixava à mostra um belíssimo par de coxas fortes e peludas, e entre elas um "pacote" volumoso. Desacelerei o passo para poder ficar mais tempo admirando aquele monumento.
Abri o portão, e fiz um cumprimento com a cabeça, meio entorpecido pela beleza daquele espécime.
— Desculpe, mas eu não conheço o senhor.
— Ainda não fomos apresentados. Moro há uma semana nesse prédio. Quem é o senhor?
— Sou o síndico. Seja bem vindo.
Disse isso com um grande e luminoso sorriso. Seus dentes eram muito brancos, parelhos, e logo vi que poderia ficar olhando para aquela simpatia toda por mais alguns minutos sem ser inconveniente.
Contou-me toda sua vida, falou da esposa, dos filhos, da aposentadoria. Contei um pouco de mim, e decidi que não valeria a pena perder meu tempo com aquele sujeito. Jamais renderia alguma coisa.
Pedi licença, e ele perguntou se podia acompanhar-me. Saímos, e ele pousou sua mão gordinha e quente sobre meu ombro, e daquele jeito subimos as escadas. Não pude segurar uma ereção que se manifestou.
Chegamos no meu apartamento, e eu o convidei para tomar um café, e para minha surpresa ele aceitou. E aí as coisas começaram a esquentar.
Eu tinha alguns exemplares de umas revistas importadas, tipo a Chiron Rising, e estavam espalhadas sobre o chão da sala, justamente expondo as fotos mais ousadas dos modelos (todos coroas deliciosos). O síndico viu, e visivelmente constrangido perguntou por que eu tinha aquilo ali. Respondi que era porque eu apreciava o corpo masculino, principalmente dos homens de meia-idade.
Seu olhar poderia ter me matado, caso eu não tivesse o coração forte. Olhou-me de alto a baixo, e só resmungou: "um homem desse tamanho..."
Tentei ignorar seu desconforto, e agir naturalmente. Trouxe-lhe o café, que ele quis recusar. Perguntei por quê, e ele disse que considerava uma falta de vergonha.
Percebi que havia mexido com os desejos mais íntimos daquele homem, com coisas que ele desejaria mas não teria coragem de admitir.
Expliquei-lhe que não havia nada de mal nisso, e pus a mão sobre o seu ombro enquanto falava. Comecei a massagear seus músculos, e vi que a sua resistência não duraria muito. Cheguei mais perto, e abracei-o de leve. Não esboçou nenhuma reação. Passei a mão em sua careca lisa, e empalmei seu rosto redondo. Sua mão, então, timidamente passeou sobre meu caralho duro.
Beijei os lábios daquele homem tímido, apertei-o contra mim, sentindo a rigidez de seu peito. Tirei sua camisa, passei a mão sobre a selva de pelos que recobria o peito, e beijei seus mamilos, fazendo minha língua dançar sobre seus auréolos. Baixei mais, deliciei-me em sua barriga redonda, e vagarosamente fui baixando sua bermuda. Eu podia imaginar o seu caralho e suas bolas no meio dos pentelhos negros, podia sentir o cheiro do seu sexo entrando em minhas narinas.
Despi o síndico, e a visão de seu sexo exposto foi maravilhosa. Seu saco era pequeno, mas seu cacete era enorme, com a cabeça coberta por um lindo prepúcio. Apertei suas nádegas duras e peludas com as mãos, e com a boca estimulei seu caralho, que endureceu rápido, quase me afogando.
Chupei-o por uns instantes, e pus-me de pé novamente. Tirei a roupa, e levei-o pela mão até minha cama. Deitei-o, para poder admirar de longe aquele corpanzil peludo, e comecei a massagear seus pés. Beijei seus pés, suas pernas, suas coxas, e lambi seu saco, que estava ainda mais apertadinho devido ao grande tamanho de seu pau duro.
Foi quando ele tomou a iniciativa, e me deitou a seu lado. Beijou-me longamente, e foi chupando todo meu corpo até chegar em meu pau. No começo estava desconfortável, mas à medida em que ele foi se acostumando com o formato da benga na boca o prazer foi aumentando. Por duas vezes pensei que ia gozar. Fizemos, então, um 69 gostoso, que culminou com o síndico liberando uma farta dose de leite em meu rosto. E para minha surpresa, ele me beijou, e engoliu cada gota de sua própria porra.
Eu ainda estava muito excitado, e deitei-o de bruços, com o pretexto de fazer-lhe uma massagem nas costas peludas. Beijei suas costas, suas nádegas, e fiz um cunete muito caprichado.
Que cuzinho delicioso tinha aquele homem! Deixei-o louco com minha língua, e então ensalivei bem o anelzinho. Enfiei um dedo, depois outro, depois dois de uma vez. Deixei os dedos dentro dele por um tempo, e ele só gemia baixinho.
Ensalivei novamente sua portinha, e desta vez enfiei a cabeça de meu pau.
— Faça isso — disse-me ele — porque há muitos anos tenho vontade.
Enfiei meu tarugo lentamente no rabo daquele coroa delicioso, e fodi-o por mais de uma hora. Ele gemia, de olhinhos fechados, e piscava o cuzinho que parecia querer arrancar meu caralho. Gozei intensamente, e adormeci sobre seu travesseiro de pêlos, comumente chamado de peito.
Tivemos alguns encontros mais, mas o síndico decidiu parar com essas histórias, porque era muito difícil conviver com a culpa. E até hoje procuro em vão um outro coroa tão gostoso quanto ele.