Tenho alguns apartamentos alugados, e vira e mexe algum inquilino atrasa pagamentos. Acho um saco ficar cobrando, negociando, mas também acho um abuso pagar comissão para imobiliárias que são meras atravessadoras, muito pouco fazem por mim ou pelo inquilino. Enfim, ossos do ofício.
Nunca confiei em fiador, comprovante de renda, nem nada. Tudo isso pode ser forjado, e na prática o proprietário só se fode caso haja algum problema.
Quando o Tenório me procurou para alugar um apartamento ofereceu como garantia um mês de aluguel adiantado.
— Desculpa, Seu Alfredo, é que realmente estou numa situação difícil, minha filha e o marido sumiram, deixaram dois filhos pequenos pra gente cuidar, e aos 55 anos já não é tão fácil arrumar emprego. Se o senhor puder me dar uma força...
Aí eu me compadeci, aluguei o apartamento pra ele morar com a mulher e os netos, e o que aconteceu? Pagou o primeiro mês, o segundo ficou pela garantia, e do terceiro em diante já não pagou mais nada. E toda vez que apareço lá é a mesma choradeira.
Ontem acordei com os cornos virados, e resolvi acabar com essa palhaçada, porque eu tenho um negócio pra tocar, e não um albergue ou casa de caridade. Fui lá, e só estava um dos moleques em casa.
— Cadê teu avô, moleque?
— Saiu com a Vó pra entregar uns salgados numa festa.
— Então diga pra ele falar comigo hoje ou no máximo amanhã sem falta. Diga que minha paciência acabou.
Agora pela manhã o Tenório apareceu aqui em casa, implorando pra não ser despejado, porque não tem pra onde ir.
— Seu Alfredo, eu faço qualquer coisa pelo senhor, mas me deixa ficar na casa, pela minha esposa e pelas crianças...
— Qualquer coisa, Tenório? Estou pensando em um boquete.
— Eu chupo o senhor, Seu Alfredo, se isso for me ajudar a não ser despejado hoje.
Tenório é um homem grande, maior que eu. Deve ter 1,80m no mínimo, e pesar uns 140kg. Ligeiramente calvo, cabelos brancos, peludo. Aliás, até hoje de manhã eu não tinha notado o quão peludos são seus braços. Ele normalmente usa um bigodão branco bem cuidado, mas hoje estava com uma barba de uns dois dias, também branca.
Fiquei de pé, baixei as calças — normalmente não uso cueca — e ordenei que se aproximasse. Ele se ajoelhou na minha frente e abocanhou meu pau, que em instantes estava duro.
Não é comum eu transar com héteros. Mesmo que os caras digam ser héteros, se julguem, todos apreciam uma rola. Pela primeira vez um cara hétero estava chupando minha rola. E chupando desajeitadamente, dava pra ler na postura dele que estava fazendo um sacrifício.
Fui fodendo a boca dele, segurando-o ora pelas orelhas, ora pelos cabelos ralos, ora com as duas mãos no seu rosto. De vez em quando ele parava de chupar, com ânsia de vômito. Por fim, não consegui segurar mais e gozei. Tenório queria tirar a boca para eu gozar no chão, mas não permiti. Gozei no fundo de sua garganta, e só tirei o pau quando percebi que ele tinha engolido toda minha porra.
Ele se levantou e foi embora, sem nem me olhar.
Na semana que vem vou pedir o cu.