boa noite galera, eu vi que gostaram da narrativa do Daniel, vou pensar se coloco mais algumas. gente o cap. hoje eu fiz meio correndo, então me perdoe se estiver muito cheio de erros. perdão mesmo. espero que gostem do cap. de hoje e muito obrigado a todos que estão comentando e votandodepois que tive alta fui para casa, já era sábado a tarde, o medico disse que eu não tinha sofrido nada grave e só precisei levar alguns pontos na cabeça. Minha mãe não saia de cima do medico fazendo inúmeras perguntas, acho que foi por isso que ele me deu alta todo feliz. Hehe. O Dani também não saiu um minuto se quer de perto de mim. Quando cheguei fui direto para o quarto, minha mãe dispensou meus amigos dizendo que eu tinha que descansar. Por volta das 18 hrs o Renato me liga perguntando se eu ia a festa, eu disse que essa ia ter que furar porque eu não estava muito bem ele entendeu. Assim que desliguei o telefone meu celular toda.
- alo!
- Enzo sou eu o Bryan.
- o Bryan, você não foi me visitar no hospital porque? - digo brincando.
- Enzo... você sabe quem bateu no seu carro? – ele estava com uma voz seria e sussurrava muito baixo.
- o que? eu não to ouvindo Bryan.
- Enzo presta atenção, não foi um acidente qualquer, meu irmão bateu em vocês.
- mais como? eu não vi nem um carro... – digo incrédulo com o que ele disse.
- me desculpa... eu contei pra ele... ele nos viu no shopping comprando as alianças.
- e porque você contou a ele? – pergunto serio.
- desculpa Enzo... – disse com uma voz triste. – ele seguiu vocês, ele queria dar um susto em vocês.
- UM SUSTO? – gritei. – ele podia ter matado o Daniel, eu vou acabar com a raça dele.
- Enzo ele não pode saber que eu ti contei isso. – ele disse num sussurro desesperado. – ele me mata se souber que eu te falei isso, por favor. – nessa hora eu ouvi ao fundo uma voz grossa diser- “quem não pode saber o que ?”
- quem esta ai? – perguntei, mais ele desligou na minha cara. Aquela voz era do Fernando tenho certeza. Peguei a chave da minha moto e um casaco e fui saindo. Minha mãe estava na cozinha quando eu passei dando tchau.
- hei! Hei! Aonde você pensa que vai?
-vou na casa do Bryan.
- não vai não, você tem que descansar.
-ele acabou de me ligar, disse que quem bateu no carro em que eu e o Dani estávamos foi o irmão dele. – digo cuspindo as palavras. – e de propósito.
- o que? – minha mãe estava com uma cara seria, ela é bem calma mais quando se irrita sai de baixo. – você tem certeza disso Lorenzo?
- sim mãe, o Bryan não teria porque mentir. Ele não ia brincar com isso.
- isso não vai ficar assim, eu vou ligar pra policia agora. – deixei ela la e sai em disparada para a casa do Bryan, não me importava o que ela ia fazer, só pensava no que eu ia fazer. Eu vou matar o Fernando, pensei. Quando cheguei na frente da casa nem desliguei a moto e já fui tocando a campainha. Uma mulher loira e um pouco gordinha me atendeu.
- o que quer? – perguntou me olhando dos pés a cabeça.
- quero falar com o Bryan.
Ela me olhou nos olhas pela primeira vez e com desprezo disse. – ele não esta garoto. - Que mentirosa, empurrei com uma mão ela para o lado e fui entrando sem pedir permissão. – oh garoto, você não tem educação, como ousa entrar assim na casa dos outros?
- Bryan? – chamei adentrando a sala da casa. – Bryan !
- sai já da minha casa seu moleque. – disse ela atrás de mim.
Ouvi barulhos vindo la de cima, e subi as escadas de dois em dois degraus, fui em direção ao barulho. Era choro? Abri a porta do quarto com um empurrão. O que eu vi me subiu o sangue na hora, Bryan estava deitado de bruços na cama enquanto um homem alto, com cabelos grisalhos e uma feição de raiva batia nele com um cinto, mais o que me deixou com mais ódio foi o Fernando encostado na parede vendo aquilo e rindo como se estivesse vendo algo engraçado. O homem parou a hora que eu entrei no quarto e me olhou com surpresa.
- quem é você?
- o que você esta fazendo aqui? – perguntou o Fernando se desencostando da parede e indo para o lado do pai. – esse ai pai, é um dos amiguinhos viado do Bryan.
- mais o que? – ele me olhava com ódio e eu devolvia o olhar a altura. – saia já da minha casa.
- não antes de acertar as contas com esse otário ai – disse apontando para o Fernando. – e depois de você explicar porque o Bryan esta apanhando.
- não é da sua conta o porque ele esta apanhando, ele vai apanhar sempre que eu achar que ele deve e você não vai fazer nada contra isso.
- ah eu vou sim. – digo indo pra cima dele, mais o Fernando entrou na minha frente. – sai da frete se não quiser que eu ti quebre a cara de novo.
- não ouse tocar no meu filho ou eu chamo a policia. – disse a mulher gordinha entrando no quarto.
- isso chama... vai ser um prazer contar a policia que seu queridinho foi quem causou o acidente de carro que me mandou para o hospital.
- calunia, isso é uma calunia feita por esse merda. – disse o pai do Bryan dando lhe outra cintada que o fez gritar de dor. – eu devia ter posto esse moleque pra fora de casa a muito tempo.
- por favor Enzo, vai em borá . – pediu o Bryan chorando.
- ta eu saio. – digo respirando fundo, caminhei ate a cama empurrando o Fernando da minha frente.
- aonde pensa que esta indo, a porta é do outro lado. – disse o pai dele se colocando no meu caminho. Olhei no fundo dos seus olhos e sem dizer nada o contornei me inclinando sobre a cama.
- Enzo o que você esta fazendo? – Bryan estava com o rosto todo molhado e com o lábio cortado. O peguei com cuidado o pondo de pé e fui saindo do quarto.
- eu vou, mais o Bryan vai comigo.
- que seja, por mim pode leva isso pra onde você quiser. – disse a mãe dele com desprezo. Bryan abaixou a cabeça e seguiu do meu lado. A noite estava um pouco fria e o Bryan estava só com uma camiseta de manga comprida. Coloquei meu casaco sobre seus ombros ele estava com um olhar perdido, o coloquei sentado na minha moto e ele parecia estar em transe, sei la.
- agora vai ficar tudo bem, não se preocupe. – sussurro em seu ouvido.
- pra onde eu vou agora Enzo? – ele murmurou tão baixo que quase não ouvi.
- deixa isso comigo, você não vai ficar sozinho. – liguei a moto e voltei para casa com ele enroscado em mim chorando baixinho. Quando chegamos la disse ao Bryan para ir subindo pro meu quanto que eu ia só falar com a minha mãe, ele assentiu e subiu.
Minha mãe estava tomando água quando perguntei.
- mãe o que a senhora acha de me dar um irmãozinho. – ele cuspiu toda a água.
-que isso garoto? Ta querendo me matar engasgada?
- não, só fiz uma pergunta.
-filho, não é assim tão fácil, e eu não to mais na idade, nem me lembro mais como é trocar fraudas.
- aff mãe, você não vai trocar fralda nenhuma, e nem vai precisar engravidar...
- ata, e esse seu irmãozinho vai vir por mágica, querido se é mágica que você quer eu ata aprendo a tirar um coelho da cartola... mais uma criança? Fica difícil né? E ainda com esse problema do seu acidente, eu não to com cabeça.
- não dona Julia, presta atenção, você podia, por exemplo, adotar o Bryan. – digo com um sorriso de sabe tudo. Ela ficou um tempo me olhando então começou a rir.
- claro, claro... que imaginação fértil você tem meu filho. – e foi saindo da cozinha.
- eu to falando serio.
-uhumm... entendi. – zombou. Então resumidamente contei a ela o que o aconteceu.
- ele não tem onde morar mais mãe. Deixa ele ficar?
-Enzo... – interrompi.
- mãe eu quero e sei você é uma boa pessoa e não vai deixa-lo desamparado numa hora como essa. Também ti amo mãe.
Sei que parece loucura, mais eu queria ajuda-lo, e não ia deixar que ele voltasse para aquela casa, muito menos que ficasse na ruacomentem e votem, opinem.