boa noite lindos, quase que eu não consigo publicar essa cap. minha net ta uma merda hoje, mais aqui estamos nós. quero agradecer os comentários os votos e a todos que acompanham. eu espero que gostem do cap. de hojeRaiva, tristeza, decepção, eram alguns dos sentimentos que eu estava sentindo. Eu não conseguia nem olhar para o Dani do meu lado, eu podia ouvi-lo chorando baixinho, mais minha raiva era tanta que eu não conseguia nem falar direito, se eu olhasse para ele com certeza eu sairia daquele carro e caçaria o Fernando para terminar o que havíamos começado no quarto. Por um minuto eu achei que o Dani tivesse culpa e ate senti raiva dele, mais aos poucos fui percebendo que isso era impossível, pelo menos eu queria acreditar que era.
Entramos no carro, o Miguel no volante, o Bryan no passageiro e eu e o Daniel atrás.
- vamos deixar o Dani em casa primeiro? – perguntou o Miguel quebrando o silencio.
- não! Ele vai la pra casa. – digo seco.
- Enzo... – começou o Miguel ate que olhou pelo retrovisor e me pegou o fuzilando e calou a boca. O Daniel ligou para os pais e disse que iria dormir na casa da Gabriela e tals. Chegamos em casa e entramos em silencio, o Miguel colocou o colchão do Bryan no quarto dele que ainda não estava pronto, quanto ele ia em borá eu pedi para que ficasse já estava tarde mesmo então ele aceitou.
Fui para o banheiro jogar água no rosto e sai um tempo depois já mais calmo, o Dani estava sentado na minha cama, eu senti seu olhar em mim enquanto atravessava o quarto ate meu guarda- roupa.
-você esta bravo comigo? – não foi bem uma pergunta, foi quase uma afirmação, eu não estava bravo com ele e foi quando ouvi sua voz triste que me dei conta de que eu também tinha culpa. Eu não devia ter deixado ele sozinho e também não devia ter sido tão frio com ele.
- não estou bravo com você. – digo me virando e caminhando ate ele e sentando do seu lado. – estou bravo, mais não com você, desculpa se fiz você pensar que era com você, mais tu não tem ideia do que me passou pela cabeça, a hora que eu abri aquela porta e vi o filho da puta do Fernando em cima de você e... - não consegui terminar.
- amor eu jamais faria isso, ele me atacou, eu estava passando pelo corredor quando ele... – coloquei a mão na sua boca o calando.
- eu só quero esquecer tudo isso por enquanto ta bom? Você é meu Daniel, só meu. – digo abraçando ele. – e eu quero matar aquele desgraçado por ter ti beijado.
- Enzo! – disse apertando os braços ao meu redor.
- sim?
- to com sono.
- então vem cá dormir comigo. – o puxei para a cama, dormimos abraçadinhos, eu necessitava sentir ele em meus braços, demorei um pouco para pegar no sono e quando o despertador tocou eu estava um bagaço, o Dani resmungou para que desligasse o despertador mais tava difícil achar ele sem abrir os olhos, minha cabeça doía horrores. Ele se levantou e desligou aquele som irritante.
- aff! Eu desisto, esse despertador é um chato, vou levantar que ganho mais.
- não, volta, vamos dormir abraçadinhos mais um pouco. – resmunguei.
- não Enzo, tem aula ainda. Vai levanta.
- você nem trouxe seus cadernos.
- eu deixei eles com o Luka, achei que ia dormir la. – abri os olhos na mesma hora.
- e o que ti fez pensar que você iria dormir na casa do Luka? – digo me levantando.
- Ué! Ele é meu amigo então achei que depois da festa eu iria para a casa dele.
- achou errado. – puxei-o pela cintura dando vários beijinhos em seu pescoço. – você viria pra minha casa de qualquer jeito mocinho.
- Enzo para. – disse. – assim vamos nos atrasar.
- não ligo.
- posso entrar? – disse o Miguel batendo na porta.
- não. – digo ao mesmo tempo em que o Dani diz “sim”.
O Miguel entrou trazendo um copo com água e um comprimido para minha dor de cabeça.
- obrigado. – agradeci tomando o remédio.
- e você Dani, dormiu bem? – perguntou sorrindo.
- dormi sim, foi pouco mais muito bom. – sorriu de volta. – e você dormiu bem?
- pouco também, mais ate que dormi no sofá não foi tão ruim assim.
- mais porque você não dormiu na cama da minha mãe ou la dividiu o colchão com o Bryan? – digo.
- eu não ia invadir o quarto da sua mãe nem ia tomar o colchão do Bryan.
- falem mais baixo, por favor. –disse o Bryan entrando no quarto com o cabelo uma bagunça, a cara amarrotada e a Mao na cabeça. – bom dia pra vocês.
- bom dia. - respondemos.
- nossa, você ta péssimo. – disse o Dani.
- é o que acontece quando se toma sozinho uma garrafa de vodka.
- você tomou uma garrafa de vodka sozinho? – Dani arregalou os olhos. – por quê?
- depois ti conto. – disse com uma cara desanimada.
Arrumamos-nos e fomos para a escola, parecíamos um bando de zumbi de tão mal.
- nunca mais vou em festas durante a semana com você Enzo. – disse o Dani bocejando.
- eu concordo com você não ir mais em festas. – digo pensando no Fernando.
- ele não vai esquecer isso tão sedo. – comentou o Miguel para o Bryan.
- eu ouvi isso. – digo olhando feio para ele.
Quando chegamos na sala o Pedro estava la com o Luka do lado, parecia estranhos.
- eae Pedro? – digo sorrindo.
- cara vocês sumiram depois da festa. – disse ele se virando para mim. – ate tentei ligar pra você mais só dava caixa postal.
- agente foi la pra minha casa.
Conversamos mais um pouco ate que o professor chegou e a aula começou, sentamos todos juntos no fundo pela primeira vez os amigos do Dani e os meus estava na mesma panelinha.
As aulas correram normais, o intervalo também, eu procurei o Fernando por toda parte mais parece que ele não tinha ido a escola. Covarde, pensei. Já estávamos na ultima aula quando uma aluna do terceiro bateu na porta pedindo licença para o professor para falar com o Daniel, tanto eu quanto ele achamos estranho por que ele não tinha nenhuma amizade com o pessoal do terceiro. Ele saiu da sala e depois de um tempo ele voltou com um buque de rosas vermelhas na mão e uma cara estranha. Na mesma hora toda a sala virou para mim e depois para ele que vinha caminhando devagar.
- o que é isso? – perguntei serio.
- amor... não fica bravo. – disse ele se sentando.
O professor chamou a atenção da sala para terminar a aula, mesmo assim alguns alunos olhavam de rabo de olho para nós.
- Dani que buque é esse? – sussurrei para ele.
- eu vou te mostrar, mais não pira, não muda em nada o que eu sinto por você. – sussurrou ele pra mim e estendeu um cartão que obviamente veio com o buque. – por favor, não pira.
Eu peguei o cartão e senti meu sangue ferver de raiva, tive que me segurar para não me levantar e quebrar a sala toda. Estava escrito “eu ti quero pra mim, e sei que ainda o terei, só eu posso ti fazer feliz de verdade. Ass. Fernando.” Ele só pode ta querendo me tirar do serio!
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ta ai mais um cap. gente no próximo vou dizer de quem o Bryan gosta, então se tiverem um palpite digam. comentem votem e opinem.
