Já moro com Mara há alguns anos. Nos conhecemos através de amigos e foi amor à primeira vista. Já somos maduros, chegando ambos perto dos 40 anos. Ela é uma mulher linda, foi modelo fotográfico na adolescência e conserva a beleza sem necessidade de grandes cuidados. Eu faço o tipo atlético, malho e jogo vôlei de praia. Apesar disso tenho meus pneuzinhos, próprios da idade
Mara tem um filho, um adolescente de 13 anos, fruto do envolvimento com seu ex-patrão, um português dono de restaurante.
Desde o início, procurei ser para Miguel o pai que ele não tinha, não por mera obrigação, mas pelo fato de termos nos tornado grandes parceiros. Eu não tive filhos homens nos meus casamentos anteriores; ele, até os oito anos, não tinha uma referência masculina, já que seu pai o viu poucas vezes quando ainda era bebê.
Nossa vida corria bem. Sou um cara sacana e escolado por conta dos vários relacionamentos anteriores, tendo sido casado duas outras vezes.
Mara, desde o nascimento do filho, brigava na justiça para conseguir o pai pagasse pensão alimentícia, sem sucesso.
Um belo dia, a surpresa. Albano, o pai do garoto resolveu ceder e passar a pagar a pensão. Mas o faria de forma semanal, já que era comerciante e seu fluxo de caixa era constante.
Ele passou então a fazer o depósito às sextas-feiras conforme o combinado. Numa sexta, porém, ele deixou de fazê-lo e Mara, que o considerava um canalha, telefonou pra ele no sábado para reclamar e ameaçar denunciá-lo pelo não cumprimento do acordo. Imediatamente ele se desculpou e pediu que ela fosse ao escritório na segunda, onde ele entregaria a quantia devida e um presente que havia comprado para Miguel. A contragosto Mara aceitou.
O fim de semana passou de forma tranquila, como sempre. Na segunda-feira, deixei Miguel no colégio e Mara na academia, seguindo para o trabalho. Sabendo que Mara tinha ódio do ex, ofereci-me para ir com ela receber o dinheiro, mas ela disse que não precisava, que Albano era só um velho cretino (ele é 20 anos mais velho que ela) e ela sabia lidar com o tipo. Mara é uma mulher de fibra, muito firme e geniosa.
No fim do dia, como de hábito, Miguel foi me encontrar no escritório para jogarmos na pelada semanal dos amigos. Alguns pais levavam os filhos e isso aprofundava o relacionamento entre meu enteado e eu. Como sempre, os mais velhos cansavam logo e ficavam de fora vendo o jogo e bebendo umas cervejas enquanto os mais novos seguiam o jogo.
Depois do jogo fomos pra casa e encontramos Mara já recolhida, cedo para o costume mas razoável. Enquanto Miguel tomava banho, preparei algo para comermos antes de dormir. Tomei um banho também e fui me deitar.
Perguntei a Mara se estava tudo bem e se ela tinha recebido o pagamento. Ela disse que sim mas que estava muito cansada.
Peguei no sono rapidamente mas pouco depois acordei com o que me pareceu ser minha mulher soluçando. Chamei por ela e perguntei se estava sentindo alguma coisa. Ela disse que não, apenas tinha tido um sonho ruim. Voltei a dormir mas acordei de repente com um incômodo. Percebi que ela ainda estremecia. Levantei de pronto e acendi a luz. Ela se assustou e se virou pra mim. Notei que sua face esquerda estava num tom diferente, róseo, pouco perceptível. Perguntei então o que era aquilo e ela disse que não sabia do que eu estava falando. Mesmo assim levantou-se e foi até o espelho. Olhou para o próprio rosto e pediu que eu apagasse a luz, dizendo já ser tarde e que precisávamos dormir. Não apaguei e passei a pressioná-la. A partir daí ela começou a chorar e relatar o que havia de fato acontecido.
“- Fui até o escritório do Albano e ele me recebeu bem. Conversamos e ele contou o dinheiro e colocou num envelope. Daí começou a falar que eu estava mais bonita e que se não fosse tão geniosa poderíamos estar juntos até hoje. Eu disse que ele tinha sido um canalha, que jamais ficaria com um homem capaz de renegar o próprio filho. A discussão começou e ele me deu um tapa na cara.”
Porra, Mara, eu disse, vamos à delegacia dar queixa de agressão. Esse cara não pode ficar impune.
“-E não ficou. Avancei nele e o unhei o rosto. Daí ele pegou meus braços e me dominou. Eu xinguei ele de tudo, disse que ele era um filho da puta. Ele disse que a puta era eu e que meu filho era um bastardo. Tentei chutá-lo e ele me agarrou pelas costas. Não conseguia sair. Ele começou a dizer que eu era gostosa e que precisava ser domada. Fiquei com medo. Ele pegou meus cabelos pela nuca e me arrastou pela sala. Me encostou de frente para a mesa e ficou pressionando seu corpo contra o meu.”
“- Senti que aquilo o excitou. Ele começou a beijar e morder meu pescoço e disse que eu queria dar pra ele.”
Mara, isso é tentativa de estupro...
“- Aí ele baixou minha calça e a dele também. E começou a passar o pênis em mim.”
A essa altura eu emudeci. Ela continuou.
“- Eu estava apavorada, lágrimas começaram a descer, mas comecei a sentir meus líquidos saindo, escorrendo pelas minhas pernas. Ele percebeu e afrouxou meu cabelo. Não sei porque fiz isso, mas sei que debrucei sobre a mesa e fiquei na ponta dos pés. Ele meteu forte e eu gritei. Comecei a pedir pra ele meter com força, pra me comer, pra me foder. A pica do Albano é grande, grossa, cabeçuda. Eu pedia e ele fazia. Com força, com muita força. Eu pedia mais.”
Eu simplesmente não acreditava.
“- Gozei diversas vezes enquanto o bruto me penetrava. Ele não gozou. Saiu de dentro de mim e deu a volta na mesa. Pegou alguma coisa dentro da gaveta e voltou. Me pegou pelos cabelos novamente e me fez ficar de quatro no sofá. Eu só obedecia. Ele passou o creme que havia pego no meu cu. Eu sabia o que ia acontecer e relaxei. Ele encostou aquela cabeça enorme e forçou. Quando entrou ele meteu tudo de uma vez. Gritei de dor, mas pedi pra ele meter. E ele meteu sem pena de mim. Gozei novamente, várias vezes. Ouvia minha voz pedindo mais e mais. E ele meteu até gozar dentro de mim.”
“- Ele tirou o pau ainda meio duro e foi até o banheiro. Fiquei ali, na mesma posição por um tempo. Acho que ainda estava gozando. Quando me virei, Albano estava na minha frente com duas taças de vinho. Me ofereceu uma dizendo que era o meu preferido, que ele sempre tinha guardava uma garrafa. Brindamos. Ele sorrindo e eu como um robô.”
“- Ele me chamou de puta novamente e jogou o envelope pra mim. Disse que o pagamento seria sempre às segundas-feiras, no lugar que ele quisesse. Falou também que sabia que eu jamais iria faltar.”
Mara, isso foi um estupro, eu disse.
“-Não, meu amor, não foi. Eu queria isso desde que combinamos minha ida lá. Eu te amo, Júlio. Você é o único homem que amei na vida, mas eu queria isso.”
Ao falar isso ela olhou pro meu pau. Só aí percebi que ele latejava de tão duro. Começava até a doer.
Mara se aproximou mais de mim e me beijou. Eu a beijei com paixão. Fizemos amor até quase amanhecer, de uma forma que nunca havíamos feito.
A semana passou e evitamos tocar no assunto. Passei um fim de semana bastante tenso, sem saber o que iria acontecer na segunda-feira. Como sempre, saímos juntos e deixamos Miguel na escola. Ao deixar Mara na academia, finalmente falei. – Mara, não vá. A gente aciona a justiça e ele vai ser obrigado a pagar a pensão como foi combinado.
Ela me olhou nos olhos com um sorriso leve nos lábios.
“- Júlio, eu te amo e vou te amar pra sempre. Mas eu vou e não é pelo dinheiro. É porque eu quero ir.”
Me beijou e virou as costas, entrando no prédio.
A muito custo cumpri minha rotina diária, inclusive o futebol com Miguel. Ao chegarmos em casa encontramos Mara sorridente. Havia preparado uma massa para jantarmos e me disse ao ouvido que estava cheia de tesão. Mas que não faria anal porque estava muito dolorida.
Enfim, há três meses nossa vida foi modificada mas seguimos felizes, nos amando como nunca. Albano pode até comer minha mulher. Mas eu sou, de fato, o pai do filho dele.