Tudo estava escuro. Só consegui ver um par de olhos. Eram verdes, eu acho. Tinham pupilas de gato verde. Um sorriso horripilante, que fez meus ossos estremecerem. Eles me olhavam de uma maneira estranha, então ele piscou com uma calma irritante. Você é o próximo Nicco Bennet, hahahahaha.
Eu acordei, meus olhos arderam. Voltei a fechar os olhos e os abri mais devagar para poder me acostumar com a clareza. Me encontrava em um quarto branco. Eu estava em um quarto de hospital. Minha única tia, Vivian estava dormindo no sofá ao lado da minha cama. Ela era uma mulher e tanto. Quem no mundo deixaria tudo para trás? Faculdade, amigos e talvez até um noivo para cuidar dos sobrinhos que perdera os pais em um acidente, que no começo não gostavam da ideia de serem educados por uma estranha. Minha irmã... Sento tanto sua falta, Rebekah. Meus olhos começaram a lacrimejar.
Um médico entra no quarto e me pergunta se eu sinto alguma coisa, tia Vivian acordou e perguntou quando eu poderia voltar para casa. O homem falou que poderia ser até hoje mesmo, mas eu teria q fazer alguns exames.
Horas depois, eu estava entrando no hall da minha casa. Minha casa, aconteceram tantas coisas. Quando eu disse para Miah que eu era gay, eu estava com tanto medo, mas ela me acalmou quando abraçou-me, foi uma das poucas vezes que eu senti segurança. Cheguei no meu quarto. Tudo estava arrumado.
- Tia....
- Sim querido? - Disse, fazendo alguma coisa no fogão
- Obrigado
- Pelo que? - Perguntou, me olhando com uma cara de desconfiada
- Por tudo, eu agradeço por ter a senhora qui comigo, peça senhora ter abandonado tudo e ter vindo cuidar dos pirralhos chatos que Rebekah e eu fomos.
- Oh, Nicco, não precisa me agradecer - Ela veio ao meu encontro e me abraçou.
- Eu te amo tia
- Eu também te amo, seu pirralho
Era de noite quando Miah me ligou. Eu estava olhando para o teto do meu quarto, estava enjoado de internet e de pessoas me chamando para sair ou perguntando como eu estava. É simplesmente um saco ser popular.
- Ele precisa da pedra dos mortos! - Gritou a garota do outro lado da linha.
- Mas o que? - Perguntei com uma voz nada amigável,
- Fausto precisa da pedra dos mortos, sem isso ele não pode fazer o ritual.
- E onde ele vai encontrar?
- Isso eu não sei, no grimório da avó da minha mãe, disse que a pedra se perdeu muito tempo com uma luta que ocorreu entre um bruxo e com caçador. Eu pensei que talvez você pudesse saber.
- Espera! Agora eu lembrei de uma coisa. Fausto Bane! Esse nome não era estranho para mim, porque está escrito em um dos diários do meu bisavô. - Falei, com uma certa alegria na voz.
- Ótimo, amanhã eu posso ir para a sua casa? Já que não vai ter aula...
- Obvio! Então eu te espero depois do almoço, ok?
- Ok, beijo migo
- Beijo bruxinha.
A campainha tocou. Miah estava impaciente do outro lado da porta. Ela estava com o grimório nos braços. Estávamos no meu quarto, mas nenhum dos diários falavam sobre Fausto Bane.
- Juro, esta em um dos diários
- Nicco, eu li e você leu, nesses aqui não estão...
- Mas... - Eu olhei para cima - Será que tem mais algum no sótão?
- Talvez, hoje em dia eu não duvido de mais nada.
- Então vamos
Subimos para o meu sótão. Estava um pouco arrumado graças a minha ultima arrumação. Começo a vasculhar as caixas junto com Miah, mas não encontramos nada. Eu não senti nada me chamando ou algo do tipo, como da ultima vez. Tudo estava calmo. Até de mais para minha opinião.
Descemos, cansados, as escadas do sótão e fomos nos limpar. Já era um pouco tarde, então pedi para a garota ficar, pois o Fausto poderia estar rondando minha casa e como Miah fez um ritual de proteção em volta da casa, seria muito melhor para ela dormir hoje comigo.
- Sabe... Eu to começando a ficar preocupada com o Thomas... - Falou Miah arrumando a cama para dormirmos.
- Oi? Foi isso mesmo que eu ouvi? - Brinquei um pouco com ela.
- Foi - Ela fez uma careta. - O Thomas é seu namorado ne? E você o ama...Então eu fico preocupada com ele, por enquanto...
- hahaha. - Taquei o travesseiro nela. - Agora vamos deitar né.
Acordo na manhã seguinte, faltavam 5 dias, tia Vivian estava no sofá vendo TV. Passava as noticias locais, e o ancora informou que uma menina estava desaparecida com a explosão na loja. Ela era amiga de Rebekah, tinha certeza disso porque a menina já tentou me beijar a força, e disse que ela era muito nova para mim. Miah e eu trocamos olhares. Minha tia disse alguma coisa sobre a segurança da cidade.
- Foi Fausto - Disse
- Obvio, mas ele ainda precisa de um ingrediente e é com ele que contamos para achar o Thomas e impedir desse mostro de mata-lo.
- Mas onde vamos encontrar essa maldita pedra? - Irritado, bati com o punho no chão do meu quarto.
- Calma Nicco, vamos encontra-lo.
- Será que esta na biblioteca?
- Pode ser, vamos.
A biblioteca de New Fall's era grande. Se localizava no centro, ficava de frente do chafariz de anjos q existia na praça. Dentro, surgia várias estantes de livros. Eu senti algo e olhei para Miah, mas ela estava se divertindo com algo que eu não entendi. Começo a anda pelos corredores silenciosos e sinistros. Livros por todas as partes, estudantes, professores e outras pessoas circulavam pelos corredores também.
Mas algo me atraia para um lugar especifico na biblioteca. Só que se localizava em uma área restrita e eu não sabia arrombar portas. Minha melhor amiga percebeu a sumida e veio ao meu encontro. Ela usou alguma magia e escreveu alguma coisa com o lápis que carregava na bolsa e a porta se abriu.
Tinha vários livros, muito antigos claro, empilhados em mesas.
- Vocês não podem estar entrar ai - Falou uma voz atrás de nós.
Era uma mulher negra, vestida como bibliotecária. Olhava nos como fosse matar Miah e eu ali mesmo. Mas seus olhos diziam para nos apresentarmos. Eu olhei para Miah, e esta estava pensando em alguma coisa para pronunciar, talvez uma magia de amnesia.
- Eu sou Nicco Bennet. Filho de um caçador e herdeiro do sangue de Uriel. - Falei encarando a mulher.
Miah me olhou com uma cara de espanto e a bibliotecária me olhou com um rosto de compreensão.
- Eu sei criança... Já o esperava alguns meses. - Falou a mulher adentrando a sala.
Eu entrei primeiro depois a menina. A sala pareceu ter aumentado por pura mágica. Tinha paredes de pedras cinzas, várias estantes com livros bem antigos. Mesas para todos os lados. Tinha até uns três sofás.
- Fique o tempo necessário, já que isso tudo é para sua família. Eu sou apenas uma guardiã. Antes que eu esqueça. Meu nome é Jade e estou aqui para o que precisar, tudo bem? - Pronunciou a mulher antes de sair
- Ah, claro!
Vários livros, eu não saberia por onde começar. Eu encaminhei para a estante na minha frente e peguei o primeiro diário...
Acordei em uma manhã com temperatura um pouco elevada. Fazia sol lá fora. Uma fresta de luz passava pelas cortinas do meu quarto, iluminando a manhã. Faltavam apenas dois dias para a lua cheia. Depois da escola, eu passava a maior parte naquele salão. Mal comia, estava começando a ficar magro de mais. Olheiras nos meus olhos. Já estava ficando irreconhecível. Talvez Fausto já tenha pegado a maldita da pedra. Eu não tenho chance contra isso tudo.
Arrasto minhas pernas para fora das cobertas e vou para meu banho, antes que eu me atrase para a escola. As coisas naquele lugar ficaram muito esquisitas. Pessoas falando de mim pelos cantos, e não eram coisas boas. Já rolou até o boato de eu estar me drogando atrás das arquibancadas da quadra. Sempre gostei de ir para a escola, mas esses dias atuais eu quero me livrar o quanto antes disso tudo.
Uma lembrança me veio na mente. Do meu primeiro dia de aula no primário. Meu pai me levando até lá, eu fui uma das poucas crianças que não choraram. Miah estava lá também e era uma das que mais berrava. Lembro também que nos conhecemos quando eu brinquei com ela para se acalmar e consegui fazer isso.
Coisas tolas. O sinal bate e entro na sala.
-ACHEI! - Gritou Miah do outro lado do salão.
Corri para seu lado. Era um registro da minha família sobre Fausto. Era Inglaterra acredito, data não escrita. Falava que era um bruxo horripilante e perigoso. E tentou se livrar de um antigo nessa época, pois um deles matou sua filha. A pequena Elizabeth. Tentou se vingar matando o mais nobre deles, Thomas.
O maldito capturou um homem da aldeia, Thomas, mas a pedra não foi escrita. Então no final do registro do diário meu parente escreve que a pedra não era um mineral, mas sim uma pessoa. Não qualquer pessoa. A esperada e famosa "pedra" é o sangue do
CaçadorFeliz dia dos namorados, adiantado!!!!! Tudo bem com vcs? Quem gostou desse episódio? Quem odiou? Tenho que admitir, eu to ficando mais centrado na escola e consigo arranjar tempo para escrever . Finalmente. Espero que daqui a algum tempo eu melhore os textos (p eu acho q to ficando ruim nessa parte) e talvez eu os aumente...O que acham??? Curtiram a ideia? Não? Comenta pra eu saber a opinião de vocês que pra mim pé muito importante ....BJ BJ do V