Aprendi a amar 08

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1241 palavras
Data: 12/06/2013 00:52:16
Última revisão: 12/06/2013 01:18:26

Quando chegou no “...gosto muito de ti, Moço. Att: Seu Namorado.” Eu já tava chorando e quando ele disse que não era para eu ligar eu ri. Acho que foi a coisa mais fofa e significante que eu tinha lido, recebido aquele ano. Pensei que seria um ano estressante, sem surpresas e me pego ali lendo uma declaração de uma pessoa para mim, do meu namorado. Aquilo significou muito pra mim, nunca tinha namorado em toda minha life, gente, Léo é meu primeiro namorado e espero que continue assim (Amém). Minha irmã entrou no meu quarto nessa hora e ela ficou parada me olhando (o cartão é rosa *_*).

- Hahaha Quê isso?

- Nada. – disse eu enxugando meu rosto.

- É poema? Deixa eu ler.

- Iii menina, sai pra lá.

E assim evitei qualquer conversa e fui para o banheiro, mas evitei ela e não todo mundo. Mães não seres de mundo vocês sabem né? E são dotadas de superpoderes, pq PQP ô mulheres para saberem de tudo. Minha mãe, depois é claro, disse que já havia notado que eu andava diferente (ela soube até o dia seguinte em que eu perdi a virgindade ~chocado) e me perguntou quando eu saí do banho se eu estava saindo com alguém. Eu respondi que “talvez” e ela veio com o papo de usar camisinha e blá blá blá, uma graça. Eu ficava meio sem jeito de ter essas conversas com qualquer pessoa, achava esses tipos de comentários desnecessários. Eu era careta, eu sei, até eu conhecer o Léo que me corrompeu hahahaha.

Já fui logo mostrando que eu não obedecia ele e liguei naquele mesmo dia mas o desgraçado não atendia e eu me diverti com aquilo, mesmo querendo que ele atendesse. No fim de noite ele mandou uma msg de Boa Noite e me chamou de lindo, pensem numa pessoa que dormiu feliz naquele dia.

Na segunda-feira ele me ligou horrores na hora do almoço, nem dei bola. Disse por msg que só falaria pessoalmente, coitado, ele achava que tinha feito algo de errado, que eu tava zangado e tudo mais. Eu só queria ter um desculpa para presenteá-lo: “Cem sonetos de amor” do Pablo Neruda, lindo livro. Nada como stalkear o Skoob dele e descobrir que ele queria ler, e mesmo que ele já o tivesse, esse tinha dedicatória. E eu aproveitei essa nossa paixão em comum que são os livros, ele adorou. Nesse dia nos encontramos em uma praça, morta de deserta e a noite, mas era o único horário que tínhamos disponíveis.

- Tenho uma coisa pra ti.

- O quê?

- Antes eu queria te agradecer por ontem, e pela carta. Adorei tudo, cada palavra, eu até chorei. E se conseguistes esse feito podes te considerar muito importante pra mim. E aqui tá meu presente, não tive muito tempo então... Receba com aquele ditado em mente: O que vale é a intenção”.

Ele riu e pegou o livro da minha mão que também continha um cartão com uma mensagem minha.

- Nããão, leia só em casa. Hahaha. Léo, torço para que chegue o dia em que fique realmente claro o que eu sinto por ti. Em que eu direi que te amo, e que seja verdadeiro quando sair da minha boca. Quero uma relação além de colocar uma foto sua como papel de parede do meu celular, que colocar “Amor” como contato...

Ele me interrompeu (típico dele).

- Obrigado, por ser sincero comigo. Mas não se preocupa, eu vou fazer você me amar e ainda vais recitar um desses sonetos pra mim.

- Convencido. – disse eu dando um tapa no braço dele.

- Me beija.

E no meio daquela escuridão e lugar deserto a gente ficou namorando um pouco, ele abria o livro em diferentes páginas e queria ler eu logo o repreendi e disse que era pra ler em ordem.

- O livro é meu.

- E daí? Lê como gente civilizada.

- Chato. – disse ele me abraçando.

- Léo... Você... Você passou perfume. – disse eu cheirando ele.

- Ah... é que... – ele tava gaguejando e todo vermelho.

Calei ele com um beijo. Ele passava a manhã estudando e a tarde estagiava no melhor hospital daqui, e trabalha lá até hoje. Ele tinha se arrumado só pra me ver, alguns minutos.

Depois desse dia a gente só foi se ver no domingo, a semana foi corrida, mas foi aí que as coisas começaram a esquentar.

*

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*

*

Bom, como o Léo tocou no assunto, vamos lá.

A caixa que ele falou é a minha caixa de Pandora, siiim, ela tem nome. Bom, ano passado eu cheguei a morar com o Léo por três meses, ele ganhou o apê do pai depois que se formou. Mas eu não continuei lá por uma infelicidade: minha mãe apresentou problemas em algumas articulações como punho, joelhos etc. Ela não podia fazer muito esforço. Na minha casa somos cinco, mas os afazeres domésticos ficavam basicamente por conta da mamãe, meus irmãos são muito folgados. Meu pai, nem se fale. E se eu não voltasse pra casa, iria virar uma zona. Minha mãe trabalhava como gerente em um banco, mas ela precisou se ausentar alguns dias para fazer exames e porque logo no começo, antes de ela fazer tratamento, doía muito. Só que desgraçado do supervisor dela não aceitava as faltas e começou a descontar do salário, e depois acarretou em sua demissão. Pronto, minha mãe tava desempregada, e eu era quem levava ela pro hospital, para as consultas. Foi aí que decidi voltar pra casa, e foi uma época muito chata da minha vida e até no meu relacionamento com o Léo. Eu quase não dava atenção a ele, teve uma semana em que passamos quatro dias sem nos falar, me arrependo até hoje. Léo nos ajudou muito, antes do tratamento dela começar, ele se encarregava de sua fisioterapia e tudo mais. Voltando a caixa: eu fiquei muito estressado nessa época e para piorar fui diagnosticado que estava com depressão. Vivia chorando pelos cantos, dizia que ninguém me amava, gente, depressão é sim doença. Eu reconhecia que estava mal mas você não consegue sair desse estado, é horrível. Comecei a acompanhar um psicólogo que deu a ideia da caixa, depois que soube que eu guardava algumas coisas, principalmente esse gestos de carinho do Léo. Ele disse que era para eu continuar guardando e sempre que eu achasse que ninguém gostasse, ligasse pra mim, era para eu abri-la e perceber ali o quanto Léo gostava de mim, me amava. Uso isso até hoje, com bem menos frequência. Eu nem ia contar isso aqui, mas já que ele tovou no assunto. E o filho de uma égua ainda fez eu contar boa parte da história hahahahaa Brincadeira. TE AMO, amor!!!!!!

Bem, ficou uma merda esse conto. Nem ia postar hoje, cheguei muito cansado, mas só para não ficar sem um textinho eu escrevi isso aí. Bjs a todos e até...

: obrigado;

nay ssa : muito obrigado;

Toshy : abração pra vcs também Menino, voltastes a postar, amei. Hahaha Nando aprontando né?? Vixi, apronto muito com o Léo ele sofre, vocês vão ver. Bjs;

AndersonM : obrigado;

tavinhoo: avoado como ele?? Duvido. Mas isso torna ele fofo hahaa;

stahn : ai, agora são dois Léos e dois Matheus hahaha Bjs e obrigado;

mille*** : ocultar hahaha Mas taí, sem segredos;

chicao02 : eu arraso hahahaha Sinceridade sempre hehe Bjs;

rb_pr : obrigado;

$Léo$;) : motel ambulante é tudo. Temos um novo agora uhuuu hahaha;

Feh.X : ansioso?? Todos somos hahaha Obrigado;

Rafaah : muito obrigado. Vc que eh fofo;

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Comentários

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Depressão e coisa seria, eu também passo por isso e não e nada fácil não, acho que vou tomar essa idéia aí e criar uma caixa pra mim.

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Rsrsrs + vcs são super fofos! Ha hii o conto ficou super espontâneo! Legal!

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Amei, tah muito linda e fofa a história! Adoro esses contos romanticos. 100000 continua...

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Amei essa parte, o amor de vcs são lindos *_* kkkk continue logo.

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Verdade kkkkk e to adorando ler e muito bom cada capitulo o leo ta amando ler junto comigo ele fica lendo pra min ouvir e täo fofo quando faz isso kkkk. E nao ficou uma droga nada.

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hahahha que fofo esse início de namoro, continue logo

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Pequeninho mais o importante é que você publicou, to viciado na tua historia. To aguardando o próximo. Beijo pra vocês!

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