Na cabeça dele provavelmente iria dizer não, pois quando perguntei se ele queria entrar, ficou me olhando com cara de assustado parado na porta da minha casa, eu comecei a rir entrei e deixei a porta aberta, ele entrou perguntando se eu estava mesmo falando serio, se iriamos transar, eu respondi pra ele que esse é o tipo de coisa que não se pergunta apenas se sente, ele ficou com a típica cara de interrogação, eu comecei a rir e falei pra ele que poderia ficar de boa eu não morderia, seria mais ou menos como os outros caras que ele transou a diferença é que seria um pouco melhor, mais eu via na cara dele que ele estava preocupado na verdade ansioso, eu não me segurei e perguntei...
– Olha eu posso estar enganado, mais tenho a impressão que você nunca ficou com um homem na vida.
Ele fez sinal negativo com a cabeça e ficou todo tímido na minha frente, eu como pessoa experiente, fui caminhando em direção a ele encostou no balcão da cozinha, eu comecei a beijar ele, desabotoei sua calça, quando eu abaixei a calça ainda olhando nos olhos dele, ele deu uma respirada funda, como quem toma coragem pra fazer algo, novamente eu subi, dei uma conferida na mala que já estava formada, dei uma mordidinha de leve e fui subindo, eu simplesmente adoro cheiro de homem, continuei beijando ele, tirei sua camiseta, eu já estava de cueca mesmo então foi tranquilo pra mim, ele foi ficando mais calmo, quando eu ia intensificar o negocio minha campainha toca, minha casa é pior que emergência de hospital, eu levei um susto que interrompi o processo, ele pedi pra ele se recompor que eu atenderia a porta.
Fui de cueca mesmo, quando abri a porta era a carroceira da Lola, fiquei louco de raiva, quando eu finalmente tinha tomado a decisão de atender o Edgar ela me chega em casa? Só que ela estava chorando então eu deixei minha hostilidade de lado e resolvi conversar e tratar ela como se fosse uma pessoa mesmo. Quando ela entrou ai que chorou mesmo, pedi para o Edgar pegar uma agua com açúcar pra ela, e perguntei o que foi...
– O Agnaldo ele esta estranho comigo, e tenho a impressão que o pessoal não gosta muito de mim, então vim falar com você que sempre me tratou bem.
– Aconteceu alguma coisa em particular? Pode ser que ele esteja trabalhando muito e por esse motivo não tem tido tempo pra se dedicar ao namoro.
– Não é isso não é que ele já me pediu um tempo, quando começamos ele disse que tinha uma pessoa na cabeça dele, mais que ele queria esquecer, então eu ajudei, mais parece que não esta dando certo, e a mãe dele não gosta muito de mim, disse que eu não sei nem cozinhar, estou cansada.
– Olha Lola a única coisa que posso fazer é te falar pra terminar se não esta bom, se tem feito você sofre põe ele pra correr. Ele ainda esta morando na sua casa?
– Não esta dividindo um apartamento com um pessoal no centro, mais eu pretendo terminar mesmo, já não tenho mais disposição pra continuar com esse relacionamento.
Ela ainda ficou mais uns quarenta minutos na minha casa eu olhei pro lado o Edgar estava dormindo no sofá do lado, tadinho me deu uma dó dele, eu quase tirei uma foto dele, ela continuou falando por fim mudamos de assunto, ela me questionou do Edgar o porquê dele estar na minha casa eu disse que é porque a casa dele tinha sido pintada e o cheiro de tinta estava fazendo mal pra ela, e como mulher é desligada com essas coisas ela não se ateria ao fato de a maioria das tintas hoje em dia não terem cheiro, enfim ela foi embora, eu acordei o Edgar com beijos ele se levantou e eu disse que era melhor ele ir dormir porque acordava as 5 da manhã ele ficou emburrado mais concordou, como premio de consolação eu disse pra ele dormir na minha casa, apenas pegar o uniforme e fica comigo.
A expressão que ele fez foi a mesma que crianças fazem quando acabamos de contar que iremos a levar para um passei que elas querem muito ir, ele voltou com o uniforme colocou na cômoda e fomos nos deitar, no quarto ele ainda deu uma forçada eu quase me rendi mais me mantive firme, no outro dia quando ele acordou pra ir trabalhar eu acabei acordando também, me levantei arrumei café da manha pra ele, com bolachas, brioches, suco, leite e um cupcake, ele veio todo cheiroso do quarto usando um perfume meu, mais tudo bem porque ele tinha esquecido o dele, ele veio a cozinha e falou com um sorriso no rosto...
– Todo dia de manhã eu tomo apenas agua pra ir trabalhar, eu nunca tive uma mesa de café assim nem na minha casa.
– As pessoas aqui nessa casa comem muito bem.
Ele me olhou com uma cara de safado e se sentou pra tomar café, por sinal que apetite que ele tem, eu teria que maneirar na cozinha porque se eu continuasse com ele, ele engordaria porque não tinha mais tempo pra academia, depois do café ele escovou os dentes eu já tinha me deitado, ele veio quando foi me beijar eu desviei o rosto e pedi pra ele se sentar na cama ainda tínhamos uns dez minutos então eu tentaria outra coisa...
– Você já me beijou, agora você vai ser beijado por mim pode ser? Vou te mostrar como eu beijo.
– Porque eu beijo mal?
– Não, eu só quero te mostrar o meu beijo pra você ver como é, é só relaxar e acompanhar minha boca pode ser?
Sentei no colo dele olhei ele nos olhos e comecei a beijar da minha forma, gosto de beijos firmes e encorpados mais sem abrir demais a boca, por fim estávamos novamente entrosados no beijo, dessa vez eu curti e muito e ele pareceu ter gostado também, ficamos um tempão perdidos no beijos, ele adora por a mão na minha bunda isso é um fato, quando nosso tempo acabou eu o soltei, e o deixei ir trabalhar ele saiu com um sorriso no rosto, e eu voltei pra cama com um maior ainda, me deitei ate porque tinha mais duas horas de sono, eu pensei que iria dormir, mais a visita da carroceira me veio a cabeça e eu fiquei pensando no quão errado deveria estar sendo o comportamento do Agnaldo pra ela voltar pra vida, mesmo fazendo psicologia eu acho ela meio morta, meio parada, então é isso...
Nem fui caminhar já fui direto pro restaurante trabalhar pra distrair minha cabeça já tinha perdido meu sono mesmo por causa do Agnaldo, eu cheguei na porta do Restaurante recebi uma mensagem do Lucas dizendo que naquele dia faríamos mais um ano de namoro, enquanto namorávamos eu sempre tinha que lembrar ele, e agora ele tinha decorado a data, mais me deu uma felicidade interior, como se alguém tivesse se lembrado do meu aniversario o mesmo feeling, trabalhei tranquilo naquele dia, por mais que o Lucas tivesse dado uma dentro lembrando do nosso aniversario, eu ainda tinha uma raivinha dele porque ele estava com o fulano que eu não gosto na faculdade andando como melhores amigos de infância.
As quatro da tarde eu sai do meu trabalho, fui a uma delicatessen comer bobeiras estava eu todo distraído comendo chegou um rapaz em mim, definitivamente o homem mais bonito que eu já vi na vida, todo tatuado barba, ombros largos, homem mesmo, um homem daquele, sozinho em uma delicatessen naquela hora? Só poderia ser gay, se sentou na minha mesa perguntou se eu poderia dividi-la com ele pois as demais estavam ocupadas, se sentou tomando um cappuccino com chocolate e comendo brownies, puxou conversa elogiando o café, e por fim perguntou de onde eu era o que fazia e foi aprofundando, eu já estava ficando no clima quando perguntei a profissão dele, ele me disse ser agrônomo, isso me broxou na hora, eu dei uma desculpa pra ir embora e ele me deu um cartão dele, eu já estava tendo problemas demais com dois agrônomos, eu não iria querer mesmo mais um na minha vida. Na saída eu andando pelo shopping passei na loja da brooksfield e tinha um coturno muito bonito na vitrine do tipo que o Edgar usa, decidi comprar e fazer uma surpresa pra ele, ele tinha me presenteado com uma camisa eu estava em divida com ele...
Cheguei na minha casa tomei banho troquei minha roupa, peguei o presente e fui na casa dele para entregar a ele, toquei campainha duas vezes ninguém atendeu e como o som estava ligado eu decidi entrar...
...
