Oi meus queridos, desculpem a demora para postar. Prometo ser mais presente. Beijos, e tava com saudades... Boa leitura...
- Como assim perfume diferente? Eu hein Hugo... Você tem cada ideia... – eu tentei contornar a situação, pois nem me dei conta que estava com o perfume do Vini impregnando em meu corpo, e eu havia me esquecido de tomar banho quando cheguei em casa.
- Eu nunca senti este perfume antes... Por acaso é algum novo?
- É... Eu comprei com a Gisele, e resolvi usar, mais acabei não gostando e dei pro Breno.
- Hummm...
- Por que tanta pergunta?
- Nada demais. Vamos comer que eu estou morrendo de fome.
- Não vai tomar um banho antes amor?
- Não. Depois eu tomo...
Ele tirou a roupa, ficou só de cueca e foi para cozinha preparar seu prato. Serviu-se de uma fatia de pizza, e sentou-se à mesa. Eu fiz o mesmo, pois eu também estava com muita fome.
Depois de alguns minutos, fomos tomar banhos juntos...
- Eu já disse que te amo hoje meu gurizinho? – ele me pegou pela cintura e me puxou para perto dele.
- Ainda meu maridão mais lindo e gostoso.
- Não fala assim, senão o huguzinho se anima e você sabe no que dá... – ele riu.
- Seu palhaço!
- Vem cá vem! Vira essa bundinha pro seu macho.
- Não fala assim que você mexe com o meu ponto fraco Hugo...
Ele me apertou em seus braços e eu fiquei louquinho. Toda vez que eu olhava nos olhos dele, meu coração dilacerava... Eu queria ser alguém normal, capaz de amar uma única pessoa; mas não consigo me ver longe do Vini, nem do Hugo. Não sei se é uma espécie de vício, droga, ou qualquer coisa... Mas o meu maior medo, é que tudo isso, acabe de forma cruel, ou seja... Eu ficando sem nenhum dos dois. Não gosto nem de pensar que dar uma dor na alma...
- Promete que vai me amar pra sempre Hugo? Você me faz tão bem sabia?
- Ohhhh... Que bonitinho... Claro que eu vou te amar pra sempre meu amor. Você também me faz tão bem... Olha só o que a gente já conquistou... Nossa casinha, nossas coisas... Sou só eu e você contra o mundo.
Eu desabei em choro. Lágrimas escorriam dos meus olhos... Porque meu Deus? Por quê? Eu dizia pra mim mesmo. Eu não tinha esse direito de enganá-lo! Não tenho esse direito! Não tenho!
- O que foi meu amor?
- Ter conhecido você Hugo, foi a melhor coisa do mundo pra mim... Te amo. – eu dei um beijo nele, e caímos no chuveiro.
Nossos corpos coladinhos, eu sentindo a pele dele fervendo na minha... A vibração do corpo, o arrepio da pele... Eu me sentia protegido, cuidado, amado, ao lado dele. Durante esses três anos, o nosso amor se fortaleceu ainda mais, diante de tantas atribulações e conflitos com o meu pai, nós dois soubemos segurar a barra.
- Deixa eu morder esse queixo?
- Não Hugo! Para, para. – ele tentava a todo custo me morder.
- Vem cá seu fujão.
- Para seu bobão.
- Vem cá. – nos agarramos de novo dentro do box... Logo ele ficou de pau duro, e eu também.
Enquanto a água morna caía em nossa pele, eu me abaixei e fiz um oral nele, arrancando gemidos da sua boca. Eu engolia cada centímetro daquele membro grosso e duro. Lentamente, eu sugava suas bolas, fazia carinho em sua barriga... Beijava o seu umbigo, até me levantar e ficar diante da sua boca carnuda e linda! Nos beijamos intensamente, e o Hugo apertava o meu corpo ainda mais pra perto dele...
Fizemos amor ali mesmo, no chão do banheiro. Ele me possuiu de uma forma tão intensa e profunda, que no inicio, cheguei a sentir dores, mais depois pude relaxar e sentir todo prazer que ele me proporcionava. Ahhh... Como eu o amava!
Horas depois, e já estávamos prontos para a balada. O bruno tocava a buzina do carro lá fora sem parar!
- Será que ele não entende o termo já vai?
- Você conhece o meu irmão né amor? Fechou as janelas?
- Sim. Podemos ir.
Ele estava numa calça jeans não muito justa, mais que realçava as suas coxas grossas e o bom volume do seu pau. O que me deixava com certo ciúme, pois a bicharada dava em cima mesmo. Da mesma forma que eu sentia ciúmes do Vini, também sentia do Hugo.
- Poxa! Eu pensei que vocês não viam mais...
- Estávamos ocupados cunhado.
- Eu posso imaginar o tipo de coisa que estavam fazendo...
- Bruno! – a Fernanda, namorada dele, deu um beliscão em seu braço.
- Pode deixar Nanda. É exatamente isso que você pensou irmãozinho... Rsrsrsrs...
Em pouco tempo. Chegamos numa boate, não muito cara, mais que tinha um ambiente agradável e música legal. Sentamos numa mesa no canto, e não demorou muito para todos nós cairmos na bebedeira.
- Vem dançar comigo amor. – O Hugo me puxou, e eu fiquei meio sem jeito.
O DJ era bom, e tocava desde o pop, ao eletrônico e rock. Eu senti que o Hugo tava bebendo demais, e pedi para ele maneirar um pouco.
- Você quer para de misturar cerveja e vodka?
- Relaxa Lucca... Vai ficar me controlando? Eu sou adulto!
- Amor, você passa mal quando bebe demais, esqueceu?
- Relaxa amor...
Eu já tava ficando puto, e me virei para ir ao banheiro, quando tive um treco ao ver o Vinicius me olhando, com um olhar sexy e ameaçador. Se o Hugo o visse ali, não ia prestar... Ainda mais que ele já estava meio bêbado.
- O que ele está fazendo? – perguntei para mim mesmo. O Vini estava vindo em minha direção... Ele ficou louco? Será que não estava vendo o Hugo ali? Ai, meu mato o Vinicius...
Eu tive que sair às pressas de perto do Hugo, e ir direto ao banheiro. O Vinicius veio atrás de mim...
- Fugindo de mim coração?
- Você enlouqueceu? Sabe que o Hugo tá aí! Afinal! O que você está fazendo aqui?
- Eu vim dançar um pouco... Por quê? Não posso?
- Você veio me provocar! Sabia que eu ia estar aqui.
- Eu já disse, vim dançar um pouco! Você acha o quê? Que pode ficar com um cara, curtir ele a vontade, e depois procurar o idiota aqui? Pois é... Eu também posso me diverti um pouco, e olha que aqui tá cheio de gatinhas e gatinhos...
Eu dei um soco na cara dele, e ele me puxou e tascou um beijo na minha boca. Foi um beijaço! Eu fiquei tão perdido, que nem lembrava do risco que estava correndo. Envolvi os meus braços em seu pescoço e me entreguei ao beijo.
- Que porra é essa aqui?
- Hugo!
CONTINUA...