-Você tem exatos 27 minutos do meu tempo -Disse me sentando na mesa
da lanchonete em frente ao Gabriel
-Não se preocupe serei direto -ele sorriu
-Então seja -pedi
-Quero você longe do Anderson, caso contrario você jogarei pesado com você -ele disse determinado.
-E quem é você pra impor isso – joguei minhas coisas que estavam em meu colo na mesa e levantei e pus minha mão na mesa da lanchonete
-Eu sou aquele que pode e vai destruir você! -ele também se levantou
-Então o faça estarei esperando - tentei soar ameaçador
-Aguarde e verá –ele sorriu, e por um momento senti medo do seu sorriso
Sai sem nem ao menos olhar em seu rosto eu estava queimando de ódio e odiava isso, não queria descer a tal nível e rebater suas provocações meu plano era simplesmente ignorá-las e por um fim nisso tudo, mas era impossível o Gabriel conseguia ser irritante no maior nível possível, se eu continuasse no mesmo ambiente que ele iria acabar cometendo um assassinato.
-Ser insignificante! –ele gritou –esqueceu suas bugigangas –ele disse jogando minha mochila no chão da entrada da lanchonete, eu realmente não agüentaria isso calado fui pra cima dele e por um segundo vi medo em seus olhos, mas alguém segurou meu braço, era a Sophie, era só o que me faltava
-O que você quer? –gritei apanhando minha mochila do chão e procurando o Gabriel que havia sumido
-Não vale a pena, quanto mais você lutar e rebater com ele você só estará dando mais motivo para ele continuar te provocando –ela me aconselhou
-E por que eu deveria te ouvir? Você me odeia –disse com pena, ela estava totalmente diferente da antiga Sophie, não tinha mais amigos, estava visivelmente mais magra, estava realmente digna de pena
-Eu não te odeio nunca te odiei só sentia inveja de você, por seus amigos, você sempre ser ótimo em tudo que faz, e não precisar viver de mascara, quer dizer até que descobri que você é gay –ela sorriu
-Inveja de mim? –sorri –quem sempre foi a popular da escola foi você
-Mas quem tinha os verdadeiros amigos sempre foi você –ela disse
-O que você quer dizer com viver de mascara? –perguntei
-É bem, eu... eu sou lesbica –Ela disse sem graça
-O QUE? –praticamente gritei –Como assim você é lesbica? Você sempre ficou com os garotos mais gatos da escola –voltei ao meu tom normal
-Sempre fiz isso pra manter as aparências, sempre tive vergonha de quem eu sou, e a única pessoa que sabe disso é o Gabriel, e bem agora você
-Ele vem te ameaçado com isso, certo?
-Sim, achei que ele era alguém em quem podia confiar –ela sorriu, mas o sorriso não chegou a seus olhos
-Alguém tem que dar um basta nesse moleque, quem ele pensa que é –falei enfurecido
-Rob? O que você faz com ela? –ouvi a voz da Danic atrás de mim
-Já passou o intervalo? –perguntei surpreso
-Temos 4 minutos pra voltar –ela disse
-Você vem? –perguntei a Sophie
-Não, acho melhor eu ir pra casa, cuidado, ele é uma cobra, agi quando menos você espera –ela me alertou e saiu caminhando
-Sophie? –chamei
-Sim?
-Obrigado....
Continua....
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