*CONTINUAÇÃO
O ônibus começa a se locomover e com ele deixo para trás todos os momentos bons que tive, tudo o que vivi nesses últimos meses, olhava pela janela e via Taio lá encostado no carro com os olhos vermelhos, era de cortar coração, eu chorava mais ainda, a cada metro que o ônibus se afastava era como se meu coração levasse uma facada, não via mais ele, meu sofrimento agora era maior, minha cabeça doía muito, tentei ficar calmo o Maximo que pude, adormeci.
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Acordo com o cobrador me cutucando, “é aqui que você vai ficar?” olho pela janela e já havíamos chegado, nossa tinha dormido demais. Agradeço e desço do ônibus.
Ligo pra minha mãe que manda eu ir para a casa da minha vó porque ela havia mudado de casa e passaria lá pra me pegar.
Por hora me sentia bem em estar de volta, afinal veria meus amigos de novo, mais por outro lado...
Chego na casa da minha vó e toda aquela conversa, “Como você cresceu, ta mais bonito” e bla bla bla, precisava sair, desestressar um pouco, esfriar a cabeça, ligo pra minha amiga e marco pra gente se encontrar na praça, La vou eu.
Eu não imaginava que aquele “passeio” iria dar mais uma bagunçada na minha vida. Sento num banco da praça e espero ela chegar. Olhava tudo ao meu redor, não havia mudado muita coisa desde que eu sai de lá.
Não demora muito Liza chega, ficamos conversando por um tempo ele me diz que a escola começaria daqui a uma semana, havia esquecido da escola (sim eu tinha entrado na faculdade sem terminar os estudos) mais um ano de tédio, me despeço dela e vou em direção ao teatro pegar algumas coisas minha que havia deixado lá. Quando estava saindo de lá encontro com Dudu uma ex namorado da minha amiga (Otilia foi aqui que tudo começou).
- Yure quanto tempo cara, onde você estava?
- Oi Dudu, eu tava fazendo uma viagem.
- Nossa mais que bom que você voltou tava com saudades de você.
- De mim? Como assim?
- ah esquece, quer que eu te ajude com isso ai?
- Não obrigado eu levo sozinho.
- e então vai estudar aqui esse ano?
- não sei direito, estou vendo as possibilidades.
- Ah beleza, a gente se vê por ai então.
Ele diz isso e sai, não entendi nada do que ele falou, voltei pra casa da minha avó. Minha mãe me pega lá e vamos pra nova casa.
Entro no meu desconhecido quarto e deito na cama, durmo.
Acordo com um Sms do Taio.
“ Yure meu lindo já to aqui entrando em desespero, foi dificil de mais te ver partir espero um dia poder te reecontrar.”
Chorei lendo aquela mensagem, e não foi pouco, foi muito mesmo. Não imaginava que a vida era capaz de nos pregar tantas peças assim.
E a semana se passava assim, ora recebia uma mensagem do Taio, lia e chorava, já estava entrando em uma pré-depressão, até exclui ele do facebook porque não estava agüentando ver as fotos dele lá.
A semana passa rápido e logo estaria voltando as aulas. Na segunda vou fazer umas compras porque mereço e também precisava comprar os materiais do colégio, no caminho encontro Dudu que de imediato se ofereceu para me acompanhar, achei estranho essa atitude dele até porque nunca fomos amigos assim tão chegados.
Passamos por umas lojas e compramos o que eu precisava.
- Você vai estudar em que horário Yure?
- talvez a noite porque?
- sério? Eu também vou estudar a noite, tomara que a gente estude junto né?
- porque?
- vai ser legal ter alguém conhecido na sala.
- de fato sim, vai ser.
Volto pra minha casa e começo a arrumar minhas coisas, uma mensagem chega no meu celular de um numero desconhecido.
“Preciso de falar uma coisa que não tive coragem até agora. Dudu”
Respondo: “ Fala então”
“Agora não, no colégio eu falo.”
Odeio quando as pessoas fazem isso comigo me deixam curioso, eu não fazia idéia do que ele queria me dizer, só queria que chegasse logo a escola porque já estava morrendo de curiosidade.
A noite chega, não estava nem um pouco animado para o inicio das aulas, sou uma pessoa que me arrumo conforme o meu humor, e ele não estava lá essas coisas todas, coloco uma calça skinny preta, uma camisa azul com efeito preto e um casaco cinza, pego a mochila e lá vou eu para o “inferno” (odeio estudar), encontro Dudu sentado no pátio, me aproximo dele, percebo que ele fica nervoso nessa hora.
- oi Dudu, o que você queria falar comigo mesmo?
- bem Yure, é que.. é...
- fala Dudu, ta me deixando mais curioso ainda.
- bem é que euu.. eu*CONTINUA
Bom pessoal resolvi voltar a postar, esse não foi um dos meus melhores contos pois não me sinto com a mesma disposição de antes para escrever, mas me esforçarei ao maximo para agradar vocês, cometem a opinião de vocês ta. Beijo grande para todos.
AndersonM, War17, e Otilia Sabrina, amo vocês demais, gosto dos momentos que conversamos no face. Beijos pra vocês.
Yure