Assim que chegamos à casa da minha cunhada, eu olhei pra minha calça. Estava toda suja, manchada com esperma.
_Caramba, minha calça tá toda suja. – falei pra Joana.
_Também, com essa melequera que cê faz. – respondeu ela, já abrindo a porta pra sair. As roupas dela também estavam um pouco sujas, devido aos respingos, mas não chamava tanto a atenção quanto a minha calça. Talvez tomada por um pouco de piedade, logo que saiu do carro, ela se voltou e olhou pela janela: _Entra aí, que eu boto na máquina. – falou.
_E como é que eu vou pra casa com as calças molhadas? – perguntei.
_ Dããã! A máquina também seca, manézão. – falou ela tirando o sarro da minha cara.
_Vai demorar muito... Já são quase 3 horas... – falei, com medo de que o meu cunhado chegasse do serviço e me visse sem calças na casa dele.
_Em menos de uma hora ela já tá seca. Vai, desce logo... – ordenou, já se dirigindo em direção ao portão.
Fechei o carro e fui seguindo. Joana foi entrando sem nem olhar pra trás. Ela andava toda empinada, e rebolava a bunda como se estivesse desfilando. Fazia isso só pra me atiçar, com certeza. “Ah, nega vagabunda do caralho!” – pensei enquanto olhava pra ela.
Ao invés de entrar em casa, ela já se dirigiu pra lavanderia, que ficava ao lado do banheiro. Já foi abrindo a máquina. Tirou a jaqueta e a camisa e jogou dentro. Ela estava com um sutiã branco, que contrastava com a sua pele morena. Que linda era aquela neguinha!
_Tira a calça pra mim jogar aqui. – foi ordenando. Mas eu fiquei só olhando pra ela sem falar ou fazer nada.
_Que foi, ôh? Parece que nunca viu? – falou meio sem paciência.
_Eu nunca te vi só de sutiã. – salientei, continuando a olhar pra ela.
_Ahhh, vai se fuder! Tira essa calça logo! – esbravejou, colocando a mão na cintura e fazendo pose de mandona.
Eu então tirei os sapatos e baixei minhas calças, mas quando fiz isso minha cueca abaixou junto. Eu percebi e poderia ter segurado, mas outra coisa que percebi foi que meu pau já estava “acordando” de novo, então decidi tirar tudo só pra ver o que minha cunhada ia fazer.
_Ehhh! Tá tirando a cueca pra que?– falou ela quando percebeu.
Eu apenas continuei e enquanto levantava a perna pra tirar a calça respondi: _ A cueca tá suja também.
_Mas a cueca ninguém vai ver, né, seu mané? – falou. Eu nem respondi e apenas entreguei a calça e a cueca juntas. Ela então pegou, jogou na máquina e ligou. Quando se virou, já viu o meu pau fazendo volume por baixo da camisa. Foi questão de segundos, mas eu percebi que ela deu uma mordidinha de leve no lábio. Uma indicação mais do que clara de desejo. Mas claro que minha cunhada não ia dar o braço á torcer.
_Sai prá lá com esse negócio! Nem vem! – e ao falar isso, ela se virou pra pegar alguma coisa na prateleira em cima da máquina. A empinada que ela deu na bunda foi totalmente desnecessária pra pegar qualquer coisa que ela quisesse ali. Mas é lógico que aquilo foi pra me atiçar. Ela queria tanto quanto eu. Então eu dei o que ela quis... Já fui abraçando-a por trás e passando língua na sua orelha.
_Oh, meu São Benedito. O cara não para, meu! – fingia reclamar, mas ao mesmo tempo respirava fundo e curtia a situação. Eu passava a língua atrás da orelha dela enquanto apalpava de maneira carinhosa os seus seios. De vez em quando enfiava a língua dentro da orelha, o que a fazia dar um pulinho de arrepio e uma suspirada mais forte.
_Aiiii... Seu cuzão... – falava bem baixinho e devagar. Ela então levou a mão pra trás, a procura do meu amiguinho.
_Cadê essa merda dessa piroca dura? – perguntou enquanto tateava á procura dele. Eu me endireitei pra que a mão dela achasse o caminho e ela pegou com força e apertou antes de começar a punhetar bem lentamente, mas de maneira vigorosa.
_Meu... Cê acabou de gozar pra caralho e já tá assim, seu tarado! – falava ela punhetando meu pau, enquanto eu descia com minha língua até o seu pescoço. Depois de um tempinho nessas carícias eu tentei baixar as calças dela.
_Ei... Eu falo grego? Já falei que hoje ela tá suja. – reclamou na hora, me impedindo com a mão que estava desocupada.
_Calma. Eu só quero brincar um pouquinho igual naquele dia no sítio. – falei, lembrando da noite em que eu a masturbei na cozinha.
_Não! Vai sujar de sangue. – tentou argumentar.
_É só tirar a calça. – falei, já baixando a calça dela, mesmo com ela tentando me segurar. Com as calças ainda na altura das cochas eu baixei a calcinha. Um absorvente fininho, meio sujo de sangue estava preso na mesma. “Então era mesmo verdade.” – pensei. Mas não importava se tinha ou não tinha sangue, eu queria fazer aquela neguinha gozar de novo. Comecei então a fazer um carinho com o dedinho, bem de leve. Mal iniciei as carícias e ela já começou a rebolar.
_Ai... Célio... Filha da Puta! – soltou, enquanto já começava a delirar. Ela se apoiou no tanque, empinou a bundinha e com os olhos fechados ia rebolando conforme eu fazia o meu carinho. Um pouco de sangue começou a sair, misturado com a lubrificação da vagina.
_ Ai, merda! Ela tá pingando... – disse ela olhando pra baixo e vendo meus dedos sujos de sangue.
_Peraí... – disse, enquanto abaixei a calça dela até o fim. Então a fiz levantar os pés e tirei pra que não sujasse. Com o movimento, começou a escorrer um pouquinho de sangue pela perna dela.
_Deixa eu pegar um pano... – fez menção de sair, mas eu a segurei com força e fiz ela se inclinar de volta em cima do tanque.
_Deixa isso aí! Fica quietinha... – mandei. Ela apenas inclinou a cabeça e me olhou com um olhar sensual, mas ao mesmo tempo cheio de timidez. Eu me abaixei de joelhos e comecei a beijar o bumbum dela, enquanto continuava a masturbá-la com os dedos. Ficava brincando com o grelinho dela com o indicador, enquanto ia enfiando o dedo médio da outra mão vagina adentro. Ela ficava rebolando bem sensual, gemendo de prazer. Um pouco de sangue ainda escorria, mas nenhum de nós dois estávamos preocupados com isso.
Então, eu, ali de frente praquela bunda maravilhosa, olhei aquela formosura e sem pensar enfiei minha língua no cuzinho dela.
_Aiii...Qué isso? – gemeu ela, meio surpresa, mas totalmente entregue aos meus carinhos. Eu nunca tinha feito aquilo antes e confesso que só de pensar na possibilidade disso, já me dava nojo. Mas ali, naquela situação, com o cheiro daquela buceta menstruada na minha cara, não sei o que me deu, mas eu quis cair de língua naquele toba. E comecei a enfiar com vontade, lambendo com bastante força. Joana delirava, gemendo cada vez mais alto e se contorcendo igual uma cobra: _Aiiii, Célio! Aiii...
Fiquei lá me lambuzando com aquele cú igual uma criança num pote de sorvete, ao mesmo tempo em que minhas mãos se ocupavam da buceta dela. Ela fazia aquele desenho do oito com o rebolado de maneira cada vez mais alucinada.
_Vai, gostoso! Continua, porra! Isso... Vai... Vaaaaiiiiiii!!!! – delirava ela de prazer.
Em pouco tempo seu corpo começou a tremer inteirinho e ela começou a gritar: _ Aaaaiiiiiii... Aaaaaiiiii, Caralho!!!! Aaaaaaiiiiiii!!!!
Eu acelerei ainda mais os movimentos e enfiava quase a língua toda dentro daquele cú. “Lá vai ela...” – pensei.
De repente começou a cair uma cachoeira das suas pernas. Joana gritava igual uma puta exagerada e se contorcia inteira, batendo com a mão no tanque. Ela lavou o chão inteiro de urina. Eu continuei com a masturbação, mas teve uma hora que ela se contorcia tanto, que não dava mais pra continuar. Ela gritava feito uma doida e soltava um palavrão pior que o outro. Assim como naquela noite no sítio, ela lavou o chão. Por causa da menstruação, a urina estava com uma cor meia avermelhada.
_Ahhhh... Aiii... Viado... – sussurrava baixinho enquanto o frenesi ia passando. Depois de alguns segundos ela foi se aquietando e ficou estirada em cima do tanque, recuperando o fôlego. Arqueada daquele jeito, com a bunda arrebitada, eu nem consegui esperar ela se recompor. Aquele tanto de urina provavelmente devia ter lavado todo o sangue da vagina, ou pelos menos a maioria. E mesmo que ainda tivesse sangue, eu não tava nem aí. Cheguei bem junto dela e me abaixei pra ficar grudadinho. Encaixei meu pau bem no meio das pernas dela e comecei a roçar em cima da buceta, fazendo um gostoso vai-e-vem.
Joana, ainda meio tonta por causa do orgasmo, só deu um sorrisinho e falou: _Ei... Cê não vai sossegá até me comer, né seu cachorro?
Eu não respondi, só continuei com a brincadeira, passando a língua por trás da orelha dela, fazendo-a dar gemidinhos de arrepio. Com o roça-roça, meu pau tentava entrar naquela bucetinha, mas por causa da posição que estava, toda vez que a cabecinha começava a se encaixar...
_Tá saindo fora... – gemia minha cunhada, rebolando suavemente pra tentar me ajudar a encaixar.
Depois de algumas tentativas eu afastei um pouco o quadril pra trás, me ajeitei melhor e fiz pressão pra frente. Então senti um tipo de resistência diferente.
_ Ei... – indagou ela, ao sentir que meu amiguinho estava batendo na outra porta.
Mas eu tava sentindo aquele rabinho piscando coladinho na cabeça do meu pau. Aquilo me ascendeu de um jeito que eu me esqueci de qualquer tipo de receio que tivesse. Mesmo que ela parasse com tudo e meu colocasse pra fora dali sem as minhas calças eu decidi que não tinha nenhum tipo de punição no mundo que me fizesse parar naquele momento. Como já tinha enchido ele de saliva achei que a lubrificação já estava feita. Fui forçando meu pau no cuzinho dela, devagarzinho apesar de toda a minha fissura.
_Ei! Ei! Ei! Ei! Aí não... – reclamou Joana, tentando se virar. Eu me afastei de novo e ela relaxou. Mas foi só uma pausa pra segurar firme os braços dela. Voltei a enfiar com mais afinco. A resistência foi afrouxando, deixando o meu pau entrar naquele cuzinho apertado. Outro sonho meu estava se realizando. Eu tava comendo o cú da minha cunhada. Tava atolando meu pau na bunda daquela nega.
_Aiiiii... Filha da Puta!!! – reclamou ela ao sentir meu pau entrando na sua bundinha. Eu parei um pouquinho, com receio de estar machucando, mas logo depois sem resistir fui enfiando o resto.
_AAAAAAAAhhhhhhhhh!!! – gritou ela bem alto, e quando fez isso, os músculos do seu ânus se contraíram com tanta força que senti minha salsicha ser apertada lá dentro. Doeu um pouco, mas foi uma sensação incrível. Ela parou um pouco e ficou respirando compulsivamente, tentando controlar a dor.
_Pára! Pára! É sério. Tá doendo! Pára... – me pediu gemendo. Então eu parei e fiquei quietinho bem juntinho dela, com o meu rosto coladinho no dela. Num ato reflexo ela ficava piscando o cuzinho, apertando e soltando o meu pau. Eu não aguentei aquilo e comecei a fazer um vai-e-vem bem devagar.
_Aiiiii... Devagar... Devegaaaaaaarrr... – gemia ela, numa voz que era um misto de dor e sensualidade tão grande que me deixou irracional. Sem pensar em mais nada eu fui acelerando o movimento.
_Pára! Pára, Célio!!! Ahhhh... – começou a gritar. Mas mesmo sentindo dor, ela permanecia ali, sem tentar sair, quase submissa. Então eu continuei socando.
_Aiiiiii! Aaaaaiiiiiiii!!!! Puta que o Pariu!!! – gritava ela, esquecendo que meu tesão ia pras alturas quando ela começava a falar palavrão. Eu me levantei e enchi a mão naquelas ancas tesudas, apertando toda aquela carne e puxando na minha direção, enquanto enfiava minha rola no cuzinho dela.
_Aiii... Aii... Aiii... – ia gemendo alto, enquanto minha pélvis batia nas suas nádegas fazendo o barulho de um tapinha. E entre um gemido e outro ela soltava um grito alto: _Ahhhhhhh!!!!!
Agora, enquanto eu escrevo isso e me lembro do ocorrido, quase tenho que parar para me aliviar, pois fico doido de tesão ao lembrar daquilo.
Ela gritava, xingava, gemia. Mas ao mesmo tempo em que parecia querer que eu parasse com aquilo ela forçava a bunda em encontro a mim e acompanhava meus movimentos. Eu já estava á todo o vapor, enfiando com tanta força e rapidez que o tanque onde Joana estava apoiada ficava balançando. Era bom demais transar com aquela neguinha.
_Ai, Joana... Que cuzinho gostoso, neguinha... – comecei a gritar.
Apesar de estar um pouco frio, eu estava suando. A cada estocada minha, Joana gritava, soltando um “Ai”. Ela também já estava toda suada e depois de um tempo começou a pedir: _Aiiii! Vai Célio, goza logo que eu não to aguentando mais!
Ao ouvir aquilo, mais adrenalina ainda subiu pelo meu corpo. Comecei a urrar outra vez e as estocadas que já eram alucinadas, ficaram frenéticas. Quando a bunda dela batia em mim, não era mais um tapinha que se ouvia, era uma porrada.
_Ahhhhhhhh!!!! Ahhhhhhhhh!!!! Ahhhhhhhh!!! – começou a gritar mais alto ainda. Nem pensei nisso naquela hora, mais os vizinhos com certeza ouviram o barulho, se é que tinha alguém em casa.
Depois de quase um minuto naquele ritmo, ela não aguentou e começou a pedir: _Aiiii!!! Pára, Célio! Pára um pouco, por favor! Pára...
_Peraí, só mais um pouquinho... – falei, numa mistura de gemidos e urros, tentando não perder a coordenação e continuando com o ritmo. Ela apertava aquele cuzinho cada vez mais, o que me deixava mais fissurado ainda. Então levou as mãos pra trás e se segurou na minha bunda, só que quando fez isso Joana cravou as unhas em mim com força. A dor misturada ao tesão me fez dar um grito alucinado: _Aiiiiiiii, sua puta gostosa!!!!
_ Goza logo, seu viado do caralho!!! Goza!!!! –respondeu ela na mesma altura e com a mesma selvageria.
Com as unhas cravadas em mim, ela começou a me puxar de encontro a ela, seguindo a mesma cadência das minhas estocadas. A coisa estava tão intensa que minhas bolas batiam com violência logo embaixo das nádegas dela. Estávamos praticamente destruindo um ao outro. O suor começou a pingar do meu rosto, e fazia meus olhos arderem, mas estava tão concentrado que nem tentei limpar. Minhas mãos quase escorregavam pelas nádegas de Joana que também estava toda molhada. Apesar de aquela sensação animalesca me encher de adrenalina, senti que não poderia manter aquele ritmo doido por muito tempo.
_ Ahhhh... Gostosa!!!! Ahhhhh... – gritava eu do meu lado, espalhando perdigotos de saliva pelo ar.
_Vai logo, cuzão!!!! Goza!!!! Goza filha da puta!!! – gritava Joana do outro, apertando fundo as unhas na carne da minha bunda. Então comecei a sentir aquela sensação inebriante do orgasmo se aproximando, não sei de onde vieram forças, mas passei a acelerar ainda mais. O barulho de nossas carnes se batendo fazia um som de “Tap-Tap-Tap!” parecendo aquele efeito sonoro exagerado de tapa dos filmes. Joana se ergueu num sobressalto e quase bateu a cabeça no meu queixo. Ela levantou uma das mãos e agarrou no meu cabelo apertando meu rosto contra a sua nuca, enquanto com a outra mão ainda cravava as unhas em mim.
No máximo do êxtase, senti o gozo subindo através de mim pronto pra inundar aquela gruta deliciosa. Gritei como um animal bem perto do ouvido dela que também gritou e tremeu num misto de raiva e choro, me apertando forte com os braços e também com “outro” músculo do corpo. O grito que ela soltou me fez levar a mão até a boca dela, tentando abafar o barulho, mas não deu muito certo. Ela ficou gritando e gemendo junto comigo enquanto minha porra jorrava dentro dela.
Conforme o nosso êxtase foi diminuindo, nossos corpos foram relaxando. Joana então bambeou e tonteou como se fosse desfalecer. Estava distraído e não consegui apoiá-la e nós dois quase fomos ao chão, se não fosse a máquina de lavar atrás de nós. Me apoiei e segurei ela com os dois braços. Joana respirava intensamente e a cada baforada soltava um “Ahhh”, quase chorando. Eu fui aos poucos me recobrando e entre uma respirada e outra de cansaço extremo, perguntei: _Tá tudo bem?
Ela não respondeu, ou não conseguiu responder. Só continuou respirando e gemendo, mais foi diminuindo a freqüência aos poucos. Depois de um tempo, ficou parada com a cabeça caída pra trás, encostada em mim. Mais alguns segundos e ela abriu os olhos. Ficou olhando pro teto, deu uma ultima suspirada e falou: _Aiiiii... Puta que pariu...
Eu dei uma risadinha de alívio e relaxei um pouco mais. Tomei mais um fôlego e dei um beijinho suave atrás da orelha dela. Nossos corpos estavam todos molhados de suor, como se tivéssemos tomado uma ducha.
_Essa foi foda, neguinha! - soltei, ainda embriagado pela sensação.
Ela levantou a cabeça e pediu: _Tira ele...
Eu fiquei parado e ela foi se afastando com cuidado, com medo de se machucar. Conforme o meu pau foi saindo de dentro do cú dela, Joana foi fazendo uma careta, como se tivesse sentindo um grande incômodo. Quando saiu, o gás acumulado dentro fez com que um barulho parecido com um “peidinho” se manifestasse e com ele uma quantidade considerável de porra começou a escorrer. Meu amiguinho já estava “meia bomba” e rapidamente se encolheu todo murcho. Joana se apoiou no tanque e se virou pra mim fazendo uma careta. Levou uma das mãos até a bunda, como que para checar o tamanho do “estrago”, quando trouxe a mão de volta ela veio toda suja de porra.
_Ai. Seu viado do caralho! Cê me machucou. – reclamou. Aquilo me encheu de remorso e me bateu um sentimento de culpa. Eu realmente tinha sido um pouco bruto.
_Desculpa... Meu, você me deixa louco... Eu não consigo parar... – tentei justificar minha estupidez. Ela pegou um paninho que estava no tanque e levou até a bunda pra limpar: _Ai... Tá doendo, merda... – reclamou ela quase chorando.
_Desculpa, neguinha. – pedi mais uma vez. Ela nada falou e terminou de limpar com cuidado., depois se virou e começou a andar bem devagar, quase mancando: _Eu vou no banheiro.
Ela passou por mim e vê-la daquele jeito quase estragou o momento. “Cê machucou mesmo ela, seu idiota!” – pensava enquanto me condenava.
Ela se trancou e ouvi o chuveiro ligar. Ficou em silêncio lá dentro, tomando banho, até que eu não agüentei de ansiedade e perguntei de novo: _Cê ta bem, Joana?
Ela demorou um pouquinho pra responder, o que me deixou um pouco aflito, mas depois me tranqüilizou um pouco: _Tô! Mas ainda tá doendo. – falou lá de dentro.
Eu então me recompus. Peguei um pano de chão e dei uma limpada rápida na lavanderia. Depois chequei a máquina e vi que a roupa já estava seca. Quando fui me vestir senti um pouco de dor nas nádegas e percebi que minha cunhada também tinha me machucado com as unhas. Dei uma checada rápida pra ver se não tava sangrando. Não foi pra tanto, mas as marcas deviam estar feias. “Vou ter que esconder isso um tempo” – pensei comigo, já lembrando que ia ter que arrumar alguma desculpa pra não ficar pelado na frente da minha esposa.
Depois de uns 10 minutos a Joana saiu do banheiro. Eu estava dentro da casa, sentado na mesa da cozinha. Ela entrou com a toalha amarrada no corpo e os cabelos molhados. Estava linda.
_Ficou boa? – perguntou pra mim, apontando pras calças.
_Ficou. Eu coloquei sua jaqueta e sua camiseta no sofá.A sua calça também. Ela não sujou não. – respondi, já me levantando.
_Tá. – respondeu ela num tom meio seco e se dirigiu pra sala. Eu fiquei esperando na cozinha um tempinho. Aí ela voltou já vestida com a mesma calça, mas com outra camiseta. Ela veio secando o cabelo com a toalha e quando soltou mesmo ficou bem armado. “Vai precisar de uma escovinha aí.” – pensei jocosamente.
_É melhor se ir, Célio. O Romeu chega ás 5 e meia. - falou enquanto ia até a geladeira pra pegar água.
_É mesmo. – falei meio sem graça. Sai pra fora e ela veio atrás de mim até a porta. Peguei as chaves do carro na lavanderia e antes da ir me virei pra ela. Me aproximei e ficamos nos olhando. Ela então me encarou séria e depois me deu um beijo na boca. Não como aqueles que costumávamos, mas um mais com tom de despedida.
_Desculpa se eu te machuquei. – falei mais uma vez - _Ainda tá doendo?
Ela olhou nos meus olhos, deu um sorrisinho meio tímido e respondeu: _Tá só ardendo um pouquinho.
Fui saindo e antes de chegar no portão me virei e falei: _Eu ainda quero te levar pra um motel, sabia?
Ela balançou a cabeça negativamente e fez uma cara de indignação, como quem pensa: “Essa cara não tem jeito”. Depois me mostrou o dedo médio, mandando eu me ferrar.
Eu me virei e fui embora sorrindo...
CONTINUA...