Continuando...
-Garoto?Garoto?-chamou ele me sacudindo;me arrancando dos meus pensamentos.
-An?-Foi a unica coisa que consegui dizer ao sentir o meu corpo se aquecer ao seu toque.
-Voce esta bem?-ele me perguntou,me olhando preocupado.
-Anhan!...Quer dizer...estou sim.-Eu respondi GAGUEJANDO,ele devia estar achando que eu era um retardado.
-Que bom,entao a gente se ve por ai.-Ele disse dando um sorriso e em seguida passando por mim e saindo do bar em menos de 8 minutos.
Eu o observei sair e em seguida voltei para a mesa,nao conseguia parar de pensar em como ele seria nu.
-O que foi aquilo?-perguntou Juliana ao me ver sentar.
-Aquilo o que?-Eu respondi sem enteder.
-Voce esbarrou naquele Deus grego e ficou encarando ele,como um retardado.-Respondeu Juliana me encarando.
-Acho que e amor!-Disse Mariana sorrindo.
-Vira essa boca pra la mulher.-Eu disse batendo na madeira da mesa.
-Se nao e amor,entao e o que Diego?-perguntou Juliana me provocando.
-Tesao querida...Voce viu o corpo dele...pura testoterona.-Eu respondi deixando meus pensamentos voarem.
-Diego voce e tarado.-Disse Mariana me encarando.
-A conversa ta muito boa,mais vamos dar um role.-Disse Juliana abrindo um sorriso.
-Claro.-Eu disse me levantando e indo ate o balcao,aonde eu paguei a conta.
Em seguida voltei ate onde elas estavam e as acompanhei ate a rua.
E assim o resto do dia se passou,a gente dançando,pulando,gritando e curtindo,mais eu nao vi o gostosao do bar e nem beijei ninguem ou seja ,nao foi tao perfeito assim.
As 10 horas voltamos ao hotel e tomamos um bom banho,as meninas como estavam muito cansadas resolveram ir pra cama mais cedo.
Mais como eu nao transava ha dois dias,tava com um tesao desgracado e por isso resolvi dar uma volta pra esfriar a cabeca.
Apos andar um bocado pelas ruas de Recife,cheguei a um barzinho onde rolava uma musica ao vivo,depois de pensar um pouco resolvi entrar.
O barzinho estava cheio e a musica rolava solta,mais eu nao tava nem ai pra aquilo,meus sentidos estavam todos voltados para os machos que estavam no local.
Quem estiver lendo e disser:Puto!,eu lhes digo:-Sou puto sim e esta noite eu estava era afim de dar ate nao mais poder,mais parecia que em Recife so tinha hetero.
Eu fui ate o balcao e pedi uma bebida,apos pegar resolvi procurar uma mesa.
Mais apos caminhar por meio daquele monte de gente,esbarrei em alguem,derramando minha bebida na roupa dele.
-Porra!-Eu disse olhando pra o copo vazio na minha mao.
-Olha o que voce fez,seu retardado.-Ele disse passando a mao na camisa.
-Desculpe,mais nao foi porque eu quiz!-Eu disse balancando o copo.
-Mais o estrago que eu vou fazer na sua cara,e porque eu quero.-Disse ele levantando o braço.
-Voce vai me bater por causa de um liquidozinho que derramei na sua camisa?...Babaca.-Eu disse o encarando incredulo.
-Como e que e?-perguntou ele me encarando com odio.
-Que isso cara?-respondeu uma pessoa que vinha chegando por detras dele.
Para tudo!!!....Era o cara que eu havia esbarrado mais cedo no bar,ele usava uma calça jeans e uma camisa preta colada,destacando bem seus musculos.
-Esse mane,derramou bebida em mim,Dudu.-Respondeu o cara no qual eu havia acabado de esbarrar.
-Isso e que da,nao olhar por onde anda.-Eu disse ironico.
-Eu vou quebrar a sua cara.-Ele disse vindo na minha direcao,mais o Dudu entrou no meio e o segurou.
-O treinador ta ai Matheus,nao podemos arrumar briga.-O Dudu disse o encarando.
Matheus me deu um olhar de furia e em seguida saiu,se misturando no meio das pessoas.
-Mais voce ja gosta de esbarrar nas pessoas,ne?-ele disse se virando lentamente e me encarando,com um sorriso de lado.
-Nao tenho culpa se as pessoas nao olham por onde andam.-Eu respondi desviando o olhar,pois se eu continuasse a olhar pra ele,ficaria de pau duro.
-Qual e o seu nome?-ele perguntou apos dar um sorrinho ironico.
-Diego!-eu respondi nervoso.
-Eu sou o Eduardo,mais pode me chamar de dudu...Voce ta com mais alguem aqui?-Ele perguntou
-Nao,eu so vim pra beber.-Eu respondi irritado.
-Depois de todo estresse que voce passou,que tal vir relaxar em uma baladinha com a gente?-ele me perguntou dando um sorriso.
-Brigado pelo convite cara,mais eu tenho que ir embora,deixa pra proxima.-Eu respondi me virando e saindo de perto dele,sem dar tempo pra um thau.
Apos alguns minutos cheguei a rua e fui em direçao ao hotel,mais no caminho um carro preto fechou meu caminho.
-Filha da puta!-eu xinguei baixinho.
-Diego eu preciso te fazer uma pergunta.-Disse Eduardo descendo do carro e se aproximando de mim com o rosto vermelho.
-O que?-eu perguntei surpreso.
-Aonde voce nasceu?-perguntou ele ansioso.
Eu nao acreditava que ela havia vindo ate ali e fechado a minha passagem,so pra perguntar aquilo,entao dei alguns passos a frente.
-Por favor me responda.-Ele pediu se aproximando de mim e segurando meu braco.
-Eu nasci e me criei ate os 16 anos em Pilar do Sul,no interior Sao Paulo.-Eu disse impaciente para ver aonde aquilo iria dar.
-Quando eu tinha 18 anos,eu passei algum tempo em Pilar do Sul,com minha avo.-Ele disse apreensivo me encarando.
Eu olhei pasmo pra ele,pois nao conseguia acreditar que ele havia vindo ate ali,so pra falar isso,entao sai caminhando a passos lentos.
Mais de repente,uma rapida lembranca veio a minha mente e eu parei,como se houvesse levado um choque.
Eduardo...18 anos...Pilar do sul...
Eu repeti essas tres palavras em minha mente,enquanto visualisava em pensamente,a imagem de um rapaz alto,corpo definido,jeito de rebelde e com raiva do mundo,mais por debaixo daquela imagem de brutamontes,existia um rapaz doce,sincero,sensivel e generoso.
Seu nome era Eduardo e nos conhecemos no colegio,quando dois brutos queriam me bater e ele me defendeu,apos esse fato nos tornamos melhores amigos.
Naquele momento meus olhos encheram de lagrimas e me virei lentamente e o encarei,nao conseguia acreditar que era ele.
-Quando eu esbarrei em voce hoje a tarde,que olhei nos seus olhos,algo dentro de mim me disse;e ele,mais eu nao conseguia acreditar.-Ele disse me olhando emocionado se aproximando de mim.
-Eduardo?...Ah!Meu Deus... ha quanto tempo?-eu perguntei confuso.
-8 anos Diego...Eu achava que nunca mais iria lhe encontrar.-Disse ele me abracando.
Eu retribui seu abraco e uma sensacao de seguranca tomou conta de mim.Naquele momento eu tinha a certeza de que nada e nem ninguem,era capaz de me machucar,era como se finalmente,eu houvesse encontrado meu porto seguro.
Continua¥¥¥¥¥Ola galera,olha eu aqui de novo,trazendo a segunda parte do meu conto pra voces.Me desculpem a demora e que contrai uma pequena virose,mais prometo nao demorar muito pro proximo capitulo.
Thiiiputra,diiegoh',Calvin12,Lucas M.,Dan LD e Ru/Ruanito obrigado pelos comentarios queridos e e bom saber que meu conto lhes agrada.
Christopher eu entendo que voce tenha ficado chocado com algumas partes do meu conto,mais se voce tivesse lido ate o final,teria visto que eu disse que o conto era Ficticio.
Me desculpem pelos erros e por favor deixem seus comentarios,obrigado a todos que leeram e ate a proxima.