Por acaso parte 50

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 631 palavras
Data: 18/06/2013 16:14:04

*CONTINUAÇÃO

Ver ele ali sem conseguir falar estava me deixando mais curioso e ao mesmo tempo com raiva dele, o sinal toca.

- Dudu eu vou pra sala, depois você me diz o que é.

- espera, você vai ficar em que sala?

- acho que na E.

- Droga! Ele diz num tom de raiva.

- o que foi?

- Não é nada, é que eu estava nessa sala e mudei porque os alunos lá são muito bagunceiros.

- to indo já viu.

Me despeço dele e subo as escadas para o segundo andar, encontro com umas meninas que já havia estudado comigo e entro na sala, procuro sentar no meio da sala, assim não seria considerado CDF e nem bagunceiro.

Como na maioria das escolas o primeiro dia foi apenas de apresentações dos professores, logo fomos chamados no pátio para termino das apresentações, decido ir embora, saio do pátio, percebo que Dudu me segue e segura no meu braço (odeio isso)

- Yure nem me esperou.

- Solta meu braço antes por favor.

- desculpa, não sabia que você não gostava.

- Porque esta indo agora? Pensei que fosse terminar de ver as apresentações.

- Não estavam tão legais assim, e precisamos terminar de conversar.

- então porque não continua?

- bem é que, eu não sei como te dizer isso Yure, ta tudo muito confuso pra mim, desde que eu terminei com Alice antes de você ir viajar eu não fiquei com mais ninguém e quando eu te vi naquele dia foi como se.. se...

- fala Dudu.

- é... como se... tivesse, sei lá meio que despertado algum sentimento em mim por você.

- a gente é amigo Dudu, claro que existe sentimento entre a gente. (claro que já imaginava onde ele queria chegar)

- Não é isso Yure, sei que pode parecer ridículo mais eu tenho que te falar.

- fala então, já estamos a uns dez minutos aqui e você não fala nada.

Ele fica parado me olhando serio, eu olho para ele esperando uma resposta, seus olhos ficam vermelhos e um deles pisca.

- esquece, vamos embora.

Fiquei puto de raiva até porque já esperava o que ele queria dizer pelo jeito que ele estava agindo ultimamente, ligando sempre pra mim, sempre que eu estava na rua ia ficar comigo, me chamava pra ir pra sua casa sempre.

“Sigo para casa, ele tenta puxar assunto o caminho todo e eu sempre vou respondendo com um “sim” hã” “tudo bem”

- sua casa já passou. Digo

- vou te acompanhar até a sua, posso?

- pode. Esbocei um leve sorriso.

Chegamos a minha casa paro em frente ao portão e fico o observando.

- então ta, tchau né. Ele diz.

- tchau, até amanhã.

Ele continua a me olhar, um menino desce a rua, era um que eu sempre fui afim, e acho que vou ser até ficar com ele (risos) fito-o com os olhos até ele virar a esquina.

- Vai lá e agarra ele logo. Dudu diz.

- Você está louco é Dudu?

- Só faltou isso porque do jeito que você estava olhando pra ele.

- Porque você esta assim?

- Assim como Yure?

- estranho, agindo dessa maneira e agora eu não posso nem olhar pras pessoas que você fica com raivaDudu fala o que esta acontecendo por favor.

Ele segura meu pescoço e me beija. Não foi um beijão, foi um selinho.

Me afasto dele e olho pros lados, por sorte não havia ninguém na rua.

- Você ficou maluco? Porque fez isso? (Confesso que gostei)

- Foi por isso que eu estava agindo diferente com você todos esses dias, eu to apaixonado por você Yure, por isso que estou me preocupando tanto com você.

Não sabia o que dizer apesar de já esperar aquilo, mesmo assim fiquei surpreso, não esperava que ele fosse capaz de tudo aquilo, ainda mais daquela forma.

Não digo nada abro o portão correndo e entro.

...

*CONTINUA

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