Já havia chegado a terça-feira. Felizmente naquele dia havia um feriado e no seguinte poderia descansar devido às horas extras acumuladas no trabalho. Pelo menos para algo valiam os serões do pós-expediente. É, realmente o ditado que diz: "Deus ajuda quem cedo madruga" deveria vir acompanhando de um "e aumenta a folga muito mais de quem hora-extra faz". Apesar de não ser para todas as realidades, direitos trabalhistas e CLTs à parte, só estava feliz de estar em casa.
Bem, como não podia fugir das promessas paternas às crianças, resolvi levar todo o meu povo para o Zoológico. Esse é localizado no bairro de São Cristóvão, onde um dia residiu a Família Real no lugar que agora é conhecido como a Quinta da Boa Vista e além do sensacional Zoo, também abriga o museu.
Fico imaginando quantas escravas e brasileiras o saidinho do Dom Pedro I não deve ter traçado por aqueles lugares ermos ali presentes. Até eu já comi ali uma amiga em tempos de escola junto às árvores nos tempos de adolescência, quiçá ele que era o cara da putaria geral. Ah, como a história difama os nomes de seus vultos...
Voltando aos bichos, meus filhos de oito e nove anos estavam adorando o lugar. Realmente devo concordar com eles, pois cada animal era mais exuberante que o outro. Aves de cores várias em pomposas plumas coloridas, felinos maravilhosamente terríveis, répteis medonhos, elefantes e girafas poderosos e uma gama de interessantes primatas. Realmente Charles Darwin estava certo: eles eram nossos parentes mais próximos.
Minha mulher, que tinha a saúde frágil, estava ainda mais debilitada após a gravidez de risco de nosso pequenino e por isso eu a dispensava cuidados e mantinha a calma, até quando tinha a vontade de uma foda. Vez por outra alguma crise a pegava e alguns dias de cama eram necessários. Os médicos diziam que seria uma constante em sua vida e por amor eu a acompanhava. Sexo mesmo, só quando sua saúde equilibrava e mesmo assim, sem depravações, pois ela era capaz de pedir o divórcio e me pôr no hospício caso entrasse em minha mente louca.
Enquanto parávamos para comer alguns sanduíches vendo as jaulas dos macacos que brincalhões jogavam frutas, algo me chamou a atenção. Uma família de gorilas descansava ao canto. O sol certamente tirava o ânimo deles. Afastado de todos me aproximei de sua jaula e fiquei os observando. Então uma fêmea ficou perto das grades e ficamos nos olhando. Ela segurava um filhote. A princípio ficou temerosa de mim, mas logo tranquilizou-se ao notar que eu não era uma ameaça. Ia dar as costas, porém ao vê-la amamentando o bebê, um calor me subiu e fiquei assim perdido em pensamentos sacanas até que meu filho veio me puxando pelo braço para seguirmos adiante.
O restante do dia transcorreu normalmente e aquela cena não saía de minha mente. Dormi pensando na gorila dando de mamar para o filhote e logo me excitei. Apesar do tesão, não queria passar de maluco batendo uma ao lado de minha esposa. Acho meio sem noção fazer isso tendo mulher do lado. Mesmo assim tinha que fazer algo e resolvi deixar o sono vir, mesmo na dificuldade.
No dia seguinte, arranjando uma desculpa qualquer, voltei ao zoológico e fiquei vendo a bichinha novamente. Meu tesão subiu ainda mais quando ela ficou perto das grades me olhando e dando de mamar ao filhotinho que placidamente repousava em seus braços peludos.
Tinha que fazer alguma coisa, pois, por incrível que parecesse, estava muito tesudo nela. Tinha que dar vazão aos meus desejos e comer aquela gorila. Não sabia como, porém precisava dar um jeito nisso.
Durante a semana, passei todos os dias em frente ao zoológico e entrava quando ele quase estava para fechar só para vê-la. Na maior parte das vezes ela também ficava perto das grades me olhando. Certamente o animal cria que lhe daria uma banana ou algo semelhante para comer. Como as placas pediam para não fazê-lo, então todos evitavam, salvo uma ou outra criança que o fazia por inocência.
Então, na sexta-feira, quando olhava para a jaula, alguém me tocou o braço. Era o vigia. Me chamou um pouco para o canto afastado e puxou assunto.
- Tudo bem, amigo. Vai um cigarro?
- Não, obrigado. Não fumo.
- Eu andei vendo que você vem todo dia aqui e fica um tempão olhando a jaula desses gorilas. Só bonitos, não é?
- Sim, são. Disse sem saber suas intenções.
- São bonitos e safados também. Se der mole, eles brincam conosco.
- Pois é. Bem, eu vou...
- Calma, amigo. Acho que sei o porquê de tuas vindas. Nos primeiros dias não percebi, mas quando te vi olhando tesudo para a bichinha ali quando ela amamentava. Você estava ao ponto de bater uma para ela.
- Meu amigo, escute aqui...
- Relaxa e fala baixo, cara!
- O que você quer?!
- Eu, só te ajudar. Você quer pegar a gorila? Eu também tenho tara em animais. Sem que ninguém saiba, eu costumo fazer das minhas aqui. Se souber pagar, te arranho algo hoje. Afim?
- Quanto?
- Ah, desenrola umas R$ 100,00 pratas e te facilito. Não cobro muito, pois se pedir muito nego não paga. Menos, quem sabe você não volta.
Então paguei o combinado. Ele me pediu para esperar até que escurecesse e me levou quando tudo estava fechado para um quarto isolado. O cheiro do lugar não era dos melhores. Depois de intermináveis dez minutos, logo veio o cara com a "garota" em uma coleira. Juro que mesmo o tesão balançou um pouco ao ver o bicho que era monstruosamente grande. Segundo o que me disse, na sexta-feira era dia dos primatas fazerem a higiene e por isso recebiam uma dosagem de calmantes, ficando mais doceis para facilitar o serviço. Assim, me garantiu que não haveriam problemas.
Realmente ela estava bem calminha e após alguns instantes resolvi afagar sua pelagem. O cara sorriu e disse que nos deixaria a sós. Quando saiu, voltei a ela e comecei com certo receio a alisar seu dorso. Ela era grande, forte, peluda, mas bem limpinha. A princípio ela não parecia dar bola, mas foi chegando perto de mim e me tendo como mais um humano que cuidaria de si, recostou-se ao meu lado.
Tinha que excitá-la de algum modo. Então comecei a alisar seus mamilos. No início não senti nada demais, mas logo após um tempo, ela se virou para mim. Então a deitei sobre a cama e ela - pelo efeito calmante - cedeu. Então me despi e abri suas pernas. Dei um beijo em sua boca e senti sua língua lambendo meu rosto. Rodeava seus mamilos com a língua e os sugava. Ela passava a mão em mim como o fizesse em seu filhote. Então não contive meu tesão e segurando sua barriga, meu pau invadiu sua boceta.
Deixei a pica entrar. A sensação era boa. Corpo a corpo, comecei o vai e vem e socava. Ela não reagia de modo humano, mas começou a se agitar e ouvindo seus leves ruídos, ficava mais tesudo enquanto metia mais e mais e mais. Socando sem parar, não me aguentei e com uma explosão firme e vigorosa da rola, gozei. Gozei forte em jatos potentes e ela sentiu a sensação. Me recuperando, tirei a pica dela e ela parecia não querer separar-se de mim, quase me adotando como cria.
Então me desvencilhei com jeito de seus braços peludos e me vesti. Bati na porta e o "cafetão" do mundo animal veio e a levou. Disse que sempre que quisesse poderia contar com ele. Agradecendo me despedi e fui para casa.
Chegando em casa, tomei um banho e sorri. A vida "loka" me acompanhava, só não sabia até quando. Mas como disse o grande Vinícius de Moraes: "Que seja eterno enquanto dure".