Soltei ele apesar da minha raiva me mandar quebrar a cara do Victor, mas pensei rapidamente que não seria ali o melhor lugar. Ele, com certeza envergonhado com o que rolou, saiu da sala rápido e eu fiquei lá, com a menina me segurando como se ela tivesse força pra me contar.
Nisso o professor veio pro meu lado e começou:
- Lucas, se controla, você tá na sala.
- Não seja por isso.
Saí da sala disposto a encarar o Victor. Ele era mais alto do que eu, mas magrinho. Ia ser fácil quebrar a cara dele (sempre fui estouradinho mesmo rsrs). Sinceramente, tava cagando pra faculdade já que não iria continuar lá mesmo. Que se foda tudo.
Fiquei procurando o Victor e não encontrava de jeito nenhum. Fiquei na porta da faculdade esperando a hora da saída pra encontrar com ele. Do jeito que eu tava, nem lembrava da existência do Léo, mas pensava no idiota que fez piadinha com ele.
Bebi uma cerveja, duas cervejas e a hora não passava. No fim foram sete cervejas sozinho e além de puto, tava com vontade de mijar. Lembrei que Victor poderia procurar o Léo pra se vingar ou falar alguma coisa (mesmo sendo bem mais fraco) e voltei pra dentro da facul.
Se antes eu tava puto, consegui ficar ainda mais! Bem na entrada do prédio estava o Léo conversando com o Victor. E pior: pareciam amigos. Não consegui me segurar e fui disposto a brigar mesmo.
- O que esse filho da puta tá conversando contigo Léo?
- Calma Lucas. Deixa eu te apresentar. Esse é o...
- Victor. Eu sei! Só quero saber o que vocês tão conversando.
- Nada demais. Só encontrei ele e cumprimentei.
O Victor, cuzão que é, foi saindo de fininho e eu nem percebi. Quando olhei pro lado o viado não tava mais lá. Aí encostei mais perto do Léo e fui direto:
- Esse filho da puta viu você me chupando no banheiro aquela hora. E teve a cara de pau de jogar na minha cara quando voltei pra aula, quase quebrei a cara dele lá mesmo.
- Nossa! O Victor mora no meu prédio, será que ele viu que eu é que tava chupando.
- Que se foda ele Léo. Ele me viu e abriu a boca. Agora todo mundo nessa merda sabe que eu sou viado.
- Do jeito que você fala Lucas parece que não é isso que você quer. Você nunca pensou que alguém ia descobrir não? E se ele não sabia que eu tava lá com você, ele deve ter deduzido quando viu a gente de aliança.
- Puta que pariu, esqueci dessa aliança. Tô ferrado.
- Eu não tô entendendo a sua reação. É melhor eu ir pra casa antes que eu fique mais chateado do que eu já tô.
Ele saiu e eu fiquei lá sem entender porque ele tava tão calmo. Pensem, depois de várias cervejas, eu tava preocupado pra caramba. A vontade de mijar até passou. Fui atrás dele e ainda deu tempo de ver ele entrando no carro do idiota do Victor e partindo. Peguei o ônibus que vinha em seguida e fui pra casa dele, ainda de porre.
Cheguei lá e o carro do Victor tava parado na porta do prédio, mas ele tava sozinho no carro. Se sem beber eu já gosto de confusão, imagina bêbado. Lógico que eu fui atrás. Abri a porta do carona e entrei no carro na maior cara de pau.
- Você já sabe então que o Léo é meu né?
- Tô sabendo. Você com maior pose de machão e comendo o viadinho da faculdade.
Quase que enfiei o dedo no olho dele de tão próximo que ficou:
- Fala assim do Léo de novo que eu quebro sua cara aqui mesmo.
- Cara, num gosto de você desde quando te vi, mas vou te dar um conselho. O Leonardo é uma putinha. Eu já comi, outro cara da nossa sala comeu, o prédio todo sabe da fama e agora você comendo. Mais rodado que tudo, mas se você quer comer sobra, fica a vontade.
Empurrei ele e ele acertou a cabeça no vidro. Quando ele ia iniciar uma briga eu saí do carro, não por medo dele, mas porque fiquei mexido com o que ele disse. Subi pro apê do Léo sem que o porteiro visse e na hora que ele abriu a porta, já mandei:
- E eu achando que você era um santinho. Você é maior putona hein Leonardo?
Considerem o tom de voz de um bêbado. Ele me colocou pra dentro do apartamento e falou mais calmo:
- Lucas, fala baixo e pensa antes de falar.
- Pensar em que? Pensar que o cara que namora comigo dá pra todo mundo do prédio? Vai te fuder Léo.
- Para com isso.
- Vai tomar no cú.
- Lucas, você tá me irritando.
- Vai tomar no cú.
- Se você disser isso mais uma vez eu vou te colocar pra fora daqui.
Bêbado e desaforado. Disse pausadamente:
- Vai Tomar No Seu Cú.
- Cansei de você por hoje Lucas.
Ele ia me empurrando pra me colocar pra fora, mas antes escutei a voz grave:
- Que bagunça é essa aqui na sala meninos?
Era o pai dele. Não sei se foi o medo ou a minha pouca experiência pra bebida e o inesperado aconteceu: desmaiei.
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Galera, valeu mesmo por continuarem comentando. É muito bom isso. Ah, tem umas histórias aqui na casa que são boas demais... Se deixar eu fico o dia todo atualizando a página pra ler os contos e os comentários hahaha
VnnyRJ17: brigas por ciúmes acontecem com frequência aki viu kkkk valeu
Ru\Ruanito: não cheguei a bater dessa vez, mas bati depois kkk aguarde
trager: valeu pelo comentário
Loh: ainda bem que o professor atrapalhar pq senão eu poderia estar preso por homicídio... rsrsrs valeu
stahn: tem que parar pra dar gostinho de quero mais kkk valeu pelo comentário
CrazyNerd: não sofreu dessa vez, mas sofreu depois hahaha brigado
Agatha1986: de mim não... tá afim é do Léo, mas já dei um jeito nele kkk valeu por comentar
J’s: continue sem perder nenhuma parte hein... rsrs brigadão
Matheus.92: quando vem o tesão não dá pra segurar... rsrs banheiro, praia, serviço...é onde dá. E beijo no rosto pode kkk brigado por comentar