meu primeiro (e único) ménage

Um conto erótico de Nanda
Categoria: Grupal
Contém 2618 palavras
Data: 02/07/2013 18:33:08
Última revisão: 22/02/2017 17:25:36
Assuntos: Anal, Casal, Grupal, Menage, Oral

Durante os dois anos que se seguiram à minha separação, alternei momentos de alívio, onde a sensação de liberdade me soava impagável, com momentos de solidão, os quais, invariavelmente, remetiam à sensação de que não havia homem no mundo que merecesse a atenção que guardamos às nossas caras-metades.

Não que eu não saísse, não dançasse, não bebesse, flertasse e, de vez em quando, até que rolava uns casinhos bons de cama. O problema é que, além do sexo, fundamental na vida de qualquer adulto esclarecido, meu lado mais afetivo pedia a cumplicidade que eu não encontrava nos garanhões de plantão.

Minhas amigas mais íntimas, a respeito do assunto, recomendavam que eu baixasse meu nível de exigência ou, do contrário, ficaria para titia, já que nem filho eu tivera no meu casamento desfeito. Da minha parte, as coisas estavam claras: se o homem não fosse completo, não valeria nenhum esforço em prol do relacionamento e, se eu não me esforçasse, o relacionamento não sobreviveria a mais que algumas saídas. Vendo as coisas dessa forma, aos poucos, comecei a reduzir meus casinhos até o limite extremo da libido. No restante, continuava fazendo boas amizades, de ambos os gêneros, aproveitando os dias de praia, os shows musicais, as promoções de passagens aéreas e tudo o mais que o mundo oferece a quem tem suas contas equilibradas, sempre acompanhada de um grupo de amigos e amigas de longa data.

Certa vez, conversando com uma amiga de infância sobre minha descrença com os homens, ouvi desta a confidência de que, tendo passado parte da vida dela com esse sentimento, se permitira namorar uma garota, com a qual foi feliz durante um ano, mas que, por pudores e preconceitos de ambas, nunca assumiram publicamente e, assim, desfeito o romance, cada uma seguiu seu caminho tendo, inclusive, esta minha amiga, se casado, meses após o rompimento.

Aquilo ficou martelando na minha cabeça. Não que eu pensasse em me tornar lésbica ou que considerasse a possibilidade de encontrar, na sensibilidade feminina aquilo que não via na masculinidade. No entanto, imaginar a minha amiga, linda e ultrafeminina namorando outra garota despertara, em mim, uma curiosidade que me levara a tramar, inúmeras vezes, uma maneira de saciar esta curiosidade sem, porém, parecer que havia mudado minha orientação sexual.

Uma noite de festa, estávamos, em grupo de quinze pessoas, sendo três casais, seis mulheres e três homens solteiros, conversando, bebendo e dançando, quando o assunto surgiu, não me lembro de onde, à mesa. Acho que fui pega de surpresa, pois adotei uma postura defensiva, dizendo que curiosidades a parte, me considerava heterossexual e que não faria uma coisa dessas com medo de me arrepender ou de magoar a eventual parceira com uma desistência posterior.

A conversa tomou outros caminhos e, finda a noite, voltava para a casa de carona com a Mariana e o Yuri, um casal que conheci na fase de pós casamento, quando o assunto voltou à pauta.

O Yuri é um advogado de 27 anos que já rodou o mundo estudando e, por isso, embora não seja o estereótipo de cara atraente, impressiona pela conversa fluente e as tiradas sempre muito criativas. A Mariana, por sua vez, parecia uma dessas garotinhas de surfista. Cabelos longos e lisos e rostinho de boneca no alto de seus 165 centímetros e no melhor dos seus 23 anos era o que os meus amigos chamavam de “um mau caminho inteiro”. Nela, o que mais me encantava eram a capacidade de escolher as roupas que usava sempre na medida certa da elegância sem vulgaridade e o sorriso escancarado que vinha fácil, por qualquer piadinha infame.

No caminho de casa, o Yuri perguntou se eu nunca pensei em participar de um ménage a tróis com um casal pois, dessa forma, eu poderia satisfazer minha curiosidade homossexual, sem me preocupar com uma eventual cobrança posterior da parceira e, o melhor, caso recuasse na hora do “vamos ver”, poderia desfrutar de uma sessão heterossexual ou, na pior das hipóteses, me distrair com uma boa dose de voyeurismo.

De início achei que ele estava falando em tese e, por isso, entrei na brincadeira e, talvez mais desinibida pelas doses de uísque tomadas ou por já ter manifestado minha opinião antes, assenti que poderia ser uma boa ideia. Só depois de aprofundarmos mais na conversa, percebi que eles – a essa altura Mari também já conversava abertamente sobre o tema – estavam me propondo a experiência a três.

Respirei fundo, tratei de confirmar dez vezes o interesse deles antes de seguir adiante, mas terminei aceitando, com duas condições: eu faria tudo e apenas o que eu quisesse – isso incluía até a possibilidade de recuar antes de começar – e nunca ninguém poderia saber que fizemos isso.

Condições solenemente aceitas, fomos ao apartamento do Yuri, que, por sinal, mostrou uma face muito sedutora do meu amigo. Com decoração de bom gosto e muita organização, o apartamento era o lugar ideal para uma noite de experiências.

Mariana pediu licença para tomar um banho, enquanto Yuri foi à cozinha buscar gelo, uísque e alguns petiscos. Fui atrás, um tanto tensa e, encostados no balcão, trocamos nosso primeiro beijo.

Não sei quanto tempo a Mari demorou no chuveiro, mas sei que deu tempo de tirar meu vestido, a camisa do Yuri e ficarmos nos amassando, eu descalça com um conjuntinho de renda branca, contrastando com a pele bronzeada da praia e os cabelos no meio das costas e ele com o tronco bem definido, que eu nunca havia reparado e a calça aberta, insinuando que algo de muito bom estava guardado para mim.

Mariana grita, lá de dentro, em tom de brincadeira, que parássemos de agarração na cozinha e fôssemos para o sofá. Rimos e fomos abraçados, trocando beijinhos e carregando a bebida. Sentamo-nos no sofá, que fica posicionado de forma que podemos ver o corredor que traria a Mari do banheiro. Nisso, assim que o Yuri colocou um cd de jazz super sensual, Mariana apareceu com uma fantasia de mulher fatal e começou a fazer um streep tease para nós – segundo Yuri, o show era para mim. Fiquei envaidecida e, ao mesmo tempo, encantada com o talento artístico daquela menina tão novinha – eu já tinha trinta anos e nunca me passara pela cabeça assistir uma performance daquelas para aprender como fazer – que tirava, lentamente, peça por peça, guardando uma distância razoável do sofá, me encarando com olhos de uma tigresa e jogando ora uma luva de seda, ora uma meia preta, até ficar, de costas para nós, apenas com uma micro tanguinha preta, devidamente alojada naquele derriére maravilhoso, que ela, molecamente, empinava na ponta dos pezinhos tamanho 36, com os braços erguidos dramatizando o fim da coreografia.

Durante o tempo de exibição, Yuri já havia retirado sua calça jeans e apenas de cueca box preta, me acariciava entre as coxas, com a mão direita, sem tirar os olhos da sua namorada e, aproveitando-se do meu estado de quase hipnose, afastara minha calcinha, molhando os dedos no mel que estava a ponto de escorrer de minha boceta.

Aplaudimos o show e, sorrindo, Mari veio até nós, se sentando do meu lado direito. Eu, ainda em transe pelo streep tease, pelo momento que estava prestes a vivenciar e, principalmente, pelas carícias que havia recebido do Yuri, deixei que ela me agarrasse me beijando com uma volúpia que homem algum havia demonstrado até então. Oito ou nove centímetros mais baixo do que eu, minha amiguinha, sem parar de me beijar, terminou por sentar-se em meu colo, de frente pra mim, segurando minha nuca e me mantendo entre suas pernas. Com as minhas coxas eu quase conseguia sentir o calor por sobre sua tanguinha, e pelas suas carícias na nuca, fiquei completamente arrepiada.

Ao terminarmos o beijo, ainda sem sair de cima do meu colo, ela se virou para o namorado e disse, com o sorriso mais encantador do mundo: - gostosa ela, Yuri.

Você não viu nada. Prova aqui. Retrucou ele colocando o indicador da mão direita, lambuzado da minha boceta, na boca da menininha, que lambeu e chupou sensualmente, de olhinhos fechados.

Aquilo encerrou quaisquer dúvidas e pudores que ainda tinha. Partindo para o ataque, coloquei minha mão esquerda sobre o colo do Yuri, alisando o pau dele por sobre a cueca e, com a direira, espalmei o bumbum da Mariana, procurando tocar sua bocetinha por trás.

Aos poucos, os corpos foram se misturando e, quando me dei conta, já estava de quatro no sofá, com o Yuri em pé, na minha frente e aquele pau lindo, grossinho e reto apontado para minha boca, enquanto a Mari tirava nossa lingerie. Esqueci-me dela, por um instante e me concentrei em abrir os lábios e brincar, lentamente, deslizando-os sobre aquele membro, deixando que cobrisse até a metade do mesmo. De início, pensei em torturá-lo, chupando-o preguiçosamente, mas, na medida em que a namorada dele começou a beijar meu cu e me acariciar o clitóris, o fogo dentro de mim aumentou de um jeito que perdi a coordenação e, se o Yuri não tomasse uma atitude, teria levado-o a um gozo em dois minutos.

Ao sentir que as coisas estavam indo rápido demais, Yuri me pediu para deixá-lo me chupar e, deitando-se no sofá – não sem antes trocar um bejo de língua com a Mari – pediu-me que ficasse de pé, com a cabeça dele entre minhas pernas, numa das laterais do sofá. Nesta posição, ele que ficava com a cabeça sobre um dos braços do sofá – que mais pareciam travesseiros do que descansos de braço – me segurava pela bunda, abrindo minhas pernas e me forçando a dobrar, levemente os joelhos, de forma a ficar com a bocetinha confortavelmente na altura de sua língua.

Enquanto ele alternava lambidas no meu grelinho, enfiadas de língua na minha xota, palmadas e apertões na minha bundinha e, vez ou outra, tentava forçar meu ânus com um dedo, vi a Mari se acariciar sentada no tapete, enquanto, com a outra mão, masturbava o Yuri lentamente e, depois de alguns minutos, se colocar como uma gatinha entre suas pernas e chupar-lhe lentamente. Esse quadro me levou, displicentemente, ao primeiro orgasmo da noite, tão grande que minhas pernas fraquejaram e tive que me sentar no chão.

Yuri chamou Mari que, assumindo o meu lugar, ficou com aquela bundinha maravilhosa a poucos centímetros do meu rosto e, em estado de pura excitação, tomei a liberdade de me levantar, afastá-los e, pegando pela mão, levar a gatinha para o quarto do casal.

À porta, apenas para apimentar o clima, pedi que o Yuri ficasse do lado de fora, fechando o quarto tão logo entramos.

Na cama, beijamo-nos sofregamente, enfiamos nossos dedos e línguas em todos os buracos possíveis e gritávamos a cada orgasmo atingido. Naquele momento, o grau de intimidade era tanto que me senti como se estivesse apaixonada pela primeira vez.

Quando sentimos que precisávamos descansar, autorizamos o Yuri a entrar no quarto e ficar um pouco conosco. Conversamos por cerca de meia hora e, depois, louca pela Mari, sugeri que fôssemos tomar um banho. Mari, sentindo que deveríamos fazer algo pelo Yuri, alegou cansaço e pediu, dengosamente, que o namorado me desse o banho.

Fomos de mãos dadas ao chuveiro e, após mais beijos sob a ducha, ele, que mostrava seu pênis no auge da rigidez, me pediu que ajoelhasse e continuasse a chupada que eu começara na sala.

Agora, já com o tesão parcialmente aliviado e com o controle da situação, iniciei o vai e vem com os lábios, passando a língua na cabecinha, prepúcio e na cavidade peniana, enquanto massageava o saco com a mão direita e, com esquerda, segurava firme na base do pau.

Yuri, avisando que estava chegando a hora do gozo, perguntou-me se não queria parar para tê-lo dentro de mim.

você não aguenta uma segunda? Perguntei com ar de ironia.

Se eu não der a terceira com você, nunca mais vou conseguir me olhar no espelho. Respondeu com ar de garanhão.

Então, enche minha boquinha de porra, Yuri.

Voltei a me concentrar na chupada, passei a tocar uma punheta aceleradamente, sem retirar a cabecinha do pau de dentro da minha boca e, minutos depois, Yuri retirou o pênis da minha boca, segurou meus cabelos com força, assumiu, ele mesmo, a punheta e se desfez em jatos vigorosos, que me acertaram a boca, rosto, peitos e tudo o mais que se pôs no caminho.

Terminamos de nos ensaboar, Yuri me passou uma toalha, nos enxugamos e fomos procurar a Mari, que estava preparando uns lanches para nós.

Nos encontramos na cozinha, conversamos mais um pouco e, tão logo voltamos ao quarto, Yuri foi me colocando de cara pra cima e se debruçando entre minhas coxas, que logo ficaram lambuzadas de mel. Ao perceber que eu estava no ponto, pediu-me que ficasse de quatro, no pé da cama e começou a me penetrar vigorosamente. Mari se deitou à minha frente e me deu sua boceta para lamber. Durante os primeiros minutos, até que consegui manter a concentração naquela xaninha gostosa, mas, com o avançar dos movimentos, Yuri me levou a um novo orgasmo.

Enquanto eu me recuperava na cama, Mari tirou a camisinha do Yuri e pediu que ele a penetrasse na posição de papai e mamãe, bem ao meu lado.

As caras que eles faziam, os gemidos da Mari, o cheiro de sexo, tudo aquilo me deixava muito excitada e, quando percebi, estávamos, Mari e eu em um sessenta e nove no qual eu ficara por baixo, com o Yuri penetrando a namorada. Nesta posição, com a Mari de quatro e eu por baixo dela, vez por outra o cacete do Yuri vinha à minha boca, com o gosto da boceta da Mariana, que me chupava a buceta e enfiava os dedos no meu cú.

Agora foi Mariana quem gozou – e como é lindo ela gozando – e Yuri, com o pau nas nuvens, nos pediu que trocássemos de lugar.

Àquela hora, nem nos lembrávamos da camisinha e, logo estava eu com o pau do Yuri entre as coxas.

Durante os primeiros minutos, ele socava sem dó na minha bocetinha já inchada de tanto esfregar, com a Mari deitadinha me olhando por baixo. Passei a lamber o clitóris da minha amiga que, aos poucos, foi se excitando. Quando percebeu que estávamos, as duas, em ponto de bala, o Yuri resolveu retirar o pau da minha boceta e, aproveitando que já estava completamente melecado com meu mel, começou a forçar a entrada do meu cu. Mariana, notando a manobra, tratou de acariciar minha boceta, enfiando um dedo nela e, com a ajuda de um travesseiro posto sob a cabeça, sugava meu grelo, não deixando que eu conseguisse sequer raciocinar sobre que reação deveria ter com aquele caralho gostoso que tentava me sodomizar.

Relaxei e deixei que ele me comesse a bunda, enquanto eu chupava e era chupada, enfiando, também, meu indicador no cu da Mariana. Ficamos nesse trio elétrico por uma eternidade e, avisando que o gozo se aproximava, Yuri pediu que ficássemos as duas de joelhos no chão do quarto, para que pudesse gozar em nossos rostos.

Ainda nos beijamos e repartimos o esperma do nosso macho, lambendo nossos rostos e, enquanto o Yuri descansava, concluímos nosso meia nove gozando pela última vez naquela noite.

Dormimos todos na mesma cama e, de manhã, antes da Mari acordar, ainda cavalguei o Yuri no sofá. Quando a Mari acordou, vestimos nossas roupas e eles foram me deixar em casa.

Agradeci a experiência e combinamos que, quando eu quisesse repetir a dose, era só comunicá-los.

Ainda não resolvi se voltarei a fazer amor com eles, mas já vejo a possibilidade de arrumar uma namorada que seja tão interessante quanto a Mariana.

mnandalira@gmail.com

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Comentários

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Nossa que tesão! Muito bom! Me via como se estivesse presenciando a cena! Acho válido repetir o ménage hein! Vou ler todos os outros contos seus! Adorei!

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Antes de um menino me comer, eu e minhas amiguinhas ainda pré-adolescente brincávamos muito e tínhamos orgasmos gostosos... É muito bom.

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Parabéns Nanda, ótima narrativa! Pra ser feliz, penso eu, vale (quase) tudo! Bjs e parabéns.

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Este conto é delicioso, Nanda. Quem sabe um dia...

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gente,

desculpem a demora para responder. Adorei todos os comentários. O Anjo é meu querido desde outros contos e sabe que me faz bem. Visitei o site do Dr. Ménage e recomendo aos que se interessam pelo assunto. O da Bia e do Beto é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Adorei os contos, as fotos, a organização... demais, meus queridos. aos outros que comentaram, obrigada pela atenção e carinho. beijos

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Adoro grupal. Compartilhei uma experiência a 3 em um dos meus contos. Leia quando tiver um tempinho. Beijos

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Adorei o conto, muito envolvente. Também tenho um relato sobre Ménage, dá uma olhadinha se puder.

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Adoramos seu conto, nos deu muito tesão. Meu nome é Rúbia e meu marido se chama Beto, temos um conto publicado aqui, o nome é "A procura de um amante" é verídico. No nosso blog falamos sobre nossas aventuras, temos muitas fotos e assuntos relacionados a sexo. o endereço é: www.rubiaebeto.comunidades.net Beijinhos...

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