Mudança de habitos 14

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 947 palavras
Data: 16/07/2013 15:40:02

*CONTINUAÇÃO

Caralho meu tio era muito gato, com todo respeito é claro e bem novo por sinal, eu que estava esperando um cara velhão, talvez essa viagem não seja tão ruim quanto eu imaginava.

Ele caminha em minha direção esboçando um sorriso. “Então esse é o Felipe.” Ele diz com um certo entusiasmo, nos cumprimentamos com um abraço. “Deixa eu te ajudar com essa mala.” Ele diz tentando ser gentil. Eu nunca iria imaginar que na minha família pudesse ter pelo menos alguém gente fina, acho que por isso ele deve morar aqui, pra se distanciar da família.

- Garoto quase que eu não te reconheço, quando te vi pela ultima vez você era um bebe, foi meses antes de eu vir pra cá com meu pai.

Pronto lá vem aquelas historias, como você cresceu, está mais bonito, só estaca faltando aquela celebre pergunta: “E as namoradinhas.?” Como eu odeio quando me perguntam isso.

- Então Felipe me conta como anda as namoradinhas? (não acredito que ouvi isso)

Mudo minha feição, antes feliz agora fechada como antes, meu tio percebe e fica sem graça.

- E seu amigo? Ele diz apontado para o Lucas que estava em pé nos olhando.

- Ele não é meu amigo, o conheci no avião, ele vai passar uns tempos com o pai aqui no Canadá.

Meu tio acena para Lucas pedindo que viesse até a gente,quando se aproxima meu tio pergunta se ele não quer uma carona, ele aceita, lá vamos nos para uma nova vida.

Entramos no carro e meu tio dirige pelas estradas, fixo meus olhos na janela, observava a paisagem ao meu redor, passamos por algumas quadras onde as casas eram todas iguais, algumas com particularidades próprias. Um lago, arvores, como era lindo, eu estava parecendo criança quando ganha o brinquedo dos sonhos, enquanto isso meu tio e Lucas conversavam sobre diversos assuntos, já estavam bem íntimos pro meu gosto.

Paramos em frente a um prédio alto, um dos poucos que havia ali, Lucas diz que é ali que o seu pai mora, antes de descer ele me entrega um papel com nome e telefone caso eu quisesse dar uma volta com ele. Ele agradece meu tio pela carona e sai. Meu tio volta a dirigir. Agora conversando comigo ele vai mostrando e me explicando o que eram alguns prédios por onde passávamos, vimos o local onde ele trabalhava, hospital, postos de gasolina e uma escola.

- É aqui onde vai estudar. Ele diz.

Não era muito bonita, era diferente.

- Tenho medo de não me adaptar.

- Fica tranqüilo, o Rafael te faz companhia.

- Rafael? Quem é Rafael?

- Ora essa meu filho, seu primo, vocês vão estudar juntos.

Espera, como assim? Eu tenho um primo com a mesma idade que a minha e estudaria com ele? É muita informação pra uma cabeça só.

- Como assim primo? O senhor é muito novo tio.

- Quem me dera ser novo Felipe. Quando eu vim pra cá, tinha a mesma idade que você, daí me envolvi com uma garota da escola e ela acabou engravidando, meu pai como sempre foi severo me obrigou a assumir o filho.

Eu não prestava atenção nenhuma no que ele estava falando, eu só queria chegar em casa e poder ver esse primo, fazer uma avaliação melhor nele, meu tio era bonito, a esposa dele com certeza também deveria ser bonita, esse menino deveria ser lindo.

Estava ansioso, nervoso, meu tio para em frente a uma casa, parecida com as que tínhamos vistos minutos atrás, ele buzina, uma moça aparentemente nova nos recebe, Louise, sua esposa.

- Então você é o Felipe. Ela diz com um certo entusiasmo pelo seu sotaque eu percebi que ela não era Brasileira. –Vamos, entre, você deve estar cansado.

Eu estava morto, já estava escurecendo, não havia comido nada desde as dez da manhã, tudo o que eu precisava agora era de um banho e uma cama. Entramos na sala, moveis deslumbrantes espalhados por todos os cantos. Meu tio me dirige ao segundo andar onde eu dividiria o quarto com o meu primo, meu tio abre a porta e um rapaz com 1,75 de altura, cabelos loiros bagunçados, olhos na cor mel, estava jogado na cama, sem camisa deixando a mostra sua barriga sequinha, não definida, ele mantinha uma expressão séria em minha direção.

- Rafael esse é o seu primo Felipe, ele vai passar uns tempos aqui conosco.

Ele desvia o olhar em nossa direção e volta a olhar fixamente para a parede, já vi que teria sérios problemas com ele.

- Felipe hoje você dorme nesse colchão aqui. –ele diz apontando para um colchão ao lado da cama do Rafael. –amanhã compraremos uma cama pra você.

- Tudo bem tio, o brigado.

Meu tio sai do quarto, tiro algumas coisas da mala, pensava no Bruno, queria que ele estivesse ali comigo, só de pensar que eu não iria vê-lo meu coração dói. Meus olhos marejam mas eu não podia chorar, não ali na frente do Rafael, pego uma toalha.

- Onde tem um banheiro? Pergunto meio que receoso, não sabia de que jeito ele iria me responder. Claro da pior maneira possível, apenas apontou para uma porta do outro lado do quarto, caminho em direção ao banheiro, um defeito meu que eu odeio é quando estou nervoso tropeço em meus próprios pés, e dessa vez não seria diferente, bastou passar frente a cama dele, BÁ, caio com tudo, confesso que não queria levantar, meu rosto deveria estar vermelho de vergonha, preferia morrer ali a ter que levantar e encarar meu primo que provavelmente estaria zombando de mim. Más como o destino nos prega peças fui surpreendido por uma mão puxando meu braço seguido das palavras; “Você está bem?”

...

*CONTINUA

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Comentários

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Eu nem vou falar o que vai acontecer, porque vai que eu falo e você muda o rumo.do conto... Se eu estiver certa, no final falo o que eu penso que iria acontecer... Está menos cansado?

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Hum... Romance com o primo? Interessante. Continua logo. Parabéns

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