Mudança de habitos 15

Um conto erótico de Yure
Categoria: Homossexual
Contém 780 palavras
Data: 17/07/2013 15:19:24

*CONTINUAÇÃO

Sinto sua mão macia no meu ombro, viro e meus olhos se encontram com os seus, de tão vermelho que estava eu me sentia uma bomba prestes a explodir, me sentia um idiota, ai que ódio de mim mesmo.

- Você está bem? Ele ainda perguntava.

- To, to sim. As palavras pulam da minha boca.

Me levanto apressado e entro no banheiro, fecho a porta e me escoro nela. MERDA, eu pensava, porque eu estava me sentindo assim, entro debaixo do chuveiro e deixo a cair no meu corpo, após alguns minutos saio de toalha, pego uma roupa na mala e começo a me trocar ali mesmo, ele não parava de me olhar, estava ficando incomodado já, quando eu lançava o olhar em sua direção ele simplesmente desviava o olhar.

Termino de me vestir, deito no colchonete e fico olhando pro teto, penso no que seria a minha vida dali pra frente sem minha amiga, sem o meu namorado, percebo que lagrimas vêem aos mês olhos então me viro para a parede não ia correr o risco do desconhecido me ver chorando, eu queria voltar pra casa, eu sei que não iria conseguir viver ali, enxugo meus olhos rapidamente quando escuto meu tio chamar na porta avisando que o jantar estava pronto, como eu estava morrendo de fome desci parecendo um furacão, sento na mesa e a esposa do meu tio serve os pratos.

Algum tempo de pois Rafael desce, senta numa cadeira frente a minha e passa a me encarar, eu coro de vergonha, tentando quebrar o gelo meu tio inicia um dialogo.

- Então Felipe está ansioso para o colégio?

- Não muito, acho que vai ser difícil de me acostumar. Respondo meio que por obrigação, ele percebendo que o assunto não iria render decidiu encerrá-lo por ali.

Terminamos de jantar, retiro-me da mesa e subo para o quarto, estava terminando de colocar minhas roupas numa cômoda que meu tio havia conseguido pra mim quando Rafael entra no quarto e novamente deita na cama, será que ficava assim o dia todo?

- O que vocês fazem pra passar o tempo lá no Brasil?

Ele havia falado comigo, meu coração acelerou até parei de arrumar as roupas na hora, droga fala alguma coisa, ele deveria achar que eu era um idiota, primeiro por tropeçar nos meus próprios pés agora ele falara comigo e eu não conseguia dizer uma palavra sequer.

- Você é mudo garoto? Ele insiste.

- Não. Criei coragem pra falar.

- E porque você não responde?

- Me desculpa estava distraído.

- Não precisa se desculpar.

Termino de arrumar minhas coisas e deito no colchonete, mais uma vez fico olhando ora para o teto, ora para ele.

- Porque voce decidiu vir morar aqui conosco?

- Eu não estou aqui por vontade própria, eu nunca quis vir pra cá.

- então porque voce veio?

- Pensei que soubesse ou sua tia não contou?

- Não ela apenas disse que queria que voce passasse um tempo aqui com a gente, disse que seria legal voce conhecer novas pessoas.

Então ela não contou a verdade para eles, deve ter sido por isso que eles aceitaram a minha presença. Decidi encerrar o assunto por ali, estava cansado de mais pra continuar conversando, viro para o lado da parede e pego no sono.

Acordo com a esposa do meu tio me acordando com aquele sotaque dela de endoidar qualquer um, era hora de ir pra escola, aff eu não teria nem um dia de descanso, levanto me arrastando e vou para o banheiro. Quando saio ela ainda estava no quarto e pede para que eu acorde Rafael, logo em seguida sai do quarto.

Meu coração acelerava a cada passo que eu dava, não sei porque mas eu me sentia assim quando estava perto dele, além do medo meu coração pulava dentro peito, me aproximo dele e fico o observando, seus lábios rosados, sua pele clara e limpa, automaticamente minha mão repousa sobre seu rosto e desliza sobre ele, um arrepio me sobe a espinha, sua pele estava quente, esboço um sorriso, ele parecia um anjo dormindo, um bebe gigante.

Criei coragem curvei meu corpo para acordá-lo, levo minha mão em direção ao seu braço, quando ia tocá-lo ele segura minha mão, dou um grito que ligeiramente foi tapado pela sua mão, ele puxa meu braço de tal forma que caio sobre seu peito.

- Você vai fazer alguma coisa? Ele perguntava num tom irônico.

Meu coração disparava, meu olhar encontrava com o seu, eu sentia o calor do seu corpo, a sua respiração, a minha, estava perdido em pensamentos confusos, não se falava nada apenas se sentis, nosso rostos se aproximam, sua respiração cada vez mais perto, mais intensa, fecho meus olhos e ...

*CONTINUA

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Comentários

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Hum... Alguém está confuso neh? Rs Isso é ótimo. Parabéns pelo conto.

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