Só por uma noite

Um conto erótico de Agamémnon
Categoria: Homossexual
Contém 1588 palavras
Data: 17/07/2013 15:24:36
Última revisão: 17/07/2013 15:25:38
Assuntos: Gay, Homossexual

Já era um tanto tarde, por volta de 00:30 quando chegamos daquela festa e viemos para minha casa. A festa foi boa, mas a perspectiva de uma companhia por uma noite me parecera bem melhor. A casa era só nossa, meus pais viajavam e pude, enfim, desfrutar as vantagens de ser filho único. Corremos para o quarto.

Ali, na soleira da porta, permanecemos de pé, olhando um para o outro, como se esperássemos uma concessão, uma troca de olhares que nos permitisse prosseguir. Olhei a cama, que agora já se fazia distante. O percurso da porta para a cama, que antes não levaria mais que quatro ou cinco passos, agora perfazem uma estrada cujo fim não enxergava e ansiava por ele. Virei-o de costas para a cama e o empurrei sem mais delongas, o que me pareceu uma eternidade.

Encimei-o, virado p'ra cima, na cama. Pus-me a beijar sua boca com uma voracidade que não reconheceria em mim antes, instintos esses que foram liberados pelo álcool consumido naquela festa. Seus lábios carnudos possuíam uma textura de marshmallow, que eu tentava dissolver nos meus lábios. Sua saliva era adocicada, o hálito de menta provocado por um chiclete que ele mascava conferia a situação um ar ainda mais excitante. Sua língua, ah, sua língua... Macia, mas áspera, indefinível. E deliciosa. Perdi-me naquela dança, enquanto ele acariciava meus cabelos.

A situação tornava-se mais agressiva, e eu já interrompia o beijo para tomar fôlego. Fui descendo um pouco mais, seu queixo. Mais, pescoço. E desci, enquanto desabotoava sua camisa. Dirigi-me a um de seus mamilos, e ali eu lambi enquanto ele se retorcia. Seu peitoral era trabalhado, não muito, mas percebia que ele frequentava academia havia algum tempo. Sua ereção era visível, marcando sua calça e liberando o líquido pré-ejaculatório, que já transparecia. Fui à axila. Quando estiquei minha língua e a encostei, senti seus pêlos se eriçarem e ele curvar a coluna. Percebi que ele gostava daquilo e lambi mais ferozmente. Ela cheirava a seu perfume, e não a antitranspirantes, e não era completamente depilada, mas aparada numa ótima medida, bem como todo o seu corpo, o que lhe conferia um ar deliciosamente másculo. Lambi seu abdômen, que denunciava algumas divisões. Em mim, esses aspectos faziam-se mais visíveis, ora, depois de uns três anos malhando, os resultados eram bem satisfatórios. Desci para seu umbigo, e já ficava um tanto mais nervoso.

Ele começou a gemer quando eu pus a boca em sua calça e mordi seu membro por cima dela. Não me demorei por lá, o sabor da carne me agrada mais que o dos panos, mas ainda assim, fui lento, torturando-o ao retirar sua calça e sua cueca lentamente com a boca. Seu olhar era praticamente de desespero. Tomei seu falo rijo em minhas mãos:

- Implora...

- P-p-por fa-vo-vor, chupa l-logo...

Não preciso dizer que assim o fiz. Dei um leve beijo na glande, fui descendo aos beijos. Seus pêlos pubianos eram fartos e espessos, com exceção do escroto, que era liso e macio. Fiquei ali por um tempo, alternando suas bolas em minha boca enquanto o som vindo de sua garganta se tornava algo mais gutural. Subi com a língua até a base de seu pênis, e fui até a cabeça. Comecei movimentos de vaivém, enquanto ele era só gemidos e contrações. Seu pau era lindo, um pouco inclinado para a direita. Não muito grande, 15, 16 cm, grosso na medida certa. O meu, um pouco maior. 17 cm. Chupei como se esperasse que dali fosse sair a água que me mataria a sede depois de um dia perdido no deserto. Ia até a base e voltava à cabeça, ia aos testículos, e refazia o percurso. Quando percebi que seu membro foi ficando maior e as contrações também, cessei. Não queria isso, não tão cedo. Ele me dirige um olhar empurrado.

Ignorei e fui um pouco abaixo do seu saco. Cheirei, e era maravilhoso o cheiro de macho exalado por ele. Alguns cabelos também aparados existiam. Virei-o de bruços com pouco delicadeza. Fui até seu cabelo e cheirei. Pelo visto ele usava aquele xampu da Johnson & Johnson. Macio, não era comprido nem curto. Aquele corte comum, penteado de lado. Cheiroso e negro como ébano. Mordi o lóbulo de sua orelha.

- Gostas?

- Huuum... Aham...

Gemeu com um ar manhoso, e tomei isso como um sim. Desci ao pescoço, deixei marcas. Passeei com a língua por suas costas largas e claras. Ali, atentei melhor à sua cor. Era bem branco, mas um pouco bronzeado. Não havia um pêlo sequer ali, exceto mais embaixo, próximo de sua bunda. Desci até lá, mordi uma de suas nádegas e fiquei acariciando, apertando, lambendo, mas nada violento demais. Abri-as e deparei-me com uma visão que fez meu pau galopar dentro de minha roupa. Ali, seu buraquinho, rosado, alguns pelos em volta, contraia-se com vigor, piscava, pedindo por minha pica. Comecei a lamber fazendo movimentos circulares, enquanto ele continuava a gemer.

Virei-o com a barriga para cima e pus suas pernas curvadas e levantadas. Comecei a enfiar minha língua, invadindo-o com meu músculo e sentindo seu sabor. Percebi que fazia um ótimo trabalho, pois, depois de um tempo ali, seu orifício tentou prender minha língua numa forte contração. Ele gozou sem penetração ou masturbação. O sêmen chegou até o pescoço. Sua face estava rubra e suada. Lambi todo o gozo, guardando-o em minha boca. Encaminhei-me ao seu rosto, pondo-me por cima dele. Seu membro ainda pulsava em minhas pernas, e ele ainda contraía veemente seus músculos, em espasmos provocados pelo intenso orgasmo. Encarei-o e fitei seus olhos. Ele levantou a cabeça, numa tentativa de me beijar, mas recusei. Meus propósitos para aquele sêmen eram outros. Ele me olha com uma expressão confusa, mas logo o viro de bruços e cuspo o esperma, lentamente, para lubrificá-lo enquanto o penetro e massageio com um dedo. Ele fazia uma cara cheia de tesão e gemia. Dois dedos, a respiração se tornara mais ofegante. Três. Uma expressão de desconforto se instalou, mas logo sumiu.

Percebi, então, que estava vestido, e aquilo era um grande empecilho. Não, deixei isso p'ra depois. Apenas abri minha calça e tirei meu pau, que babava. Encapuzei-o com a camisinha e direcionei-o para sua entrada. Fi-lo olhar para mim, com suas pernas em meus ombros, e o empalei. A expressão de dor se fez. Fiquei por um tempo incontável parado. Segundos, minutos, horas, tudo já era a mesma coisa, minha cabeça só se centrava num único propósito, mover-me dentro dele. E assim o fiz, comecei os movimentos. Sua face agora já possuía uma expressão de excitação, orgasmo. Sua boca aberta, sem conseguir emitir som algum, se movia, como se tentasse falar algo, mas o tesão o impedia. Seu membro, duro, batia contra sua barriga enquanto eu tornava o movimento mais frenético. Ambos molhados de suor, encarávamo-nos ali, deitados, dois homens realizando a mais perfeita atividade, numa sincronia quase divina, enquanto o ambiente era tomado pelo sexo.

Beijamo-nos. Pude sentir o orgasmo chegando, enquanto gemíamos alto.

- Goza p'ra mim, vai!

- Pede por ela, pede? Pede minha porra...

- Eu quero teu leite, meu macho, meu homem!

Saí de dentro dele e esporrei em seu peito. Foi uma gozada farta, fez-me urrar e então caí por cima dele, desfalecido. Beijamo-nos mais, limpei minha porra de seu abdômen e partilhei com ele no que foi um dos melhores beijos que dei até então. Ficou mais quente e percebi que agora era a sua vez. Quando o sexo é bom, não há necessidade de rótulos, o macho e o bicha, o ativo e o passivo. Tudo flui com igualdade, sem preconceitos, sem egoísmo. Ele foi um tanto menos paciente. Retirou minha camisa, minha calça e meus calçados rapidamente. Até hoje não sei o fim que foi dado àquela minha cueca. Abocanhou meu pau e sugou-o, feroz. Lubrificar o seu, pôs a camisinha e meteu com tudo, de modo que eu vi algumas constelações de dor, mas foi rápido. Dessa vez foi mais animalesco, mais violento.

Ele me beijou, ofegante. Gritava. Temi pelos vizinhos, que, às quatro da manhã, ouviam berros como se estivesse ocorrendo um assassinato. Quando dei por mim, gozei por toda a minha barriga. Não tardou a chegar sua vez. Ele tirou seu pau de mim, me deixando uma sensação de vazio. Sentou em meu peito, masturbou-se até chegar ao orgasmo em minha boca. Novamente, partilhamos um beijo tendo seu sêmen como tempero, que consistia num verdadeiro manjar. Caiu sobre mim, e então pude pensar no que ocorrera. Nesse fogo que me subira o no cansaço que me acometera. Nesse homem lindo que estava deitado por cima de mim e aparentemente dormia, me atrapalhando a respiração, tanto com seu peso quanto com o seu cheiro que me deixava louco, o seu perfume misturado ao seu suor o conferiram a melhor das fragrâncias. Eu... estavaAcordei, por volta do meio dia, sobressaltado. Olhei para os lados. Nem sinal daquele homenzarrão, como era de se esperar, afinal, foi só uma boa foda, só por uma noite. O cheiro do sexo, seu cheiro, ainda permaneciam no ambiente, permeando minha mente com sonhos eróticos da noite passada. Quem sabe, repeti-la-emos. Por quê não? Afinal, já ansiava por tudo nele, seu doce cheiro, seu doce suor, seu doce sabor, seu doce néctar... Bastava que eu o procurasse numa dessas redes sociais, enfim, com nome tão docePutz, esqueci-me de perguntar o nomeSó porque já sentia falta de um bom conto erótico. Espero que o tamanho e o texto vos satisfaçam.

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