Romance Proibido - Capítulo 08:
Complicações.
O que Patrick poderia querer comigo em um domingo? Será que ela já sabia sobre eu conhecer o Bruno? Estava muito nervoso e minha mente não parava de trabalhar em cada possibilidade, não queria estar despreparado para que o pudesse vir a acontecer. Estava tão concentrado que Daniel voltou a perguntar aquilo que na primeira vez esqueci de o responder.
- Quem é? - pergunta novamente Daniel.
- Não é ninguém. - menti.
- Se fosse ninguém mesmo, você não estaria tão nervoso com a mensagem que acabou de receber. - disse ele.
- Desculpa, é uma mensagem de um primo meu...é que ele tá com alguns problemas... - menti novamente, sem saber o que dizer.
- Primo? Nunca havia me dito que tinha um, mas enfim... espero que possa o ajudar, só não vá se pegar com ele, porque agora você me pertence e eu tenho muito ciumes. - disse ele se aproximando e me beijando.
Tentei relaxar, para que ele não notasse novamente meu nervosismo. Mas fiquei preocupado com o que ele havia acabado de dizer, se ele fosse mesmo ciumento, o que faria se soubesse sobre Patrick? Não queria nem imaginar, tinha que achar uma forma de me livrar de Patrick antes que sua chantagem interferisse em meu relacionamento com Daniel.
O restante da tarde pareceu passar rapído. Assistimos a um filme e depois ficamos conversando e quando chegou por próximo de 17h Bianca disse que ambos teriam que ir, pois sua mãe os esperavam, para irem a noite até um evento de lançamento de livro de um amigo da família.
Queria que Daniel ficasse mais, mas como teria que ver Patrick, fiquei relaxado em saber que eles foram antes do horário em que Patrick havia pedido que eu o encontrasse.
Assim que eles se foram, tomei um banho e troquei de roupa. Já estava na hora de eu sair para o encontrar. E quando eu estava já saindo de casa, minha mãe me aborda.
- Onde pensa que vai? - pergunta mãe.
- Preciso encontrar Rafaela, é importante. - menti.
- E porque ela não veio até aqui? - pergunta minha mãe.
- Mãe... Rafaela tá com uns problemas e preciso a ajudar. Fui. - sai batendo a porta antes que ela me impeddise.
Não podia deixar notar que pelo rosto de minha mãe ela estava desconfiada de algo. Será que ela havia percebido algo de estranho? Isso era preocupante, mas não mais do que Patrick ter me mandado aquela mensagem e Daniel quase ter visto.
Fui até a parada de ônibus, quando cheguei tive que esperar quase 10 minutos até que então passou o ônibus que passaria pela praça que Patrick me pediu que eu fosse. Me sentei num banco próximo a janela, pois gostava de ficar olhando para fora enquanto pensava.
Tamanha era minha distração que já havia passado do ponto que deveria descer. Desembarquei no seguinte, e tive que andar 4 quadras até a praça. Cheguei lá e não haviam muitas pessoas. Avistei Patrick, ele estava segurando dois capacetes de moto. Fui até sua direção.
- Saudades pontualidade, né? - disse ele me encarando.
- Desculpa, minha mãe quase não deixou eu sair. - disse.
- Tá bom, pelo menos veio... pega esse capacete e me segue. - disse ele me entregando o capacete.
- Para onde vai me levar? - perguntei.
- Segredo. O que tenha para falar contigo não pode ser feito aqui. - dizia ele enquanto andávamos.
Chegamos até uma moto vermelha muito bonita. Mas como não entendia nada de motos ou carros, diferente de outros garotos. Me limitei a dizer:
- Moto bonita.
- Claro né, minha moto tinha que ser baphonica, já que não consegui encontrar um local que vendesse únicornios verde-limão. - disse ele.
Não podia deixar de rir. O que ninguém podia negar, era que Patrick era muito engraçado. E sempre estava de bom humor.
- Bora, sobe ai. - disse ele, já montado na moto.
- Ok. - disse subindo também.
Ele ligou a moto e então partimos. Seguimos em uma direção que deixava o centro da cidade e entrava numa zona residencial de prédios. Não levamos muito tempo de viagem e ele parou em frente a um desses prédios. Fiquei nervoso, seria sua casa? Bruno estaria lá? Agora sim estava tremendo de nervosismo. Mas não podia deixá-lo notar.
- Vem, pega seu capacete e me segue. - disse ele descendo da moto.
- Tudo bem. - disse fazendo o mesmo.
Entramos naquele prédio, e então pegamos um elevador, aonde nos levou até o 5º andar daquele prédio. Quando descemos do elevador, seguimos por um corredor com vários apartamentos, até que Patrick vai até uma porta de número 504 e a abre com uma chave.
- Vem, entra. - disse ele sinalizando com a cabeça para dentro do apartamento.
As luzes estavam desligados, comemorei por dentro. Isso só podia significar que estaríamos sozinhos. Entramos, ele ligou a luz da sala. Era um apartamento muito bonito, mesmo não sendo muito grande.
- Me dá seu capacete, vou guardar. - disse Patrick.
- Ok. - disse entregando para ele.
Ele entrou em algum comodo através de uma porta e voltou já com as mãos livres sem os capacetes.
- É seu apartamento? - perguntei.
- Na verdade, não. É de um primo que está viajando e deixou as chaves comigo para tomar conta. No meu teria meus pais e um amigo que está ficando conosco e então optei em trazê-lo aqui. - respondeu ele.
- E então, o que você quer conversar comigo? - perguntei.
- Quem disse que quero conversar? - disse ele se aproximando de mim e me jogando sobre o sofá.
Ele subiu encima de mim e começou a me beijar. Sem dúvidas Patrick sabia como me dominar, seus beijos eram selvagens e cheios de tesão. Sabia que não poderia estar fazendo aquilo com ele novamente, mas não queria que ele parasse.
- Não... não posso... - dizia entre seus beijos.
- Claro que pode. Bianca não saberá. - disse ele.
Não imaginava ele que não era só com Bianca minha preocupação. Mas sabia que não conseguiria o impedir de continuar. Daniel por si só me excitava muito seja apenas com sua presença ou seus beijos, mas Patrick sabia como fazer.
Continuamos com aqueles beijos que estavam excitando ambos, pois assim como em nossa primeira vez nossas ereções se encostavam enquanto ele estava encima de mim, e aquilo era muito bom. Até que ele parou de me beijar e saiu de cima de mim estendendo sua mão.
- Vamos pro quarto. - disse ele.
Peguei em sua mão e seguimos em direção ao quarto, que tinha uma cama box de casal que sem dúvidas seria bem mais confortável do que o sofá ou o banheiro de nossa primeira vez. Estava muito excitado, e então decidi que faria diferente. Patrick sabia me dominar, mas dessa vez eu que queria fazer.
Ele voltou a me beijar, mas antes que ele me jogasse sobre a cama, eu o fiz. Joguei ele sobre a cama e ele pareceu ficar surpreso com minha ação, então fui eu dessa vez a subir encima dele e o beijar assim como estavas a fazer comigo poucos minutos atrás. Ele parecia estar gostando então continuei.
Aquilo estava muito bom, mas sabia aonde queria chegar, então comecei tirando primeiro minha camisa. Ele passava sua mão em meu peito e barriga, podia notar por sua expressão que gostava de meu corpo. Logo após o ajudei a tirar a sua e invés de voltar a beijá-lo, me inclinei e comecei a beijar seu peito e barriga, ele gemia de prazer. Mas seus gemidos se amplificaram quando comecei a chupar seus mamilos.
Ver que eu estava lhe fazendo delirar, estava me excitando muito. Então ora chupava e lambia seus mamilos e ora subia e beijava seu pescoço.
- Isso é muito bom. - era só o que ele me dizia de minuto em minuto entre intensos gemidos.
Queria ir além, então sai de cima dele, e decidi que tentaria refazer o que ele já havia feito comigo. Então tirei seus tênis e desci sua calça, tirando-a e jogando no chão. Ele vestia uma cueca branca que permitia eu ver todo seu pênis ereto bem marcado dentro dela.
Ele olhava para mim não acreditando no que eu estava prestes a fazer. Mas eu queria muito, então desci sua cueca até que pudesse ver bem seu membro duro. Devia ter uns 17 cm, era bem branco assim como ele e com a cabeça bem rosada, sem dúvidas, um dos mais bonitos que já havia visto, considerando até mesmo aos que havia visto em filmes eróticos.
Então não levou muito tempo e levei minha boca até ele, Patrick gemeu alto. Agora então sabia que gosto tinha e era muito bom. Tentei colocar o máximo que conseguia para dentro da minha boca, mas não consegui muito, pois quando batia em minha garganta era desagradável. Então chupei com movimentos de vai e vem com toda vontade enquanto o masturbava com minha mão a base de de seu pênis que não conseguia colocar dentro.
Ele tremia e gemia muito, deduzi que estava fazendo certo e então continuei. Ouvir seus gemidos me causavam muito prazer, então parei de o chupar e comecei a chupar seu saco enquanto masturbava seu pênis, assim como ele havia feito comigo, amplificando ainda mais seus gemidos. Podia notar que pela intensidade de seus gemidos que se continuasse mais tempo com aquilo ele iria gozar. Então parei e tirei minha calça e cueca ficando nu também.
Tamanho era meu tesão, que sem pensar muito subi sobre ele, e estava a posicionar seu pênis contra meu ânus. Queria fazer, podia notar que Patrick estava realmente muito surpreso, mas também estava gostando muito. Tentei fazer entrar, mas doía muito, parecia estar me rasgando. Então tentava descer um pouco e parava. Patrick parecia preocupado.
- Pera, isso vai lhe machucar, deixa eu te ajudar. - disse ele me tirando de cima dele e depois me colocando de quatro.
Achei que ele faria o trabalho de uma forma que doesse menos. Quando sem eu esperar, ele me surpreende levando sua língua até meu ânus. Gemi alto, não esperava por aquilo. Ele lambia maravilhosamente e a sensação estava me levando ao delírio. Aquilo era muito bom. Sentir o calor da sua língua molhada dentro de mim estava me excitando muito. Mas não se comparava ao momento em que ele começou a tentar introduzir sua língua para dentro.
E quando conseguiu ele começou a fazer movimentos de vai e vem com ela, jamais podia imaginar que algo como aquilo podia causar tanto prazer. Após um tempo, ele começou agora ora introduzir a língua, ora seu dedo. Aquilo estava muito bom. Ele começou com um dedo, e quando seu dedo deslizava facilmente, acrescentava outro. Quando ele havia conseguido inserir 3 dedos sem me causar dor, ele parou de o fazer e se inclinou abrindo a gaveta de um criado mudo ao lado da cama.
Era um frasco de lubrificante. Ele despejou um pouco sobre sua mão e então passou sobre todo seu pênis, depois jogou o frasco para o lado e se posicionou mais próximo a mim, sabia o que estava prestes a acontecer e estava muito excitado com tudo aquilo.
- Agora relaxa. - disse ele encaixando seu pênis contra meu ânus.
Quando senti a sensação gelada do lubrificante gemi, até então só havia sentido sua língua quente, mas a sensação gelada daquele lubrificante era tão bom quanto. Ele foi devagar e com cuidado, me surpreendi quando vi que agora estava entrando aos poucos sem toda aquela dor de antes, sendo ela agora mínima. Quando conseguiu colocar tudo dentro de mim ele parou um pouco até que eu me acostumasse. E quando senti que já não havia quase dor alguma e agora desejava que ele me comesse o sinalizei para o fazer.
- Pode ir. - disse ofegante.
E então ele começou a fazer movimentos de vai e vem, me levando ao delírio. Ainda não conhecia aquela sensação, era minha primeira vez. Não imaginava ser tão bom. Não sabia quem gemia mais, se eu ou ele.
Estava maravilhoso, não queria que ele parasse. Queria que ele cada vez fosse mais rápido e com força. E era o que eu lhe pedia e ele fazia. Ele tirava quase tudo e então enfiava novamente, e a sensação de quando seu pênis batia na minha próstata me levava ao delírio.
Patrick segurava meu quadril enquanto me comia cada vez com mais força, podia notar que não iria levar muito para que gozasse devido a chupada que havia lhe dado anteriormente. Não queria que ele parasse, mas sabia que ele não poderia adiar muito.
- Estou quase gozando... - disse ele ofegante.
Ele continuou com seus movimentos rápidos e fortes, e saber que logo ele gozaria dentro de mim estava me excitando muito. E quando ele acelerou ainda mais seus movimentos e passou a gemer alto, sabia que estava gozando, sentia seu pênis endurecer ainda mais dentro de mim. E aquela sensação tava me causando tanto prazer e excitação que sem nem mesmo esperar comecei a sentir que iria gozar junto. Não sabia que aquilo era possível, mas estava acontecendo. Gemia alto, não podia acreditar.
- Estou gozando também... - disse ofegante entre altos gemidos.
- Goza junto então. - disse Patrick me comendo com toda força.
Ele gemeu alto sinalizando que estava ejaculando e quase no mesmo momento, gemi junto enquanto sentia todo aquele êxtase de prazer que não sabia que existia e então senti meu pênis começar a disparar jatos de esperma sobre a cama sem nem mesmo tendo encostado nele, enquanto sentia o de Patrick fazendo o mesmo me enchendo com seu esperma por dentro.
Quando terminamos, quase de imediato ele se largou sobre mim ofegante, respirando fundo e descansando.
- Isso foi muito bom. - disse ele ofegante.
Estava contente em saber que havia feito ele sentir prazer. E assim como ele, também estava exausto devido ao desgaste daquilo tudo que havíamos feito, mas que me ocasionou o melhor orgasmo da minha vida, o que ainda não estava acreditando. Então fechei meus olhos para descansar um pouco, assim como percebi que Patrick havia feito. E sem esperar adormeci ali com ele.
Quando acordei, Patrick já não estava na cama comigo mais. Lembrei que deveria ser tarde e que meus pais ião estar furiosos comigo, então fui até minha calça que estava jogada no chão e peguei meu celular em meu bolso. Não podia acreditar, era quase meio dia de segunda-feira e tinha mais de 20 ligações do número da minha mãe. Eu estava morto!