A História de Caio – Parte 36

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 2361 palavras
Data: 18/07/2013 17:02:42
Última revisão: 14/08/2013 00:51:12
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:

http://romancesecontosgays.blogspot.com.br/a-historia-de-caio-leitura-on-line-e.html

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Os dias que se seguiram à partida do Yoh passaram por mim como uma bruma, eu via os eventos sucederem-se um depois do outro de forma confusão, deixei a vida passar por mim sem nela prestar atenção. O Daniel não voltou para o apartamento após deixar o Yoh no aeroporto e só voltamos a nos ver na segunda-feira. Ele passou para me pegar para o colégio, ficou o dia todo e almoçamos juntos uma gororoba vegetariana que ele fez. Quando anoiteceu ele quis dormir comigo mas eu não deixei. Precisava colocar minha mente em ordem antes de dar esperanças a ele, não era justo usá-lo como estepe do Yoh. Só deixaria as coisas avançarem quando tivesse certeza que ele tinha mesmo uma chance de me conquistar, senão, melhor cortar logo e evitar maiores danos para mim, ele e para a amizade dele com o Yohan.

Passamos duas semanas nisso. Sem avançar nem retroceder em nada na nossa relação. As coisas no colégio iam bem, com exceção de não estar mais falando com Samia. Eu mais do que nunca sentia saudades de falar com ela, queria contar o que o Yoh fez, queria a opinião dela sobre como devia interpretar aquele beijo de despedida. Ele podia ter dado por pena, podia ter sido um impulso pelo emocional alterado pelo fato de estar deixando sua terra natal ou pode ter sido para me dar um recado sutil de que me curte e que se eu esperasse por ele seria recompensado. Merda. Porque ele tinha que ser tão misterioso. Uma palavra dele e eu ficaria ali plantado seis meses sem sair com ninguém. Mas ele tinha que sumir da minha vida sem me deixar nada além de um beijo fugaz. Eu lhe oferecia amor e ele me dava em troca fumaça, ilusão.

Foi na segunda sexta-feira seguinte. O Dan já tinha ficado calejado e nem insistia em ficar comigo no Apartamento. Ele ficava sem jeito, tentando arranjar motivos para ficarmos juntos mas eu cortava tudo. Resolvi ligar e chamá-lo para jantar comigo. Disse que podia vir pra passar o fim de semana, que eu estava me sentindo muito só. A cara de felicidade dele quando chegou era tão recompensadora, que me arrependi de não ter chamado antes.

E ai, você vai cozinhar pra mim é? - Perguntou ele jogando a mochila no sofá.

Nem vem, a gente faz algo junto. Falei. Não vou te adotar como o Yoh fez não. E coloque essa mochila lá no quarto. Vamos manter a ordem.

Sim senhor.- respondeu ele rindo, pegando a mochila e indo para o quarto.

Fiz uma mistura de verduras grelhadas, com a ajuda dele, para mim fritei um steak de frango e comemos trocando ideias como não fazíamos desde a partida do Yohan. Ele era uma companhia muito agradável, fazia de tudo para eu me sentir bem em sua companhia. Mas as vezes dava a impressão que ele queria tanto agradar que forçava a barra. Eu queria conhecer o Dan de verdade, sem aquele medo de me desagradar. O Dan que me dava tesão era aquele que me provocava, que tentava me superar em tudo. Não esse Dan apático que só queria ser aceito a todo custo.

Resolvi provocar ele. De propósito mesmo, eu tava sentindo falta de homem. E eu sabia que ele não me recusaria. Tomamos 4 cervejas juntos, foi a primeira vez que provei cerveja e gostei. Depois chamei para dormimos na cama.

Foi nostálgico deitar ali com ele olhando o teto com o vento entrando pela janela refrescando nossos corpos. Igual fizemos com o Yoh. Eu peguei na mão dele e ele apertou. Ele era tão meigo, tão carinhoso, tão disponível. Me virei para ele, de lado, e ele se virou também, ficou me encarando olho no olho.

Ainda me ama, Dan? - Perguntei.

Amo. - Respondeu ele.

E está esperando o que para me comer?

Ele me olhou assustado por milésimos de segundos. Mas logo seus instintos de macho tomaram conta, eu o havia desafiado e ele não ia deixar por menos.

Tava esperando só o convite. - Falou ele me puxando e beijando minha boca.

Me entreguei completamente aquele beijo, precisava sentir um corpo de homem do meu lado. O cheiro, precisava sentir o gosto de macho na boca. Precisava ser possuído por um membro duro e rígido para aliviar minha tensão. Para ficar mais em paz. Para esquecer a falta do Yoh. Nesse momento, lembrei que nunca tinha visto o pau do Dan ao vivo, só balançando por baixo do uniforme do basquete.

A gente passou mais de 10 minutos beijando e nos agarrando. Ele tinha um corpo muito bonito. O meu era definido mas eu não era muito musculoso, era super normal. Ele era bem forte mesmo, daqueles que os músculos marcam as roupas. Ele tinha uma barba rala que era muito gostosa no atrito com meu rosto e meu pescoço. Senti um fogo me subir pelo corpo, uma vontade enorme de transar. Meu pau ficou duríssimo e meu corpo inteiro implorava para ser invadido.

Mas eu queria curtir cada momento daquele encontro. Queria aproveitar que ele tava me deixando guiar totalmente a transa. Eu era mais acostumado a ser dominado, a ser possuído, e adorava. Mas é uma delícia também quando o macho fica deitado parado e deixa você chupar e lamber do jeito que você quiser.

Dei uma apalpada no material dele, parecia bem robusto. Pedi para ele tirar a camisa e ele tirou em um movimento só. Comecei a beijar e lamber seu peito e sua barriga, ele tinha o tanquinho super definido e lamber aquilo tudo dava um tesão enorme. Desabotoei a bermuda dele, usava uma cueca vermelha com o elástico branco. Era bem tesudo. Mordi o cacete por cima da cueca, adoro tanto fazer isso que fiz em praticamente toda transa minha. Senti aquele volume crescer embaixo da cueca, era mesmo grande e grossa. Primeiro puxei a bermuda até tirá-la toda, então saquei aquele mastro para fora. Era um cacete enorme, eu nunca esperei que fosse tão grande, eu perguntei se ele já tinha medido e ele disse que tinha 22,5 cm, era grossa do tipo que dava trabalho para enfiar na boca.

Chupei a cabeça e a baba escorreu farta daquele cacete. Ele produzia uma quantidade enorme de baba, e fazia questao que eu lambesse tudo. Não me fiz de rogado, minha boca ficou repleta do sabor salgado que saia do pênis dele.

- Rola gostosa viu. - Elogiei.

- Louco pra te comer. - Gemeu ele.

- Eu já perguntei. Tá esperando o que?

Ele não aceitou aquela segunda provocação do dia. Segurou minha cabeça pelas cabelos e me fez lamber seu saco, ele tinha um tesão enorme nisso, então caprichei, colocava uma bola de cada vez na bola e tirava ela toda babada de tanto que eu sugava.

- Puta que pariu. Tu chupa demais. - Elogiou.

Satisfeito com a chupada no saco, ele me virou de costar com muito carinho. Tirei logo minha camisa e ele beijou minhas costas toda. Depois tirei meu short e minha cueca logo, porque tava querendo mesmo levar ferro.

Pensei que ele ia dar umas linguadas no meu rabo, mas ele apenas deu uns beijinhos na bunda, se ajeitou por trás de mim e já apontou aquela rola enorme na entrada do meu cuzinho.

- Calma. Precisa de gel e camisinha. - Falei acalmando-o. - E tem que ter paciência pra enfiar uma coisa dessas.

- Gostou não?

- Adorei, mas tem que ir devagar senão acaba comigo.

Peguei o gel na gaveta do lado do Yoh, ainda bem que ainda tinha muito gel e camisinhas lá. Entreguei uma camisinha e ele encapou seu cacete. O cacete dele é daqueles que a camisinha fica muito apertada, parece que vai estourar.

- Mete o dedo antes. - Pedi.

Ele atendeu. Lambuzou um dedo de gel e enfiou bem devagar em mim. Suspirei alto. Sem novo pedido ele deslizou um segundo dedo. Umas linguadas antes teriam me deixado no ponto, pena que ele não fez isso. Eu ia sofrer um pouquinho.

Ele tirou o segundo dedo e já encostou a cabeça daquela rola monstra atrás de mim. Forçou errando a entrada. Foi então que vi que ele era mesmo meio inexperiente. Segurei a rola com minha mão e ajeitei ela na entrada. Confesso que exigia uma dose extra de coragem para eu mesmo colocar aquela coisa na entrada do meu rabo. Ele forcou de uma vez e doeu pra caralho.

- Para. Para. - Pedi. Ele atendeu.

Respirei fundo e procurei relaxar.

- Tá bom, tenta de novo.

Senti a cabecinha forçar a entrar, procurei resistir a mandar ele parar e senti ela entrando. Pedi para deixar só a cabeça dentro, que era menos grossa que o resto, para me acostumar. Fiquei suspirando fundo lentamente, para relaxar o esfincter. Quando me senti ponto, falei:

- Pode ir enfiando. Bem devagarzinho.

Senti o cacete deslizando para dentro bem lentamente, sem muita resistência. Aos poucos fui me sentindo completamente preenchido, completamente tomado por aquele membro. De repente, senti uma pontada de dor tão grande que me assustei e segurei na cintura dele para impedir o avanço da penetração.

- Ai, caralho.

- É normal. - Falou ele. - Esse é o limite que você aguenta. Mas foi quase tudo. Pega aqui. - Disse ele pegando minha mão e colocando no tronco do cacete. Notei que tinha entrado quase tudo mesmo, estavam faltando apenas uns dois dedos.

- Posso bombar?

- Pode. Mas não passa desse ponto, senão me mata de dor.

- Certo. - falou ele enquanto recuava aquele volume imenso dentro de mim. Senti o pau sair até a cabecinha fora e entrar todo de novo. Ele adorava bombar assim, bem lento e enfiando e tirando tudo. Algumas vezes ele tirava o pau inteiro, só para sentir ela entrando toda de uma vez. Nunca me senti tão largo em toda a minha vida. Foi uma experiência realmente diferente.

Meu pau tinha ficado mole com as primeiras tentativas dele de penetrar, que me causaram dor. Mas quando fiquei completamente relaxado me excitei totalmente de novo. A pressão que o cacete dele exercia dentro de mim era tão grande que gozei muito rápido, após uns 15 minutos desse vai e vem bem lento dele.

Quando gozei, me senti tão incomodado com o pau dentro de mim que não suportava mais a penetração. Com paus normais ou até acima da média, como o do Yoh, eu conseguia aguentar até o ativo gozar. Mas com o do Dan realmente não rolava.

- Dan, não aguento mais. Tá ardendo muito, porque eu gozei.

- Poxa, eu quero muito gozar. - Lamentou ele.

- Eu deixo gozar na minha boca, mas tira logo, por favor.

Eu não precisava ter prometido deixar gozar na boca para ele tirar. Mas queria satisfazer ele na primeira transa da gente. Sem falar que fazia tempo que eu não sentia gosto de gala na boca e eu gosto disso. Adoro sentir um cara liberar jatos e jatos de esperma na minha boca enquanto geme de prazer. É uma sensação indescritível, um misto de prazer físico e psicológico sem igual.

Quando ele saiu de dentro de mim, me virei para ele e vi novamente a extensão de rola que tinha aguentado, era de impressionar. Desencapei ela e comecei a mamar bem intensamente. Ele estava há um bom tempo na seca também, deu para notar, porque com uma chupada bem intensa logo ele começou a gozar, ele se debatia gozando e dava socos nos travesseiros. Jorrou tanta porra que além de encher minha boca ainda caiu muito na minha cara e no peito dele. Até no meu cabelo tinha sêmen.

Quando ele gozou, aquela cobra que ele chamava de pênis caiu derrotada sobre sua barriga, aos poucos perdendo a rigidez. Lambi ela até ficar completamente mole. E depois, lambi a gala que caiu na barriga e no peito dele também. Banquei muito a puta na primeira vez da gente, mas eu estava pegando fogo mesmo e precisava daquilo. Ele nem levantou para se lavar nem nada, fui no banheiro e tomei banho, quando voltei, ele dormia pesadamente na cama. Deitei ao lado dele e dormi também.

Acordei na segunda cedinho, ele ainda dormia ao meu lado. Tínhamos aula logo mais. Então cutuquei ele para que acordasse antes que eu fosse tomar meu banho. Dar para o Dan não mudou o que eu sentia por ele, continuei sem grande envolvimento, mas eu gostei, apesar de ter sido algo mais físico que um envolvimento mais profundo.

Tomamos café da manhã juntos, como amigos normais. Pensei que ele podia acordar todo meloso me chamando de amor, mas isso não ocorreu. Melhor, eu não ia saber como reagir se ele fizesse isso.

Quando estávamos entrando no carro para ir pro colégio, meu celular toca. Era o Dr. Vasques.

- Caio? Bom dia. Vasques falando. - Ouvi do outro lado da linha.

- Bom dia, Dr. O que o senhor deseja?

- Hoje, às 13:00 horas, foi marcada uma reunião da diretoria da empresa para te receber, você já foi colocado na possa da porcentagem de ações da sua mãe correspondendo à sua herança. Estarei lá com você, será uma boa oportunidade para negociarmos para o casarão ficar com você.

- Dr. Não sei se estou pronto para encarar todo aquele povo.

- Todo aquele povo são seus sócios, você precisa deles e eles precisam de você.

- Tudo, bem. Estarei lá. E quero mesmo resolver esse lance da mansão. Obrigado, Dr. Bom dia.

Expliquei ao Dan o que tinha havido, e pedi para ele me levar à reunião.

Seria minha prova de fogo, ou eu me impunha de vez, ou seria dominado. Era a hora de mostrar se eu era uma serpente mesmo ou um camundongo. Era a hora de mostrar para o Yoh que eu era digno dele, que eu podia ser forte.

Continua …

P.S: obrigado a todos pelo monte de comentários que recebi ontem, fiquei tão feliz que mesmo com o compromisso, antes escrevi mais uma parte. Estou indo para o compromisso e não sei que horas volto. Na dúvida, retorno amanha às 17:00, como sempre.

Até mais ver ....

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Comentários

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Teu conto é muito foda, o ruim é só ficar chorando enquanto leio, comecei acompanhar ontem e já estou adorando!!! Parabens

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Estou com saudades do Yoh, sou fã assumido dele. Não sei se foi só eu que achei isso mas sua relação sexual com o Yoh foi bem mais envolvente posso dizer que foi mais gostosa, me pareceu que nem você gostou da transa com o Dan. Estou cada vez mais apaixonado por sua história e sua narrativa. Perfeito como sempre!!!!!

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A cada capítulo que leio me vicio mais na história, está demais mesmo =D

Espero que consiga postar ainda hoje. Um abraço =)

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Bom... Vou morrer aguardando até amanhã, mas entendo. Rsrsrs Queria muito um envolvimento maior entre o Dan e o Caio... Não confio muito no Yoh, apesar de tudo que ele fez de bom. Parabéns sempre!

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Ate eu to sentindo falta Yoh! Espero que de pra vc postar mais hoje, mas se ñ der tudo bem, vo acabar com minhas unhas, mas espero até amanha...rsrsrs

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