Oi pessoal! Voltei. Antes de tudo quero dizer-lhes que no último conto senti falta dos comentários de Oliveira Dan, Marcello e Amigah18. Gosto de Lucas M. que deixa sempre o seu 10 ali marcando presença. Valeu mano!
Bem, já estamos no décimo primeiro conto, dez já se foram e desde o primeiro vocês estão sempre me acompanhando e criticando, quero mandar um beijo especial para quem me segue desde o início. Outra coisa que eu queria falar é que eu não tenho ideia de quantos contos devo fazer para a minha história, pois eu não sei se vocês preferem uma história mais longa ou mais abreviada e resumida. Quero que deixem sua opinião sobre isso se for possível. Eu posso fazer tanto um conto de 100 partes, quanto resumir minha história em 20 partes. Fica a critério de vocês, pois o que me preocupa é como vocês irão querer. Beijos e respondam, por favor!
Continuação...
Chegamos à frente da boate e eu fiquei com vergonha de entrar, pois tinha MUITA gente lá.
-Ah Matheus! Não tem como irmos para outra boate?
-O que é isso? Meus amigos estão todos aí e eu estou junto com você, não precisa ter vergonha. –falou me puxando para dentro.
Eu já estava me sentindo um coelho fora da toca ali, e para piorar minha situação eu vejo um cara bonito e bem vestido andando por lá, que quando me vê dá uma risadinha. Era o Ralph!
Ele vinha andando em nossa direção e quando ele estava chegando perto de mim o Matheus me puxa para conversar com seus amigos e acabo deixando o Ralph sozinho, fazendo com que ele fique sem entender o que aconteceu.
Depois de um tempo eu e o Matheus vamos nos sentar e pedimos algo para comer.
Enquanto esperávamos a comida o Ralph chega e senta- se conosco fazendo com que o Matheus ficasse confuso.
-Oi Emmanuel! Tudo bem? –falou ele sorrindo.
-Oi Ralph, engraçado nos encontrarmos pela segunda vez só hoje.
-É mesmo! E esse ao seu lado? É seu tio?
No momento em que ele pergunta isso o Matheus arregala os olhos e logo fica com raiva.
-Escute aqui, eu sou o nam... –tapo a boca dele.
-Ele é um amigo de meu pai lá na agência e não gosta que o chamem de tio, por isso tapei a boca dele para ele não te xingar. – Ralph me olhava estranho com um tom de desconfiança.
-Sei! –falou ele. –Mas e o seu pai? Está aqui também?
-Não! O Matheus e eu viemos sozinhos. Ele é meu amigo assim como você Ralph!
Matheus dá um sorriso quando o chamo de amigo.
-Emmanuel! Acho que já está na hora de irmão embora. –falou Matheus.
-Está bem! –falei.
-Se quiser pode ficar mais um pouco Emmanuel, eu te levo pra casa! –falou Ralph.
-Não! Ele vai comigo, nós temos coisas pendentes a conversar! –falou Matheus me puxando para fora da boate.
-Tchau Ralph, a gente se vê! –falei sendo puxado.
Chegamos ao carro. Eu entro e logo depois o Matheus entra batendo a porta e com certa raiva no olhar.
-Quem era aquele cara? –pergunta ele.
-Era um amigo do meu pai que eu conheço faz tempo.
-É bom mesmo que seja só amigo do seu PAI! – e deu a partida.
Permanecemos calados o percurso inteiro.
Quando nós chegamos a minha casa eu já vou querendo descer do carro sem me despedir dele, mas ele me segura pelo braço.
-Espera aí! Não vai se despedir de mim? –falou ele.
-Estou chateado com você depois desse ataque de ciúmes bobo da sua parte!
-Desculpa! Mas você sabe como é! Quem ama cuida. –foi se aproximando de meu rosto com aquela boca gostosa. –E para tirar essa reina sua eu vou te dar um beijinho meu “ursinho”! –e me beijou.
Beijamos-nos por cinco minutos, um beijo bem romântico com paradinhas para selinho e cheiro no pescoço.
-Eu nem acredito que tenho você pra mim Matheus!
-Mas pode acreditar, pois eu sou só seu! Agora, eu quero esse corpinho pra mim! –falou agarrando minha bunda.
-Não Matheus! Aqui não dá, estamos em frente a minha casa.
-Então eu te espero amanhã de tarde na minha casa!
-Amanhã não dá! É Domingo, e mamãe não gosta que eu saia nos Domingos.
-Poxa Emmanuel! A gente só transou duas vezes até agora. Você acha que eu sou de ferro? –falou com raiva. –Você sempre fica inventando histórias e mais histórias para a gente não transar, tanto que aquele dia no restaurante se não fosse eu ter te pressionado você não iria. O que tá acontecendo? Você não me ama mais?
-É claro que eu te amo Matheus! Mas é que eu sou novo ainda, tenho que ir com calma com essas coisas. E o nosso namoro é escondido, não tem como nós ficarmos nos encontrando toda a hora! Realmente, eu estou muito magoado com a sua falta de paciência!
-Eu tenho que ter mais paciência? Eu já colaboro com você por causa daquelas mentiras que inventaram sobre mim, eu não forço a barra porque sei que errei no passado. Mas desse jeito não dá!
-Quer transar? Volta a ser garoto de programa então. –falei com ódio e depois saí do carro e fui para minha casa sem me despedir dele.
Entrei em casa e fui para o meu quarto. Tomei um banho na esperança de esquecer a briga com o Matheus, mas não adiantou. Comi alguma coisa, pois por causa dos ciúmes do Matheus a gente nem esperou a comida da boate. E fui dormir!
A briga com Matheus me atormentava e não me deixava pegar no sono. Mas eu me acalmei quando a imagem de uma pessoa veio a minha cabeça, Ralph. E foi com ele que dormi e sonhei!
Acordei cedo no outro dia e percebi algo de estranho comigo. Minha cueca estava melada, eu tinha tido uma polução noturna. E a conseqüência daquilo foi ter sonhado com o Ralph. Droga! O que estava acontecendo comigo? Fui tomar um banho e depois fui tomar café.
Na mesa do café, papai me pergunta se eu gostaria de ir ao clube com ele e o Ralph. Pois a mamãe teria que ir visitar a vovó que estava doente em Londrina (nós moramos em Maringá –PR.) e como ela não era boa de volante o Mariano iria levá-la logo de manhã. Como não tinha nada para eu fazer, resolvi aceitar.
Eu poderia ter ligado para o Matheus e dizer que poderíamos nos encontrar hoje como ele queria, mas eu estava bravo com ele.
Às dez horas o Ralph chega a nossa casa. Mamãe e Mariano já tinham saído e papai e eu estávamos ajeitando as coisas para ir ao clube. Como papai estava no quarto e eu na sala, fui eu quem abriu a porta para o Ralph, que já estava de bermuda e regata deixando seus músculos perfeitos à mostra.
-Oi Ralph! –falei sorrindo. –Já está preparado?
-Claro que estou! Não vejo a hora de irmos.
-Posso lhe pedir um favor antes? –perguntei.
-Sim. O que é?
-Não diz para o meu pai que você me viu com o Matheus ontem.
-Claro!
Realmente o Ralph era muito respeitoso, ele nem quis saber o porquê de eu ter pedido aquilo para ele, apenas obedeceu.
Papai desceu e logo saímos no carro do Ralph que era um Honda Civic.
Chegando ao clube, eu e o Ralph fomos para o restaurante ver o cardápio e papai foi para o vestiário, pois ele iria jogar tênis com outro amigo seu enquanto eu e o Ralph ficaríamos na piscina.
Não sei se era aquele dia de sol e calor, ou de era somente a presença do Ralph, mas eu estava me sentindo melhor com ele do que com o Matheus. Eu sabia que isso era errado, mas o que eu poderia fazer?
Fomos andar pelo clube e logo vimos papai jogando tênis na quadra.
-Já que seu pai está jogando tênis, que tal irmos para a piscina? –falou Ralph sorrindo para mim.
-Claro! –sorri.
Fomos para o vestiário trocar de roupa. Nossa! Eu quase desmaiei quando vi o Ralph só de sunga vermelha na minha frente. Ele tinha chegado a ficar pelado ali, mas eu disfarcei e não olhei, pois imagina só se eu tivesse ficado excitado na frente dele. O que ele iria pensar?
Vesti minha sunga também e fomos para a piscina. Ralph tinha um corpo totalmente definido e gostoso, além de belas pernas. Isso fazia com que todas as mulheres do clube olhassem para ele e o safado ainda dava uma piscadinha para cada uma.
-Você é mulherengo hein? –falei para ele.
-Não tanto! Faço isso para manter a fama, mas não pego todas que me querem. Só fico com quem eu escolho!
-Sei! –falei desconfiando.
Aproveitamos a manha inteira na piscina. Era quase hora do almoço quando o Ralph coloca o Matheus na nossa conversa.
-E aquele seu amigo ciumento? Por que ele tem tantos ciúmes de você?
Naquela hora decidi me abrir com o Ralph. Fui simples e direto!
-Ele é meu namorado!
Por incrível que pareça ele não se surpreendeu. Deu uma risadinha como quem já soubesse.
-Você já sabia? –perguntei.
-Eu já tinha desconfiado! –falou sorridente.
-E você não se incomoda?
-Não! Você vai continuar sendo meu amigo de qualquer forma. E obrigado por confiar em mim, é bom saber que eu te transmito segurança! –e sorriu. –Quanto mais amigos nós formos, melhor será para nós dois! Pois você terá alguém com mais experiência para te ajudar e eu terei um lindo adolescente como meu mais novo amigo.
-Que bom que você pensa assim! Eu também gosto muito de você Ralph, como amigo é claro!
-Qualquer dia nós podemos dar uma saída juntos! Vou te mostrar o que é aproveitar a vida de verdade!
Nossa conversa terminou com meu pai nos chamando para almoçar.
O resto do dia não teve nada de muito interessante. Papai entrou na piscina conosco e ficamos a tarde toda brincando juntos.
À noite chega e vamos embora! Despedimos-nos do Ralph e entramos em casa.
Chego ao meu quarto e quando olho no meu celular vejo dez chamadas não atendidas do Matheus e para piorar minha situação e partir meu coração ele mandou uma mensagem dizendo o seguinte: “E...
Continua...
