AMOR E SANGUE – parte 3
O sino pro intervalo bateu e por um milagre eu saio da sala indo para o refeitório. Procurava aquele que havia me deixado pensativo por muito tempo. Precisava pedir desculpas por eu ter empurrado daquele jeito e por te-lo machucado. Olhei para uma mesa no fundo do refeitório e lá estava o grupinho dele. Todos riam e conversava menos ele. Não vi a namorada dele então eu tinha certeza de que haviam terminado. Não quis ir até a mesa onde ele estava pelo fato de estar lotada de gente. Alguém veio por trás de mim e meu deu um susto. Pulei. Pude ouvir alguns risinhos.
Eu: Mas que caralho!
Pessoa: Calma aê. Não precisa me bater não pô.
Virei-me e era o Lucas.
Eu: Seu panaca, já cansei de falar pra você parar de ficar me dando sustos pelas costas. Não sei como ainda não te acertei na cara.
Lucas: Hi. Ficou bravo.
Sai do refeitório e fui para a sala onde era que eu deveria estar. Cheguei lá e encontrei Michelle conversando no telefone.
Michelle: Há vai. Você precisa me ajudar. Qualé ele também é seu amigo e você sabe que...
Ela me viu entrando na sala
Michelle: Olha depois a gente se fala ok.
Ela desligou o celular.
Michelle: O que aconteceu que você saiu hoje em? Voltei na sala te procurando e você não estava aqui.
Eu: É eu dei uma saída lá fora. Pra pensar um pouco.
Michelle: Sei.
Encarei-a. Aquele olhar dela de gato curioso. Há não...
Eu: Há não vem não. Eu sei o que quer quando faz esse olhar.
Michelle: É, mas não vai escapar. O que aconteceu? Têm alguma coisa te incomodado e você só sai desse colégio quando me contar o que está rolando.
Eu: Então eu e você vamos dormir aqui hoje. Não têm nada me incomodando.
Michelle: Há para. Está na sua cara. Ou você está de olho em alguém ou então aconteceu alguma coisa.
Eu: Chega! Já disse que não tenho nada pra falar. Sai do meu pé droga!
Michelle ficou de carão comigo a aula toda. Eu odeio tratar mal meus amigos, mas odeio quando eu não quero conversa e o indivíduo fica insistindo.
O sino pra ir embora bateu e eu fui pra casa. Almocei e fui mecher na internet só para passar o tempo. Meu celular tocou. Peguei e atendi.
Eu: Alô. Quem é?
Voz: OLÁ FELIPE.
Era uma voz masculina, grave e muito estranha. Conserteza era um jovem. Eu não se lembrava de ter ouvido aquela voz antes. A voz continuou.
Voz: VOCÊ IRÁ FAZER UMA COISA SE NÃO QUIZER VER SANGUE.
Eu: Oi. Quem é?
Voz: CALADO! AINDA NÃO TERMINEI DE FALAR IMBECIL.
Eu: Há vamos parar com essa gracinha. Quem é?
Voz: SE INTERROMPER DE NOVO VAI SE ARREPENDER. ESCUTE BEM. VÁ À CASA DO JOHNNY EM EXATAMENTE 24h. SE O TEMPOA CABAR E VOCÊ NÃO FOR LÁ, ELE VAI SOFRER BASTANTE. E IREI TE MOSTRAR O SAGUE DELE NUMA BACIA. O TEMPO ESTÁ CORRENDO. É MELHOR CORRER TAMBÉM. TENHA UMA BOA SORTE.
Eu: Mas que idiotice é essa? E...
Mas quem quer que estivesse do outro lado da linha já havia desligado. Olhei o número e era DESCONHECIDO. Na casa do Johnny? Mas é claro que era aquele imbecil tentando me fazer ir lá para ele dar uma de galã novamente e é claro que não vou. Eu até iria se ele não estive-se me ameaçado e me xingado. Mas então pensei melhor. Aquela voz não era nem um pouco parecida com a voz de Johnny. Eu conhecia a voz dele e era... Uma voz linda, uma voz suave, bonita uma voz irresistível. Não! Alguma coisa estava acontecendo. Johnny estava em apuros e eu não sabia o que fazer. Quem era aquela pessoa que me ligou? E ela quise-se me matar? E como conseguiu meu número? Havia muitas perguntas e nenhuma resposta. Bem se eu quise-se descobrir o que estava acontecendo só haveria um jeito de descobrir. Tomei um banho e me arrumei. Tranquei a casa e fui até a casa de Johnny. Eu já havia visto Johnny sair da casa dele várias vezes então foi fácil descobrir onde era. Bati na porta. Demorou um pouco para me atender.
Garoto: Oi. O que quer?
A voz do garoto era grave. Ele devia ter uns 12 anos.
Eu: Oi. Eu preciso falar com o Johnny. Ele está?
Ouvi uma voz vinda de trás do garoto.
Voz: Estou.
Johnny veio até a porta e mandou o garoto subir.
Johnny: O que você quer aqui?
Eu: Você está bem? O que está acontecendo?
Johnny: Não está acontecendo nada. Olha estou meio ocupado agora. Tenho que ir.
Ele ia fechar a porta, mas impedi ele fechar.
Eu: Espera! Por favor.
Johnny: Esperar o que? Você não gosta de mim.
Eu: Está errado. Desde que você me beijou eu não paro de pensar em você. Eu não queria ter te empurrado e ter machucado. Desculpa-me.
Johnny: Está tudo bem lindo. É claro que eu te desculpo. Mas devia ter maneirado na hora de empurrar. Aquilo doeu muito.
Ele riu. Mais não conseguia rir. Meu coração batia forte e gritava pelo nome dele. Ele era a cura pro meu coração. Desta vez eu o beijei. Foi à melhor coisa que eu aconteceu comigo a minha vida toda. Ele me puxou para dentro da casa dele e fechou a porta e me empurrou até eu bater minhas costas na porta. Ele me beijou loucamente e segurou na minha cintura.
Johnny: Eu amo você lipe. Eu faria qualquer coisa por você meu lindo.
Eu: Eu também de amo Johnny. Você é tudo o que eu procurava e somente agora consegui encontrar.
Johnny: Eu acho melhor a gente sair daqui antes que meu irmão veja a gente.
Mas então pensei:
Se não havia nada acontecendo com o Johnny, quem ligou para mim?
Eu: é. Vamos sair daqui#continua#COMENTÁRIO DO AUTOR:
Oi pessoal. Abraço pra todos. Avisando que a história vai ficar um pouco mais interessante daqui para frente. Espero que gostem. Á próxima parte vou postar amanhã. Não percam. E OK. No próximo vou almentar.
Beijos e abraços de novo. Kkk
Obrigado pelos comentários e me desculpe pelos erros de ortografia.
EM BREVE! A QUARTA PARTE DE: AMOR E SANGUE.