Amo sua teimosia 15

Um conto erótico de Apolo
Categoria: Homossexual
Contém 1794 palavras
Data: 18/07/2013 21:09:52
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Acordei no outro com uma coisa em mente! A promessa que fiz a mim mesmo na noite passada.

Levantei tomei um banho e coloquei a melhor roupa. Tomei meu café e conversei com minha mãe, pois ela estava com uma expressão de tristeza no rosto. Fiquei sabendo que ela e meu padrasto terminaram o que tinham. Sinceramente, eu nunca me intrometi nos relacionamentos de minha mãe, mas sempre soube que ela tinha um péssimo gosto para homens e estava descobrindo que eu talvez tenha herdado isso dela. Me arrumei e pedi para meu novo motorista me levar. Estava sentindo saudades do antigo, mas ele conseguiu coisa melhor.

Cheguei na escola e vi Fabrício vindo em minha direção. Eu olhei para ele e continuei andando. Passei em meu armário e quando fechei ele estava me olhando.

— O que você quer? Já não fez o bastante ontem?— eu disse.

— Eu só queria te pedir desculpas! — ele falou se aproximando

— E eu já te desculpei, só não venha falar que quer tentar de novo porque depois do que você me fez passar ontem a noite eu não quero falar com você mais do que dez minutos. É só isso? — eu disse saindo dali.

Ele me pegou pelo braço e me puxou para me beijar. Eu fui rápido e dei um tapa na cara dele. De leve para não deixar marcas.

— Não se atreva a encostar a mão em mim novamente. — eu disse olhando nos olhos dele.

Eu fui para sala e tive que terminar o trabalho de artes com o Jean. Até agora eu estava indo bem. Não soltei nenhuma lágrima ao falar com o Fabrício e o que eu sentia pelo Jean era ódio então não levei muito a sério.

— O que aconteceu com você ontem? — Jean disse com uma cara de dó e depois disso ele riu. — Eu fiquei preocupado com você!

— Não precisava disso! Eu sei que você gosta tanto de mim que tudo que eu tenho você quer ter também. Então eu estava pensando, se você quiser o Fabrício pode pegar! Eu já usei e aprovei. Só não no teste de confiança, mas isso você já sabe. — estava correndo bem. — Uma coisa eu te agradeço, dessas duas vezes que você conseguiu tirar meus dois namorados, você me tirou dois problemas que se não fosse com você iria ser com outra pessoa no futuro. E como você é uma bicha com fogo no rabo eu te desejo uma pica bem grande e grossa! — eu falei e me levantei. — Professora Jean e eu terminamos nosso trabalho, será que eu posso descer rapidinho pra tomar uma copo de água.

— Pode sim, mas antes traga seu trabalho aqui. Eu quero dar uma olhada. — Ela olhou e disse.— Já pensou em ser Designer de Interiores? Você iria se dar bem! Está perfeito!

— Vou pensar no assunto. Já volto — eu desci as escadas me sentindo ótimo.

Eu estava bebendo água e quando Daniel me vê e decidi me dar um “oi”.

— Bom dia! — ele me disse sorridente.

— Bom dia — eu disse me virando pra ele.

— Você está melhor? — ele perguntou.

— Eu estou sim. Melhor do que nunca

— Você vai dormir na casa da Danny sexta mesmo? — ele perguntou coçando a barba por fazer.

— Eu acho que vou sim! Por quê? — eu provoquei

— É porque vai ter um garoto lindo, sarado, de olhos azuis e solteiro e eu achei que você poderia se interessar. — ele disse sorrindo e se achando.

— Aé?! Então quando eu chegar lá, você me apresenta ele. — eu disse piscando com um olho. — Agora eu tenho que ir. Até sexta!

— Até! — ele disse e cada um foi para seu canto.

Eu cheguei na sala e Jean estava com uma expressão de raiva no rosto. Eu só o olhei e sorri. Olhei para Fabrício ele estava de cabeça baixa. O resto do dia foi a tranquilo. Na hora da saída Lucas veio falar comigo.

— Tudo bem Victor? Eu sei que você pode não aceitar, mas eu vou dar uma festa e quero que você vá! Eu prometo que não vou te agarrar! — ele disse colocando as mãos nas costas como se estivesse preso.

— Eu vou sim. E é bom mesmo! — dei risada e liguei para meu motorista novo vir me buscar.

No caminho eu descobri que o nome dele era Anderson tinha três filhos e era casado. Ele me perguntou se eu era gay e eu respondi que sim. Ele me disse que eu me comportava bem e que ele não sabia o que fazer pois a sua filha tinha assumido que era lésbica. Eu disse que a melhor coisa que deve se fazer é apoiar ela. Ninguém escolhe ser desse jeito e o que não seria aconselhável era rejeitar ela, ela já iria sofrer preconceito por ter se assumido e a família deveria ser um lugar seguro. O nome dela era Sabrina e os irmãos mais novos eram Pedro e Thiago.

Quando cheguei em casa minha mãe me perguntou sobre o Fabrício e eu contei tudo pra ela.

— Sinceramente, nós dois não temos jeito para homens. — ela me disse e nós rimos.

O restante da semana foi o mesmo Fabrício ainda insistia, mas estava parando e Jean me olhava com uma cara feia. Daniel não insistiu em falar comigo. Eu achei isso interessante! Eu acho que ele não queria criar falsas esperanças.

Chegou sexta feira e eu fui para a casa da Danny depois de pegar minhas roupas e meu notebook. Não vivia sem ele. Eu escrevo letras de músicas, mas não sei tocar nem um instrumento. Escrever me ajuda a controlar as minhas emoções.

Cheguei lá e Daniel estava pronto pra dormir lá assim como um amigo que ele tinha levado que gostava da Danny. Depois de um tempinho conversando ele se apresentou com Diego, tinha cabelos pretos arrepiados e curtos tinha um corpo definido por causa do futebol e tinha 19 anos e descobri que Daniel tinha acabado de completar 19.

— Por quê você não me falou que hoje era seu aniversário? — eu bati de leve nele.

— Porque você não me contou o seu! — ele me puxou e me abraçou.

— Tudo bem! Parabéns! — eu disse e retribui o abraço.

Sônia veio com um bolo e nós cantamos parabéns para Daniel!

— Faz um pedido! — Danny gritou. Ele fechou os olhos e assoprou as velas.

Sônia disse que iria sair com as amigas dela e que iria voltar tarde. Quando deu dez horas da noite nós fomos a praça do condomínio. Quando chegamos lá Danny e Diego foram para um banquinho do outro lado.

— Eles ficam lindos juntos! — eu disse.

— É mesmo. Tomara que de certo pra eles. — ele falou e se afastou um pouco. Ele sentou na fonte que estava linda com as luzes refletindo na água, e ficou olhando para o céu estrelado. Eu sentei ao seu lado e fiquei olhando para a água.

— Eu sinto muito! — eu disse. — Pelo seu antigo relacionamento.

— Você não teve culpa. — ele se levantou e ficou me olhando.

— O que foi? — eu disse sem jeito.

— Você é lindo e eu entendo que você precisa de espaço. — ele começou a ficar nervoso e coçar a cabeça andando de um lado pro outro. — Eu sei que você não quer se envolver com ninguém e — eu o interrompi

— Só porque aconteceu uma vez não quer dizer que isso vai ser pra sempre. — eu levantei e peguei a mão dele e segurei. — Eu quero ser feliz e só porque isso aconteceu não quer dizer que eu desisti. — Nós sorrimos um para o outro e depois de um tempinho vimos Danny e Diego vindo de mãos dadas.

Daniel foi e abraçou Diego o parabenizando e falando que se ele magoasse a Danny ele iria ver e eu estava com a Danny. Ela estava me contando tudo, falando que ele gostava dela,mas não tinha coragem de falar e ele sabia que o Daniel gostava de mim, então eles prometeram um ao outro que iria se declarar hoje. Ela me perguntou o que aconteceu entre mim e Daniel. Eu disse que nada ainda.

Nós voltamos e fomos dormir. Eu fiquei virando,mas não conseguia dormir, então decidi descer e tomar um sorvete. Depois de um tempo Daniel apareceu com um shorts de dormir vermelho e se sentou ao meu lado. Pegou uma colher e começou a comer comigo.

— Não consegue dormir também?! — eu disse.

— Não, pelo visto você também! — ele disse. — Sabia que tomar sorvete essa hora faz mal?!

— Não doutor! — eu disse e passei a colher no nariz dele.

— É assim então! — e ele veio pra cima de mim com a colher cheia de sorvete e lambuzou minha boca inteira. Eu me limpei e continuamos comendo. Depois de um tempinho em silêncio ele me perguntou:

— Você sabe qual foi o meu desejo quando assoprei as velas?

— Não. — eu disse me virando pra ele

— Quer saber? — ele me perguntou

—Não. — eu disse. Ele ficou sem graça e eu comecei a rir. — É claro que quero seu bobo.

— Agora eu não vou te contar. — ele falou e virou.

— Conta vai! Por mim?! — eu fiz biquinho e fiquei piscando.

—Tá bom! — ele se virou pra mim, abaixou a cabeça e mordeu os lábios. Depois ele levantou e ficou me olhando. — Eu pedi um beijo seu, e aproveitando que eu estou com coragem eu queria dizer que você mudou a minha vida, me fez sorrir de novo, trouxe um motivo pra eu querer sorrir e ser feliz. Eu estou apaixonado por você. — eu coloquei minhas duas mãos em seu rosto e o beijei. Estava geladinho.

— Eu acho que estou me apaixonando por você também. Eu sei que eu terminei um relacionamento agora,mas os meus sentimentos por você estão crescendo, eu me sinto bem perto de você, me sinto seguro. Como seu eu fosse ser feliz pra sempre. — depois que falei isso ele me levantou ,me abraçou pela cintura, eu coloquei as mãos em seu peito e ele disse:

— Eu quero ser a pessoa que te fará feliz pelo resto de sua vida. E quero passar todos os dias ao seu lado! — assim ele me beijou com ternura, paixão, desejo e com gostinho de sorvete rs.

A porta se abriu e Sônia entrou e nos viu. Que lindos. Nós rimos.

— Agora a mulher aqui vai dormir que ela tomou todas. — ela riu e subiu as escadas cantando. Nós guardamos o sorvete e subimos para dormir.

Nós escovamos os dentes e antes de dormirmos ele me levou ao meu quarto e me desejou boa noite e me deu um longo beijo com um sorriso. E eu dormi leve como se estivesse no céu.

Desculpem pela demora e qualquer erro.

Eu vou tentar postar todas as quintas e quando der eu posto antes.

Obrigado por ler e até o próximo!

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Comentários

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Vcs já vão saber o "por quê" de Amo sua teimosia! Obrigado por ler!

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Eh Adeus Fabrício! pagina virada,to loco para ver ele morrendo de cíumes! bem feito

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Isso aí, tchau Fabrício e olá meu chará Daniel haha; mas acho que o nome da história deveria ser outro daqui pra frente, pois a teimosia era relacionada ao bobão não era?

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