Olá pessoal! Tudo bem! Hoje quero agradecer a participação de Geo Matheus, A.R, coelinho33, X- Men (Sou fã do seu conto “Amar ou Lutar?”), Lucaaas e Agatha1986. E agradeço aqueles que voltaram a comentar meu conto, os quais eu citei na última postagem. Bem, decidi que vou ir escrevendo a minha história ao tempo em que vocês forem criticando- a, pois dependendo das críticas é que saberei se vocês irão querer um conto mais complexo, ou mais resumido. Aqueles que seguem meu conto, mas eu ainda não citei o nome aqui, deixem um comentário “grandinho” aí embaixo que com certeza citarei você! Vocês devem estar pensando: “Esse cara não cansa de comentários?” Mas é que os comentários de vocês que me inspiram a escrever mais e mais, e a parte mais divertida de postar minha história aqui, é que eu gosto de ver as críticas de vocês na minha vida! Vocês são pessoas muito legais. Adoro cada um de coração, por isso que gosto de deixar seus nomes aqui no conto! Beijos!
ContinuaçãoÀ noite chega e vamos embora! Despedimo-nos do Ralph e entramos em casa.
Chego ao meu quarto e quando olho no meu celular vejo dez chamadas não atendidas do Matheus e para piorar minha situação e partir meu coração ele mandou uma mensagem dizendo o seguinte: “Espero que tenha se divertido bastante com o seu amiguinho novo, pois eu não te quero mais. Está tudo acabado entre nós Emmanuel! Adeus!”
-Não! Por quê? –falei chorando.
Não pode ser, depois de tudo que eu passei para ficar com ele, o canalha me descarta desse jeito. Naquele momento eu descobri que o Matheus nunca tinha me amado de verdade. Ele me enganou com aquela história de quem me amava, mas nunca me quis de verdade, ele só queria se aproveitar de mim e como eu não deixei, ele me descartou. Nossa! Meu coração estava partido, eu sentia uma dor no peito que se juntava a uma mágoa imensa e me fazia chorar. Mas ao mesmo tempo em que eu tinha aquela sensação, eu voltei a odiar o Matheus! Bem que várias pessoas me avisaram, mas eu não quis acreditar. Talvez porque estivesse iludido demais com o Matheus, talvez porque ele foi o primeiro amor da minha vida. Mas por quê? Por que eu tive que amar um homem desses, que não vale nem um centavo? Por que eu? Por que ele não iludiu outro? E por que ele tinha que ser daquele jeito? Se ele fosse alguém que prestasse eu não precisaria arrancá-lo da minha mente e principalmente do meu coração.
Vocês podem não acreditar, mas mesmo depois daquilo, eu ainda amava o Matheus! Eu ainda tinha esperanças que ele viesse pedir desculpas para mim e cumprisse a promessa que ele tinha feito. Aquela que ele disse que iria mudar por mim! Eu gostaria de entrar na cabeça e do coração do Matheus e descobrir o que aquele cafajeste queria da vida. Pois se ele sabia que ele não prestava, por que ele ainda continuava daquele jeito? O que ele realmente sentia por mim? Será que ele chegou ao menos a se apaixonar por mim, ou ele só queria mesmo se aproveitar de mim?
-Aí Matheus! Mude! E volte pra mim! Eu te amo! –eu falava chorando.
Fiquei repetindo isso para mim mesmo por um tempão. Só depois de chorar muito, é que eu fui tomar um banho e dormir! Mas dormir como? Com aquela dor no coração! Droga! Por que eu ainda continuava amando o Matheus mesmo depois de tudo que eu descobri sobre ele e mesmo depois de tudo que ele fez para mim? Adormeci aos prantos, com vontade apenas de MORRERNo outro dia...
-Filho! Acorda! O doutor está aí para te examinar! –falou mamãe com uma cara de preocupação.
-O que aconteceu?
-Ora, você está ardendo em febre filho! Suava enquanto dormia!
Aí, não estava acreditando! A falta do Matheus me causou uma boa febre e dor por todo o corpo. Bem, que aqueles pesadelos que eu tive, ao quais eu o perdia e nunca mais achava, estavam marcantes demais.
O doutor me aplicou uma injeção e disse que era para eu repousar ao máximo.
Como previsto passei o dia inteiro deitado e assistindo TV. Eram umas duas horas quando me irmão entrou no quarto.
-Você já está melhor? –perguntou ele.
-Mais ou menos!
-Foi o Matheus que deixou assim? Não foi? –perguntou preocupado.
-Foi sim! Você devia estar tirando com a minha cara, pois o que você previa aconteceu!
-Eu sou seu irmão, e não seu inimigo. – e me abraçou. –E agora? Você vai querer voltar com o Matheus?
-Estou tentando esquecê-lo, mas está difícil!
-Te desejo boa sorte nesse momento pós-cafajeste! –falou sorrindo. –Tchau! –e seguiu em direção a porta.
-Mariano! –o chamei.
-O que foi? –falou já na porta.
-Obrigado por ser meu irmão! –e sorri.
-Por nada. – e saiu.
Meu irmão estava cumprindo com sua palavra. Pois como ele disse, não iria me ajudar se eu levasse mais um “golpe” do Matheus. Mas estava fazendo sua parte de irmão se preocupando indiretamente comigo, isso era muito bom pra mim.
O resto do dia estava muito chato, pois ficar ali sentado me causava muito cansaço e desânimo. Eu olhava para meu celular de cinco em cinco minutos para ver se o Matheus ligava ou mandava mensagem, pois meu pai devia ter falado na agência para ele que eu não estava bem. Mas pelo jeito ele nem se preocupou.
Eram umas quatro da tarde quando resolvi ir tomar um banho e depois sair um pouco pra fora e respirar um ar, pois afinal eu já estava um pouco melhor. A única coisa que me atormentava era o vazio no coração por falta do Matheus. Aí, como eu sentia falta daquele cafajeste!
Eu andava pelo jardim de minha casa, que era muito bonito, pois minha mãe sempre cuidava dele. Era muito bom respirar aquele ar fresco e perfumado das flores.
-Emmanuel! –uma voz suave e ao mesmo tempo viril me chama. –Você está melhor?
Olhei para trás para ver quem era.
-Oi Ralph! Sim, já estou melhor! Obrigado por se preocupar. –falei sorrindo.
-Que bom! Eu fiquei muito preocupado quando liguei para seu pai e ele comentou que você estava com febre e de cama. –falou com uma cara muito linda de garoto preocupado, não sei se vocês me entendem.
Aí, por que eu não poderia me apaixonar pelo Ralph? Ele sim poderia ser o cara certo pra mim.
-O pior de tudo é que a dor maior ainda está comigo. –falei.
-Como assim? –perguntou ele.
-Meu coração dói! Eu fiquei doente por causa do Matheus, ele terminou comigo!
Ralph não falou nada, apenas se aproximou de mim e me abraçou. Ah, como era bom o abraço dele. Uma esperança surgia em mim! A esperança de um dia o Ralph tirar o Matheus do meu coração e ficar lá para sempre no lugar do cafajeste.
Fiquei conversando com ele até o fim do dia e ao final ele foi embora. A visita dele tinha em deixado muito melhor!
(...)
No outro dia acordei bem melhor, tinha sonhado com o Ralph e o Matheus tinha sumido um pouco da minha mente e parece que finalmente meu coração queria apagar a imagem dele. Talvez para colocar outra pessoa no lugar dele, o Ralph. Mas eu não queria me iludir tanto com o Ralph, pois podia ser que ele só quisesse minha amizade mesmo, eu não sabia a verdadeira opção sexual dele.
Logo cedo saí de casa com o meu skate. Fui aproveitar a manhã conversando com os meus amigos que eu não estava vendo muito nas férias.
-Vamos voltar para a academia hoje? –perguntou Taylor.
-Claro! Estou com saudades de sofrer! –falei sorrindo.
-Que horas? –perguntou ele.
-Pode ser às duas e meia?
-Claro te espero lá então! Até mais EM. –falou indo embora de bicicleta.
-Até cara! –e fui com meu skate.
Taylor era o meu amigo de infância. Ele tinha cabelos pretos com pequenas mechas azuis, olhos azuis e usava aparelho, mas considerava ele bem gatinho.
Almocei e depois fui para a academia como o combinado com Taylor.
Chegando lá, vi que ele já estava na metade. Parecia que tinha chegado mais cedo que o combinado. Comecei a fazer e não demorou muito para ele já ir embora e me deixar só, pois não tinha quase ninguém fazendo academia junto.
De repente vejo que o Matheus chega à academia, mas para minha sorte ele não me vê. Resolvo terminar logo e ir para o vestiário tomar um banho. Tomo meu banho, visto minha roupa e vou para o espelho ajeitar meu cabelo molhado. Tomo um susto quando de repente alguém me abraça com força por trás. Era o Matheus!
-Ah, que saudade que eu estava desse corpinho! –falou beijando meu pescoço e me encoxando. – Você me rendeu muitas punhetas Emmanuel!
-Larga de mim Matheus! –falei trêmulo. –Você disse que não queria mais nada comigo. –já estava nervoso do que o Matheus poderia fazer comigo.
-Eu não queria mais você como namorado, mas é óbvio que eu ainda te quero gemendo no meu pau. E tenho certeza que você está louquinho para dar esse cuzinho pra mim, você dizia que me achava um tesão. Não está com saudades desse pauzão? –perguntou dirigindo minha mão ao seu pau e fazendo-me alisar.
-Para Matheus! Para! –falava morrendo de medo.
Nesse momento...
Continua...