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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:
http://romancesecontosgays.blogspot.com.br/a-historia-de-caio-leitura-on-line-e.html
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Esse texto eu pretendia postar apenas quando terminasse a história. Resolvi escrevê-lo a partir de algumas dúvidas que alguns leitores postaram e que eu não tinha ainda respondido. Resolvi ao invés de dar uma resposta individual, prestar alguns esclarecimentos gerais.
A principal coisa que vejo que divide os leitores é que alguns escrever comentários como se eu fosse o Caio e outros como se eu não fosse o Caio. Ou seja, alguns acreditam que a história é real e outros que é fictícia. A finalidade desta mensagem é esclarecer isso.
Desde pequeno eu gosto de escrever, mas sempre fui de escrever poesias e no máximo alguns contos curtos. Apesar de não ser minha profissão, como escritor amador sempre tive dois objetivos, o primeiro era ter a coragem de escrever um romance completo. O segundo, escrever um romance gay. Adoro ler histórias gays, porque como sou bissexual e não totalmente assumido, ler as histórias gays sempre foi uma forma de eu viajar em um mundo que não tinha coragem de fazer parte. Isso mudou quando conheci um certo cara e assumi um relacionamento com ele, mas essa é a minha história, e estamos aqui para falar da história do Caio.
Alguns dias atrás sentei na minha cama, peguei o meu notebook e decidi: vou escrever um romance gay. Quando tomei essa decisão, surgiram duas histórias imediatamente na minha cabeça, a primeira foi a do Caio, a segunda a do Diego. Escrevi um conto de abertura para cada uma, mas decidi continuar a do Diego depois e concluir a do Caio.
Eu formei toda a idéia da história na minha cabeça e comecei a escrever, meia hora depois postei o primeiro conto, para ver se agradava, fiquei tão feliz com a boa recepção que começei a escrever febrilmente. Quando comecei, eu sabia de onde o Caio partiria, e onde ele vai chegar, só precisava encher o espaço entre os dois eventos, até ai já foram 40 partes. Quando terminar queria contar a história do Diego, que tem duas partes já feitas, e é um pouco mais pesada e trabalhosa, por isso deixei para escrever depois.
Eu não coloquei essa informação logo na abertura da história e comecei logo como se eu fosse o Caio por um motivo muito simples. Quando eu começo a ler um conto aqui, se a pessoa coloca logo no início que é fictício, dificilmente vou me excitar, posso adorar a história, mas é diferente. Quando escrevo, quero envolver o leitor na história de modo que o mundo dos personagens se funda com o mundo dele, e começar dizendo que a história é fictícia não ajuda em nada nisso.
O Caio é inspirado em um amigo meu do Paraná, que se chama, pasmem, CAIO. Resolvi homenagear ele com o nome do personagem principal, eles tem algumas coisas em comum, como o signo. Mas se for olhar bem são pessoas completamente diferentes. O Daniel também é baseado em uma pessoa real, e o Yohan, também. A grande maioria dos personagens é inspirada em alguém, até a Auxiliadora, o Dr. Vasques e a Mãe do Daniel. Mas a história eu inventei. Ela foi inventada, mas quem decide se ela será fictícia são vocês. Se alguém se emocionou com os personagens, se irou com alguns, quis assassinar outros, beijar e amassar outros, como dizer que isso é irreal?
A literatura existe para nos fazer sonhar, mergulhar em realidades diferentes. Apesar de esse esclarecimento não servir para todos, porque alguns já comentavam demonstrando saber que a história era fictícia. Quero que sirva como uma mensagem pessoal minha, o autor da história, a todos vocês. Obrigado demais por acompanharem e curtirem minha história. Como já falei antes, eu fico tão ansioso esperando ver as opiniões de vocês nos comentários, como vocês ficam esperando as atualizações.
Agora vou encerrando por aqui, senão não cumpro o prometido de daqui a pouco postar o capítulo 40.
Qualquer dúvida que queiram tirar podem postar como comentário aqui que eu respondo.
Abraços e beijos a todos.
Amo todos vocês
Podem me chamar de Ian, e o prazer é todo meu. (tenho 24 anos. 1,80, sou branco, e tenho olhos e cabelos castanhos, isso não é uma propaganda, porque eu sou comprometido, hsaushaushushauhshsuasa)
P.S: Otilia Sabrina, seu comentário sobre como escrevo os prólogos foi a gota dágua para eu postar esse texto antes do fim da história. Não podia deixar de responder você e para responder, teria que contar isso tudo, espero que sua dúvida esteja satisfeita, enfim, para escrever um prólogo eu simplesmente saio do ponto de vista do Caio e assumo o ponto de vista de outro personagem. Com exceção do Carlos Jr, ele é tão asqueroso que eu não entrei na mente dele, preferi escrever em terceira pessoa. Obrigado por seus comentários e leituras sempre tão logo eu posto.
P.S. 2 : Caso alguém tenha dúvida sobre o Kahzim, é o nome do meu carro,
P.S. 3: Eu nunca fui passivo na vida, gostaria de perguntar aos passivos que lêem se acham que eu descrevo bem a sensação de ser penetrado?