A Madrugada ia ficando alta e eu pingando de sono, estávamos na mesa conversando, o Raphael virou o dançarino oficial da praça e dançou forró com todas as mulheres ali presentes e também com alguns homens, o que me mantinha acordado era a mão do Guilherme na minha coxa, que vez ou outra vinha até em cima na minha virilha e descia novamente, toda vez que ela subia eu despertava e ficava alerta meu pau meia bomba o tempo todo eu louco pra ficar com ele duro e empurrar pra dentro, mais ali não tinha como nem dentro dos banheiros pois os bares ainda permaneciam cheios mesmo com as horas se passando, todos na mesa rindo e se divertindo, saímos do bar já eram quase seis da manhã o dia já clareava, fomos andando para o hotel o Guilherme e eu de mãos dadas na frente e o pessoal andando da forma que podia atrás da gente, e como felicidade de pobre é raridade uma esquina antes do hotel fomos parados por uma viatura de policia, quando nos abordaram já vieram em cima de mim e do Guilherme, nos pediram pra encostar na parede perguntando o porque de estarmos bêbados na rua e com garrafas de vidro nas mãos.
Fizeram um paredão todo mundo de mãos pra cima e pernas abertas, um dos policiais um alto veio nos revistando até ai tudo ótimo, quando chegou no Guilherme ele pra provocar deu uma empinada na bunda e encostou a cabeça na parede o vagabundo do policial começou a revista-lo e passar a mão na bunda dele o outro policial estava conversando com os paulistas e nem estava vendo o que acontecia, eu fui ficando irritado com aquilo e já ia falar merda o Guilherme fez sinal negativo com a cabeça em pouco tempo o policial nos liberou a todos mesmo o outro querendo dinheiro da gente o alto disse que não que nós poderíamos ir, nosso grupo estava liberado, entramos no hotel eu ainda nervoso com tudo aquilo e com vontade de dar umas bifas no Guilherme por ter me feito ciúmes, quando entramos no nosso quarto ai eu falei...
– Que merda foi aquela ali fora? Empinando a bunda pra vagabundo enrrustido ficar te alisando? E o pior na minha frente, eu não gostei disso Guilherme.
– Fica calmo Igor, era obvio que aquele policial era gay e tínhamos duas opções ou ele me alisava um pouco e liberava a gente ou cada um do grupo teria que dar dinheiro pra eles e sabe-se lá quanto iriam pedir nessa época do ano.
– Mesmo assim eu não gostei, não deveria ter feito isso.
– Desculpas meu ciumentinho, foi só pra gente ser liberado, prometo que da próxima vez eu não faço nada deixo a gente ser preso tá bom.
Eu fiquei tão puto que mesmo ele vindo pra cima de mim me beijando e alisando eu não quis fazer nada fiquei de cara amarrada e fui tomar meu banho pra dormir, eu apelei mesmo sou muito ciumento não consigo ver esse tipo de folga e ficar de boa mesmo sendo por uma boa causa acabei dormindo sem dar uma metida que provavelmente seria a ultima do ano, acordei já se passavam das duas da tarde era o ultimo dia do ano, e eu tinha dormido demais acordei já não tinha mais ninguém no quarto pelo barulho de musica eletrônica todos deveriam estar na piscina, tomei banho coloquei uma sunga branca só pra irritar o Guilherme comi alguma coisa pra não beber de barriga vazia e desci pras piscinas, quando avistei o pessoal fui de encontro a eles o Guilherme não estava lá perguntei onde ele estava os meninos apontaram para o bar molhado estava ele e as lesbicas dançando com algumas garotas ele de sunga branca e óculos escuro.
Me sentei e fiquei vendo de longe tentando não me preocupar comecei a tomar cerveja e conversar com o pessoal o Rapha estava tomando só agua, segundo ele pensou que iria morrer de tanto vomitar quando chegou no quarto dele e pra se manter firme até a noite iria apenas comer e se hidratar os amigos do Guilherme vieram um pouco depois e também foram para o bar onde o Guilherme estava e ficaram com ele dançando e se esfregando nas lesbicas e eu com ciúmes no meu canto, eles ficaram mais de hora naquele local e o Guilherme não olhou pra nossa mesa em nenhum momento é difícil engolir o orgulho e dar o braço a torcer mais tive que fazer isso quando um grupo de caras chegou onde eles estavam e um em particular ficava colocando a mão no Guilherme toda vez que ia falar com ele e sempre ao pé do ouvido, por mais que eu fosse todo gostoso e malhado isso pro Guilherme não dizia nada ele sempre falou e demonstrou gostar de atitude, então tomei uma atitude e fui defender o que é meu.
Em analogia é como um grupo de leões que abatem um buffalo o Leão que fica com o pernil sempre tem que defender o seu pedaço de carne dos demais mesmo quando fica apenas o osso ele ainda continua ali defendendo o seu, só me faltou a juba fui até pisando firme, cheguei abrindo espaço com o corpo e ficando do lado do Guilherme, apenas isso já era pro cara entender que ele deveria cair fora, mais ele ainda insistiu em bater de frente comigo...
– Porque a gente não pergunta pra ele com quem ele quer ficar? É mais elegante do que se apropriar da companhia dele concorda comigo?
– Tenho uma ideia melhor vamos resolver nós dois com quem ele vai ficar, só te dou uma certeza um de nós vai pro hospital e não serei eu, vaza daqui rapaz te deixei conversar muito tempo com meu namorado agora cai fora.
Eu não falei baixo, falei peitando o cara já estava cansado de fazer o simpático e sociável com aqueles marmanjos folgados já estava na hora de mostrar como o Igor de verdade agia eu ia mesmo arrebentar a boca daquele infeliz, eu tenho um nojo de caras que conversam arqueando as sobrancelhas pra se imporem superiores aos outros, já estava até de punho serrado pra ir pra cima dele até que os amigos o tiraram de onde estávamos, o Guilherme vendo minha irritação ficou calado apenas conversou com o pessoal e voltou comigo pra mesa, antes de chegarmos na mesa passamos por uma cascata, é como uma pista de dança mais tem uma queda d'agua o pessoal fica dançando lá, e é de fato o caminho mais curto até a área das mesas, passamos todo exprimidos por lá e enquanto passávamos um moleque deu uma apertada na minha mala quando olhei pra trás ele deu uma piscada pra mim, finalmente alguém tinha me paquerado, eu já estava me achando feio.
Fiquei na minha e fomos pra nossa mesa, quando chegamos meus amigos ficaram imitando cavalos relinchando e falando isso ai Igor, coloca ordem na casa o negocio estava bagunçado, os paulistas rindo da minha atitude e surpresos com o fato de eu querer briga pra defender o Guilherme ou melhor manter ele apenas comigo, me sentei na cadeira pra esticar o corpo e tentar abaixar minha adrenalina e na mesa em frente a nossa o moleque que tinha me apalpado estava sentado provavelmente com sua família e me encarando, ele deveria ter uns 16 anos por ai, e eu quieto na minha, por algumas vezes ele fez sinal pra eu ir ao banheiro e eu nem dei bola pra ele, se fosse em outra época teria ido e comido mesmo apesar de não curtir mais novos o moleque queria dar e provavelmente deveria dar gostoso pela safadeza dos gestos dele, deixei claro por gestos que não iria e que estava com meu namorado ate que ele finalmente entendeu mais que fiquei de pau duro querendo comer ele eu fiquei.
continua...