Olá meus amigos! Estou de volta com a décima quarta parte para vocês. Agradeço todos os comentários e queria dizer que eu ainda não olhei meu e-mail pra ver se alguém me mandou algo, hoje à tarde vou dar uma olhada para ver se vocês deixaram alguém comentário por lá. Para quem não pegou meu e-mail no último conto, é esse aqui:
emmanueldacosta22@yahoo.com
Beijos!
ContinuaçãoQuando ele abre, eu olho para ver quem é! Não acreditava! O que ele fazia ali?
-Oi Ralph! –falou ele encostado-se à porta usando uma voz sensual.
-O que você faz aqui? –perguntou Ralph confuso.
-É triste quando se bebe demais e não se lembra o que aconteceu na noite daquela boate que você foi!
Ralph se espanta e fala:
-Era você? ... –perguntou com a cara branca.
-Sim! –ele olhou pra mim. –Oi Emmanuel!
-Matheus!-faleiACORDEI! Ainda bem que era um sonho, um sonho confuso como todos os outros. Eu estava em uma cama, era o quarto de hóspedes do Ralph. Acho que eu tinha adormecido no sofá e ele me trouxe pra cama. Resolvi deitar minha cabeça no travesseiro novamente e dormirNo outro dia acordo cedo com um barulho vindo da cozinha. Devia ser o Ralph que já tinha acordado. Fui tomar um banho e depois fui para a cozinha também.
-Bom dia Ralph! –falei entrando na cozinha.
-Bom dia Emmanuel! Dormiu bem? –falou enquanto coava café.
-Sim! A cama era ótima. Foi você quem me colocou para dormir ontem?
-Sim! –sorriu. –Você adormeceu no sofá e eu tive que te levar para a cama.
-O café está pronto? –perguntei sentando a mesa.
-Sim! Já vou servir.
Tomamos café e depois, como o Ralph tinha que trabalhar, ele me deixou em casa.
O resto do dia foi chato. Começou a chover e não tinha nada para fazer.
[...]
DUAS SEMANAS DEPOIS...
A vida continuava caminhando entre seus trancos e barrancos. O Ralph e eu estávamos sempre mais amigos. O Matheus desapareceu! Acho que o fato de estar criando intimidade com o Ralph não me fez sentir tantas saudades dele. Mas mesmo assim meu coração ainda batia forte por ele. Umas duas vezes ele me ligou, mas eu não atendi e depois ele não retornou. Eu achava que o Matheus tinha me esquecido por enquanto.
As minhas aulas voltaram! Eu comecei a sair mais com os meus amigos e principalmente com o Taylor. O Mariano estava estudando feito um louco, eu quase nem via ele.
Em fim, a vida seguia muito bem!
Eu estava prestes há completar dezesseis anos! Quem me lembrou disso foi o meu pai, pois eu mesmo não curto festas e tanto faz ser aniversário ou Natal. Na verdade eu odeio ficar mais velho, pois as responsabilidades aumentam. E o pior de tudo era o fato de que estar prestes a completar dezesseis faria com que o Matheus viesse atrás de mim, pois segundo ele era isso que aconteceria e vocês sabem o porquê!
-Filho, você vai querer festa? –perguntou meu pai enquanto eu tomava café.
-Não pai! Você sabe que eu não gosto de festas.
-Então, o que você quer de presente?
Já não bastava o tanto de presentes que mau pai me dava no decorrer do ano, ele ainda queria me dar um de aniversário!
-Se for só por causa do meu aniversário... Eu não quero nada! –falei saindo da mesa e pegando minha mochila para ir pra escola.
-Então me peça uma coisa que não seja um presente de aniversário. Quero lhe dar algo filhote! Pense e depois me dê à resposta. –falou enquanto eu saía.
Cheguei à escola e logo encontrei o Taylor.
-Oi EM! –falou ele vindo ao meu encontro.
-Oi Taylor! –falei desanimado.
-Por que está triste? –perguntou enquanto caminhávamos em direção à sala de aula.
-Meu pai quer me dar um presente...
-E isso é motivo para ficar triste? Pelo contrário!
-É que eu não sei o que pedir... Bem! Na verdade eu sei! Mas ele não vai me dar o que eu quero.
-Olha! A gente já esta no último ano de colegial, o ano que vem é faculdade EM. Por que você não pede algo que simbolize para ele que você amadureceu. Por exemplo... Um apartamento!
Até que a ideia do Taylor não era nada ruim! Mas eu queria mesmo era pedir para meu pai uma viagem, somente eu, junto com o Matheus e o Ralph. Parece loucura, mas isso seria o melhor presente do mundo pra mim.
A aula passou e ao final de tudo quando eu saía para ir embora alguém buzina pra mim. Era o Ralph!
Fui até o carro e entrei.
-Oi Ralph! –eu adorava falar isso, não sei por que.
-Oi Emmanuel, vamos ao shopping almoçar? Já avisei seu pai.
-Claro!
Fomos lá, pedimos nosso almoço e quando terminamos de almoçar uma moça chega a nossa mesa e nos cumprimenta. Para mim ela só diz um “Oi!”. Mas para o Ralph ela dá um selinho em sua B.O.C.A. [gostosa que eu queria tanto só para mim.]
-Emmanuel, deixa eu te apresentar! Essa é a Jennifer, minha namorada.
Meu mundo caiu! Para mim ele tinha dito o seguinte: “- Abobado, deixa eu te apresentar minha puta! Essa é a Cachorra da Esquina da Avenida, (só pra acabar com tua alegria).”
Jennifer era loira de cabelos lindos, olhos verdes, sorriso brilhante e um CORPÃO de deixar héteros de pau duro. Claro que um homem lindo como o Ralph conseguiria uma linda vadia como aquelas. Mas o que era aquilo? Eu nem conhecia a garota e já estava a chamando de vadia? Talvez porque ela tirou o Ralph de mim?
Conversei um pouquinho com ela, fiz uma falsidade extrema mostrando minha simpatia com ela, e quando consegui... Finalmente saí daquele inferno!
Aí droga! Eu só sofro! Só me meto em emboscada!
Fui pra casa aos prantos, só com vontade de pular de cima de um penhasco. Mas que fosse um penhasco que tivesse o Ralph ou o Matheus para me salvar lá embaixo.
Sabe quando você perde a fé? Minha fé estava toda depositada no Ralph, mas quando eu o perdi me deu vontade apenas de me entregar para o Matheus.
Cheguei a minha casa e vi uma mensagem do Taylor.
“-Vai à festa hoje?”
Apenas respondi: “Sim!”
Eu nem sabia que festa que era, nem onde era e nem de quem era. Lembrei-me que eu não gostava de festas... Mas perdi todos os meus gostos e desgostos naquele encontro no shopping. Por que tudo na minha vida dava errado?
(...)
Chegada à noite, eu me arrumo e vou para a tal festa que tinha me lembrado ao menos onde era.
Chego lá e apenas sento e fico pensando: “O que eu vim fazer aqui?” O Taylor chega e começa a falar um monte de coisas e fazer um monte de perguntas para tentar me animar. Mas eu apenas falava para ele calar a boca!
Uma balada começa.
-Vamos dançar? –pergunta o Taylor.
-Eu vou ao banheiro antes! –falei.
Fui dar uma mijada e quando estou voltando resolvo me isolar do povo. Vou para trás de onde o DJ estava. Atrás das caixas de som. Não tinha ninguém ali! De repente vejo que alguém me acha, era o Taylor.
-Qual é Emmanuel? Não vai dançar? O que aconteceu? –ao final ele falava com uma voz doce.
-Nada... Por que você está tanto me enchendo hoje? Hein? –falei bravo.
-É que eu quero lhe fazer uma pergunta e você não deixa!
-Então faz logo!
Ele respirou fundo e perguntou:
-Quer ficar comigo Emmanuel? –olhando em meus olhos.
Nunca esperaria aquilo do Taylor. Mas resolvi nem ligar. Por algum motivo aceitei e o beijei!
(...)
No outro dia...
Acordo com uma dor de cabeça desgraçada enquanto meu irmão entra no quarto.
-Bom dia dorminhoco! Chegou tarde ontem hein!
-Que horas são! –perguntei sonolento.
-Para um sábado... Já é hora de você levantar! –falou sorrindo.
-Odeio sábados!
-Mas é véspera do seu aniversário...
-Não fala isso! Eu odeio meu aniversário! –falei levantando.
-Bem, papai quer conversar com você na sala. E o almoço está quase pronto. –e saiu.
Tomei um banho. Bati uma punheta pensando em... E desci para conversar com papai.
-O que você quer pai? –falei me sentando no sofá com ele.
-Quero saber se você tem a resposta da minha pergunta de ontem.
-Ah sim... Eu tenho! Vou querer um apartamento.
-Está bem! Vou te dar o que era para ser do Mariano, mas como ele não quis, agora é seu! Aliás, com dezesseis anos eu já morava sozinho na França!
-Nossa! –dei um beijo em seu rosto e fui almoçar.
Passei o resto daquele dia andando de skate e cheguei somente à noite em casa. Aproveitei que todos estavam conversando no sofá e falei:
-Amanhã, finjam que não é meu aniversário. Não quero “Parabéns!” de ninguém.
“Tomar na cara” com o Matheus me fez ficar seco.
Para dormir tomei um sossega leão e despenquei próximo à meia-noiteNo outro dia acordei no horário do almoço novamente e vi que tinha umas vinte mensagens no meu celular. Como eu já sabia o que era, apaguei todas. Menos a do Ralph e a do Matheus. Eu não li nenhuma das duas, mas também não apaguei!
Resolvi sair andar de skate após o almoço. Vou até uma praça e sento descansar, mas quando vejo...
Continua...