-Cala boca Thiago! Não precisa dizer mais nada. Guarde seus preconceitos pra você. Eu não te devo nada, e você não paga minhas contas! Você é um imbecil mesquinho, metido a certinho, e eu tenho nojo de você! NOJO! – Ele disse gritando, saindo do quarto em seguida.
Fui pra praia e sentei na areia. Aquelas palavras que ouvi me feriram de uma maneira que não conseguiria explicar. Se eu tinha alguma duvida se o melhor a fazer era ou não sair daquela casa, agora eu tinha certeza. Se ele desejava não ter me ajudado aquele dia em que eu estava doente, também desejava com todas as minhas forças não ter conhecido o outro lado dele. Seria bem mais fácil ir embora. Já era noite quando resolvi voltar pra casa e enfrentar a situação de frente. Arrumaria minhas coisas e daria adeus, sem olhar pra trás, e sabia que ele não iria tentar me impedir. Ficaria até satisfeito de eu estar facilitando as coisas pra ele.
Ao entrar no quarto, respirei aliviado ao constatar que não havia ninguém. Seria mais fácil do que tinha imaginado. Era só pegar minhas coisas, deixar um bilhete e quando minha madrinha retornasse de viagem explicaria para ela que uns amigos da faculdade me convidaram para morar com eles e que para mim seria muito bom. Fui colocando as roupas dentro da bolsa, os sapatos e quando faltava apenas a nécessaire, ouvi o barulho de gente entrando no quarto. No banheiro eu fechei os olhos e pensei: Azar pouco é bobagem. O que eu temia aconteceu, o Heitor chegou antes de eu sair, mas ainda assim iria enfrentar a situação de frente e sair dali com a cabeça erguida. Quando enfim sai do banheiro, me assustei com a visão que eu tive. O Heitor estava encostado na porta com o cabelo todo desgrenhado, os olhos verdes estavam vermelhos e ele estava visivelmente embriagado.
- O que você que está fazendo? – Ele perguntou com a língua enrolando nas palavras.
- Eu to facilitando a sua vida. To indo embora. – Falei colocando a nécessaire dentro da bolsa e quando eu ia fechar o zíper, uma mão segurou meu braço.
- Você não vai. Eu não vou deixar você sair desse quarto. – Ele disse com a voz alterada.
- Heitor, me solta. Você ta bêbado. Não vou conversar com você assim. Sai da minha frente. – Eu disse um pouco irritado de vê-lo naquele estado.
- Já disse que você não vai! – Ele disse me segurando, tentando fazer com que eu soltasse a bolsa. Ele estava tentando usar toda a sua força, mas a bebida não ajudava. Além disso, eu era mais forte que ele. Rapidamente eu me desvencilhei e o empurrei. Ele cambaleou pra trás batendo forte com as costas na parede. Percebi que ele ficou tonto e iria cair, então corri e o segurei. Fiquei segurando ele contra a parede, para mantê-lo em pé, ficando assim de frente pra ele.
- Não vai Tito, por favor. Eu fiquei puto com você, mas não vai embora. – Ele disse olhando pra mim com aqueles olhos verdes, tão verdes que eu poderia me perder neles.
- Heitor, você não está bem. Você mesmo disse que me odiava, que me queria fora daqui. Eu só estou te devolvendo a sua privacidade, o seu quarto. Amanhã vai ficar tudo bem – Eu disse olhando pra ele.
- Não vá. Eu não quero! Eu não vou deixar! Não vá embora, é só o que eu te peço. – Ele me pedia, com a voz enrolada e levemente embargada.
- Porque Heitor? Não era o que você queria? Agora você não vai mais precisar suportar a minha presença, não vai mais ter que aturar o pela saco do primo. Você está livre de mim. Não era isso que você queria? – Eu disse ainda o pressionando contra a parede, olhando fundo nos olhos dele.
- Não. Não era isso que eu queria. – Ele disse olhando nos meus olhos, e logo depois para minha boca. Na mesma hora também desviei meus olhos para boca dele, e voltei novamente para os olhos. Podia dizer que eu estava hipnotizado. As bocas, sem que eu tivesse qualquer controle, foram se aproximando, como imãs, sem que eu pudesse deter. Fechei meus olhos quando senti a boca dele na minha. Não reagi, não relutei. Não conseguiria mesmo que tentasse. Senti os braços dele me envolverem a nuca, e sua boca se abrir para que as nossas línguas se encontrassem. O beijo foi se aprofundando, sem que eu tivesse noção do tempo ou do espaço. Um desejo se acendeu dentro de mim. Pressionei ele ainda mais contra a parede, o beijando com fome e até um certo desespero, nos deixando sem ar. Senti-o desfalecer nos meus braços e o segurei. Ele tinha apagado devido à bebedeira, e eu não podia simplesmente sair e deixa-lo assim. Carreguei ele para o banheiro e liguei o Chuveiro. Escorei-o na pia, e o sacudia falando que ele devia tomar um banho gelado pra curar aquele porre, mas ele só fazia emitir sons incompreensíveis e às vezes ria. É, tinha chegado a hora de retribuir o favor que ele me fez com uma diferença: Eu mesmo teria que tirar a roupa dele, e ele nem estava consciente disso. Tirei a camisa preta, e quando fui tirar a bermuda, ele me abraçou. Mordeu a ponta da minha orelha e disse baixinho: “Eu sabia que você estava louco pra fazer isso” e riu em seguida.
- Para de palhaçada Heitor. Eu to aqui te ajudando leke. Devia ir embora e te deixar ai – Eu disse olhando pra ele, mas ele tinha fechado os olhos novamente.
Tirei com calma a bermuda dele, me equilibrando para não deixa-lo cair. Evitei ao máximo olhar para o pau dele, mas foi inevitável. Não era grande, mas também não era tão pequeno. Devia ter uns 16 cm, com uma grossura proporcional. Senti-me enrubescer, e desviei o olhar. Fui arrastando ele pro chuveiro, e com dificuldade coloquei ele dentro do box. Ao sentir a agua gelada, ele começou a se debater e tentar sair. Eu usei toda a minha foça para segura-lo ali, até que ele se acalmasse e acostumasse com a agua fria. Ele gritava, xingava e tentava sair a todo custo, mas eu o segurava firma. Por fim ele se acalmou um pouco e pude lavar a cabeça dele, enquanto ele batia os queixos de frio com os olhos fechados. Despois de enxaguar os cabelos, peguei o sabonete e fui passando nos ombros dele, passando pelos peitos, braços. Tentava fazer isso da maneira mais normal e tranquila do mundo, mas só aquele toque com a agua deslizando fazia com que meu corpo se arrepiasse e tremesse da cabeça aos pés, mas segui firme fazendo o meu trabalho. Ensaboei a barriga, e pulei o seu membro, porque estava muito além do que era capaz de fazer. Passei o sabão pelas coxas levemente cabeludas, mas bem torneadas, e quando me dei conta estava quase agachado com a minha boca tão perto do pau dele, que fez com que eu me desequilibrasse com o susto de me constatar naquela posição. Quando fiquei de pé novamente, ele ia tombando para o lado e ia bater a cabeça com tudo no blindex, mas o segurei antes que isso acontecesse. Enxaguei seu corpo e desliguei o chuveiro. Com dificuldade, o tirei do box. Ele estava sentindo muito frio, e imediatamente me abraçou, colando o seu corpo todo no meu, me molhando inteiro. Tentei faze-lo se afastar, alegando que ele estava me molhando, mas ele somente falava que estava com frio e tremia, falando quase que de maneira incompreensível. Peguei a toalha e o enrolei, esfregando minhas mãos contra o corpo dele para aquecê-lo e seca-lo ao mesmo tempo. O levei para o quarto e o deitei na cama enquanto tentava achar uma cueca ou short dentro da bagunça que era o armário dele. Tenho que confessar, que quando voltei com a cueca na mão, fiquei admirando ele deitado, nu com os cabelos molhados jogado na testa. Sentei na beirada da cama e fiquei observando as suas feições tranquilas, os olhos fechados serenos, o peito com poucos pelos, a barriga seca. Minha mão levantou sem qualquer comando meu. Com a ponta dos dedos toquei o seu rosto, o piercing no canto da boca, fui descendo pelo pescoço, passando pelo peito. Um toque leve, receoso, mas que eu não conseguia evitar. Minha mão estava chegando à sua barriga quando senti a mão dele agarrar a minha e colocar em cima do seu membro, e segurando-a para que eu não tirasse. Assustei-me e olhei para ele, que estava de olhos fechados sorrindo.
...Continua.
Opaaa galerinhaa,
Em primeiro lugar, muito, mas muito obrigado pelos elogios, apoio, pelos comentários tão pertinentes de vcs. Quando resolvi escrever essa historia, fiz mais pra poder estar próximos de vcs de novo, mas não tinha certeza se seria bom. “Pedro e eu” foi muito intenso pra todos, inclusive pra mim, e voltar com outro depois daquele, com certeza era desafiador. E é tão bom ver esse retorno de vcs. Eu sei que tem muita gente q lê, e não comenta, mas se soubesse o quanto ajuda ao autor quando deixa apenas algumas palavras aqui, o faria com frequência. Valeu de verdade galera, me amarro em vcs!
E-mail: fael_1988@yahoo.com.br – Ahhh Obrigado pelos e-mail. Respondo a todos!!!
Rick***: Eu sei que foi brincadeira e tenho certeza q a galera entendeu também, então não esquenta. Quanto aos elogios ao conto, é bom saber q te tenho ao meu lado nessa empreitada. E noixxx!
Lion:b: Nossaaa, q dramático. Você mora no meu coração. <3.
menino_timido_18: Opaa, quase que não da tempo de te incluir nas respostas hehehe. Calmaaa, se eles vão ou não se acertar só o tempo dirá, mas vão ter emoções por ai. Valeu carinhaaa!
heyjully: Po gatinha, senti sua falta, que bom q vc voltou. Valeu pelos elogios, nem mereço, sério. Brigadão.
Rafael Guimarães.: Po cara, eu concordo completamente com vc. Também não acho que escrevo tão bem, nem que sou um “autor” de fato hehehe. Fiquei muitíssimo contente em saber q vc ta curtindo, e espero te ver sempre por aqui. Opiniões são muito importantes, e eu ficarei bem feliz se vc me acompanhar nesse conto. Quanto a ser meu Fã, que isso...nem mereço isso não, mas de qq forma, muito obrigado pelo carinho. ;)
Theusrecifense: Pooo, adoro seus comentários, de verdade. E fico imensamente feliz de saber
$Léo$;): Po, mas calma que eu não vou ficar devendo não. Elas vão vir na hora certa e prometo caprichar. Valeu leke!q vc ta curtindo. Valeu lekinho, tamo junto!
Lucas M.: olhaa, gostei do seu comentário agora hein?? Quem sabe. Demoro não leke, tamo junto!
sonhadora19: Os sentimentos são confusos, e nada é certo em relação ao amor, mas vamos torcer q tudo se ajeite. Valeu gatona!
hyan: Vc sabe como me fazer sorrir hein? Valeu mesmo pelo carinho. Vc é um carinha especial.
Luca:): Po cara, ouvir isso de vc, que escreve maravilhosamente bem é uma honra. Muito bom te ter por aqui! Valeu leke!
Pablo Rick: Po leke, q surpresa boa!! Achei q vc nem tinha visto. To feliz agora, serio mesmo. Ei, arruma um tempinho pra mim e venha aqui sempre. Abro mao não. E qto ao Skype, to resolvendo isso e assim q puder eu aviso ta? Saudades de ti leke, valeu!
O Recifense: ficou um pouquinho menor mesmo porque eu corro contra o tempo pra fazer tudo, mas prometo que o próximo será melhor. Eu sei q posso contar contigo, sempre. Não esquenta. ;)
† Koll ]†: Po, não sabe como eu fico feliz ao saber disso. Faz toda a diferença, acredite. Valeu leke!
Amigah18: Será que vou conseguir te surpreender? Valeu gata, vc é 10.
agatha1986: Será que consegui uma leitora fiel? Fico felizão, de verdade. Valeu gata!
Otilia Sabrina: E você acha que vc ia se livrar de mim assim? Uma dose básica de mim todo o dia, enquanto eu conseguir, eu garanto. E é tão bom te ver por aqui, vc não tem ideia. Valeu gatinha.
lena78@:Oh linda, valeu por tirar um tempinho na loucura da sua vida pra me acompanhar. Não seria o mesmo sem vc. Te amo.
Babado Novo: Mas é claro que ia sentir sua falta, você me acompanha a tanto tempo, sempre me deu mto apoio. Me amarro em ti, e vc sabe disso. ^.^
Augusto3: Opa, fico lisonjeado. Valeu de verdade pelo carinho. Vamos sim, vai ser ótimo conhece-lo melhor. Valeu!!!
neneu: Senti sua falta hein??? Me abandona não. Hehee.
ITATY: Brigadão cara, seu comentário é importante pra mim. ;)
Crystal *.*: Valeu minha querida, vc com certeza é mto fofa. Te agradeço de coração o carinho. ;)