A virada do ano em si foi muito tranquila não tivemos maiores problemas nem da minha parte, muito menos da parte do Guilherme que quando bebe fica quietinho, é a coisa mais linda do mundo ele embriagado enquanto o Rapha vira a maior dançarina de musica contemporânea do mundo, o Guilherme fica sentado no canto dele rindo como criança, a única pessoa que não ficou conosco na contagem final para o brinde de um novo ano foi o chocolate que estava dentro de um banheiro químico comendo alguém algo que eu provavelmente faria se ainda fosse solteiro, e queria ter feito com o Guilherme mais antecipamos um pouco a foda e que foda, eu me lembro de quase todas que tivemos, porem tem umas que marcam mais que outras, assim como tudo na vida né!?
Liguei para minha mãe para desejar-lhe feliz ano novo, e falei com meu irmão que é mais velho que eu dois anos é o único que de fato é meu amigo eu sempre desconfiei que ele fosse gay, mais hoje em dia acho que não era, era apenas um cara de mente aberta assim como minha mãe, e os filhos dele meus sobrinhos prediletos são educados de forma louvável serão ótimos adultos, o Guilherme ligou para família dele e eu falei com eles também pra fazer um meio de campo com o sogrão depois de tudo eu me lembro atá rompermos as quatro horas da manhã, o que me recordo depois disso foi de acordar onze horas já no quarto com o Guilherme arrumando nossas coisas pra irmos embora pra casa, me levantei tomei um banho, e fomos nos encontrar com o pessoal, ele sempre arruma as malas mais quem as carrega sempre sozinho sou eu, folgado ele é impressionante, deixei as coisas no carro e fomos a uma área externa conversar com nossos novos amigos de São Paulo.
Nos despedimos deles com promessas de visitas das duas partes e fomos embora, queríamos almoçar em uma churrascaria na entrada de Goiânia, então aceleramos os amigos do Guilherme todos sorridentes no outro carro deveriam ter dado horrores na viagem eu não prestei atenção porque tinha muito urubu rondando o que era meu e se eu dormisse eles vinham pra cima mesmo, chegamos a tempo de almoçarmos todos juntos, após comermos eu entreguei minhas malas aos meninos e fui com o Guilherme pra casa dele pra ficarmos a sós, conversamos por horas no sofá deitados um do lado do outro apenas curtindo o momento, eu devo ser muito sexual pois sempre que ficamos sozinhos eu quero sexo, ele brigava comigo as vezes pra eu parar de pensar apenas nisso, mais era instintivo eu via ele sentado do meu lado, minha barraca já armava e eu queria meter.
Com o novo ano quase nada mudou a rotina voltou a nos brindar com a ociosidade e preguiça o que salvava meus dias era o Guilherme e suas ligações me desejando bom dia e essas coisas, as aulas na faculdade começariam apenas em fevereiro então tínhamos tempo de sobra pra namorar, pois na época de faculdade de segunda-feira a Sexta-feira eu tenho que me virar na punheta sexo mesmo só nos finais de semana, é uma merda porém é preciso não tenho muito o que fazer, no sábado a noite o pessoal iria assistir a um show na Royal e me chamaram pra ir eu logico liguei para o Guilherme chamando ele, e topou disse que iria sim, nos arrumamos e fomos a boate, estava tudo ótimo até as três da manha, nem tinha visto uns caras que estavam do nosso lado, até que um deles me dá um empurrão e começa a discutir comigo.
– Porque está encarando minha namorada rapaz?
– Que namorada, nem sei de quem esta falando meu irmão me deixa em paz.
– Vou te mostrar a dar em cima de mulher dos outros seu merda, vou te quebrar se ficar olhando pra ela desse jeito.
– Nem sei quem é sua namorada e tem mais eu sou gay fera ela pode passar nua na minha frente que nem reparo.
– Esta chamando ela de feia?
– Não me referia a isso não mais já que tocou no assunto ela é feia sim e muito, agora me deixa quieto se não vamos acabar sendo expulsos da boate.
A puta da namorada dela começou a falar que eu tinha ofendido ela e que se ele iria deixar daquela forma mesmo, ou iria defender ela, é aquelas garotas escrotas que gostam de ver macho brigando, e o cara começou a pegar pilha me chamando de viado já vieram mais dois pitboys do lado dele, nos estávamos em quatro sem contar o Guilherme seria uma briga arrochada eles vendo que eramos um numero maior nos deixaram quieto, mais toda hora esbarravam em mim e eu fui ficando nervoso com aquilo e a puta jogou um copo de vodca no Guilherme que não tinha nada haver com a paçoca, ele assustou pois não esperava aquilo e pegou no olho dele e ficou irritado e ela começou a rir eu fiquei cego de raiva, fui de uma vez e passei uma rasteira nela e empurrei ela caiu com tudo de costas, foi instantâneo assim que ela bateu eu já virei um soco na cara do outro pra não dar tempo dele pensar em reagir.
No desequilibrar dele, já dei outro no queixo os outros dois nem entraram pra defender o cara eu ia quebrar aquela garrafa de vodca na cabeça dele enquanto o vidro não espatifasse eu continuaria batendo, depois de bater no queijo bati com a garrafa na barriga dele e empurrei no chão quando ele caiu eu chamei o pessoal e saímos da boate antes da segurança vir, estávamos chegando no carro eles voltaram nos chamando de viado na rua acharam que apenas eu iria, tinham umas pedras na mão mais pra minha sorte todos os meninos me acompanharam ao invés de ficarem os caras correram mesmo com pedras nas mãos eu preciso trabalhar melhor meu controle da raiva quando começo a brigar é difícil alguém me tirar de uma briga eu fico cego de raiva, ainda mais quando é com esses playboys sem noção.
Depois daquela tragedia fomos embora todos rindo dentro do carro menos o Guilherme que fechou a cara ficou calado o tempo todo, o Rapha começou a dizer que eramos os gays mais nervosos de goiania e nos apelidou de queenred's satirizando os skinred's todos rindo no carro eu estava ate tremendo mais o jeito bobo do Rapha me fez relaxar deixei os caras em casa e fui com o guilherme pra casa dele, assim que entramos ele começou a brigar comigo...
– Igor porque diabos bateu naquelas pessoas? Você sabe que odeio esse tipo de comportamento que eu detesto é violência e você parece amar esse tipo de coisa.
– Eu estava te defendendo Guilherme a menina te jogou vodca eu pensei que tinha machucado seus olhos, me desculpa.
– No mundo em que eu vivo resolvo isso de outra forma não precisa bater em ninguém.
– Ia fazer o que? Pedir pra ela se desculpar contigo?
– Acho que as vezes você se esquece do meu sobrenome eu poderia muito bem chamar a segurança que eles a tirariam de lá, junto com o grupinho dela, sem precisar daquela confusão toda, você precisa aprender a ser civilizado.
– Eu sou civilizado o que eu não tenho é sangue de barata nas veias deveria agradecer de ter um homem pra te defender se não levaria aquela calado sem fazer nada.
– Esta insinuando que eu por algum acaso tenho sangue de barata e não sou homem? É isso mesmo Igor? Vai embora por favor se continuar aqui vamos acabar nos desentendendo ainda mais.
E não me deu mais espaço pra falar nada eu fui embora bufando de raiva dele, eu tinha defendido o cara partido pra briga porque achei que tinham machucado ele, e ainda brigou comigo me chamando de animal por resolver tudo na briga, fui dando socos no volante ate chegar em casa fiquei puto de raiva, quando entrei em casa meus amigos já tinha ido dormir o que foi ótimo pois não estava mesmo afim de conversar, quando me deitei eu fiquei com vontade de ligar pro Guilherme e xingar ele todo, até a decima geração da família dele...
Continua...
Ps: Otilia, nenhum comentário é insignificante pode comentar e quanto a estarmos juntos eu já conto a serie ta acabando...