AMOR E SANGUE – parte 8
Eu: Johnny. Me deixa explicar. Não é isso que você está pensando.
Johnny: Não é? Eu não estou pensando e vi tudo. Você acabou de beijar o seu amigo ai. Eu sou uma panaca mesmo por ter confiado em você e me apaixonado por você.
Eu: Não diga isso amor eu te amo mais que tudo.
Johnny: Cala essa boca Felipe! Não vem com essa conversinha pra cima de mim não.
Eu: Johnny deixa eu te explicar pelo menos antes de me jogar no lixo.
Johnny: Explicar o que?
Eu: Leva-me pra sua casa Johnny. Eu te explico quando chegarmos lá.
Lucas nos encarava. Ele estava mais assustado do que eu.
Johnny: Não você vai me explicar agora ou então está tudo acabado entre nós.
Lucas: Johnny, não fique bravo com o Felipe eu explico tudo. A culpa é minha.
Johnny: Você cala a sua boca seu retardado. Fica beijando o namorado dos outros e quer dar sastifação?
Eu: Não fala assim com o Lucas!
Johnny: Vai ficar defendendo sua mais nova paquera. Tudo bem Felipe, fique com ele. Pra mim chega de ficar ouvindo aqui.
Johnny começou a se afastar. Corri até ele e o abracei.
Eu: Não faça isso comigo Johnny. Eu te implorando.
Johnny: Não fazer isso com você? Você parou pra pensar no que acabou de fazer? Você beijou seu amigo na minha frente. O que você quer que faça? Que deixe tudo pra lá e finjo que não vi nada? Lipe e te amo muito e eu não quero te fazer sofrer, mas depois do acabei de ver...
Gritei alto:
Eu: Droga Johnny! Eu quero te explicar tudo, mas você não deixa! Já quer sair assim me deixando. Eu sei o que acabei de fazer e sei que foi errado! Agora me leva pra sua casa e me deixe explicar!
Johnny: Esta bem Lipe. Espero que me dê uma boa razão para eu voltar a querer olhar na sua cara.
Lucas: Se não quiser olhar na cara do Felipe, tudo bem. Ele sabe que existem pessoas melhores que você. Eu o faria mais feliz.
Quando Lucas acabou de fechar a boca, Johnny avançou nele e o certou com soco na cara. Lucas cambaleou para trás e Johnny lhe deu outro soco que agora fez Lucas cair no chão. Lucas ia se levantar, mas Johnny chutou a ele que caiu no chão de novo. Lucas gritava de dor no chão.
Eu: Johnny, para. Esta machucando ele.
Johnny deu outro chute em Lucas e me encarou feio.
Eu corri até ele e o abracei.
Eu: Não faça isso Johnny. Por favor, ele é meu amigo. Eu amo você, não se preocupe. Eu só amo você. Leva-me pra sua casa.
Johnny saiu na frente e eu o segui. Corri até alcançá-lo.
Eu: Johnny, você não acha que pegou pesado com o Lucas?
Johnny: Então por que não volta e faz carinho nele!
Comecei a chorar e meu coração não estava mais ali no meu corpo. Meu coração parecia ter se tornado pó. Johnny olhou para mim e viu que eu estava chorado. Ele passou a mão no meu rosto e olhou dentro dos meus olhos.
Johnny: Não fica assim Felipe. Você está chorando e quando está chorando acaba comigo. Olha eu estou muito chateado pelo fato daquilo que eu vi. Eu quero que você me explique tudo quando chegarmos em casa e depois quero pensar um pouco.
Ouvi passos rápidos atrás da gente... E quando vi o que ia acabar de acontecer... Já era tarde.
Eu: Nããããããããão!
Johnny caiu no chão. Lucas o havia esfaqueado. Johnny estava sangrando. Corri até ele eu não sabia o que fazer. Não aquilo não podia estar acontecendo. Virei pro Lucas.
Eu: O que você fez! Olha o que você fez! Johnny!
Lucas: Desculpe. Se não posso ter você, ninguém mais terá.
Lucas disse isso e saiu correndo e logo desapareceu de vista. Johnny mal conseguia falar. Eu comecei a chorar.
Johnny: Lipe... Eu te amo.
Eu: Eu te amo também, Johnny agüenta firme eu vou ligar para a emergência e vai ficar tudo bem. Você vai ficar bem, eu prometo.
Minhas lagrimas caiam na camiseta dele.
Johnny: Lipe... Fica... Aqui... Comigo.
O corte na barriga de Johnny sangrava muito. Eu já havia sujado minha mão toda de sangue.
Eu: Eu vou ficar lindo... Vou ficar aqui do seu lado.
Disquei o número da emergência e disse que tinha um garoto ferido e dei o endereço do lugar onde estávamos. Deitei com minha cabeça em cima de Johnny.
Johnny: Nossa... Como... Isso dói.
Eu não estava agüentando. Não podia vê-lo ali daquele jeito. Vê-lo daquele jeito era a mesma coisa de uma faca ter me atravessado lentamente. Depois de alguns minutos uma ambulância chegou e levaram o Johnny. Eu fui junto, mas tive que voltar para casa por que minha mãe me ligou preocupada. Cheguei em casa e estava super mal. Eu estava acabado. Aquilo tudo era minha culpa. Minha mãe veio correndo me abraçar.
Mãe: Querido fiquei tão preocupada com você... Você estava chorando?
Eu: Bem... Estava.
Mãe: O que aconteceu filho?
Eu: Nada mãe.
Subi pro meu quarto, fechei a porta, deitei na cama e comecei a chorar. Depois de alguns minutos alguém bateu na porta.
Richard: Sou eu maninho. Posso entrar?
Eu: Pode.
Richard entrou e sentou na beirada da cama.
Richard: Ele vai ficar bem. Não se preocupe. A mãe dele me avisou o que tinha acontecido e me avisou que ele iria ficar bem. O corte não foi muito grave.
Eu: Eu estava com medo mano. Estava com medo.
Richard: A mãe dele disse que ele não quis contar quem o esfaqueou. Você sabe de alguma coisa?
Eu contei tudo o que havia acontecido a ano passado e tudo o que aconteceu hoje pro meu irmão.
Richard: Nós temos que falar quem foi pra policia Felipe. Já pensou se essa facada tive-se sido pior? Pensou se essa facada tive-se matado o Johnny? Você tem que fazer o certo. Conte tudo pra policia.
Eu: Essa decisão não cabe á mim Richard. Se Johnny não quis falar nada é por que ele não quer que o Lucas vá pra um internato.
Richard: Pelo amor de deus. Esse garoto quase matou o Johnny e ele podia ter te matado também.
Eu: Já disse... A decisão não é minha. Se Johnny quiser contar o que aconteceu e quem foi que o esfaqueou ele irá contar do contrário não vai ser eu que irei falar o que aconteceu.
Richard: Está bem. Se for isso que quer... Mas ainda acho que deveria contar á policia.
Richard saiu do meu quarto e não demorou muito pra Michelle me ligar.
Eu: Oi amiga.
Michelle: Eu fiquei sabendo que o Johnny foi esfaqueado. O que aconteceu? Vai me conta amigo.
Eu contei tudo pra ela.
Michelle: O Johnny saiu da festa logo depois que você foi embora dizendo pra mim que ia correr pra ver se alcançava você por que ele tava cansado também. Meu ainda não acredito que o Lucas fez isso. Caramba.
Ficamos mas alguns minutos conversando e avisei-a que Johnny iria ficar bem e depois fui dormir. Quando acordei no outro dia, não fui para o último dia de aula. Fui eu e o Richard ao hospital ver Johnny. Fiquei lá quase até a hora do almoço do seu lado conversando e quando não tinha ninguém olhando eu o beijava. Ele já estava melhor. Estava conversando e rido até. Na hora do almoço ele recebeu alta do hospital e fui pra casa dele. Recebi uma ligação de Michelle e ela disse que o Lucas não havia aparecido no colégio e que ela foi a casa dele e sua mãe disse desesperada que ele não havia voltado na noite anterior pra casa. Liguei várias vezes no número dele e só dava na caixa postal. Mandei SMS e ele não respondia. Eu então parei de tentar ligar para ele. Johnny estava muito fofinho com os curativos na barriga... Não devia dizer isso, mas ele é muito fofo quando está machucado. (kkk) Fiquei sozinho com ele quase o dia inteiro por que sua mãe não podia faltar ao trabalho e seu irmão estava viajando, o que facilitou para nós ficar em vez em quando nos agarrando, só foi ruim pelo fato de eu ter que pegar leve com ele por que ainda estava ferido. Quando sua mãe chegou eu fui embora pra casa, tomei um banho e fui mexer no meu Facebook. Michelle estava online e ela me contou que Lucas Havia voltado para casa e que ele queria falar comigo. Não demorou muito pra eu receber uma ligação do Lucas.
Eu: Oi.
Lucas: Felipe... Eu preciso muito falar com você. Preciso pedir sua ajuda. Posso ir ai agora?
A voz dele não estava à mesma. Ele parecia triste.
Eu: PodecontinuaCOMENTÁRIO DO AUTOR:
Pessoal o conto está quase acabando. Quero agradecer á todos pelos comentários e pelos votos de todos vocês. Vocês todos são uns lindos. Beijão e abraços. Háááá... Estou pensando de começar uma nova história depois que terminar essa. Vocês acham que eu devo? Aqui está meu E-mail de contato.
campoazul_10@hotmail.com
NÃO PERCAM Á PENÚLTIMA PARTE DE: AMOR E SANGUE.