PARTE 15
Oi pessoal! Hoje quero deixar um abraço especial ao Bruno Del Vecchio pelo comentário em seu conto sobre mim. Estou lendo seu conto devagar, pois meu tempo anda corrido, mas estou seguindo e estou adorando. Obrigado e continue a seguir a história! Quero dizer-lhes que ontem não postei outra parte, pois eu não podia nem me mexer de tanto frio. Ontem eu estava em Guarapuava, bem onde nevou aqui no Paraná! Hoje já estou em Maringá, mas ainda sim aqui está bem frio.
Bem, quero dedicar este conto ao B. Gomes e dizer que senti falta do comentário de Juniormoreno no último conto. Beijos!
ContinuaçãoNo outro dia acordei no horário do almoço novamente e vi que tinha umas vinte mensagens no meu celular. Como eu já sabia o que era, apaguei todas. Menos a do Ralph e a do Matheus. Eu não li nenhuma das duas, mas também não apaguei!
Resolvi sair andar de skate após o almoço. Vou até uma praça e sento descansar, mas quando vejo um carro conhecido chega. Era o Matheus! Ele estava de óculos escuros, bermuda e camiseta gola V branca. Ele se aproximou de mim com um presente na mão e disse:
-Parabéns meu “ursinho”! –sorriu e entregou-me o presente.
Realmente o único “Parabéns!” que eu jamais recusaria era o do Matheus.
-Obri... gado! –peguei o presente e comecei a abrir.
-Não abra agora! –falou ele. –Venha comigo!
Desde quando eu recusaria uma ordem do Matheus?
Entrei no carro junto com ele. Estávamos indo para alguma parte e no caminho ele me disse:
-Pode abrir agora!
Eu abri e lá dentro tinha uma roupa, mas não era uma roupa qualquer. Era uma cueca boxer de couro, uma gravata borboleta e uma bota (tipo tênis) de couro com cordão. Tudo preto! Eu já sabia o que aquilo significava, mas ainda perguntei:
-O que é isso Matheus?
Chegamos ao lugar destinado. Eu nem olhei onde estávamos! Somente queria a resposta dele.
-Isso é o que você vai usar de agora em diante! –falou maliciosamente.
-Como assim? –perguntei ingenuamente.
-Não se faça de desentendido Emmanuel! Você sabia o que aconteceria com você quando completasse dezesseis anos. –falou acariciando meu rosto.
-Você está louco? Eu não vou ser aquilo que você falou! Você não pode me forçar a isso! Eu sou menos de idade! Eu vou contar tudo para o meu pai! –falei raivoso.
Ele apenas ria de mim.
-Você não tem escolha Emmanuel! Se você recusar, eu vou mandar algumas fotos suas para seu pai em que você está beijando um garoto, que pelo o que eu sei chama-se Taylor, e eu acho que você vai levar uma boa surra.
Droga! Provavelmente o Matheus tinha mandando um amiguinho dele me seguir e tirar aquelas fotos.
-Ma você também vai se ferrar! É proibido explorar menores de idade.
-Ai, como você me cansa Emmanuel! Não vai ser contra a sua vontade, você vai querer isso, por que em troca você vai me ter. Nós poderemos ficar juntinhos novamente. Trabalhando no mesmo serviço. –começou a beijar meu pescoço. E falou no meu ouvido. –E você sabe que eu posso transformar sua vida em um inferno. Começando dando um susto naquele seu novo amigo, o Ralph!
Naquela hora gelei. Eu tinha certeza que o Matheus poderia fazer o que ele estava falando. Pensei comigo: “Será que ele já não fez algo com o Ralph?”
-Você é louco! –falei tremendo.
-Sou louco sim! Louco por você! –falava sensualmente. –Não adianta Emmanuel, quando você se entregou pra mim com minhas mentirinhas, você me deu seu corpo para eu fazer o que eu quiser. Eu sou um cara perigoso, você sabe disso! E depois do que você me fez, eu quero retrucar. Se bem que eu estou lhe dando algo que você quer, que é a minha companhia novamente. Eu não quero lhe fazer mal nenhum Emmanuel! E você vai ver como vai ser bom quando nós dois estivermos mais próximos um do outro. –abriu a porta do carro. – Agora venha comigo!
PARTE 16
Como ficou comprido este conto! Vou fazer as partes 15 e 16 juntasEu não pensava naquela hora, apenas seguia o Matheus. Minha mente estava perturbada pensando se o Ralph estava bem ou não. E ainda tinha o Taylor! Será que o Matheus tinha feito alguma mal para ele?
Nós entramos em um tipo de boate GLS, mas que era muito luxuosa. Fomos subindo umas escadas e chegamos a um tipo de escritório de diretor de filme pornô, onde tinha imagens de Gogoboy na parede.
Esperamos um pouco e alguém chega. Parecia ser o dono do local. Um homem bonito, branco e definido, olhos verdes brilhantes (os mais lindos que eu já vi), um pouco de barba, cabelos negros e aparentava uns 40 anos.
-Está aí o garoto que eu falei Eric! –falou o Matheus.
-Onde é que você conseguiu um... –falava me comendo com os olhos. -... ingênuo playboy tesudo como este? –me olhava maliciosamente.
-Você sabe que eu consigo muitas preciosidades com meu charme. –falou o cafajeste.
-Então me deixe á sós com ele por uns minutos! –o Matheus tentou negar, mas não deu certo e saiu.
Eric sentou- se. Eu estava em pé em sua frente. Ficamos um pouco em silêncio, ele apenas me avaliava e percebia meu medo e timidez. Logo ele abriu um sorriso e tirou o olhar malicioso de sua cara.
-Não precisa ficar com medo Emmanuel! –até meu nome ele já sabia. –Eu pareço rude, mas sou uma ótima pessoa.
-Posso ir embora? O Matheus me trouxe aqui contra a minha vontade! Eu não quero isso. –falei me segurando para não chorar.
-Não fique com medo. –pegou em minhas mãos. –Eu não vou te fazer mal nenhum, ninguém vai te forçar a nada. –levantou-se e parou em minha frente. –A única coisa que você vai precisar fazer é me agradar. Se você for meu, não será de mais ninguém.
-Como assim?
-Olha! Eu preciso te avaliar primeiro. Tire a camiseta!
Não retruquei, apenas tirei.
-Tire a bermuda!
Tirei enquanto ele me olhava com desejo.
-Tire a cueca!
Eu estava com uma boxer vermelha, acho que isso mexeu com ele. Mas não tive coragem.
-Eu não quero! Você já pode me avaliar assim.
-Emmanuel, eu tenho que ver se o produto é tão bom quanto parece.
-Por favor, não me force a isso!
-Tudo bem! Não quero parecer carrasco. Estou sendo bonzinho com você, com ao outros não tem conversa. –sorriu. –Então vamos avaliar se você é apaixonante.
-Como assi... –sou interrompido por um beijo seu.
Nossa! Aquele cara me agarrava com muita vontade. O pior é que eu estava até gostando.
Nesse momento o Matheus entra!
-O que é isso? –falou bravo. –Emmanuel, vista suas roupas e vamos embora já.
Eric não retrucou! Mas disse que eu seria bem-vindo sempre e que minha boca era a mais gostosa que ele já tinha beijado.
Entramos no carro do Matheus e ele estava furioso.
-Por que você o deixou fazer aquilo com você? Por que não me chamou?- falava bravo.
-Não foi para aquilo que você me trouxe? –resolvi provocá-lo.
Ele pensou um pouco e disse:
-Você gostou de ter beijado ele?
-Por que está perguntando isso Matheus?
-Por que eu tenho ciúmes de você Emmanuel! Eu não quero mais que você seja garoto de programa. Eu queria antes para ver se você saía da minha mente. Eu nunca senti por alguém o que eu estou sentindo por você! Eu sou masoquista, por isso judio de você e sei que você gosta. Mas, além disso, eu nutro um sentimento por você! Eu não quero que você seja de ninguém, só meu! Eu quero esse corpinho só pra mim! –e me beijou.
Resolvi aproveitar um pouco aquele momento beijando o Matheus! E enquanto beijava-o veio à minha mente um ideia muito foda... Já que o Matheus tinha ciúmes de mim, eu poderia me vingar dele utilizando esse seu ponto fraco!
-Para Matheus! Você já está querendo sexo e sabe que não vai ter!
-Eu só quero alisar esse corpinho um pouco para depois imaginar ele na minha punheta relaxante! E, além disso, eu adoro essa boca gostosa!
-Pois vai ficar querendo adorar! Por que se você achava que eu seria manipulado por você para sempre, está muito enganado! Eu estou apaixonado por outra pessoa, pensei que você tinha desaparecido da minha vida e não estava sentindo a menor falta sua. Mas daí você aparece e vem com essa história de agora me quer, mas vai ficar querendo. Cansei Matheus! Cansei de ser usado e maltratado por você! Fica com seu masoquismo pra você, por que eu não quero!
-Você está blefando! Eu duvido que você tenha me esquecido já!
-Quer apostar pra ver? Aposta então! Eu garanto que você vai perder! –e saí do seu carro antes que ele desse mais uma palavra.
Peguei meu skate e fui seguindo em direção a minha casa.
Ah, eu me sentia um pássaro fora da gaiola. Finalmente eu acho que tinha me libertado do Matheus. Eu blefei com ele um pouco, mas isso foi o suficiente para que eu pudesse tirá-lo um pouco da minha mente. Se eu soubesse que era só tomar coragem, já teria me livrado dele bem antes!
Mas gelei quando me lembrei de uma coisa! Era o fato do...
Continua...
(Obrigado a todos aqueles que me mandaram e-mail, ainda não consegui responder todos, mas vou tentar terminar até amanhã. Beijos!)
E - mail: emmanueldacosta22@yahoo.com