Virei-me e vi a casa em que eu passei a minha infância e parte de minha adolescência, destravei as rodinhas da minha mala e entrei logo depois do meu pai, como é bom estar em casa.
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Entrei na casa e percebi que nada tinha mudado, os moveis a decoração e até a cor das paredes ainda continuava a mesma, sorri e olhei para o meu pai.
- Filho, vai para o quarto arruma suas coisas e descansa. – Ele suspirou e colocou a mão no rosto. – A noite quero conversar com você, tenho uma surpresa.
O meu sorriso se abriu mais ainda e ele completou.
- Não se preocupe não é nada demais, agora vai.
Arrastei minha mala feliz por entre a casa e logo cheguei ao meu quarto abri porta devagar. Meus olhos devem ter brilhado, meu quarto continuava do mesmo jeito em que eu deixei, os meus pôsters ainda estavam colados na parede, a cama de casal estava perfeitamente forrada uma manta azul marinho, a estante perto da janela ao lado da cama ainda tinha a minha coleção de mini carrinhos em perfeito estado, a cortina preta ainda tampava a janela deixando o quarto escurinho o perfeito ambiente para tirar um cochilo. Deixei minha mala ao lado da cama e fechei a porta, tirei o tênis, a calça e a camisa que eu estava vestindo ficando somente de cueca box preta, e me deitei na cama. Foram preciso poucos minutos pra eu pegar no sonoAcordei com o susto e meu pai batendo na porta, mandando levantar por que ele queria conversar comigo.
- Só vou tomar um banho e já vou pai. – Me espreguicei na cama mesmo.
- Tudo bem, eu vou te esperar na sala. Não demore!
Sentei-me na cama e passei as mãos nos olhos, e abri a cortina preta. Logo a claridade da lua banhou o meu quarto, me ajoelhei na cama e apoiei meus cotovelos na janela e olhei para o céu que estava completamentente estrelado, e a lua ali sozinha mais tão linda. Era uma imagem perfeita para ser fotografada e guardada, mais minha câmera digital estava dentro da mala por debaixo das roupas. Respirei fundo, eu não ia tirar todas as roupas da mala para pegar a câmera. Então decidi ir tomar o meu banho, me arrastei para fora da cama e levantei da mesma.
Fui para o banheiro em passos curtos, tirei minha cueca e entrei no box. Abri o chuveiro no mais quente possível fiquei em baixo molhando a cabeça e costas, deixando a agua relaxar meus músculos.
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Estava parado no meio do quarto, minha mala aberta e jogada em cima da cama. A toalha que estava presa em minha cintura foi ao chão com um só puxão meu, peguei uma cueca branca e a vesti.
Virei para o espelho e olhei o meu reflexo notando minhas mudanças. Meu corpo tinha mudado bastante desde o colegial, escorreguei a mão sobre a minha barriga definida ate a coxa torneada sinal de que alguns anos que passei indo para a academia serviram para alguma coisa e sorri para o espelho. O meu rosto que não mudou muita coisa, não tinha mais aparelho em meus dentes agora eles são branquíssimos e certos, meus são olhos azuis, minha boca levemente carnuda, meu nariz é fino mais ao mesmo tempo delicado, dando um toque sensual no meu rosto. O que mudou bastante foi o meu cabelo, o que antes era jogado em meus olhos tampando boa parte de minhas sobrancelhas, agora ganhou um corte repicado, ainda sim é jogado, mais com estilo. Não cresci o que era de se esperar, continuo ainda com os meus 1,73m. Ainda estava olhando para o espelho notando as mudanças no meu corpo, quando sou acordado de meus pensamentos pelo celular que esta vibrando em cima cama.
Desbloqueei e abri a mensagem, que era de uma amiga de Londres perguntando se eu tinha chegado bem.
“Sim, sim não se preocupe. Boa noite”
Coloquei uma camisa regata, short e chinelo. Passei a mão sobre os cabelos para ajeitar os fios, peguei o celular e fui em direção à sala.
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Meu pai estava sentado no sofá, com uma xicara de café na mão concentrado em um programa que estava passando na televisão.
- Oi pai, fala o que o senhor queria. – Falei mexendo no celular sentando.
- Fala filho, sabe o quanto eu senti saudade do café carioca? – Ele tomou um pouco. – Mais não era esse o assunto que eu queria falar com você... Senta ai!
Sentei no sofá, e coloquei o celular no meu colo.
- Você fez administração lá em Londres, fala dois idiomas fluentemente é descontraído e educado...-
- Pai aonde o Senhor quer chegar com isso?
- Eu consegui um emprego pra você. – Ele respondeu sorrindo.
- Um emprego pai? . – A nossa situação sempre foi boa. Mais eu sempre quis ter o meu emprego. – Aonde?
- Na FMA. – Ele olhou para baixo e começou a mexer as mãos.
- Mais, essa não é a empresa do pai... – Ele me olhou mordendo os lábios. – Eduardo? – Minha voz saiu falha.
Ele assentiu, eu arregalei os olhos e fiquei quieto.
- Olha, tem mais uma coisa.- Ele me olhou e respirou fundo. – Eu aluguei um apartamento, perto do trabalho pra você. Se quiser pode se mudar ainda amanha...
- Obrigado pai, obrigado mesmo!- Eu ainda estava extasiado com a noticia.
Ele se levantou e me abraçou, e sentou-se de novo olhando para a televisão. Peguei o meu celular e levantei, fui na cozinha peguei uma barra de chocolate que tinha dentro do armário e fui comendo ate o quarto.
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Deitei na cama e coloquei a embalagem de chocolate na estante do lado da cama, fechei meus os olhos e fiquei lembrando, do passado.
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-Flashback-
- Sim, eu estou.- Eu finalmente respondi quando me perguntou se já estava pronto, abracei o Edu e escondi meu rosto em seu pescoço, minhas pernas uma a cada lado do seu corpo, deram total liberdade para ele alisá-las num carinho simples e singelo, senti seus lábios selarem levemente meu pescoço.
Suas mãos firmes se entrelaçaram aos curtos fios da minha nuca, subi minhas mãos por dentro de sua camisa arranhando delicadamente sua barriga trincada, e pude ouvir um baixo gemido, senti meu baixo ventre ferver e tão logo meu membro pulsar, aquilo estava fugindo do controle, mais quem liga?
Edu passou a mão pelas minhas costas e foi subindo levando junto a minha camisa, ate que fomos interrompidos por batidas na porta.
- Gabriel? – Meu pai, ia ficar até mais tarde hoje no trabalho. O que aconteceu? – Gabriel? Filho?
- Amor, me deixe responder. – sussurrei no ouvido dele.
- Eu não estou fazendo nada, meu anjo. – Ele respondeu com sua voz grossa, e abriu um sorriso safado.
- Oi, pai? – Edu ainda me imprensava na parede.
- O Eduardo esta com você? O carro dele tá aqui fora!
- Huum. – Ele mordeu com força o meu pescoço e eu não segurei o gemido. – Sim pai.
- Tá, tudo bem. Qualquer coisa eu estou no meu quarto.
O resto da tarde passamos agarradinhos assistindo filmes românticos, com pipoca e refrigerante. Não teve clima pra nada, mais a presença dele ali do meu lado já bastava.
-Fim do flashback-
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Eu estava chorando novamente lembrando do Eduardo, será que ele com todo esse tempo que passamos longe um do outro ele ainda lembra de mim?
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Continua...
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Yld- Oh, quem dera meu lindo kkkk Vai sim ter muitas emoções. Que bom que gostou bjs
Theusrecifense- Não desculpo não kkkkkkkk. Vai continuar sim meu amor, só não sei quando mais já estou preparando. Bjiinhuus
stahn- s2 beijos amore, e obrigada por acompanhar.
Obrigada os outros tb por acompanhar esse meu novo conto.
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Amores, foi só na minha net ou vocês também não conseguiram entrar no site(CDC) uma boa parte da manhã? Eu ia postar mais cedo mais não entrava :(
ps: o nome da empresa eu inventei kkk não existe
Gabriel fez muita merda kkk mais ele teve um motivo tadinho... kk
Beijos Congelados s2 (aqui no Rio ta um friiio kkk)